sábado, 26 de novembro de 2011

Psicóloga Ana Caetano e o acompanhante de luxo

Psicologia marxista continua a validar comportamentos inferiores.

Escrito por MaxV2

Há alguns dias atrás um amigo meu envio-me um link de um vídeo [colocado no final do texto] onde era dito algo bastante grave. Igualmente grave foi a passividade de todos os que ouviram tal obscenidade e a falta de qualquer tipo de manifestação em torno dessas afirmações. Ou o país está a ser adormecido ou estamos a ficar totalmente ignorantes.

Mas falemos um pouco do vídeo:

O vídeo fala de um "acompanhante de luxo" (eufemismo para prostituto ou gigolo) que quer abandonar essa vida e passar a ter uma vida dita normal.

O motivo que o move a querer sair desta "profissão" não é a realização de que a prostituição é um "estilo de vida" inferior, clinicamente auto-destrutivo e degradante, mas sim a inevitável perda de beleza física que ocorre com o avançar da idade.

Segundo o prostituto "acompanhante de luxo", que chega a fazer comparação entre a sua perca de beleza com a perda de vigor físico dos atletas de alta competição, os seus clientes preferem rapazes mais novos. Como ele está a ficar velho, os homossexuais que lhe buscavam focam-se em rapazes pertencentes a outra faixa etária.

Após o individuo em questão expor o seu dilema, entra em cena uma psicóloga que diz que ele precisa de "integrar" aquilo que viveu e que filosoficamente falando já há "estudos". Ela faz referências ao trabalho de Michel Foucalt dizendo:

Nós como seres humanos apaixona-mo-nos por outros seres humanos . . . . há um grande peso da sociedade em relação aquilo que é aceite ou não.
Para além disto ser totalmente irrelevante, é perfeitamente ridículo o que a psicóloga disse. Sim, as pessoas apaixonam-se por outros seres humanos (homens por mulheres e vice-versa); de que forma é que isso suporta a noção de que ele deve "aceitar" aquilo que foi?

Além disso, ela baseou a sua afirmação no "trabalho" de um sodomita pedófilo (Michel Foucalt). Acresce-se que ela afirma que a sociedade está "errada" e que por causa deste "erro", os sodomitas e os pedófilos não podem ser "felizes".

A psicóloga continua o seu comentário e diz coisas como "aceite aquilo que viveu" (que remédio), "eu acredito que ganhou muitas capacidades para relacionar-se com pessoas", (incrível, viver uma vida dupla enganando a mulher com quem vive, prostituindo-se e degenerando-se cada vez mais ao longo dos anos é "ganhar capacidades para relacionar-se com as pessoas. Sempre a ver o lado positivo (mesmo quando não exista) no meio da desgraça - eis um bom exemplo de Psicologia Positiva) "o que importa é aquilo que fazemos com aquilo que fizemos, isso, que é importante", "se esteve tanto tempo durante 14 anos com tanta gente a procurá-lo é porque há gente interessada", "não tenha vergonha, aceite, é ser humano".

Vamos então analisar as seguintes afirmações da psicóloga Ana Caetano:

Nós como seres humanos apaixona-mo-nos por outros seres humanos" de Michel Foucalt.
Este escritor era um homossexual defensor da pedofilia que chegou a defender publicamente tal "causa" nos seus livros e nos média com uma petição para baixar a idade de consentimento. Sem surpresa alguma morreu de complicações relacionadas com SIDA.

Aqui estão alguns factos sobre esse mesmo escritor:

{Foucault defendia também a descriminalização de todo tipo de sexo incluindo: incesto, pedofilia e estupro. Tudo com o objectivo, segundo ele, de suprimir a culpa, e reinventar o corpo e seus prazeres.}

{Muitos intelectuais franceses – incluindo Foucault, Danet e Hocquenghem – tinham assinado uma petição endereçada ao Parlamento em 1977 defendendo a descriminalização de todas as relações consentidas entre adultos e menores de quinze anos (a idade de consentimento na França), sem limite de idade, ou seja, a eliminação da presunção legal de violência nas relações sexuais abaixo daquela idade.}

{Foucault admitia abertamente e com naturalidade a idéia de uma pedofilia não abusiva, isto é, com crianças que consentem.}
Ora ao citar este escritor na sua argumentação, e conhecendo aquilo que ele defendia, podemos sub-entender que esta psicóloga defende uma espécie de "vale tudo" sexual; o que importa é que sejas feliz, doa a quem doer (mesmo a ti próprio). Ela esquece-se que há regras que devem ser observadas para um funcionamento equilibrado do ser humano em sociedade.

Será que a psicóloga Ana Caetano estava implicitamente a defender a pedofilia ao usar o trabalho deste escritor para fundamentar as suas afirmações (mostrando concordância)? Será que ela defende a visão da sexualidade promovida por Michel Foucalt - e por conseguinte o seu trabalho - dando-nos assim a entender que realmente estava a defender as mesmas ideias do referido escritor?

Se esta psicóloga desconhece pormenorizadamente o que Michel Foucault defendia, então podemos afirmar que é ignorante e incompetente. Se, por outro lado, conhece, então estamos perante alguém que é imoral e perigoso capaz de enganar e manipular as pessoas para servir os seus (dela) intentos.

há um grande peso da sociedade em relação aquilo que é aceite ou não.
Claro que há. Ou será que esta psicóloga defende que deveríamos ter a liberdade para fazer tudo aquilo que determinássemos, sem sofrer as consequências? Até as sociedades mais liberais têm regras e uma noção bem presente do certo e do errado.

Foucault não propunha nada menos que a total renúncia às noções de razão e desrazão, de verdade e falsidade.

Aceite aquilo que viveu.
Quanto a isto, ele não tem alternativa. A questão agora é saber se ele se arrependeu suficientemente para mudar de vida.
Eu acredito que ganhou muitas capacidades para relacionar-se com pessoas.
Não se entende como é que a prostituição confere ao prostituto capacidades de relacionamento nunca antes possuídas. Se se ganham capacidades de relacionamento com a prostituição, e como o trabalho da Ana Caetano depende da sua capacidade em se relacionar profissionalmente com os pacientes, será que podemos sugerir que ela enverede por essa vida por alguns anos como forma de pós-graduação?

Não há NADA de positivo que a sexo desenfreado traga a quem esteja envolvido nesse estilo de vida inferior. Ter relações sexuais com vários parceiros (ou parceiras), a troco de dinheiro - ou mesmo sem haver dinheiro envolvido - não é forma de se ganhar "capacidades na área de relacionamentos".

Pelo contrário, se a tua capacidade de ter pessoas perto de ti depende daquilo que tu fazes sobre uma cama, então algo grave se passa contigo.

A "psicóloga" Ana Caetano, infelizmente, considera que viver uma vida dupla, enganando a mulher com quem vive, prostituindo-se e degenerando-se cada vez mais ao longo dos anos, é "ganhar capacidades para relacionar-se com as pessoas". Esta tendência de se ver o lado positivo no meio da desgraça (mesmo quando não exista lado positivo) é um bom exemplo de Psicologia Positiva.

O que importa é aquilo que fazemos com aquilo que fizemos; isso é que é importante.
Claro que aquilo que fazemos é importante, mas o ponto não é o que foi feito mas sim o estatuto moral de quem vive uma vida de engano (o prostituto) e de quem usa uma psicologia invertida para validar esse estilo de vida auto-destrutivo.

{No niilismo de Foucault deve ser eliminado cada vestígio de nós mesmos moldado pelos outros: nossas identidades políticas, culturais e sexuais, nossas idéias de certo e errado, sanidade e loucura, até mesmo o que é verdadeiro e falso, tudo desaparece}

Citando Olavo de Carvalho:

[O filósofo francês Michel Foucault [1926/1984] deu uma grande contribuição para a formação da ideologia anti-psiquiátrica com seus livros iconoclastas: História da Loucura na Idade Clássica [1961], As Palavras e As Coisas [1966], Arqueologia do Saber [1969].

Esse indivíduo é suspeito, pois em 1948, tentou suicídio e foi internado em hospital psiquiátrico. Outro facto de conhecimento público e notório era o de que ele era pederasta e morreu de SIDA [AIDS] em 1984.

Os apologistas da anti-psiquiatria classificam esses argumentos de mesquinhez e alegam que seu passado psiquiátrico e sua “opção” [SIC] sexual não têm relação com o que escreveu. Pensamos que sim, pois ele denegriu vários saberes e institutos que salvaguardam os valores morais da sociedade.]

Devido a isto, basear uma defesa no trabalho de Michel Foucault parece-me sinistro.
Se esteve tanto tempo durante 14 anos com tanta gente a procurá-lo é porque há gente interessada.
Interesse numa práctica não valida a mesma. Há milhares de pessoas que buscam sexo com menores, mas nem por isso essa práctica se torna moralmente aceitável. (Mas pode ser que com mais psicólogos marxistas a aceitação da pedofilia esteja a por alguns anos.)

Sim, houve muitas pessoas que o procuraram. Mas também há muitas pessoas que buscam urinóis públicos. A "procura" em si é moralmente irrelevante.

Não tenha vergonha, aceite, é ser humano.
Sim, ele não tinha vergonha; ele apenas tinha a máscara e as luvas durante a entrevista porque estava tímido e tinha frio.

Obviamente que ele tinha vergonha da vida dupla que viveu durante anos - enganando tudo e todos, incluindo a namorada com quem vive. Desde quando que viver de forma degenerada é ser humano? Mentir às pessoas em nosso redor é "ser humano"?

Este gigolo bissexual viveu uma vida de forma sub-humana - fazendo coisas que eu nem consigo imaginar - mas esta psicóloga não só diz que ele nada tem que se envergonhar, como diz que isto é "ser humano".

Para se ver como esta psicóloga não tem aderência com a verdade, repare-se no incidente no final do vídeo. No fim da conversa a psicóloga é questionada sobre se o gigolo deveria ou não contar à namorada a verdade. A psicóloga, referência moral do programa, diz que "não sabe".

Entre dizer a verdade e continuar com a vida dupla, a psicóloga não tem opinião formada. Que dizer de tal "psicóloga"?

Mas vendo bem as coisas. ela não tinha outra forma de se evadir a questão:

  • Se dissesse que não, estaria dizer que não faz mal mentir e continuar a perpetuar a mentira.
  • Se dissesse que sim estaria possivelmente a condenar indirectamente o comportamento do sujeito em questão. Portanto podemos assumir que ela sabe (?) o que está a fazer ao citar Michel Foucault (?).

Não quero nem imaginar quando uma minoria de degenerados começar a "apaixonar-se por seres humanos" menores de quinze anos. Aí é que vai ser engraçado (de forma negativa) ver essa gente a defender as suas ideias das formas mais mirabolantes que possamos imaginar. Afinal eles julgam-se no direito de fazer o que bem entendem. Ninguém vai poder dizer nada uma vez que a ingaysição vai activamente andar a caçar qualquer voz discordante.

Conclusão:

No vídeo vemos duas formas de prostituição:
  • Uma em que, um vende o corpo a troco de dinheiro
  • Outra em que uma pessoa defende o indefensável para ganhar visibilidade profissional, usando malabarismos filosóficos baratos, enganando toda a gente e subvertendo a área da psicologia para servir interesses obscuros.



[Meu comentário]: Uma das coisas mais irónicas do vídeo é ver um homem que vive uma vida dupla a apontar o dedo a outros homens que vivem uma vida dupla. Aparentemente nem todas as vidas duplas foram criadas iguais.

Esta psicologia marxista, defendida por vários profissionais um pouco por todo o mundo, existe mesmo para destruir as normas sociais existentes no mundo ocidental. Nenhum profissional psicólogo sério diria que a prostituição é um veículo válido para o incremento das nossas capacidades de relacionamento com outras pessoas.

Qual é o propósito destas palavras da Ana Caetano? Porque é que ela tem dificuldades entre escolher a verdade ou escolher a mentira? Quem no seu juízo levaria o que ela diz a sério, uma vez que ela aparentemente não tem opinião formada entre dizer a verdade e viver uma mentira?


Referências:

1.
http://advhaereses.blogspot.com/search/label/Pedofilia

2.
http://www.olavodecarvalho.org/convidados/victor.htm

3.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/070305dc.html

4.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/070809dce.html

5.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/070129dc.html

6.
http://sic.sapo.pt/proj_queridajulia/Scripts/videoplayer.aspx?videoid={008A193F-DA50-4BD1-986F-4150FE4026D0}

7.
http://videos.sapo.pt/GsJUq6l6R4y2FYAwojzZ

8.
http://sic.sapo.pt/online/sites+sic/querida-julia/diario/acompanhante.htm


2 comentários:

  1. Desculpe-me a palavra mas esta psicóloga foi feita nas coxas!

    A cada tipo de "Profissional"? Que só a graxa!

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  2. É o tipo de profissional que a revolução cultural criou e precisa.

    No futuro vamos ver mais disto.

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