segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Prémio Nobel para o Esquerdismo


No dia 10 de Outubro último o Comité Nobel Norueguês  nomeou a União Europeia como a vencedora do prémio Nobel da Paz para o ano de 2012. Muitos observadores acharam estranha esta escolha, especialmente se levarmos em conta que a União Europeia é tudo menos pacífica, com o valor do Euro em queda livre, o nível de desemprego a aumentar, e com a presença de manifestações regulares em Atenas, Madrid, Bruxelas e em muitas outras importantes cidades Europeias durante a maior parte dos dois últimos anos. 

De facto, muitos analistas questionam seriamente se todo o "Projecto" (nome que os arquitectos da UE dão ao sempre-em-evolução super-estado Europeu) se pode desmoronar em breve.

No entanto, este é precisamente o ponto: o Comité Nobel tomou a consciente decisão de dar à União Europeia um muito necessitado impulso âs suas relações públicas. "De certa forma, isto é uma mensagem à Europa de que nós devemos fazer tudo para nos mantermos unidos e avançarmos," disse Thorbjen Jagland, membro do Comité Nobel Norueguês. Ele acrescenta ainda:

Queremos lembrar a todos os Europeus tudo o que já conquistamos neste continente e que não devemos deixar que a desintegração ganhe forma outra vez, e mergulhemos no nacionalismo e no extremismo uma vez que sabemos onde isso acaba.

O que não foi dito pela maior parte dos órgãos de informação que cobriu a entrega do Prémio Nobel é que Thorbjen Jagland não só é um dos directores do  Comitê Nobel Norueguês, como é secretário-geral do Concílio Europeu. Esta instituição opera como a mais importante instituição de propaganda e máquina facilitadora do avanço e unificação da União Europeia. O Conselho Europeu e a UE, bem como os seus predecessores, têm estado umbilicalmente unidos desde a década 1950.

Outra coisa que também não foi reportada pela copiosa cobertura da entrega do Nobel é a ainda-por-responder alegação de que Jagland, um ex-Primeiro Ministro Norueguês, foi um agente/informador ao serviço da KGB (nome de código "Jurij") durante a década 70 do século passado.

Se levarmos em conta o pedigree político de Jagland, esta acusação não é de todo extraordinária. Ele foi membro da Workers’ Youth League, uma organização comunista Norueguesa (formada em 1927 com a união entre a Left Communist Youth League e a Socialist Youth League of Norway). Jagland ascendeu na hierarquia do partido até se tornar o presidente nacional da Workers’ Youth League entre 1977 a 1981. 

(Nota: O actual primeiro ministro Norueguês, Jens Stoltenberg, é também um antigo presidente da Worker’s Youth League, e foi também identificado como um antigo agente da KGB com o nome de código “Steklov.”)

Jagland é também o líder do Labor Party Norueguês, que oficialmente é membro da Internacional Socialista, uma coligação global de partidos socialistas e comunistas que tem como um dos objectivos anunciados o fim da soberania nacional e a criação dum governo mundial.

José Manuel Barroso, presidente da Comissão Europeia - o corpo executivo da UE - disse que o prémio demonstrou que o corpo Europeu é "algo muito precioso."

O Comité Nobel pelo Prémio da Paz, bem como a comunidade internacional, enviaram agora uma mensagem importante à Europa, e esta mensagem é a de que a União Europeia é algo muito precioso que devemos preservar para o bem de todos os Europeus e para o bem de todo o mundo, (...)  O prémio entregue hoje pelo comité Nobel mostra que mesmo nestes tempos difíceis, a União Europeia continua a ser uma inspiração para países e povos de todo o mundo, e que a comunidade internacional precisa duma União Europeia.

Um mês antes, no dia 12 de Setembro, Barroso fez o Discurso do Estado da União de 2012, onde para além de abertamente apelar à total remoção dos vestígios restantes das soberanias nacionais, apelou também à transformação da UE numa federação unificada, objectivo que, desde o princípio, os arquitectos da UE sempre perseguiram mas que só ultimamente o deixaram de negar publicamente. Mesmo agora a decepção continua uma vez que Barroso e companhia alegam que os planos para a "federação" não transformarão a UE num "super-estado."

Mas é precisamente nisto que a UE se está a tornar visto que regularmente suplanta as leis e as legislaturas nacionais. No seu discurso de Estado da União Barroso declarou:

A realidade dos factos é que, num mundo interligado, os Estados Membros da Europa, por si sós, não mais são capazes de eficazmente dirigir o curso dos acontecimentos. Mas ao mesno tempo, eles ainda não equiparam a sua União - a nossa União - com os instrumentos necessários para lidar com esta nova realidade. Nós estamos agora numa transição, num momento de definição.  Este momento requer decisões e liderança.

Sim, a globalização requer mais união Europeia

Uma maior união requer mais integração

Mais integração exige mais democracia, democracia Europeia.

Tradução: "mais democracia, democracia Europeia" significa que os estados-membros que votam contra um aumento de poder para os burocratas da UE acampados em Bruxelas serão submetidos ao mesmo referendo vez após vez até que eles votem da "forma certa" - isto é, até que o resultado da votação seja aquele que Bruxelas exige.

Barroso prosseguiu: 

Uma união monetária e económica profunda e genuína, uma união politica, com uma políca externa e de defesa coerente, em termos gerais significa que a actual União Europeia tem que evoluir.
Não tenhamos medo das palavras: temos que avançar rumo a uma federação de estados-nação. Isto é o que nós precisamos. Este é o nosso horizonte politico.

Hoje, apelo a uma federação de estados-nação. Não a um super-estado. Uma federação democrática de estados-nação que podem lidar com os nossos problemas comuns através da partilha da soberania duma forma que cada país e cada cidadão se encontrem melhor equipados para controlar o seu destino. Na era de globalização, soberania conjunta significa mais poder e não menos.

Nigel Farrage, Membro do Parlamento Europeu [MEP] para o "UK Independence Party" (UKIP), atacou Barroso por este ter apelado para a formação duma federação, oferecendo ao mesmo tempo evidências que demonstram como Barroso e os seus companheiros Eurocratas de Bruxelas planeaim impor uma tirania ao estilo Soviético sobre os povos Europeus. Os comentários do MEP Nigel Farrage podem ser visto no vídeo presente aqui.

Numa aparência na FOX News (ver vídeo no final), Farrage mencionou também que Barroso é um antigo comunista

Embora Farage não tenha entrado em detalhas na sua aparência televisiva, deve ser notado que Barroso, um antigo primeiro ministro de Portugal, foi um membro do Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (MRPP), força política de inspiração maoísta e uma organização revolucionária violenta que emulava a China de Mao Tse Tung.

As suas actividades desde a sua suposta conversão para o moderanismo indicam que ele não deixou o seu radicalismo para trás. No dia 18 de Novembro de 2008 Nigel Farage atacou Barroso quando lhe foi dada a oportunidade de contradizer a suposta "qualidade" da equipa que este havia nomeado para a Comissão da UE. Farrage declarou: 

[...] O senhor Barroso disse 'Acho que a minha equipa é de elevada qualidade'. Bem, vamos levar a cabo uma auditoria humana. Estou bem ciente que as auditorias não são muito populares na Comissão Europeia, e que os auditores  - se fizerem o seu trabalho de forma correcta - serão despedidos, mas, mesmo assim, vamos a isso:

Da França temos o sr Barrot; que será responsável pela pasta dos transportes. Em 2000 ele recebeu uma pena suspensa de 8 meses devido ao seu envolvimento num caso de desfalque e foi banido de cargos públicos durante dois anos.

Da Hungria temos o sr Kovács, responsável pela tributação. Durante muitos anos ele foi um apparatchik Comunista, amigo do sr Kádár, o ditador da Hungria, e um grande opositor dos valores que nos são tão queridos no Ocidente. O seu novo império produzirá uma política fiscal e ele olhará pelas alfândegas desde Cork a Vilnius. Será que o "PPE Group" e os Conservadores Britânicos realmente votarão em favor disso?

Da Estónia temos o sr Kallas, que durante 20 anos foi o apparatchik do Partido Soviético até que o seu recentemente adquirido gosto pelo capitalismo o colocou em problemas. No entanto, ele foi ilibado das acusações de abuso e fraude, mas condenado por disponibilizar informação falsa. Ele será responsável pela equipa anti-fraude! Não dá para inventar estas coisas!


Estas são as pessoas que o Comité Nobel decidiu honrar com o Prémio da Paz de 2012, juntando-se a recipientes distintos como: Al Gore e aos seus desacreditados alarmistas do aquecimento global da "Intergovernmental Panel on Climate Change" (ONU); o "antigo" ditador comunista Mikhail Gorbachev; a "equipa da Paz" da ONU cujas mãos estão cobertas de sangue , a UNICEF; e o Presidente Barack Obama.


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Em relação ao "passado" comunista de José Barroso:





1 comentário:

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