segunda-feira, 7 de maio de 2012

Justiça condena homem a pagar indemnização à filha por não lhe ter dar dado amor

Numa decisão inédita, o Supremo Tribunal de Justiça brasileiro deu razão a uma mulher de 38 anos que deverá agora receber 80 milhões de euros por "abandono afectivo".

Luciane de Oliveira Souza, 38 anos, quis mostrar "que não se deixa uma pessoa abandonada, rejeitada" e avançou para a justiça para obter uma compensação desse abandono de que acusa o pai.

"Ele nunca esteve presente na minha vida", repete a professora, 12 anos depois de ter sido conhecida a sentença do tribunal, que condenou Antimónio Carlos Jamas dos Santos a pagar o equivalente a 80 milhões de euros por abandono afectivo.

"Eu sentia falta de ele se importar comigo, de ir buscar-me, conhecer-me, saber mais sobre mim, sobre as minhas coisas, de assistirmos a um filme juntos, conversarmos, comermos juntos uma vez por outra. Uma criança sente falta dessas coisas", recorda.

Luciane Souza relembra também que tentou que o pai estivesse presente no seu casamento, mas que "não houve essa aproximação".

O pai recusou-se a falar à imprensa brasileira, mas o seu advogado já anunciou que vai recorrer da decisão do Supremo, alegando que foi a mãe da filha que impediu os contactos.

Fonte

* * * * * * *

Uma mulher pode matar o filho que carrega no seu ventre impunemente, mas um homem é obrigado a pagar pelo facto duma mulher SENTIR que o pai deve ser financeiramente punido pelos anos que esteve ausente. Isto é a misandria institucionalizada (aquela que as feministas alegam não existir mas que secretamente esperam que exista).

Se esta mulher de 38 anos acha que está feita justiça com esta decisão, então não era o amor do pai que ela queria. O amor dum pai não tem preço.


15 comentários:

  1. A decisão é um verdadeiro absurdo. Ninguém pode obrigar a ninguém gostar de outra pessoa. Não há lei que ampare esta pretensão. Se a autora da ação reclamava de abandono afetivo, muito mais desprezo da parte de seu pai terá agora com esta decisão. É, como você disse, misandria pura.

    ResponderEliminar
  2. É mais uma modalidade de direito brasileiro: o direito criativo (já em voga para o direito penal, criando modalidades como o "princípio da insignificância penal", ou seja, quem rouba pouco é inocente).

    Quase todos os ministros do Supremo foram escolhidos pelos marxistas, então dá para ver a origem do estrago.

    No Brasil, os magistrados são maçons ou comunistas (inimigos da Igreja e da civilização).

    Os marxistas são pais dos pobres, que são subornados com "políticas sociais", mas são mães dos ricos, mimados com facilidades para alcançarem lucros exorbitantes (não há país mais usurário do que o nosso Brasil).

    Quanto à classe média, está sendo reduzida à pobreza (futuramente, cliente dos comunistas).

    Esse é o igualitarismo comunista: nivelar a todos na pobreza, na ignorância, na miséria moral, na decadência cultural (exceto os membros do ParTido e seus amigos ricos). Igualdade assim só no cemitério...

    ResponderEliminar
  3. Com certeza nem um dinheiro paga a ausencia de um pai. Mas é um absurdo fazer um filho e renegá-lo.
    Homem e mulher de verdade não tem essa atitude.
    Agora, abortar só pode em caso de anencéfalo e estupro, abortar simplesmente porque não quer o filho é crime, se houver uma denúncia contra ela, vai responder por crime.E não esquecendo que muitas vezes é apoiada pelo pai do filho, que também deve responder criminalmente.

    ResponderEliminar
  4. Ah e essa de dizer que a mãe impediu os contatos não cola, ele podia entrar na justiça e lutar para conviver com seu filho se quisesse. Se ele fala a verdade sobre o impedimento, para ele foi melhor, abandono minha filha e tenho em quem botar a culpa.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Cola sim: atrasos na entrega dos filhos, sair com eles e "esquecer-se de entregá-los" , jogar os filhos contra o pai para que eles não queiram conviver com ele, etc. Já ouviu falar em descumprimento de ordens judiciais? Ela não perde a guarda por isso...

      Eliminar
    2. Sim, existe alienação parental, mas o pai que realmente ama seu filho vai lutar na justiça por ele. É bem mais fácil dizer: a mulher não deixou eu me aproximar etc... E por que não fez nada? por que é melhor assim?
      Tem homens separados que não vêem os filhos, e a desculpa dada e que a mulher atual não quer. Pode parar! desde de quando alguém vai te impedir de ver teus filhos? larga da mulher então.
      Agora nesse caso, eu li a reportagem e o senhor era casado, não quis assumir a filha, a mãe entrou na justiça para que ele assumisse a paternidade.
      Então se ele queria aproximação, por que não queria assumir a filha?

      Eliminar
    3. Basta desobedecer a uma ordem judicial para que isso ocorra. O judiciário brasileiro não funciona e, para ficar livre dos processos, juízes forçam acordos (ficam elas por elas; juízes conseguem pontos para promoção dando fim a processos).

      Muitos correm mesmo dessa situação e pode ter sido o caso. Ele queria aproximação? Cuidado! Muita gente mente até para o próprio advogado...

      Eliminar
  5. Ninguém é obrigado a dar amor e carinho.
    Se é pai, basta apenas dar o dinheiro do sustento, que é o que a lei obriga.

    Eu não defendo esse tipo de atitude do pai, mas a atitude da filha foi ainda pior.
    Essa punição abre brecha pros pais que tem que sustentar os filhos não-desejados ainda terem que pagar uma porrada de dinheiro por não lhes ter dado amor DO JEITO que eles queriam, ainda por cima.

    ResponderEliminar
  6. Sabe, essa é uma das desculpas que as ditas feministas dão para abortar.
    Ninguém é obrigado a dar amor e carinho, ninguém é obrigado a gostar do filho.
    Não quer filho? não faça filho!
    O valor da indenização realmente é um absurdo isso eu não concordo, mas fazer filho e não assumir, pra mim é umato de covardia, para não dizer pior.

    ResponderEliminar
  7. Muitas mães impedem os filhos de verem os pais e ainda jogam as crianças contra eles. Já vi muito disso. Há muita coisa por trás de disputas familiares em varas de família. Pergunte a um advogado do ramo e ouvirá estórias horripilantes!

    Juridicamente, ninguém realmente é obrigado a dar amor e carinho. Verdadeiro. Essa é a justiça dos fariseus. Ai de quem ficar só nela!

    ResponderEliminar
  8. lendo mais sobre o assunto se tornou claro, esse senhor traiu sua esposa e teve esta filha fora do matrimônio, a mãe lutou na justiça para que o pai reconhecesse a filha como legitíma.É claro que a filha poderia pedir que o pai pedisse desculpas a ela e lhe desse um abraço. assim parece que o dinheiro cura qualquer dor. Agora homens e mulheres que não querem filhos indesejados, que encapem o piupiu e usem métodos para evitar a gravidez.
    Ou optem pela castitade até o casamento, onde filho será( é o que se espera) muito bem vindo.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ou simplesmente fez, não soube que fez (a filha) e sumiu.

      Ou a "produção independente": diz que não precisa de homem nenhum para criar a filha.

      Ou pode ser esse caso.

      Ou pode ser outra opção.

      Eliminar
  9. Respostas
    1. Castidade: remédio contra doenças e filhos fora do matrimônio.

      Eliminar

Os 10 mandamentos do comentador responsável:
1. Não serás excessivamente longo.
2. Não dirás falso testemunho.
3. Não comentarás sem deixar o teu nome.
4. Não blasfemarás porque certamente o editor do blogue não terá por inocente quem blasfemar contra o seu Deus.
5. Não te desviarás do assunto.
6. Não responderás só com links.
7. Não usarás de linguagem PROFANA e GROSSEIRA.
8. Não serás demasiado curioso.
9. Não alegarás o que não podes evidenciar.
10. Não escreverás só em maiúsculas.
-------------
OBS: A moderação dos comentários está activada, portanto se o teu comentário não aparecer logo, é porque ainda não foi aprovado.

ATENÇÃO: Não será aceite comentário algum que não se faça acompanhar com o nome do comentador. ("Unknown" não é nome pessoal).