sexta-feira, 24 de junho de 2011

Marchando sobre a lógica das vadias

No blogue "Feministas 100 Fronteiras" vêmos o seguinte anuncio:

A manifestação é já no próximo sábado, dia 25 de Junho.

A concentração é no Largo Camões, a partir das 17h30.

NÃO, É NÃO!

Podem ver aqui o Manifesto SlutWalk Lisboa

A infame "slutwalk" teve a sua origem no Canadá quando um polícia com bom senso disse algumas palavras que enervou as perpétuamente infantis feministas.

Eis a versão feminista do que aconteceu:

O SlutWalk nasceu no início deste ano em Toronto, no Canadá, depois de um policia ter aconselhado as mulheres a não se vestirem como "ordinárias" para evitar serem vítimas de violência sexual. Ou seja, em vez de o agente da polícia se dirigir ao/à criminoso/a, passou a mensagem de que, se se vestir de forma “provocante”, a vítima é culpada dos crimes sexuais a que é sujeita.
O criminoso, por definição, é alguém que não obedece a lei. Devido a isto, não se entende como é que o representante da lei a dirigir-se ao violador da lei faria com que este último passa-se a obedecer.

Não dá para entender esta lógica: como forma de combater o triste fenómeno da violação, as feministas propõem uma marcha de mulheres usando uma indumentária que mais facilmente passa a mensagem de que elas buscam a atenção dos homens?

Isto é a mesma coisa que agitar a minha carteira (cheia de dinheiro) no Casal Ventoso e depois dizer que eu não tenho culpa nenhum de ser roubado.

Claro que ninguém no seu perfeito juízo culpa a mulher por ser violada. Mas qualquer pessoa adulta sabe que se uma pessoa adopta um certo tipo de comportamento, ela é mais susceptível de obter um certo tipo de resultados.

Como disse um blogueiro, se eu frequentemente ando no autocarro com a carteira no bolso de trás, não me devo admirar se qualquer dia fôr assaltado.

A culpa do assalto é do ladrão? É, sim senhor. Havia algo que eu poderia ter feito para reduzir as hipóteses de ser assaltado? Claro que sim: não facilitava o assalto colocando a carteira num lugar tão óbvio.

O problema com as "vadias" é que elas confundem o que deveria ser com o que realmente é.

Nenhuma mulher (ou homem) deveria ser vítima de abuso sexual. Mas isso acontece. As "vadias" não combatem esse triste fenómeno facilitando o mesmo.

Pior, as vadias usam roupas deste tipo e dirigem-se a todos os homens e dizem "Não me violes!". Quem são os únicos que vão respeitar o desejo das mulheres? Ora, todos menos os violadores.

Ou seja, este tipo de "marcha das vadias" é a coisa mais absurda que já se viu (e o mundo já vi algumas dentro do feminismo radical).

"Só Porque Te Vestes Como Uma Vadia Não Quer Dizer Que Sejas Uma Vadia"
"E Só Porque Eu Me Comporto Como Um Violador Não Significa Que Eu Seja Um Violador"


Vêr também:

Feminismo Slut

5 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. As galdérias podem-se vestir como galdérias, e eu posso chamá-las de galdérias e vadias.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Nuno Magalhães Hipólito Dias,

    Qual é a analogia entre isso e o facto de eu chamar as vadias de vadias?

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  5. O equivalente masculino da “marcha das vadias” seria algo como “ A marcha dos frouxos”, esta marcha ostentaria slogans como “ Nem frouxo nem machão, livre”… será que o mulherio, acostumado a ter “bico doce” iria começar a mudar os seus comportamentos e começar a olhar para os betas tal como os alfas? Será que os homens pela primeira vez na história ficariam livres de seu papel tradicional e seriam aceites sem discriminação?
    Será que a “marcha dos frouxos” iria fazer com que os betinhos tivessem tantas mulheres á sua volta como as estrelas de futebol? SERÁ? Será que a “marcha das vadias” vai transformar todas as mulheres em putas, e a “marcha dos frouxos” todos os homens em fracos?
    Em uma sociedade pós marcha das vadias/frouxos, quem será o responsável pela defesa das fronteiras de um país? Com certeza não serão os homens se estes abdicarem de seu papel tradicional, serão as “vadias” depois de passarem pelo seu processo de “masculinização”, estarão as “vadias” dispostas a preencher as linhas da frente e morrer por uma sociedade de machos frouxos demasiado fracos para lutar?
    Com certeza não serão os homens se estes abdicarem de seu papel tradicional, afinal se “ELAS” podem, “ELES” também podem!
    Ou, irão as “vadias” (um pouco á semelhança de muitas francesas na segunda guerra mundial) fazer aquilo que melhor fazem que é entrar em modo de parasitismo e começar ir para a cama com os oficiais de um exército invasor para obter as melhores condições possíveis enquanto os seus conterrâneos morrem?

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