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No dia 13 de Outubro de 2001, num programa noticioso de uma estação de televisão portuguesa sobre um marido que assassinou a sua esposa, a jornalista falava em "um assassinato que começou por uma discussão por um prato de arroz!" A nossa sociedade ocidental está tão embebida neste espírito feminista, ou feminazista, que das pessoas que comigo falaram, ninguém notou a tendenciosidade desta notícia, ficando todos muito indignados por um assassinato "por um prato de arroz".
É claro que um assassinato é sempre um crime condenável (e punível!), mas não importará ao julgar este marido, saber até que ponto teria chegado a provocação ou agressividade da mulher na discussão que, segundo a jornalista, "começou com um prato de arroz"? E se tivesse sido a mulher que assassinasse o marido devido a uma discussão iniciada por um prato de arroz? Certamente a maioria dos espectadores teria pensado que esta teria agido em legítima defesa ou devido à pressão de provocações.
Também num programa noticioso da televisão portuguesa, foi referido que um homem agrediu mortalmente à facada a sua ex-esposa de quem tinha um filho. Nunca os jornalistas se preocuparam em esclarecer que razões teriam levado o homem, tido pelos seus conhecidos por pessoa calma e de bem, a cometer tal acto tresloucado.
Da minha experiência de vida e estudos efectuados, este homem teria sido sujeito a fortes humilhações ou provocações, para cometer este crime. Não seria dever dos jornalistas esclarecer este facto? Não constituiria esta averiguação uma forma de responsabilizar o lado feminino, evitando deste modo no futuro, este tipo de crimes horrendos?
Em Lisboa, dois jovens enfermeiros casam após a conclusão dos respectivos cursos. O pai do jovem trabalhador de classe média, num arrojo de amor paternal pelo seu filho disponibilizou as poupanças do sacrifício da sua vida, e ofereceu ao seu filho um apartamento em Telheiras (zona cara da cidade de Lisboa).
Pouco depois do casal ter dois filhos, a esposa inicia uma relação adúltera e um dia, quando o marido saiu de casa para o serviço, trocou a fechadura da casa! Ao marido, sem família, sem os seus filhos e sem os seus haveres restou alojar-se num quarto de pensão. No divórcio o tribunal decretou, à revelia deste homem, que a senhora ficaria com a tutela dos filhos e, por consequência, com a casa para os criar.
A este homem, cujo pai tinha oferecido uma casa numa zona central e luxuosa de Lisboa, após a humilhação, espoliação e perda de contacto com os filhos, restou ir viver solitariamente para um bairro da periferia da cidade ficando com os encargos da casa, da mobília e pensão de alimentos que o tribunal decretou para os seus filhos!
Outro exemplo, este de um extracto mais baixo da sociedade. Um homem vivia nos arredores de Sacavém e trabalhava numa empresa metalúrgica em Alverca (ambas localidades da periferia de Lisboa). Vivia só numa casa modesta e acolhedora, que era de sua propriedade. Conhece uma senhora solteira e com um filho e inicia uma vida com ambos em união de facto.
Quando um dia, após uma confraternização de amigos, este homem chega a casa embriagado, a senhora aproveitando-se dos seu estado de embriaguez extraiu-lhe a chave de casa e lança-o na rua. Literalmente na rua!
Este homem, sem outra possibilidade, passou a abrigar-se sob um viaduto do auto-estrada do Norte. O tribunal decidiu que, tendo a senhora um filho menor, ficaria ela a desfrutar da casa. Ao homem restou o abrigo sob o viaduto, a consequente perda de condições físicas e de higiene para poder permanecer no seu emprego, o despedimento e a morte pelo frio no Inverno seguinte sob o mesmo viaduto.
Num jornal nacional de 14 de Julho de 2001 aparece numa notícia com título Pena Suspensa para Infanticida em Setúbal, em que a mulher "... soltou do útero o filho de nove meses, rompeu o cordão umbilical e, poucos minutos depois, asfixiou-o."
Pensaria-se, talvez, que esta mulher foi condenada a alguns anos de prisão, "... mas o tribunal decidiu pronunciá-la por infanticídio conforme a doutrina jurídica aplicada nestes casos, com uma moldura penal mais leve de um a cinco anos de prisão, porque o acto foi praticado sob o efeito perturbador do parto ..." e "por fim o tribunal decidiu suspender a pena".
Fica a pergunta, se tivesse sido o pai a cometer o infanticídio qual teria sido a condenação e as atenuantes possíveis? Perante esta amostra dos milhares de casos equivalentes que ocorrem na nossa sociedade, pergunta-se onde está a igualdade dos sexos?
As associações feministas (quantas viver às expensas do erário público), alegadamente para defender a igualdade entre homens e mulheres, proliferam em Portugal e fazem valer a sua propaganda junto de políticos, tribunais, instituições policiais e meios de comunicação social.
Isto numa sociedade:
- onde 90% da violência global é exercida contra homens.
- onde as mulheres dominam completamente as resoluções dos tribunais quando há conflitos com homens, obtendo dos tribunais resoluções favoráveis em caso de falsas acusações de violência ou de violação (que segundo mostram todos os estudos constituem a maioria).
- que criou condições para que o divórcio passasse de uma solução pontual para resolver situações de incompatibilidade, a um banal negócio feminino com a humilhação e depauperamento de homens e destruição de vida familiar de crianças.
- onde (indicam todos os estudos sociológicos), é mais a mulher (e não o homem como alguns grupos propagandeiam) que é autora e perpetradora de violência familiar e mesmo conjugal.
- onde as mulheres ocupam uma percentagem reduzidíssima dos prisioneiros e onde há uma tendência crescente para descriminalizar os crimes predominantemente femininos, como o aborto e o infanticídio. É ignorada ou tolerada a violência feminina, ou desculpabilizada com argumentos hormonais ou psiquiátricos.
- em que para os mesmos crimes, nos casos em que há punição, os homens têm punição duas a três vezes mais longa.
- onde a violação sexual, correspondente a menos de 1% dos crimes da nossa sociedade, é o único crime de género mais cometido por homens, mas a provocação e o assédio sexual são atitudes predominantemente femininas. Mesmo assim na pedofilia as mulheres marcam posição de relevo, sendo responsáveis por cerca de 12% de todos os abusos sexuais com crianças.
- onde todas as profissões que envolvam risco de vida ou de invalidez são deixadas para os homens, concretamente a prestação de serviço militar em teatro de guerra (não na secretaria ou na enfermaria), construção civil, actividade mineira, pesca, etc.
- onde os homens trabalham em média mais 3,5 horas semanais que as mulheres (somando a profissão e o trabalho doméstico)
- onde mais de 90% dos acidentes mortais vitimam homens.
- onde só os homens são obrigados à prestação de serviço ao estado, concretamente o serviço militar obrigatório.
- onde menos homens que mulheres frequentam a universidade.
- mais homens que mulheres cometem suicídio.
- os homens vivem menos tempo que as mulheres.
- o sistema de protecção social gasta mais com as mulheres que com os homens.
- muitos mais homens que mulheres vivem sem abrigo nas ruas das grandes cidades.
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As associações feministas têm tido o papel de protecção indiscriminada das mulheres quaisquer que sejam os seus actos, conferindo-lhes deste modo um atestado de inferioridade intelectual, e promovendo a violência, a guerra entre os sexos, a destruição familiar e o sofrimento de crianças.
Só em Portugal temos 20 000 divórcios por ano. 80% destes são pedidos pelas mulheres, a quem os tribunais atribuem a casa, o recheio, e uma pensão de alimentos. Uma pensão de alimentos a ser paga pelo abandonado e humilhado homem. Este é obrigado a esta carga financeira ao mesmo tempo que é espoliado de todos os seus bens e do contacto dos seus filhos. As crianças vêm assim partir o pai, o seu herói de quantos serões a fazer "cavalinho" no seu colo. 30% das nossas crianças crescem assim.
É preciso dar às mulheres igualdade de dignidade e responsabilidade no matrimónio e na sociedade.
Aborto.
O aborto é uma questão muito polémica, muito complexa, e que suscita fracturas muito sérias na sociedade. Mas esta complexidade é psicológica, não é uma complexidade real. Polémica como foi a escravatura. Na questão da escravatura muitos argumentos se alinharam de ambas as partes, aqui e ali os confrontos entre dois partidos causaram mortes e guerra, e nem por isso a questão era realmente complexa. A abolição da escravatura foi possível porque muitas pessoas sucumbiram a uma complexidade artificial que levantou uma cortina de fumo por trás da qual os esclavagistas manobravam eficazmente. No caso do aborto passa-se exactamente o mesmo.
A questão do aborto é uma questão essencialmente técnica e nesses termos terá de ser vista. O processo de diversão e confusionismo, já de tal forma ganhou terreno que aquilo que deveria ser conhecido de todos é afinal ignorado pela maior parte.
Por muito que feministas, magistrados, políticos e outros demagogos discutam convenientemente outros momentos para o inicio da vida do ser humano sem nunca chegarem a uma conclusão, biologicamente esta começa no momento da fecundação (momento em que o espermatozóide se une ao óvulo) e poucas horas depois, ainda antes de chegar ao útero, já este ser humano comunica com a mãe.
Não está correcto tirar a vida a este ser humano que desde a concepção pede para viver, e que é uma potencial criança para nos dar alegrias, e um potencial adulto para nos dar a mão na nossa velhice.
É sabido há muito que o aborto é um perfeito desastre para a saúde mental e física da mulher. As mulheres que abortam (legal ou ilegalmente), principalmente a primeira gravidez, têm o dobro das probabilidades de desenvolver cancro da mama. Complicações a longo prazo incluem infertilidade, aumento do risco de gravidez ectópica, aborto espontâneo e parto prematuro.
A nível psicológico, ao longo da vida, estas mulheres sofrem alucinações relacionadas com o aborto, sonhos em que são visitadas pelo bebé morto, tendência ao abuso de drogas, tendências suicidas, inibição sexual e depressões.
Os estudos mostram que pelo menos 70% das mulheres que abortam acreditam que o aborto é imoral. Na maioria dos casos, as mulheres que abortam violam as suas consciências devido a pressões de outras pessoas ou às suas próprias circunstâncias.
Mais de 80% das mulheres com problemas pós-abortivos referem que teriam levado a gravidez até ao fim se tivessem condições e mais apoio das pessoas com quem convivem.
É sádico que milhares de mulheres façam anualmente abortos contra a sua vontade para agradar a alguém ou devido a pressões dos seus companheiros sexuais, pais, assistentes sociais ou conselheiros, exercidas precisamente durante a gravidez, isto é, um período de maior vulnerabilidade. Será a isto que certas organizações apelidam de "direito de optar"?
Antes do aborto os pais deveriam ver figuras que representassem o feto no respectivo estado de desenvolvimento e deveriam ser informados dos efeitos colaterais dos abortos. Sem isto, ninguém está capacitado para fazer uma opção consciente.
A oposição à mentalidade dominante trás a censura dos "bem-pensantes" mas o coração dos grandes homens e mulheres acabará por reconhecer a beleza da verdade e a necessidade de justiça.
Jacinto Rolha Castanho é professor efectivo do ensino básico e secundário, membro de algumas instituições anti-feministas e de protecção à família e estudante do fenómeno do feminismo na sociedade ocidental e das suas consequências sociais. É monitor de educação sexual no âmbito do programa americano Teen Star (Sexuality Teaching in the context of Adult Resposability) certificado pela Pontificia Universidad Catolica de Chile e pelo Movimento de defesa da Vida e formador certificado pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional.
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É um pouco perturbador o que aconteceu aos homens descritos no texto. Perderam o que literalmente era deles.
ResponderEliminarQuanto ao "prato de arroz" isso faz parte do ridículo sensacionalismo a que o nosso jornalismo nos habituou. Infelizmente matar é matar, além da autodefesa, não há desculpa nenhuma para o fazer e ainda que os jornalistas investigassem as razões para o fazer, não tinha na mesma desculpa alguma ou atenuante algum para o que fez.
Concordo é que na mesma medida deviam ser julgadas as mulheres criminosas e assassinas.
O prato de arroz foi a gota d'água para transbordar o balde. Esse homem deve ter um histórico de provocações feitas por sua mulher: humilhações, provocações, cobranças e exigências impossíveis de serem cumpridas, torturas psicológicas, etc.
ResponderEliminarUm prato de arroz não é motivo para matar a menos que o agressor já esteja muito irritado.
O prato de arroz foi a gota d'água para transbordar o balde
EliminarExacto. Isso é o que muitas pessoas - homens incluídos - não entendem.
Falar em humilhações, provocações, cobranças e exigências neste caso, é especular sobre o que aconteceu. Também há homens maus, que são simplesmente homens maus, a maldade não é uma questão de género, e ele pode simplesmente ter matado porque era mau. O que ele fez não é desculpável só por ser homem.
EliminarMuitas mulheres também acabam por matar seus maridos porque supostamente sofrem terror psicológico e humilhações e provocações e exigências impossíveis de serem cumpridas.
Para mim, não há desculpas nesta situação, seja ele homem ou mulher.
O que eu concordo, é que a sociedade julga de modo diferente a mulher e o homem em situações equivalentes, e isso é que é condenável e errado. Muito! Porque uma mulher nessa situação, coitadinha sofria terror psicológico, mas se for o homem matou por um prato de arroz.
Em ambos os casos matar é errado.
Agora arranjar especulações para desculpar o individuo que matou a mulher, só porque é homem, isso é o mesmo que faz a sociedade marxista ao defender que a mulher matou um marido em situação semelhante.
Gosto bastante do que tenho lido por aqui,e espero que não tenha sido mal interpretada.
"O homem mais maduro é aquele sobrevive aos jogos emocionais femininos sem reagir com ódio e raiva. Ele está desapegado e não é escravo das paixões".
ResponderEliminarTirei essa do "Sexo Privilegiado". Lições para nós.
Precisamos ser como um James Bond. Olhem como ele conversa com seus adversários: frio, sem gestos, calculista, lógico, sem expressão facial, com poucas palavras, sem se deixar assustar nem se irritar. Assim se derrota uma feminista.
Nunca devemos nos deixar levar por impulsos em se tratando delas. Nunca responder a provocações.