terça-feira, 16 de setembro de 2014

Como o fogo feminista está a destruir a Suécia

Por William Andersson

As críticas feitas às autoridades Suecas devido à forma como eles lidaram com o incêndio na grande floresta de Västmanland foi, em algumas áreas da sociedade, bem fortes. A maior parte dessas críticas nunca será vista por parte das pessoas que apenas consomem a informação mediática aprovada pelas autoridades. Mas aqueles que buscam de um modo activo por informação online não têm que procurar muito mais que o post de Mikael Styrman com o nome de The Swedish incompetence in its prime.” sabe do que fala:
Para aqueles que não sabem o porquê de eu sentir que devo falar sobre isto, deixem-me dizer que eu sou piloto de helicópteros, sou dono florestal, ex-empreiteiro florestal, e dono duma usina [inglês: "power plant"]. Já passei por vários fogos florestais e já ordenei e levei a cabo vários queimas florestais prescritas, tanto ao nível da preparação como ao nível dos trabalhos finais.
Styrman escreve não só sobre a incompetência que caracterizou a gestão deste desastre particular, mas também as suas causas: os erros de sistema do sector público Sueco. Segundo Styrman, são os mesmos erros que causam a que os comboios parem, ou nem cheguem a dar início ao seu trajecto, mal fique 10 graus Celcius. Erros que causam a que túneis caros e desnecessários não fiquem prontos a tempo. Erros que condenam cidadãos inocentes de culpados de 10 assassinatos ao mesmo tempo que os verdadeiros criminosos permanecem livres. Erros que causam a que os idosos sejam abandonados e arrancados durante a noite. O motivo que leva a que a electricidade pare de funcionar quando há um pouco mais de vento e as linhas telefónicas funcionais sejam inundadas com telefonemas porque isso significa mais dinheiro para os bolsos da máfia das telecomunicações.

Styrman resume este sistema numa frase quando fala dos mais altos funcionários responsáveis pela operação de salvação que responderam às questões numa recente conferência de imprensa em Sala: 
Cinco pessoas bem remuneradas e altamente ignorantes para quem o mais importante é o sexo a que pertencem, o partido do qual fazem parte, e com quem se encontram os membros familiares e os amigos.
É o factor que Styrman menciona em primeiro lugar - o sexo - que iremos olhar de forma mais atenta. Mas primeiro, alguns factos sobre o quão preparada a Suécia estava para um desastre deste tipo. Houve conversas nos média de que a Suécia só poderia rapidamente mobilizar cinco helicópteros para o trabalho de combate aos fogos e para as operações de salvamento. A realidade dos factos é que a Suécia só conseguiu mobilizar três. Os outros dois tiveram que ser ser emprestados à Noruega. Três helicópteros é tudo o que a Suécia pode enviar em casos de desastres como estes. TRÊS!

Em sua defesa, o Primeiro Ministro Reinfeldt afirmou que já encomendamos mais 10 helicópteros "Black Hawk" mas aparentemente essa encomenda há mais de 10 anos que não foi expedida. Que outro cliente aceitaria um atraso de 10 anos para uma encomenda desta importância? Ou para qualquer tipo de encomenda, diga-se de passagem? Nessa encomenda não havia qualquer tipo de cláusula que cancelava o contracto por motivos de atraso sério? Dez anos? Por favor.... 

E [durante a entrevista com o Primeiro Ministro] não se seguiu mais nenhum pergunta em torno deste tópico. Maravilhoso!

Admite-se que os helicópteros não são ferramentas particularmente eficazes quando se fala em apagar fogos desta dimensão, mas eles são incrivelmente importantes em quase todo o tipo de trabalho de salvamento. Neste fogo, os helicópteros salvaram várias pessoas, mas no esforço de apagar os fogos deste dimensão, eles são practicamente inúteis.

Segundo Styrman, só há virtualmente mais uma coisa que se pode fazer (para além duma dança de chuva): tem que se cortar estradas de fogo na periferia, iniciar fogos aí e deixar que estes fogos queimem o seu caminho até ao centro, onde eles se extinguirão uns aos outros. Se isto tivesse sido feito imediatamente, o desastre poderia ter sido evitado. A chave neste tipo de situações é conhecimento

Uma pessoa educada será mais útil com apenas uma pá do que um bando de pessoas incompetentes com todo o equipamento do mundo

E o que foi que a "Swedish Civil Contingencies Agency" (“Myndigheten för samhällsskydd och beredskap,” ou MSB) tem feito para fortalecer o seu conhecimento com a sua equipa gestora nos anos mais recentes? O que foi feito para educar as pessoas que serão as nossas últimas linhas de defesa contra desastres naturais destas dimensões? Será que eles fizeram alguma coisa?

Ah, sim, eles gastaram milhões de dólares a treinar a sua equipa . . . .  em "estudos de género e igualdade".

No princípio de 2010, o MSB gastou 16 milhões de coroas Suecas (chamadas de "sek", e equivalem a US$2.3 milhões) em dois projectos maiores. Oito milhões foram para o "Center for Gender Studies" na Universidade Karlstad e para o projecto “The gender-coded civil protection: Conditions of gender equality.” Entre outras coisas, este projecto discutiu se a masculinidade deveria ser considerada um risco.

A mesma quantia monetária foi para a Universidade Luleå para um programa de 4 anos com o nome de “Gender and Public Safety: Technology, organization and gender mainstreaming.” Algumas áreas que os pesquisadores irão examinar incluem:
  • Porque é que o número de mulheres a trabalhar como bombeiras em part-time é maior que o número de mulheres bombeiras a trabalhar a tempo inteiro? Será que é devido à forma como o trabalho está organizado?
  • Qual é o papel que o novo equipamento e as ferramentas têm para a nossa aparência no trabalho?
  • A força física é muito valorizada entre os bombeiros. Como é que se explica que um bombeiro possa ter um estatuto elevado, mesmo que ele já não seja tão forte?
  • Será que existem barreiras significativas à igualdade que se encontram mais na comunidade do que fora da protecção civil?
  • Quão significativo, por exemplo, é o facto de se esperar que o pai de crianças pequenas tenha que trabalhar durante a noite mas não a mãe de crianças pequenas?
Será que alguém vê neste tipo de coisas algo que esteja de alguma forma relacionado com o trabalho de salvamento, ou relacionado com o trabalho de melhor combater fogos florestais de tamanhos significativos? Não vêem? Pois, nem eu vejo.

Olhem para o screenshot que se segue, que foi recentemente retirado do site do MSB. A página promove um programa de protecção contra acidentes (SMO), que é um programa pós-secundário com a duração de dois anos que se encontra direccionado a qualquer pessoa que queira ser um bombeiro(a) e trabalhar em operações de salvamento e segurança. Alguém nota o mesmo que eu?


Portanto, o que é que os contribuintes Suecos obtiveram em troca dos seus 16 milhões de SEK? Será que as florestas a arder em Västmanland se encontravam repletas de mulheres corajosas  a desenvolver esforços heróicos para acabar com o problema? Não, não estavam.

Não digo que não houvesse nenhuma - porque não sei - mas se havia mulheres envolvidas, não eram em número significativo. E se alguns dos homens (ou a sua liderança) que se encontravam a batalhar contra este fogo tivessem tomado parte deste programa, duvido muito que eles tivessem alguma utilidade para o mesmo durante os seus mais de 10 dias a batalhar contra o maior fogo florestal da história da Suécia. 


Os políticos que se encontram a espalhar livremente milhares de milhões do dinheiro dos contribuintes para os fraudulentos e auto-proclamados vigaristas universitários, não parecem questionar o porquê do seu (leia-se: nosso) gasto milionário não ter contribuído de forma efectiva na preparação contra os desastres. De qualquer das formas, não ouvi qualquer tipo de críticas da sua parte. Asa Romson (partido ambientalista) de repente celebra as mesmas pessoas que num discurso recente em Almedalen ela qualificou de "não-pessoas": homens carnívoros heterossexuais brancos. No espaço duma semana, essas mesmas pessoas podem passar de serem a causa de tudo o que há de errado no mundo para heróis. Tudo o que é preciso é um fogo florestal que se pode cheirar em Estocolmo.

Muitas pessoas ficaram perturbadas com o facto de que no início da crise Romson ter tentado obter pontos políticos dum desastre que já tinha, por essa altura, tirado a vida de pessoas (homens), especialmente se levarmos em conta que ela e o seu partido tem sido as forças motoras no desmantelamento das forças de defesa Suecas. Se o Partido os Verdes tivesse a maioria no parlamento, não seríamos capazes de mobilizar nem três helicópteros nem um único veículo rastreado.

Mas ela não é a única pessoa da classe política que merece críticas: todos eles merecem. Nós Suecos somos normalmente indiferentes ou ignorantes do que é feito acima das nossas cabeças. No entanto, eu acredito que a maioria dos cidadãos concordaria comigo de que vale a pena usar 16 milhões de SEK para se educar um bom serviço de salvação, podendo assim não só salvar os trabalhadores que sabem do que fazem mas também uma gestão de crises competente.

O dinheiro dos impostos que nós pagamos ao "Civil Contingencies Agency" deveria ser usado para garantir isso mesmo. No entanto, esse dinheiro não deveria ser usado para financiar auto-nomeados peritos de "género" cujos ensinamentos denigrem as mesmas pessoas que, actualmente, estão a arriscar as suas vidas, trabalhando turnos de 20 horas por dia para salvar pessoas e as suas posses em Västmanland.

Será que sou o único que sente o sangue a ferver? E as coisas não ficam melhores quando a (obviamente mulher) chefe do "Civil Contingencies Agency", Helena Lindberg, se recusa a terminar mais cedo as suas férias e voltar para casa para assumir o controle das coisas. Ela deu um tipo de explicação aos estupefactos repórteres, mas tudo o que eu oiço é algo deste tipo: 

Os fogos triviais e a casas queimadas não me interessam nada; e vocês nada podem fazer em relação a isso porque eu tenho protecção. Eu NÃO quero ser perturbada durante o período em que me encontro de férias lendo as últimas propostas do meu decorador de interiores.

E de qualquer forma, eu nem sei o que é um "fogo florestal". Não é preciso ter conhecimentos para se fazer o que eu faço. Basta ser uma mulher com a opinião [politicamente] correcta e contactos. E digo mais, quem faz os grelhados na nossa família é o meu marido.

Até agora, tudo o que sabemos é que um homem morreu e mais alguns ficaram seriamente feridos durante este fogo. E há o risco de mais casualidades e até fatalidades ainda virem a acontecer. Nunca é uma boa ideia civis aventurarem-se em áreas onde está a ocorrer um fogo.

Quer os voluntários se juntem à luta apesar dos riscos, depende da  ou não na luta contra este fogo, da inépcia da administração. Quando as pessoas se apercebem que aqueles que deveriam estar a fazer o trabalho de lhes proteger, e proteger as suas propriedades, não sabem como fazer isso, elas tendem a tomar o assunto nas suas mãos. A isto chama-se responsabilidade. Em casos como este, normalmente é bom, mas por vezes acaba mal.

Não dá para dizer às pessoas para não fazer nada. "Apenas observem as coisas de longe ao mesmo tempo que nós nos embaraçamos enquanto as vossas possessões são consumidas". É preciso aprender como fazer o trabalho e depois tomar conta das coisas. E adivinhem qual é o membro familiar que agarra motoserra e na pá, e dirigi-se para as florestas? Vocês têm 50% de probabilidades e acertar. Parece que os voluntários ainda não participaram nos programas de "género" universitários.

Com isto dito, quero deixar bem claro os culpados não são os muitos bombeiros que combatem de modo heróico nas florestas. E muitas mulheres estão também a fazer trabalho heróico: trazendo comida, água, e outros suprimentos para os bombeiros, providenciando transporte, e organizando os abrigos para dormir. Engraçado que quando as coisas ficam mais complicadas as coisas regressam para os nossos antigos papéis sexuais. Situações de perigo imediato têm esse efeito sobre nós.

Nenhuma sombra se deve abater sobre estas pessoas. Todos eles são heróis, merecedores do nosso profundo respeito.

E eles merecem também uma administração e, fundamentalmente, políticos que não usem o seu [dos contribuintes] dinheiro, duramente obtido, em estudos de género fraudulentos que em NADA os ajudam a combater em nosso lugar o que ocorre lá fora.

Esperemos que não ocorra mais nenhum fogo de dimensões consideráveis num futuro próximo na Suécia no preciso momento que todos os extintores se encontram em Västmanland.

Mas pelo menos temos igualdade, certo? Que pensamento confortante.


* * * * * * *
O padrão é sempre o mesmo:

1. Mulheres infiltram-se numa área predominantemente masculina

2. Essa área é subvertida, e todos os esforços são feitos para "acomodar" esse desnecessário influxo feminino (incluindo o deselegante uso de verbas públicas para programas universitários misândricos)

3, Quando essa mesma actividade exige a presença de profissionais competentes, as mulheres  (feministas ou não) desaparecem do mapa, e são os homens que se vêem na obrigação de executar as tarefas para as quais as feministas nos asseguraram que as mulheres se encontravam igualmente preparadas

4. Durante a crise, os milenares e normais papéis sexuais "aparecem" e ninguém parece ficar "humilhado" ou "oprimido" com os mesmos: os homens executam as tarefas perigosas enquanto as mulheres executam as tarefas mais seguras, mais domésticas, mas mesmo assim, igualmente importantes ("trazendo comida, água, e outros suprimentos para os bombeiros, providenciando transporte, e organizando os abrigos para dormir").

Fica a pergunta: onde estavam as não-depiladas queimadoras de sutiãs durante o fogo em Västmanland? Porque é que quando a situação envolve risco para a integridade física, o movimento feminista raramente se faz presente?



3 comentários:

  1. É sempre assim. O discurso politicamente correto enche o saco até o momento em que surge uma situação emergencial ou de risco. A partir daí, resolver o problema, ou enfrentar o perigo, é "coisa de homem". A "igualdade" desaparece num piscar de olhos. Hipocrisia pouca é bobagem.

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  2. Na hora de dividir a conta do jantar elas pulam fora. Cadê a igualdade?

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  3. Entenda por que feministas suecas não querem que os homens as protejam de estupradores islâmicos - https://www.youtube.com/watch?v=7RM67XCuw6U

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