domingo, 1 de julho de 2012

Obesidade e maternidade tardia duplicam número de mulheres que morre durante o parto


Crescente número de mulheres está a morrer durante o parto à medida que a obesidade e a maternidade tardia tornam os nascimentos mais arriscados. Existem receios de que as unidades médicas não consigam lidar com o incremental número de partos complicados e potencialmente perigosos.

Estudo em torno das mulheres que dão à luz em Londres - publicado no jornal médico Lancet - verificou que a taxa de mortes duplicou desde 2005. Em 2010/2011 havia pouco menos de 20 mortes por cada 100,000 partos, comparados com pouco menos de 10 mortes seis anos atrás.

Os investigadores identificaram a obesidade e a maternidade tardia - que tornam os partos mais complicados - como os factores causadores do aumento das taxas de morte. Adicionalmente, o maior número de mulheres a se submeter à FIV [Fertilização In Vitro] significa que elas são mais susceptíveis de gerar gémeos ou trigémeos, que são partos mais arriscados.

Estas tendências podem ser mais pronunciadas em Londres, mas é provável que problemas similares ocorram por todo o pais.

A Dr Susan Bewley, obstetra consultora do hospital "Guy’s and St Thomas’ em Londres apelou para "atenção redobrada".

Sabemos que as mulheres estão a engravidar em idades mais avançadas, quando estão mais gordas e quando possuem mais problemas de saúde.
A professora Cathy Warwick, secretária-geral da "Royal College of Midwives", disse:
Dois factores estão aliados: os serviços maternais estão sob pressão devido ao aumento regular das taxas de nascimento ao mesmo tempo que lidam com muito mais mulheres com gravidez complexa.
Começando em 2001, a taxa de natalidade aumentou 21% - de 594,634 para 723,165 só no ano passado.

Por contraste, o número de parteiras aumentou em apenas 15% durante o mesmo período - de 18,048 para 20,790. Estima-se que sejam necessárias mais 5,000 parteiras.

Fonte

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O artigo correctamente identifica o problema por trás do aumento da mortalidade feminina (obesidade e mulheres que escolhem ter filhos mais tarde) mas falha ao não oferecer soluções que de facto combatam a obesidade das mulheres ou a sua recente tendência em adiar a maternidade.

Em vez disso, as profissionais de saúde em cima referidas centram-se nas parteiras e não nas mulheres que chegam às maternidades obesas e com idades avançadas.

Não é difícil entender o porquê de se evitar sugerir às mulheres um combate à obesidade. Afinal, existe uma subcultura feminina que glorifica a obesidade. Semelhantemente, não é difícil entender os motivos que levam a que não se diga às mulheres actuais que ter filhos mais tarde pode ser perigoso para a sua saúde.

O feminismo indoutrinou uma geração inteira de mulheres a "esperar pela idade certa" para ter filhos - como forma de mantê-las no mercado de trabalho e longe de casa. Devido a isto, dizer às mulheres que adiar a maternidade pode ser perigoso para a sua saúde joga contra os propósitos da ideologia feminista.

Isto significa também que uma informação que pode salvar a vida da mulher tem que ser suprimida se a mesma não estiver de acordo com o feminismo. A ideologia toma, assim, preeminência sobre a saúde das mulheres.


1 comentário:

  1. A obesidade numa gravidez é tão grave quanto o fumar ou beber álcool, não entendo o porquê de se tapar o sol com a peneira.

    Do mesmo modo que "glorificar a obesidade" é o mesmo que glorificar o tabagismo e o alcoolismo.

    Quando surgiram as frases nos maços de tabaco a dizer "Fumar mata" surgiram imagens de pacotes de batatas fritas a dizer o mesmo, ironia fina, mas que não deixa de ser real.

    Permitir e deixar que uma criança tenha obesidade mórbida em termos de problemas cardiovasculares é o mesmo que permitir que a criança fume.

    Não se trata de condenar ou julgar que tem obesidade, trata-se mesmo de alertar. Perder peso não é fácil, mas deixar vícios como o álcool e tabaco também não, e não há ninguém que possa dizer que faz bem à saúde.

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