segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Uma nação de sapos

Por William A. Borst, Ph.D.

Há pouco dias atrás falei do sistema fiscal com o meu advogado, que havia entretanto terminado a herança da minha mãe. Quando lhe falei nos fundamentos marxistas não só do assim-chamado "imposto da morte", mas também do imposto de renda gradual, ele ficou chocado. Ele não fazia ideia de que Karl Marx havia escrito os elementos mais importantes do código tributário com o qual ele havia trabalhado toda a sua vida profissional. Tudo o que é preciso fazer é ler o Manifesto Comunista, escrito por Karl Marx e Frederick Engels em 1848.

O facto dum homem com educação e sofisticado como o meu advogado não saber deste facto é bastante elucidativo sobre a larga maioria dos Americanos. Tal como o treinador dos Yankees Casey Stengel costumava dizer, "You could look it up!"

A maior parte dos Americanos acredita que quando o Muro de Berlim caiu estrondosamente em 1989, isso assinalou o fim do ogre sanguinário que havia escravizado metade da Europa durante mais de 40 anos. Eles acreditam que o país já não tem nada a temer do Comunismo, para além de terem sido levados a acreditar que a cruzada anti-Comunista dos anos 50 nada mais era que paranóia retórica de Senador Joseph McCarthy (Wisconsin).

A realidade dos factos é que o Comunismo está vivo e está a prosperar neste país, havendo apenas tomado uma forma mais subtil e destrutiva. A situação é semelhante a do sapo que é colocado num pote com água tépida. Se por acaso o cozinheiro aumentasse a temperatura rapidamente, o sapo saltaria de imediato para fora para sua segurança. Mas o cozinheiro inteligente aumenta a temperatura gradualmente de modo a que o sapo não se aperceba que está a ser lentamente cozido até à morte. Em certa ocasião William Lederer disse que a América é uma "nação de ovelhas", mas eu acredito que é mais uma nação de sapos.

Antonio Gramsci

Como foi que isto aconteceu? O lugar certo para se começar é nos escritos dum intelectual da Sardenha chamado Antonio Gramsci. Nascido em 1891 na aldeia de Ales na ilha da Sardenha, Gramsci tornou-se no mais bem sucedido interpretador do Marxismo. Ele deixou a Sardenha para o continente, onde estudou Filosofia e História na Universidade de Turim.

Em 1919, na Itália, ele fundou um jornal com o nome de "L'Ordinine Nuovo", ou a Nova Ordem. Em 1921, juntamente com Palmiro Togliatti, Gramsci fundou o Partido Comunista Italiano. Quando a Itália adoptou o Fascismo de Mussolini, Gramsci fugiu para a Rússia onde ele analisou a adaptação de Lenine do Comunismo.

Ele ficou profundamente perturbado com o facto da Rússia Comunista ter falhado em mostrar algum tipo de interesse por um "paraíso dos trabalhadores." Gramsci havia entendido de forma clara que a classe governante Russa mantinha o seu controle sobre os trabalhadores recorrendo ao puro terror e o extermínio em massa. O Comunismo nada mais havia feito que substituir um pelo outro.

Depois da morte de Lenine, e depois da luta pelo poder que se seguiu, a Rússia passou a ser um lugar perigoso para Gramsci. Estaline, sucessor de Lenine, eliminou todas as pessoas que ele suspeitava estarem-se a desviar das linhas orientados do partido. Gramsci regressou à Itália para lutar contra Mussolini, onde foi preso como potencial agente duma força estrangeira, e aprisionado em 1926.

Ele passou o resto da sua vida dissertando sobre a sua filosofia e foi por essa altura que ele escreveu os "Cadernos do Cárcere" e as "Cartas da Prisão", que se tornaram extremamente influentes nas universidades. Quando ele morreu em 1937, depois de ter sido colocado em liberdade, ele havia produzido um total de nove volumes falando de História, Sociologia, e para além de teoria Marxista.

Uma vez que o Marxismo económico foi um fracasso, Gramsci ponderou que a única forma de derrubar as repressivas instituições Ocidentais era através do que ele chamou de "longa marcha através da cultura". Ele reembalou o Marxismo em termos duma "guerra cultural" bona fide, e não em termos da sua doutrina da guerra de classes.

Ele estava bem ciente que a maior parte das pessoas não acreditava no sistema Comunista. A sua fé Cristã era um enorme obstáculo, impedindo o salto necessário para o Comunismo. Gramsci sabia que o mundo civilizado havia sido totalmente indoutrinado com o Cristianismo durante 2000 anos - tanto assim que a civilização e o Cristianismo estavam inexoravelmente unidos.

Era o carácter Cristão do Ocidente que havia disponibilizado uma barreira quase impenetrável para a infiltração. Mais do que ópio, a religião era a corda salva-vidas dos camponeses que os ajudava a suportar as duras condições do dia a dia. Segundo o livro de Pat Buchanan "The Death of the West", o Cristianismo era o "escudo-térmico do capitalismo." Para conquistar o Ocidente, os Marxistas "tinham primeiro que de-Cristianizar o Ocidente", isto é, destruir os seus fundamentos religiosos.

De-Cristianizar o Ocidente

Gramsci odiava o casamento e a família, os pilares fundamentais duma sociedade civilizada. Para ele, o casamento era um esquema, uma conspiração digamos assim, que visava perpetuar um sistema maligno que oprimia as mulheres e as crianças. O casamento era um instituição perigosa, caracterizada pela violência e pela exploração - os precursores do fascismo e da tirania.

O Patriarcado era o alvo principal dos Marxistas culturais. Eles batalharam para efeminizar a família com legiões de mães solteiras e legiões de mães e "pais" homossexuais, o que serviria para enfraquecer a estrutura da sociedade civilizada. Foi outro Marxista cultural que levou a estratégia Gramsciana para as escolas. George Lukacs era um abastado banqueiro Húngaro, e reputa-se que ele foi o mais brilhante teórico Marxista desde o próprio Marx.

Ecoando os sentimentos de Jesse Jackson, Lukacs clamou "quem nos livrará da civilização Ocidental?" Como Vice-Comissário para a Cultura na Hungria, sob Bela Kun, a sua primeira tarefa foi a de colocar nas escolas uma educação sexual radical, que ele considerava ser a melhor forma de destruir a moralidade sexual tradicional e enfraquecer a família.

As crianças Húngaras aprenderam nuances subtis de amor livre, relação sexual, e também nuances em torno da natureza arcaica dos códigos familiares da classe-média, o carácter obsoleto da monogamia, e a irrelevância da religião organizada [Cristianismo] visto que esta privava o homem do prazer. As crianças foram estimuladas a ridicularizar ou a ignorar a autoridade paternal, bem como os preceitos da moralidade tradicional.

Se por acaso isto soa de alguma forma familiar é porque é precisamente isto que está a acontecer nas nossas escolas públicas, e até em algumas escolas Católicas actuais. Lukacs foi o precursor da libidinosa Cirurgiã-Geral de Bill Clinton, Jocelyn Elders.

As ideias de Gramsci e de Lukacs vieram a ser concretizadas através da Escola de Frankfurt, ou Instituto de Pesquisa Social (como era originalmente conhecida), durante os anos 20. Eles traduziram o Marxismo da economia para termos culturais. Um dos pontos-chaves da Escola de Frankfurt era o de fundir a análise Marxista com a psico-análise Freudiana e o condicionamento psicológico.

Segundo a sua amálgama Freudiana e Marxista, tal como sob o capitalismo a classe operária era automaticamente oprimida, sob a cultura Ocidental os Negros, os homossexuais, os Hispânicos e as mulheres - isto é, todas as pessoas exceptuando os homens Brancos - eram automaticamente alvos colectivos da opressão Ocidental. A noção da solidariedade de grupo, ou a que é conhecida como "politica de identidade", foi criada para gerar nada mais que divisões, levando à violência e à anarquia social.

Como forma de minar a sociedade Ocidental, os Marxistas culturais iriam repetir constantemente as acusações de que o Ocidente era culpado de crimes genocidas contra todas as outras culturas com as quais se havia deparado durante a História, e que era também responsável por opressões históricas contra a humanidade.

Teoria Crítica

Esta ideia evoluiu para a "Teoria Crítica", que foi a arma principal da esquerda na luta pela alma da cultura Americana. Os "Crits" aplicaram um criticismo destrutivo aos principais pilares da civilização Ocidental, incluindo o Cristianismo, o capitalismo, a autoridade, a família, a moralidade, a tradição, a contenção sexual, a lealdade, o patriotismo, o nacionalismo, a hereditariedade, o etnocentrismo, a convenção, o Conservadorismo, e especialmente a língua.

A Teoria Crítica, que se encontra endémica nas maiores escolas legais do país, mantém que a estrutura social patriarcal tem que ser substituída pelo matriarcado. A crença de que os homens e as mulheres têm papéis distintos e propriamente definidos tem que ser substituída pela androginia e com isso, a crença heterodoxa de que o homossexualismo é normal. A diferença entre os géneros, não entre os sexos, tem que ser minimizada. Segundo as feministas Marxistas, os homens e as mulheres eram fungíveis, e eles poderiam ser facilmente intercambiáveis. As distinções de género nada mais eram que acidentes anatómicos.

Outro ingrediente-chave do Marxismo Cultural foi a ideia de Theodor Adorno com o nome de "Personalidade Autoritária". O seu livro, publicado em 1950 juntamente com Else Frenkel-Brunswick, Daniel J. Levinson, e R. Nevitt Sanford, teve como premissa o princípio único de que o Cristianismo, o Capitalismo, e a família patriarcal autoritária geravam um carácter susceptível ao preconceito racial e ao fascismo.

Para eles, qualquer pessoa que vivesse segundo padrões tradicionais tinha uma personalidade autoritária que era fascista por natureza. Se por acaso uma família aderisse aos princípios Cristãos e capitalistas, quase de certeza que os filhos se tornariam fascistas e racistas. Pat Buchanan qualificou o livro de Adorno de "o retábulo da Escola de Frankfurt."

Se o fascismo e o racismo eram endémicos na cultura, como defendia Adorno, então todas as pessoas que haviam sido educadas segundo a tradição Deus, maternidade e família precisavam de ajuda psicológica. Esta é a lógica Orwelliana que parece ter estabelecido uma praça de armas na consciência Americana. O determinismo cultural havia tomado o lugar do determinismo económico.

Isto corresponde com a ideia do "politicamente correcto", ideia que é a chave para se entender a situação em que a cultura Americana passou a estar desde o amanhecer dos anos 60. O PC representa o veículo principal com o qual a mente Marxista tem avançado as suas ideias cancerígenas na destruição do génio da política e da cultura Americana. Sob a rubrica da "diversidade", o seu propósito secreto é o de impor uma uniformidade de pensamento e de comportamento em todos os Americanos.

Os Marxistas Culturais, frequentemente professores e administradores universitários, produtores de TV, editores de jornais e por aí adiante, servem como porteiros ao manterem todas as ideias tradicionais positivas, especialmente as ideias religiosas [Cristãs] fora da esfera pública. Podemos facilmente ver isso a acontecer na nossa sociedade actual.

Herbert Marcuse

Provavelmente o membro mais importante da Escola de Frankfurt foi Herbert Marcuse, pessoa que foi largamente responsável por trazer o Marxismo Cultural para os Estados Unidos quando ele se mudou para New York City (para escapar à perseguição Nacional Socialista dos anos 30). Durante os anos 60 ele tornou-se no guru da Nova Esquerda durante o período em que era professor na Universidade da Califórnia, San Diego.

Marcuse era um acérrimo revolucionário social que contemplava a desintegração da sociedade Americana da mesma forma que Karl Marx e Georg Lukacs contemplavam a destruição da sociedade Alemã. No seu livro, "An Essay on Liberation", Marcuse proclamou os meios de transformar a sociedade Americana. Ele acreditava que todos os tabus, especialmente os sexuais, deveriam ser relaxados. "Make love, not war!" foi o seu grito de guerra e o mesmo ecoou por todas das universidades por toda a América. 

A sua metodologia para a rebelião incluía a desconstrução da linguagem, o famoso "o que é que 'é' significa?" que fomentou a destruição da cultura. Ao confundir e ao obliterar o significado das palavras, Marcuse ajudou a causar a destruição do conformismo social da nação, especialmente junto dos jovens Americanos menos informados. Ele deliberadamente exacerbou as relações raciais ao colocar ênfase na ideia de que o homem branco era culpado pela escravatura e que os negros não poderiam fazer mal algum.

Estes revolucionários culturais depararam-se com uma questão séria levantada pela mudança Gramsciana: se o proletariado não era a base para a revolução, então quem era? Marcuse disse que as mulheres deveriam ser o proletariado cultural que transformaria a sociedade Ocidental, e elas serviriam como catalisadoras para a Revolução Marxista. 

Se as mulheres pudessem ser persuadidas a abandonar os seus papéis tradicionais como transmissoras de cultura, então a cultura tradicional não poderia ser transmitida para a geração seguinte. A ideia de que "a mão que balança o berço governa o mundo" não é uma declaração vazia. Que melhor forma  de influenciar as gerações futuras do que através da subversão dos papéis tradicionais da mulher? Os Marxistas correctamente assumiram que a fragilização da mulher poderia ser um golpe fatal na cultura.

Uma das herdeiras desta estratégia cultural foi Betty Friedan (Naomi Goldstein). O seu livro "The Feminine Mystique" serviu como o livro escolar da acção de sabotagem da família Americana. Friedan descreveu a dona-de-casa tradicional como uma "parasita", que era forçada a negar a sua verdadeira natureza. Para Friedan, a mãe-doméstica era um robô sem inteligência. Embora ela não tenha sido membro da Escola de Frankfurt, o ódio e o desdém que Friedan nutria pelos homens e pelo patriarcado fizeram dela "a madrinha do feminismo radical."

A subversão da família e o declínio no respeito pelo patriarcado levou à uma maior feminização das instituições culturais da nação, incluindo igrejas, escolas, universidades, partidos políticos, e até mesmo das forças militares e das forças policiais. O "homem moderno" parece-se mais com a sensibilidade sacarina de Alan Alda do que com o bravado vigoroso dum John Wayne. Segundo o livro "Domestic Tranquility" de Carolyn Graglia, os "editores da Playboy não poderiam ter orquestrado melhor o movimento das mulheres."

Se as mulheres eram o alvo, então os Marxistas Culturais acertaram bem no centro do alvo. Hoje em dia as mulheres aspiram de modo irrealista fazer tudo o que os homens fazem, desde pilotos de caça, soldados de combate, polícias, bombeiros, padres, pugilistas, e muitos outros trabalhos que requerem força masculina ou disposição masculina (até presidência).

Elas rebaixaram-se dos seus pedestais elevados e sacrificaram a sua natural superioridade moral sobre os homens perante o altar da igualdade e da escolha. As mulheres trocaram a tranquilidade doméstica da família e da casa pela onda de poder da sala de reunião e pelo libertador e transpirado sexo casual. As estatísticas do divórcio, o abandono das mulheres e das crianças, o aborto e até o assassinato matrimonial podem ser, em larga medida, depositados aos pés de Betty Friedan.

Isto não aconteceu como o Bíblico "ladrão na noite" mas tem sido um processo gradual à medida que os Americanos se encontram descansados e gordos nos seus lírios, assistindo ao programa da Oprah ou o próximo jogo grande. Parafraseando T. S. Eliot, e se entretanto não fizermos nada em relação a isso, a nossa civilização não irá acabar com um estrondo, mas com um leve coaxar.

- http://bit.ly/SiKqPF



quarta-feira, 23 de setembro de 2015

"Ela recebeu os resultados do teste de paternidade há mais de 8 semanas, e tu não és o pai”

Por Drew Vox

Na Primavera de 2002 a minha vida mudou drasticamente. A minha mãe havia estado a batalhar contra o cancro há quase um ano, e em Maio de 2002 ela perdeu a batalha. Embora o meu pai não tenha estado totalmente ausente, eu diria que a minha mãe foi a maior responsável por me educar e educar o meu irmão.

Ela era a "mãe fixe" da vizinhança e era também uma das minhas maiores amigas. Era comum os meus amigos virem passar algum tempo comigo e acabarem por ficar na sala ou na cozinha a conversar com a minha mãe. Por essa altura eu pensei que perder a minha mãe aos 22 anos era a dor mais profunda que eu poderia alguma vez experimentar.

Eu estava errado.

Por altura em que a minha mãe foi diagnosticada, eu já estava a namorar com uma rapariga (vamos-lhe chamar de "Liz") há dois anos. Ela era tudo o que eu poderia querer numa mulher: tinha sentido de humor, era encantadora e generosa. Ela era também muito bonita e parecia ser honesta. Crescemos na mesma área e claro que conhecíamos a família um do outro. Eu não tinha dúvidas nenhumas que ela era tudo aquilo que eu queria numa parceira. Olhando para trás, tenho a sensação de que eu buscava estabilidade na minha vida, dado tudo que eu havia sofrido.

Poucos depois da minha mãe ter morrido, foi-me oferecida uma posição no departamento de Tecnologia de Informação num centro de distribuição localizado no Sul da Flórida. Isto deu-me a chance de avançar com a minha carreira bem como uma oportunidade de (tentar) avançar para além da minha dor.


Falei a hipótese de mudança com a Liz, e tomamos a decisão e tentar fazer com que a relação funcione à distância. Tomei também a decisão de lhe pedir em casamento logo na minha primeira visita e pedir-lhe que ela viesse viver comigo na Flórida. Foi isso que fiz, ela aceitou, e duas semanas mais tarde ela estava comigo na Flórida permanentemente.

Tudo correu bem durante dois meses, até ao momento em que recebi a notícia que mudou a minha vida de que ela estava grávida. Depois de muita deliberação, concordamos que seria melhor para nós (e para a criança ainda por nascer) voltar para o nosso estado para vivermos perto das nossas famílias. Afinal de contas, estávamos à beira de sermos pais jovens, e queríamos um sistema de apoio.

Também tomamos a decisão de adiar o casamento até o nascimento da criança. 

No final de 2002 mudamo-nos de volta para o nosso estado e em Abril de 2003 o nosso filho nasceu. A minha família ficou extática com o primeiro neto, e tal como todas as famílias, fez do pequeno rapaz o centro do seu universo. A Liz e eu raramente discutíamos e estávamos extremamente felizes com a nossa pequena família.

Tudo isto mudou no dia em que ela disse que já não me amava. Isto apanhou-me totalmente de surpresa e por mais que eu lhe tentasse convencer a reconsiderar as coisas, ela recusou. Continuei a pagar o nosso apartamento de modo a que ela e o nosso filho tivessem um lugar para viver, e passei a viver no sofá dum amigo. Numa das semanas que se seguiram consegui encontrar um apartamento para mim, e continuei a ver o meu filho durante os fins de semana.

No preciso momento em que me adaptava à minha nova vida, o golpe que se seguiu (o mais fatal de todos) foi lançado contra mim. A Liz ligou-me uma noite e disse-me que tinha algo de importante para falar comigo. Fiz planos para ir à casa ela no dia seguinte de modo a que pudéssemos falar. Eu ainda estava cego por mor e como tal, não tinha ideia nenhuma do que estava para acontecer.

No dia seguinte, enquanto conduzia para a casa da Liz, o meu telemóvel tocou. Era a minha tia Debbie, a mesma que havia assumido o papel maternal depois da morte da minha mãe.

“Drew, estás a caminho de falar com a Liz?” perguntou ela.

“Sim.......porquê?” respondi eu.

“Diz à Liz que falei com a mãe dela, e que eu sei da verdade.....e que ACHO BEM que ela te diga a verdade.”

Eu sei que por esta altura da história parece que eu estou totalmente alheio, mas eu honestamente não sabia o que estava a acontecer. Sentei-me para falar com a Liz, e ela procedeu dizendo que me havia traído antes de se mudar para a Flórida, e que havia a chance do filho não ser meu.

Embora eu tivesse motivos para estar preocupado, eu não estava. Afinal, o nosso filho parecia-se comigo e já me chamava de "papá". Não havia a mínima possibilidade dele não ser meu filho.

À medida que eu estava ali sentado a brincar com a criança, o telefone da Liz tocou. À medida que ela se levantava para atender o telefone, o meu telefone começou também a toar. Atendi e era a minha tia Debbie.

“Drew, falaste com a Liz?” perguntou ela.

“Falei. Ela disse que me traiu antes de ir para a Flórida e que há possibilidade do nosso filho não ser meu.”

Houve um silêncio do outro lado. De facto, houve demasiado silêncio. Hoje, olhando para trás, acho que sabia o que estava para vir a seguir.

“Drew…” respondeu ela. “A Liz está a mentir. Ela recebeu os resultados do teste de paternidade há mais de 8 semanas, e tu não és o pai.”

É difícil imaginar como duas pequenas frases podem destruir por completo o teu mundo, mas foi isso que aconteceu. O meu queixo caiu e eu deixei cair o telefone à medida que o meu filho estava a subir a minha perna e a dizer "papá", pedindo que eu o tomasse ao colo. Peguei-o ao colo e agarrei-o o mais próximo que pude de mim, e chorei.

Os três meses que se seguiram foram os piores da minha vida. Até esse ponto eu não tinha a certeza se acreditava que a depressão era algo real. Tal como aprendi, é real. Vou-me afastar por alguns instantes da minha história, e dizer a todas as pessoas que enfrentam depressão para, por favor, buscarem ajuda o mais rapidamente possível. A depressão é real e pode ser perigosa. Eu senti-me abandonado, enganado e totalmente destruído.

Por todo o sítio onde ia era seguido por uma nuvem negra de desespero. Eu chorava e soluçava durante o dia todo. Tinha um pesadelo recorrente onde eu estava a dirigir tendo ao lado o meu filho, e chocava numa árvore. Eu era ejectado do veículo e o mesmo ficava envolvido em chamas. Por mais que eu tentasse, eu não conseguia tirar o meu filho do veículo. Tudo o que eu podia fazer era assistir ele a ser queimado até à morte.

Por diversas vezes contemplei o suicídio, chegando até a amarrar uma corda à volta do meu pescoço e a ficar de pé sobre uma cadeira. Não sei bem porquê, mas posso dizer que estive próximo de não estar aqui hoje, a contar a minha história.

Os meus pais e membros familiares obviamente também que ficaram perturbados e naturalmente tiveram que retirar das paredes, e efectivamente apagar das nossas vidas, uma pequena pessoa maravilhosa. Em termos prácticos, o meu filho havia morrido. Eu perdi-o. Os meus pais perderam um neto.

Depois de 3 meses de depressão severa, a minha tristeza transformou-se em raiva. Ela era culpada de tudo, aquela vadia! E assim começou a minha busca por um advogado, embora eu não soubesse bem o que chamar a isto. Mas certamente que o que ela fez tinha que ser ilegal de alguma forma, certo?

Claro que não há recursos disponíveis para homens na minha posição, e como tal, comecei a ligar aleatoriamente para advogados e a explicar minha história. A minha elaboração em relação ao potencial de receber justiça rapidamente se transformou em desespero à medida que advogado atrás de advogado me foi dizendo que não estava interessado no meu caso. Não é ilegal, disseram-me eles. Não há caso legal estabelecido para este tipo de coisas no nosso estado.

Depois de ter ligado para todos os advogados das páginas amarelas, desisti e segui com a minha vida. Três meses mais tarde recebi uma chamada dum número que não conhecia. Atendi e o homem do outro lado apresentou-se e disse-me que havia ouvido o meu caso da boca dum colega seu. Embora ele nunca tivesse lidado com um caso como o meu, ele já havia lidado com casos semelhantes num estado próximo, e a sua licença permitia que ele exercesse advocacia no meu estado.

Ele simpatizou com a minha situação e disponibilizou-se a tomar conta do caso numa base de contingência.  Contratei-o imediatamente e ele disse-me que o que a Liz havia feito era, na verdade, fraude. Aparentemente há dois tipos de fraude:

1) Fazer uma declaração como se fosse verdadeira embora tu saibas que é falsa. (Por exemplo: vender um carro a outra pessoa depois de lhes teres dito que colocaste um motor novo, quando na verdade o motor já fez 150,000 milhas.)

e

2) Fazer uma declaração como se fosse verdadeira embora tu não saibas se é ou não verdadeira. (Ex: Dizer a um homem que ele é o pai da criança quando na verdade não sabes se ele é ou não pai da criança).

Durante as deposições, a sua defesa essencialmente foi que ela se embebedou durante uma festa, teve sexo com uma pessoa, mas que não se lembrava de nada. (Embora todas as suas amigas soubessem que ela sabia, nenhuma destas amigas teve o pensamento de me dizer que se calhar o filho não era meu.)

O que fazia deste argumento particularmente interessante é que, por essa altura, ela estava casada com o homem com quem ela me havia traído, e ela estava grávida de outro filho. Portando, ela estava a dizer que "Eu estava bêbada e nunca cheguei a consentir e nem sequer me lembro do sexo", mas no entanto ela casou-se com o homem que, segundo a declaração dela, a havia violado.

Durante os dois anos que se seguiram o advogado dela arrastou o caso usando todo o tipo de tácticas legais. Por essa altura eu havia voltado a casar e este caso estava a começar a causar problemas no meu casamento. Embora a minha, agora, ex-esposa me tenha apoiado durante o processo, ela sentiu que havia chegado a altura de cortar a ligação e seguir com a vida.

O meu caso acabou numa mediação e o meu advogado sugeriu que eu aceitasse um acordo; e foi isso que fiz.

A minha experiência foi horrível e nenhum homem deveria passar pelo que passei. Embora tenha sido bom que eu a tenha perseguido pelo que ela me fez, deixem-me deixar algo bem claro: a fraude na paternidade deveria ser uma ofensa criminal, e um crime doloso.

Decidi partilhar a minha história na esperança de que ela possa ajudar outra pessoa na minha posição. Pode ser que ela lhes dê forças para lutar, ou talvez lhes dê forças para seguir com a sua vida.

Título original: "The ultimate lie" - http://bit.ly/1P2acPj



sexta-feira, 18 de setembro de 2015

A Influência da Escola de Frankfurt

Por Robin A. Brace

Muitos factores contribuíram para a abordagem filosófica liberal, permissiva e anti-Cristã que sustenta grande parte da vida moderna na Europa e na América do Norte. Tipicamente, estas influências foram refinadas com o passar dos séculos. Por exemplo, pode ser uma surpresa para alguns ficar a saber que muitas das pressuposições filosóficas/sociais/económicas presentes em toda a vida moderna concentraram-se e refinaram-se na Alemanha nos últimos 100 anos.

É como se um plano tivesse sido coniventemente concebido e levado a cabo através de homens e mulheres apesar de viveram separados por centenas de anos. E qual é o propósito? Acabar com a influência da religião Cristã nos assuntos humanos. Assim de repente, esta alegação pode parecer absurda mas quanto mais pesquisamos este assunto, mais convencidos ficamos da natureza conspiratória destas influências.

Uma destas influências que teve, de facto, um impacto significativo (apesar de não ser amplamente conhecida) foi a assim-chamada Escola de Frankfurt. Esta Escola teve uma influência enorme durante os anos 20 e 30, e até para além desse período visto que muitos dos seus teóricos e filosóficos fugiram da Nacional Socialista e levaram os seus ensinamentos subversivos para o estrangeiro - principalmente para os Estados Unidos. Em 1949 Max Horkheimer regressou a Frankfurt, onde o Instituto foi reaberto no ano seguinte.

Qual era, então, o foco principal da Escola de Frankfurt? Bem, o primeiro director do instituto, Carl Grünberg, estabeleceu-a durante a década 20 como um centro de pesquisa centrado na filosofia e nas ciências sociais segundo uma perspectiva Marxista. Depois de Max Horkheimer ter assumido a directoria em 1930, o foco mudou. Membros eminentes, tais como Theodor Adorno, Walter Benjamin, e Herbert Marcuse, influenciados pelos aspectos do existencialismo e até da psicanálise, desenvolveram uma versão do Marxismo conhecida como "Teoria Crítica".

A Teoria Crítica determinou-se a desafiar,  segundo uma perspectiva Marxista, todos os padrões previamente aceites em todos os aspectos da vida. Eis aqui o que a  'Wikipedia' Encyclopedia diz sobre a Escola de Frankfurt:

"A Escola de Frankfurt é uma escola de teoria social neo-Marxista, pesquisa social e filosofia. O agrupamento emergiu no Instituto para Pesquisa Social (Institut für Sozialforschung) da Universidade de Frankfurt am Main na Alemanha quando Max Horkheimer se tornou no director do Instituto em 1930. 

O termo "Escola de Frankfurt" é um termo informal usado para designar os pensadores afiliados com o Instituto para Pesquisa Social, ou aqueles que foram influenciados por ele, e não é o  título de instituição alguma, para além do facto dos pensadores principais da Escola de Frankfurt não usarem esse termo para se descreverem.

A Escola de Frankfurt reuniu Marxistas dissidentes, críticos severos do capitalismo que acreditavam que alguns dos alegados seguidores de Marx haviam feito uma má caracterização das ideias de Marx, normalmente em defesa dos partidos Comunistas ortodoxos ou partidos Social-Democratas.

Influenciados pela falhanço das revoluções da classe operária ne Europa Ocidental depois da Primeira Guerra Mundial, e a ascenção do Nacional Socialismo numa nação economicamente, tecnologicamente e culturalmente avançada (Alemanha), eles assumiram a tarefa de escolher quais as partes do pensamento de Marx poderiam servir para esclarecer as condições sociais que o próprio Marx não havia visto.


Eles basearam-se em outras escolas de pensamento como forma de preencher as lacunas de Marx por eles entendidas. Max Weber exerceu uma enorme influência, tal como Sigmund Freud (como visto na síntese do Marxismo e da psicanálise Freudiana levada a cabo por Herbert Marcuse em 1954 no seu livro Eros and Civilization)...”

Ataque ao Cristianismo

Estes homens acreditavam que existiam muitas coisas boas no Marxismo que estas certamente poderiam ser usadas para desenvolver uma teoria social avançada. Mas para além disso, eles comprometeram-se a desenvolver (e a formular) uma teoria completa de vida, da história humana, e da ética social que eventualmente não iria precisar de todo da civilização Europeia Cristã.

A Teoria Crítica da Escola de Frankfurt (que recebeu a influência de homens tais como Theodor Adorno, Georg Lukacs, Herbert Marcuse e Walter Benjamin), naturalmente que havia sido parcialmente influenciada pelo agressivamente ateu Frederich Nietzsche, filósofo do século 19, e também pelo seguidor existencialista do século 20, Martin Heidegger.

Estes homens encontravam-se firmemente na extrema-esquerda e eram distintivamente anárquicos nas suas inclinações políticas - e para eles, a subversão era algo a ser admirado. Na verdade, uma variante próxima do termo moderno, o "politicamente correcto" apareceu pela primeira vez entre os intelectuais comunistas por volta de 1935-1942, e foi de modo insultuoso ressuscitado no nosso tempo como uma descrição adequada das atitudes sociais dominantes dentro da nossa sociedade pós-moderna. De facto, o pensamento pós-moderno claramente teve as suas origens na escola Alemã de Nietzsche, Heidegger, e na Escola de Frankfurt. A maior parte dos pós-modernos não irá tentar negar isto.

Nietzsche tornou-se, obviamente, famoso devido ao seu comentário "Deus está Morto", e esta expressão tem sido correctamente descrita como a base de todo o pós-modernismo esquerdista politicamente correcto. O filósofo ateu queria encorajar todas as pessoas a varrer os restos de Cristianismo de toda a vida Europeia, e nós temos que entender que o que Heidegger, Nietzsche e a Escola de Frankfurt realmente queriam era a erradicação total de todos os ensinamentos Cristãos - primeiro da vida académica, e por fim, da vida familiar.

Claro que alguns deles provavelmente nunca iriam admitir isto, mas sem dúvida que eles estavam motivados por um desejo de mudar a sociedade, e nesta sociedade a metafísica não teria qualquer lugar visto que a sua versão da "utopia" era um mundo totalmente racionalista e materialista.

Ataque à Família Tradicional

O ataque à família tradicional encontrava-se numa posição bem elevada dentro das prioridades da Escola de Frankfurt. Tal como o Dr. Gerald L. Atkinson CDR USN (Ret.) escreveu em 'What is the Frankfurt School?':

A Escola de Frankfurt teorizou que a "personalidade autoritária" é o produto duma família patriarcal. Esta ideia está, por sua vez, directamente associada ao livro deFrederich Engels 'The Origins of the Family, Private Property and the State,' que promove o matriarcado. Para além disso, foi Karl Mark, no seu Manifesto Comunista, quem escreveu sobre a noção radical duma "comunidade de mulheres". E foi também Karl Marx que, em 1845 no seu conjunto de manuscritos com o nome de 'The German Ideology',  que escreveu depreciativamente em relação à ideia da família ser a unidade básica da sociedade.

Não é surpresa alguma, portanto, o facto de muitos dos apoiantes dos "direitos dos homossexuais" (e antes disso, da emancipação das mulheres) se encontrarem tão apaixonados  pelos os ensinamentos que emanaram da Escola de Frankfurt. O que é interessante nisto é que sempre foi táctica de subversão de toda a sociedade fragilizar a liderança (masculina) patriarcal forte e encorajar as mulheres e os pobres a colocar em causa o status quo. O movimento da Escola de Frankfurt sempre pareceu aberto à necessidade de subverter sociedades inteiras como forma das suas teorias se tornarem verdadeiramente influentes.
(...)

Fonte: "The Influence of the Frankfurt School" http://bit.ly/1KcalkM



domingo, 13 de setembro de 2015

Desenterrando as Raízes Marxistas do Politicamente Correcto

Por William S. Lind

O Politicamente Correcto é SIDA intelectual; tudo o que ele toca adoece e eventualmente morre. Nas universidades Americanas, o Politicamente Correcto tem diminuído a liberdade de expressão, deformado o currículo escolar, politizado as avaliações, e substituído a integridade intelectual pela sloganização insípida.

Em todas as salas de aulas os professores disponibilizam discursos ideológicos, que os estudantes são obrigados a regurgitar como forma de obter a nota: o vómito regressa para o cão. Estes lugares - e eles são imensos - já não são universidades, mas Coreias do Norte em tamanho pequeno e cobertas por heras.

O que é exactamente o Politicamente Correcto? As pessoas "Politicamente Correctas" da tua universidade não querem mesmo nada que saibas a resposta a essa pergunta. E porquê? Porque o Politicamente Correcto nada mais é que o Marxismo traduzido de termos económicos para termos culturais.

Os paralelos são óbvios.

Primeiro, tanto o clássico Marxismo económico como o Marxismo Cultural, que é o Politicamente Correcto, são ideologias totalitárias. Ambas insistem em "verdades" que são contrárias à natureza e à experiência humana. Ao contrário do que defende o Marxismo económico, não existe uma "sociedade sem classes" e os incentivos económicos são importantes.

Ao contrário do que defende o Politicamente Correcto, os homens e as mulheres são diferentes, tal como são diferentes os seus papéis dentro da sociedade; as raças e os grupos étnicos têm características específicas e o homossexualismo é anormal.

Visto que a única forma das pessoas aceitarem as "verdades" dos ideólogos é à força, é mesmo isso que vai acontecer - e com todo o poder do Estado, se por acaso os Marxistas de qualquer facção conseguir controlá-lo.

O segundo paralelo é que tanto o Marxismo clássico como o Marxismo Cultural têm explicações de factor-único para a História. O Marxismo clássico alega que toda a História foi determinada pela posse dos meios de produção. Os Marxistas Politicamente correctos dizem que a História é explicada a partir dos grupos - definidos pelo sexo, raça, e normalidade ou anormalidade sexual - que têm o poder sobre os outros grupos.

O terceiro paralelo é que ambas as variedades do Marxismo declaram à priori certos grupos como virtuosos e outros como malignos, independentemente do comportamento real dos indivíduos. Logo, o Marxismo económico definiu os trabalhadores e os camponeses como "bons" e a classe média como "maligna", e o Marxismo Cultural definiu os Negros, os Hispânicos, as mulheres Feministas, os homossexuais, e algumas outras minorias, de virtuosos e  os homens brancos como  malignos. O Politicamente Correcto não reconhece a existência de mulheres não-Feministas e classifica os Negros que rejeitam a sua ideologia de "Brancos".

O quarto paralelo encontra-se nos recursos: a expropriação. Os Marxistas económicos expropriaram as posses da classe média e da classe alta, e entregaram-nas ao Estado. Os Marxistas Culturais, tanto nas universidades como nos governos, colocam em acção penalizações sobre os homens Brancos e conferem privilégios aos grupos que eles favorecem. A Acção Afirmativa é um exemplo deste tipo de expropriação.

Finalmente, ambos os tipos de Marxismo empregam um método de análise que garante a veracidade da sua ideologia em todas as situações. Para os Marxistas clássicos o método é economia Marxista. Para os Marxistas Culturais, o método é a desconstrução linguística, que remove todo o significado dos "textos" e posteriormente insere um novo significado.

Duma forma ou outra, o texto ilustra a opressão das mulheres, nos Negros, dos homossexuais, etc - por parte dos homens Brancos e da Civilização Ocidental. O significado intencionado pelo autor é irrelevante.

Estes paralelos não são uma coincidência. Eles existem porque o Marxismo Cultural do Politicamente Correcto verdadeiramente deriva do Marxismo económico clássico, largamente através do trabalho da Escola de Frankfurt.

Depois da Primeira Grande Guerra, os Marxistas Europeus enfrentaram uma questão difícil: porque é que o proletariado de toda a Europa não se levantou numa revolução e não estabeleceu uma nova ordem Marxista tal como a sua teoria disse que aconteceria? Dois proeminentes pensadores Marxistas - Antonio Gramsci na Itália e Georg Lukacs na Hungria - chegaram a uma resposta; a cultura Ocidental.

A cultura Ocidental havia cegado os trabalhadores de tal forma que eles não conseguiam agir segundo os seus verdadeiros interesses de "classe". Logo, antes do socialismo chegar ao poder, a cultura Ocidental tinha que ser destruída. Em 1919 Lukacs colocou a questão desta forma:

Quem é que nos salvará da civilização Ocidental?

Como Vice-comissário para a Cultura no governo Bolchevique de Bela Kun (Hungria) durante esse ano, a primeira coisa que ele fez foi introduzir a educação sexual nas escolas da Hungria.

Em 1923, Lukacs e um grupo de intelectuais Marxistas Alemães fundaram um "grupo de reflexão" que tinha como propósito traduzir o Marxismo da economia para termos culturais: o Instituto de Pesquisa Social n Universidade de Frankfurt. O Instituto rapidamente passou a ser conhecido como a Escola de Frankfurt. Em 1933, quando a Nacional Socialista chegou ao poder na Alemanha, a Escola de Frankfurt mudou-se para New York City.

Foi lá que figuras-chave - Theodor Adano, Erich Fromm e Wilhelm Reich - desenvolveram a "teoria crítica", um cruzamento entre Marx e Freud que classificou os componentes principais da cultura Ocidental de 'preconceito', isto é, uma doença psicológica. Os "teóricos críticos" alegam que para se eliminar o "preconceito", o Cristianismo, o capitalismo e a família tradicional "patriarcal" têm que ser todos destruídos.

A ligação entre a Escola de Frankfurt e a rebelião estudantil dos anos 60 foi feita principalmente através dum elemento chave da Escola de Frankfurt, Herbert Marcuse - o homem que nos anos 60 cunhou a frase "Make love, not war." O livro de Marcuse com o título de "Eros e Civilização" alegou que as ferramentas com as quais destruir a cultura Ocidnetal eram, com efeito, o sexo, as drogas e o rock 'n roll.

Ele popularizou as ideias da Escola de Frankfurt de forma que os radicais estudantis dos anos 60 pudessem entender e absorver, e hoje sabemos a consequência do seu trabalho: Politicamente Correcto.

Portanto, este é segredo do Politicamente Correcto: ele é Marxismo, Marxismo traduzido da economia para a cultura. Todos nós sabemos o que o Marxismo económico fez na União Soviética. Será que iremos permitir que o Marxismo Cultural faça o mesmo com os Estados Unidos? 





terça-feira, 8 de setembro de 2015

Três homens que salvaram a Civilização Cristã

Por Robert Beckman

Nem sempre a Civilização Ocidental teve o poder militar e científico que tem tido nos últimos 500 anos. Isto só foi possível devido às acções de um grupo de elite de homens a lutar através das gerações. Isto só foi possível através da ponta dos machados, das espadas e dos rifles. Apresento-vos 3 homens assim, que definiram as fronteiras da Civilização Ocidental e demarcaram um futuro para que o Ocidente se tornasse próspero.

1. Charles Martel (O Martelo) e a Batalha de Tours.

A Europa de 732 AD , tal como a de hoje, encontrava-se sitiada por invasores islâmicos. Os Mouros haviam avançado através da Península Ibérica e tinham os seus olhos focados no coração da Europa. Charles não tinha um exército profissional ao seu comando, mas sim agricultores normalmente habituados a lutar entre o plantio a colheita.

O seu grupo-ralé de guerreiros-agricultores encontrava-se excedido em número na ordem de 3:1, e estavam a lutar contra soldados profissionais endurecidos pela guerra. Usando tácticas defensivas, formações unidas, e tendo o terreno como vantagem sua, Martel foi capaz de parar a invasão islâmica da Europa.

2. Jean De Valette e o Cerco de Malta

No ano de 1565 AD, o Império Otomano estava a expandir-se rapidamente para o oeste, havendo já tomado conta da maior parte da zona costeira do Norte de África e dos Balcãs. Tudo o que se encontrava no seu caminho, a impedir mais conquistas, era uma pequena ilha do Mediterrâneo ocupada por uma pequena ordem de 700 cavaleiros. Se os Otomanos tivessem conquistado a ilha, passariam a ter um trampolim para a Sicília, Itália e mais para dentro da Europa.

A Ordem dos Cavaleiros Hospitalários foi reforçada com nativos Malteses, um pequeno número de guerreiros Italianos, Gregos e Espanhóis, bem como os seus serventes. Mesmo com este reforço, as forças dos Cavaleiros encontrava-se excedida em número na ordem dos 8:1. No espaço de um mês, a força de 50,000 guerreiros Otomanos, juntamente com 70 canhões de cerco, capturaram o Forte de São Elmo.

Os corpos dos cavaleiros mortos foram decapitados, amarrados de modo a formar uma cruz, e colocados a flutuar rumo ao Forte São Angelo. De Valette respondeu ao insulto ordenando os seus homens que disparassem, com canhões, cabeças de soldados Otomanos em direcção aos acampamentos dos Otomanos.

O cerco continuou, e cerca de dois meses mais tarde, os Otomanos conseguiram fazer uma brecha nas paredes da ilha principal, e passaram a contar com uma vitória. Mas não foi isso que aconteceu. O próprio De Valette pegou no seu pique e avançou contra a brecha, inspirando os seus homens. Os Otomanos que entravam pela brecha foram cortados e abatidos ao mesmo tempo que eram empurrados para frente pela massa de corpos atrás deles.

Os homens de De Valette resistiram corajosamente durante mais um mês até que uma força de socorro de 28 barcos contendo 10,000 guerreiros provenientes de toda a Europa Cristã expulsou os Otomanos.

3. Jan III Sobieski e Cerco de Viena

No ano de 1683, o Turcos Otomanos estavam a preparar uma ofensiva gigantesca a Viena, um importante ponto estratégico que, se tomado, deixaria as portas da Europa abertas para ao domínio islâmico.

Mais uma vez, as forças Europeias encontravam-se numericamente severamente excedidas. Uma coligação de nobres Germânicos, o Santo Império Romano, e a Commonwealth Polaco-Lituana levantou-se contra 300,000 invasores islâmicos.

As fortificações de Viana era as mais fortes e as mais avançadas da altura, com centenas de canhões de ponta colocados estrategicamente por todas as paredes. Sapadores Turcos cavaram túneis por baixo das paredes e colocaram barris de pólvora em locais estratégicos. Durante dois meses, Viena viu-se isolada e passou fome.

As paredes estavam a ser destruídas em pedaços e os abastecimentos tinham acabado. No preciso momento em que a cidade estava quase a ser tomada, 80,000 dos melhores soldados da Europa, sob o comando do Rei Sobieski, vieram em defesa de Viena.

O Rei Sobieski, um génio da táctica, colocou cerca de 60,000 homens da infantaria a lutar logo no início do dia. Depois de horas de combate, os Turcos estavam desgastados e cansados. O Rei Sobieski liderou então o maior ataque de cavalaria da História; cerca de 20,000 cavaleiros avançaram ao mesmo tempo pela encosta abaixo rumo aos Turcos desgastados. À frente do ataque encontravam-se 3,000 Hussardos Polacos, a cavalaria pesada mais bem treinada, melhor equipada, mais implacável de sempre.

O resultado foi uma carnificina. Até à moderna política de imigração, nunca o mundo islâmico havia tentado invadir o Ocidente a esta escala.

Lições:

Estes três heróis do Ocidente demonstram os 4 traços da masculinidade listados por Jack Donovan: força, coragem, mestria e honra. Este homens não lutaram sozinhos mas eram líderes. Liderando por exemplo, eles lutaram na linha da frente ao lado dos seus homens, colocando-se a eles mesmos em perigo eminente.

Este método de liderança inspirou coragem dentro dos corações das suas tropas. Nos dias de hoje, muitos pensam que a liderança é simplesmente colocar uma cara autoritária e dizer aos outros o que fazer; estes três homens provam que esta noção está errada. Juntos, Martel, De Valette, e Sobieski deram ao Ocidente uma tradição de honra e um legado de valentia..

- http://goo.gl/RY8VNo
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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Marxismo e o capitalismo: juntos a promover a imigração em massa

Por Todd Frobisher

Por acaso já se questionarem do porquê as grandes empresas e os governos esquerdistas frequentemente se encontrarem unidos? Uma pergunta mais profunda será: "Porque é que a direita política e os partidos esquerdistas aparentemente são incapazes ou relutantes de fazer alguma coisa contra a imigração em massa para os países do Ocidente?"

Estas perguntas são respondidas no excelente livro de Kerry Bolton com o nome de ‘Babel, Inc: Multiculturalism, Globalisation, and the New World Order’. O que eu acho de mais valioso no livro de Bolton é a forma como ele demonstra o falhanço dos partidos esquerdistas de proteger os seus principais constituintes da competição económica e da desarticulação causadas pela imigração em massa.

Longe de serem os defensores naturais da classe operária, os actuais partidos esquerdistas estão unidos com as forças da globalização e do Grande Capital, que nada se  preocupam com o impacto negativo da imigração em massa na sociedade anfitriã, já para não falar do nada que eles protegem a classe operária (a facção social mais afectada pela imigração em massa e pela desarticulação).

Ironicamente, os trabalhadores naturalmente correm para os braços dos partidos esquerdistas esperando que estes protejam os seus interesses económicos, só para descobrirem que estes partidos, e sem buscarem o consentimento da classe operária, apoiam políticas que diminuem os ordenados e transformam as comunidades.

Mas este livro é extremamente relevante para todas as classes, especialmente para aqueles que visam levar a cabo reformas na imigração, para os que são contra o multiculturalismo, e para os trabalhadores. Colocar no mesmo conjunto todos estes grupos díspares pode parecer algo estranho, mas essa "estranheza" acaba quando nos apercebemos qie TODOS estes grupos foram marcados para substituição e para desarticulação por parte da esquerda Marxista e por parte do Grande Capital.

Esta coligação esquerda-direita revela desprezo pelo seu próprio povo ao abandoná-lo para imoralidade da imigração descontrolada e para a não-democrática transformação social. O valor da obra de Bolton encontra-se na forma como ele mostra que este derrube da tradicional sociedade Ocidental, neste caso dos trabalhadores de colares azuis e brancos, foi planeado há muito tempo atrás, e não é algo que surgiu do nada.

Bolton demonstra que nos finais do século 19 e início do século 20, as forças laborais organizadas eram a vanguarda entusiasta que se opunha à imigração em massa. Na Austrália, eminentes líderes laborais tais como W. G. Spence, Joseph Chifley, e Arthur Caldwell formaram a linha da frente da oposição laboral à mão-de-obra barata do terceiro mundo (Bolton, pp. 20-25).

Longe de serem racistas, estes homens eram os defensores do trabalhador Australiano numa altura em que as organizações laborais desse pais estavam a dar início às suas actividades como força a ser levada em conta. De facto, naquela altura da história da "British Commonwealth", sem dúvida que a oposição mais eficaz à imigração em massa foi feita pelas forças laborais organizadas.

De maneira nenhuma esta liderança era composta por xenófobos e intolerantes, tal como eles seriam retratados pelos politicamente correctos média actuais. Para os líderes laborais, oposição à imigração era como proteger o sustento económico e social da classe operária da competição detrimental e injusta.

De forma bem convincente, Bolton mostra como os líderes do Grande Capital - tanto dentro como fora do governo - intencionalmente buscaram mão-de-obra barata estrangeira como estratégia de baixar os salários dos operários Brancos. Bolton demonstra que o antigo ministro da Columbia Britânica, Dunsmuir, uma pessoa que não era amiga das forças laborais, era um importante defensor da imigração de não-Brancos.

Este magnata do Grande Capital, que fazia parte do governo, buscou formas de importar mão-de-obra barata "coolie" [trabalhadores Hindus ou Chineses]  para a B.C. [British Columbia] especificamente para reduzir os salários dos operários Brancos. Com isto, ele planeava ajudar os seus amigos e aliados do Grande Capital a não pagar aos seus operários salarios decentes e que permitissem ter uma vida normal (Bolton, p. 35).

De facto, Bolton cita um artigo publicado pelo Immigration Watch Canada, ‘The 1907 Arrival of Many Low-Wage Labourers Precipitated the September 1907 Vancouver Asiatic Riot’, para mostrar a forma como Dunsmuir inflamou de forma intencional os operários Brancos ao substituí-los pela mais barata mão-de-obra Asiática.

Com frequência, a chegada da mão-de-obra coolie prognosticava outras repercussões negativas para os operários Brancos: violência física e intimidação. Isto normalmente tornou-se realidade para muitos trabalhadores nascidos no Canadá [Brancos]. Onde quer que a mão-de-obra coolie era instalada como forma de reduzir os salários e a subsistência dos Brancos, tal violência era comum na Austrália e no Canadá.

De modo consistente, Bolton reuniu evidências de que a liderança da Direita do Grande Capital era a promotora de tal competição económica e violência cujo propósito final era o de levar as empresas a poupar dinheiro, mesmo que isso fosse feito à custa da ausência de condições de segurança e ausência de salários com os quais se pudesse subsistir. Estas evidências são convincentes visto que mostram a direita política unida às forças da imigração em massa, ao multiculturalismo, e à globalização - num início  que remonta pelo menos 150 anos. Um operário pode perguntar hoje:

Porque é que o NDP e os Liberais [no contexto, significa "esquerdistas"] apoiam a imigração e o multiculturalismo?

A resposta: Porque (1) eles não querem perder o voto imigrante, e (2) a imigração não é, de qualquer forma, um legítimo tópico de crítica no sistema democrático actual. Ora, se um direitista fizesse aos Conservadores a mesma pergunta, será que ele obteria a mesma resposta? Parece que os Canadianos não estão no controle dos seus destinos.

De facto, se uma audiência moderna perguntasse qual era a diferença entre Dunsmuir e Stephen Harper, ou entre Justin Trudeau e Thomas Mulcair, sería possível ver que eles são todos espantosamente semelhantes no tópico da imigração. Parece que muito pouco mudou durante os últimos 100 anos.

Para os políticos da sociedade democrática, o dinheiro e os votos são os propósitos finais. Mas será que eles se preocupam com o destino cultural da sociedade anfitriã que eles alegam representar? Bolton responde com um "Não" firme.

Bolton vai mais longe.

Ele mostra como as acções de pessoas tais como Dunsmuir e os proponentes normais do multiculturalismo e da imigração em massa enquadram-se num esquema mais generalizado: o de transformar a humanidade em consumidores intercambiáveis, vazios de qualquer ligação cultural, racial ou religiosa, capazes de se ajustar a qualquer roda dentada financeira - em qualquer lugar do planeta. A verdadeira diversidade não tem lugar neste mundo visto que todas as diferenças humanas serão varridas.

Quão semelhante isto soa da utopia comunista, até que nos apercebemos que as forças de nivelamento do capitalismo democrático são quase idênticas. Sob esta luz, o comunismo e o capitalismo parecem ser lados diferentes da mesma moeda. Isto, obviamente, expõe o carácter verdadeiramente sinistro da agenda globalista.

Bolton mostra que a imigração em massa, o multiculturalismo, e o capitalismo nada mais são que ferramentas arquitectadas para gerar esta humanidade desenraizada - por enquanto camuflada sob o conforto material e as aparentes "escolhas" colocadas à disposição dos eleitores durante o tempo de eleições.

Recomendo vivamente que obtenham uma cópia do livro "Babel, Inc." Se por acaso és membro da classe operária, tens que ficar tremendamente preocupado com os perigos que a imigração em massa causam à segurança do teu emprego, ao teu rendimento, à competição económica, e preocupado com transformação da tua comunidade numa entidade irreconhecível.

Os operários não têm a mesma prosperidade económica que os seus pares das classes média e alta, e como tal, a opção da "fuga Branca" nem chega a ser possível para muitos operários. Para além disso, a falta de recursos económicos dificultam, ou impossibilitam, os trabalhadores de se organizarem com sucesso ao nível político como forma de avançarem com os seus interesses. Devido a isto, eles frequentemente têm que se agachar e aceitar a realidade tal como ela é, e não como eles gostariam que ela fosse. Resumidamente, os nossos líderes traíram-nos através da imigração em massa.

Mas a traição não acaba aqui. Os Canadianos das classes média e alta também sofrem visto que a riqueza e a mobilidade só os podem isolar das realidades da imigração em massa e da substituição económica por um tempo limitado. De modo geral, também eles têm que se agachar e aceitar a realidade não como ela é mas tal como ela foi arquitectada sem o seu consentimento.

Será, portanto, racional, os operários apoiarem a NDP que trabalha em favor desta substituição social e económica? Ou as pessoas da classe média apoiarem os Liberais e os Conservadores que têm a mesma agenda de substituição e competição voltada contra eles? Espero que depois de ler este ensaio vocês sejam capazes de responder com um claro e retumbante "NÃO".

Ofereço como solução para estes males que TODOS os Canadianos de origem Europeia, independentemente da classe, religião ou região, juntem esforços numa causa comum e avancem com os seus interesses. A realidade dos factos é que os políticos que eles elegeram não farão isso por eles visto que a sua preocupação são os ciclos eleitoras de 4 anos, financiamentos eleitorais, e votos - não a preservação da civilização Ocidental perante as forças da globalização.

O mínimo que podemos fazer é trabalhar por um mundo melhor e um sistema melhor do que o temos actualmente. Tal como Bolton mostra, nós no Ocidente estamos em rota de ruína cultural. Espero que este ensaio te tenha motivado a fazer a tua parte para reverter este tendência antes que seja tarde demais.