domingo, 10 de julho de 2011

Confissão de 39 produtores de TV: Sim, usamos as séries para avanço da esquerda

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Fonte: Religión en Libertad -Tradução: Graça Salgueiro
Em um livro-entrevista, os responsáveis pela indústria televisiva de Hollywood confessam, contra todo prognóstico, seu próprio sectarismo

Que a indústria da televisão é majoritariamente de esquerda e que utiliza as séries do prime time para favorecer a agenda da esquerda se poderia considerar até agora um segredo de polichinelo. Resulta algo demasiado evidente. Porém, nunca havia sido confessado de forma tão clara e maciça como até agora. Ben Shapiro, um jovem porém já bastante conhecido colunista judeu de 27 anos (com 17 anos bateu todos os recordes ao ter firma sindicalizada em vários meios de comunicação), entrevistou 39 pesos pesados do “todo Hollywood” e estes confiaram nele.

Vindo de Harvard...

Shapiro estudou Direito em Harvard e levou o boné da universidade em todas as suas entrevistas. “Sendo judeu e tendo estudado em Harvard, há 98,7% de possibilidades de ser de esquerda”, explica. Assim que seus interlocutores confiaram nele. E o caso é que tudo o que lhe disseram está transcrito em um livro, “Prime Time Propaganda”, e além disso em umas gravações que Shapiro já está difundindo através da Internet. A difusão vai ser máxima porque a obra será publicada por uma editora filial de Harper Collins.

E são explosivas porque vêm reconhecer que o mundo da televisão norte-americana (que produz séries que são consumidas no mundo todo) é controlado por pessoas que: um, excluem sistematicamente todo aquele que não seja “progressista”, e dois, vão fabricando produtos segundo as necessidades e objetivos da agenda progressista. Uma reportagem em The Hollywood Reporter recolhe alguns casos e algumas confissões.

Conservadores, esses “idiotas”

Marta Kauffman, co-criadora de Friends, explica que quando pôs na série a meia-irmã do líder conservador Newt Gingrich casando um par de lésbicas, foi “para f... a direita”. E ela reconhece que seleciona o staff da série para que sejam “majoritariamente progressistas”.

Susan Harris, criadora de duas séries míticas dos anos setenta (Enredo) e dos anos oitenta (As garotas de ouro), tão geniais no humor como dissolventes na mensagem moral, considera que os críticos de televisão conservadores são “idiotas” e têm “mentes medievais”. E diz numa frase: “Ao menos pusemos Barack Obama onde está”, onde o “pusemos” já diz tudo.

Larry Gelbart e Gene Reynolds admitem que encheram M.A.S.H. (a popular série sobre um médico militar no Vietnã) de mensagens pacifistas, e Vin di Bona, que encheu Mc Gyver de mensagens contra o direito de portar armas, uma velha batalha da esquerda norte-americana e das poucas onde não conseguiram triunfo total. Di Bona, ao ser perguntado se é verdade, como dizem os conservadores, que todo mundo em Hollywood é progressista, responde: “Creio que é exato e ademais, estou encantado que seja assim”.

Ou você é “um dos nossos”, ou...

Leonard Goldberg, produtor de Los Angeles, de Charlie ou Starsky e Hutch, afirma que a esquerda “é 100% dominante em Hollywood, e quem negar está negando a verdade”. E não é por acaso que seja assim, senão que responde a uma endogamia sectária. Shapiro pergunta a Goldberg se a política é uma barreira de entrada: “absolutamente”, responde. É, simplesmente, seu sítio. Fred Pierce, presidente da ABC nos anos oitenta, reconhece que quem é conservador tem pouco futuro na televisão. Quem não for de esquerda “não ascende, fica no subsolo”.

David Shore, criador de House, é ainda mais sincero: “Nesta cidade se assume que todo o mundo é de esquerda. Se alguém é de direita é visto com horror, e do que estou certo é de que isso não lhes ajuda”.
Aqui está o caso de Dwight Schultz, o intérprete de Murdock em A Equipe A, que se confessa admirador de Ronald Reagan. Perdeu um casting ao qual aspirava, por este simples argumento do produtor do show, Bruce Paltrow: “Aqui não vai haver um imbecil de Reagan!”.

Nichlolas Meher, produtor da película para televisão O dia depois, que em 1983 retratava o que seria o mundo após um holocausto nuclear, reconhece nas fitas que Shapiro tem, que fez esse filme para impedir a re-eleição de Reagan.

Manipular a juventude

Talvez a opinião que melhor resume tudo isso é a de Doug Herzog, presidente da MTV, que vê seu trabalho como o de alguém que tem “super-poderes” para influir sobre a juventude que é, em última instância, do que se trata: de utilizar o prime time para criar uma sociedade ao gosto do establishment progressista. Algo muito palpável sem mais do que ligar a televisão, mas... nunca ninguém havia conseguido reunir tantas confissões juntas sobre o mesmo.


Fonte: Religión en Libertad
Tradução: Graça Salgueiro

2 comentários:

  1. E isso também ocorre no Brasil.

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  2. SNL,
    Acho que ocorre em todos os lugares onde o lixo do esquerdismo se propaga.

    Eles estão sempre em missão e sempre em modo de publicidade. Nós, os conservadores, é que pensamos que é possível separar a ideologia conservadora de alguma área da nossa vida.

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