Por William A. Borst, Ph.D.
Há pouco dias atrás falei do sistema fiscal com o meu advogado, que havia
entretanto terminado a herança da minha mãe. Quando lhe falei nos
fundamentos marxistas não só do assim-chamado "imposto da morte", mas
também do imposto de renda gradual, ele ficou chocado. Ele não fazia
ideia de que Karl Marx havia escrito os elementos mais importantes do
código tributário com o qual ele havia trabalhado toda a sua vida
profissional. Tudo o que é preciso fazer é ler o Manifesto Comunista,
escrito por Karl Marx e Frederick Engels em 1848.
O facto dum homem com
educação e sofisticado como o meu advogado não saber deste facto é
bastante elucidativo sobre a larga maioria dos Americanos. Tal como o
treinador dos Yankees Casey Stengel costumava dizer, "You could look it up!"
A maior parte dos Americanos acredita que quando o Muro de Berlim caiu
estrondosamente em 1989, isso assinalou o fim do ogre sanguinário que
havia escravizado metade da Europa durante mais de 40 anos. Eles
acreditam que o país já não tem nada a temer do Comunismo, para além de
terem sido levados a acreditar que a cruzada anti-Comunista dos anos 50
nada mais era que paranóia retórica de Senador Joseph McCarthy
(Wisconsin).
A realidade dos factos é que o Comunismo está vivo e está a prosperar
neste país, havendo apenas tomado uma forma mais subtil e destrutiva. A
situação é semelhante a do sapo que é colocado num pote com água
tépida. Se por acaso o cozinheiro aumentasse a temperatura rapidamente,
o sapo saltaria de imediato para fora para sua segurança. Mas o
cozinheiro inteligente aumenta a temperatura gradualmente de modo a que
o sapo não se aperceba que está a ser lentamente cozido até à morte. Em
certa ocasião William Lederer disse que a América é uma "nação de
ovelhas", mas eu acredito que é mais uma nação de sapos.
Antonio Gramsci
Como foi que isto aconteceu? O lugar certo para se começar é nos escritos dum intelectual da Sardenha chamado Antonio Gramsci. Nascido em 1891 na aldeia de Ales na ilha da Sardenha, Gramsci tornou-se no mais bem sucedido interpretador do Marxismo. Ele deixou a Sardenha para o continente, onde estudou Filosofia e História na Universidade de Turim.
Como foi que isto aconteceu? O lugar certo para se começar é nos escritos dum intelectual da Sardenha chamado Antonio Gramsci. Nascido em 1891 na aldeia de Ales na ilha da Sardenha, Gramsci tornou-se no mais bem sucedido interpretador do Marxismo. Ele deixou a Sardenha para o continente, onde estudou Filosofia e História na Universidade de Turim.
Em 1919, na Itália, ele fundou um jornal com o nome de "L'Ordinine Nuovo",
ou a Nova Ordem. Em 1921, juntamente com Palmiro Togliatti, Gramsci
fundou o Partido Comunista Italiano. Quando a Itália adoptou o Fascismo
de Mussolini, Gramsci fugiu para a Rússia onde ele analisou a adaptação
de Lenine do Comunismo.
Ele ficou profundamente perturbado com o facto da Rússia Comunista ter falhado em mostrar algum tipo de interesse por um "paraíso dos trabalhadores." Gramsci havia entendido de forma clara que a classe governante Russa mantinha o seu controle sobre os trabalhadores recorrendo ao puro terror e o extermínio em massa. O Comunismo nada mais havia feito que substituir um pelo outro.
Ele ficou profundamente perturbado com o facto da Rússia Comunista ter falhado em mostrar algum tipo de interesse por um "paraíso dos trabalhadores." Gramsci havia entendido de forma clara que a classe governante Russa mantinha o seu controle sobre os trabalhadores recorrendo ao puro terror e o extermínio em massa. O Comunismo nada mais havia feito que substituir um pelo outro.
Depois da morte de Lenine, e depois da luta pelo poder que se seguiu, a Rússia
passou a ser um lugar perigoso para Gramsci. Estaline, sucessor de
Lenine, eliminou todas as pessoas que ele suspeitava estarem-se a
desviar das linhas orientados do partido. Gramsci regressou à Itália
para lutar contra Mussolini, onde foi preso como potencial agente duma força
estrangeira, e aprisionado em 1926.
Ele passou o resto da sua vida dissertando sobre a sua filosofia e foi
por essa altura que ele escreveu os "Cadernos do Cárcere" e as "Cartas da
Prisão", que se tornaram extremamente influentes nas universidades.
Quando ele morreu em 1937, depois de ter sido colocado em liberdade,
ele havia produzido um total de nove volumes falando de História,
Sociologia, e para além de teoria Marxista.
Uma vez que o Marxismo económico foi um fracasso, Gramsci ponderou que
a única forma de derrubar as repressivas instituições Ocidentais era
através do que ele chamou de "longa marcha através da cultura". Ele
reembalou o Marxismo em termos duma "guerra cultural" bona fide, e não em termos da sua doutrina da guerra de classes.
Ele estava bem ciente que a maior parte das pessoas não acreditava no
sistema Comunista. A sua fé Cristã era um enorme obstáculo, impedindo o
salto necessário para o Comunismo. Gramsci sabia que o mundo civilizado
havia sido totalmente indoutrinado com o Cristianismo durante 2000 anos
- tanto assim que a civilização e o Cristianismo estavam
inexoravelmente unidos.
Era o carácter Cristão do Ocidente que havia disponibilizado uma
barreira quase impenetrável para a infiltração. Mais do que ópio, a
religião era a corda salva-vidas dos camponeses que os ajudava a
suportar as duras condições do dia a dia. Segundo o livro de Pat Buchanan "The Death of the West", o Cristianismo era o "escudo-térmico do capitalismo." Para conquistar o Ocidente, os Marxistas "tinham primeiro que de-Cristianizar o Ocidente", isto é, destruir os seus fundamentos religiosos.
De-Cristianizar o Ocidente
Gramsci odiava o casamento e a família, os pilares fundamentais duma sociedade civilizada. Para ele, o casamento era um esquema, uma conspiração digamos assim, que visava perpetuar um sistema maligno que oprimia as mulheres e as crianças. O casamento era um instituição perigosa, caracterizada pela violência e pela exploração - os precursores do fascismo e da tirania.
Gramsci odiava o casamento e a família, os pilares fundamentais duma sociedade civilizada. Para ele, o casamento era um esquema, uma conspiração digamos assim, que visava perpetuar um sistema maligno que oprimia as mulheres e as crianças. O casamento era um instituição perigosa, caracterizada pela violência e pela exploração - os precursores do fascismo e da tirania.
O Patriarcado era o alvo principal dos Marxistas culturais. Eles
batalharam para efeminizar a família com legiões de mães solteiras e
legiões de mães e "pais" homossexuais, o que serviria para enfraquecer
a estrutura da sociedade civilizada. Foi outro Marxista cultural que levou a estratégia Gramsciana para as
escolas. George Lukacs era um abastado banqueiro Húngaro, e reputa-se que ele foi o mais brilhante teórico Marxista desde o próprio Marx.
Ecoando os sentimentos de Jesse Jackson, Lukacs clamou "quem nos livrará da civilização Ocidental?"
Como Vice-Comissário para a Cultura na Hungria, sob Bela Kun, a sua
primeira tarefa foi a de colocar nas escolas uma educação sexual
radical, que ele considerava ser a melhor forma de destruir a
moralidade sexual tradicional e enfraquecer a família.
As crianças Húngaras aprenderam nuances subtis de amor livre, relação
sexual, e também nuances em torno da natureza arcaica dos códigos
familiares da classe-média, o carácter obsoleto da monogamia, e a
irrelevância da religião organizada [Cristianismo] visto que esta
privava o homem do prazer. As crianças foram estimuladas a
ridicularizar ou a ignorar a autoridade paternal, bem como os preceitos
da moralidade tradicional.
Se por acaso isto soa de alguma forma familiar é porque é precisamente isto
que está a acontecer nas nossas escolas públicas, e até em algumas
escolas Católicas actuais. Lukacs foi o precursor da libidinosa
Cirurgiã-Geral de Bill Clinton, Jocelyn Elders.
As ideias de Gramsci e de Lukacs vieram a ser concretizadas através da
Escola de Frankfurt, ou Instituto de Pesquisa Social (como era
originalmente conhecida), durante os anos 20. Eles traduziram o
Marxismo da economia para termos culturais. Um dos pontos-chaves da
Escola de Frankfurt era o de fundir a análise Marxista com a
psico-análise Freudiana e o condicionamento psicológico.
Segundo a sua amálgama Freudiana e Marxista, tal como sob o capitalismo
a classe operária era automaticamente oprimida, sob a cultura Ocidental
os Negros, os homossexuais, os Hispânicos e as mulheres - isto é, todas
as pessoas exceptuando
os homens Brancos - eram automaticamente alvos colectivos da opressão
Ocidental. A noção da solidariedade de grupo, ou a que é conhecida como
"politica de identidade", foi criada para gerar nada mais que divisões, levando à violência e à anarquia social.
Como forma de minar a sociedade Ocidental, os Marxistas culturais iriam
repetir constantemente as acusações de que o Ocidente era culpado de
crimes genocidas contra todas as outras culturas com as quais se havia
deparado durante a História, e que era também responsável por opressões
históricas contra a humanidade.
Teoria Crítica
Esta ideia evoluiu para a "Teoria Crítica", que foi a arma principal da esquerda na luta pela alma da cultura Americana. Os "Crits" aplicaram um criticismo destrutivo aos principais pilares da civilização Ocidental, incluindo o Cristianismo, o capitalismo, a autoridade, a família, a moralidade, a tradição, a contenção sexual, a lealdade, o patriotismo, o nacionalismo, a hereditariedade, o etnocentrismo, a convenção, o Conservadorismo, e especialmente a língua.
Esta ideia evoluiu para a "Teoria Crítica", que foi a arma principal da esquerda na luta pela alma da cultura Americana. Os "Crits" aplicaram um criticismo destrutivo aos principais pilares da civilização Ocidental, incluindo o Cristianismo, o capitalismo, a autoridade, a família, a moralidade, a tradição, a contenção sexual, a lealdade, o patriotismo, o nacionalismo, a hereditariedade, o etnocentrismo, a convenção, o Conservadorismo, e especialmente a língua.
A Teoria Crítica, que se encontra endémica nas maiores escolas legais
do país, mantém que a estrutura social patriarcal tem que ser
substituída pelo matriarcado. A crença de que os homens e as mulheres
têm papéis distintos e propriamente definidos tem que ser substituída
pela androginia e com isso, a crença heterodoxa de que o
homossexualismo é normal. A diferença entre os géneros, não entre os
sexos, tem que ser minimizada. Segundo as feministas Marxistas, os
homens e as mulheres eram fungíveis, e eles poderiam ser facilmente
intercambiáveis. As distinções de género nada mais eram que acidentes
anatómicos.
Outro ingrediente-chave do Marxismo Cultural foi a ideia de Theodor Adorno com o nome de "Personalidade Autoritária". O seu livro, publicado em 1950 juntamente com Else
Frenkel-Brunswick, Daniel J. Levinson, e R. Nevitt Sanford,
teve como premissa o princípio único de que o Cristianismo, o
Capitalismo, e a família patriarcal autoritária geravam um carácter
susceptível ao preconceito racial e ao fascismo.
Para eles, qualquer pessoa que vivesse segundo padrões tradicionais
tinha uma personalidade autoritária que era fascista por natureza. Se
por acaso uma família aderisse aos princípios Cristãos e capitalistas,
quase de certeza que os filhos se tornariam fascistas e racistas. Pat
Buchanan qualificou o livro de Adorno de "o retábulo da Escola de Frankfurt."
Se o fascismo e o racismo eram endémicos na cultura, como defendia
Adorno, então todas as pessoas que haviam sido educadas segundo a
tradição Deus, maternidade e família precisavam de ajuda psicológica.
Esta é a lógica Orwelliana que parece ter estabelecido uma praça de
armas na consciência Americana. O determinismo cultural havia tomado o
lugar do determinismo económico.
Isto corresponde com a ideia do "politicamente correcto",
ideia que é a chave para se entender a situação em que a cultura Americana
passou a estar desde o amanhecer dos anos 60. O PC representa o veículo
principal com o qual a mente Marxista tem avançado as suas ideias
cancerígenas na destruição do génio da política e da cultura Americana.
Sob a rubrica da "diversidade", o seu propósito secreto é o de impor
uma uniformidade de pensamento e de comportamento em todos os
Americanos.
Os Marxistas Culturais, frequentemente professores e administradores
universitários, produtores de TV, editores de jornais e por aí adiante,
servem como porteiros ao manterem todas as ideias tradicionais
positivas, especialmente as ideias religiosas [Cristãs] fora da esfera
pública. Podemos facilmente ver isso a acontecer na nossa sociedade
actual.
Herbert Marcuse
Provavelmente o membro mais importante da Escola de Frankfurt foi Herbert Marcuse, pessoa que foi largamente responsável por trazer o Marxismo Cultural para os Estados Unidos quando ele se mudou para New York City (para escapar à perseguição Nacional Socialista dos anos 30). Durante os anos 60 ele tornou-se no guru da Nova Esquerda durante o período em que era professor na Universidade da Califórnia, San Diego.
Provavelmente o membro mais importante da Escola de Frankfurt foi Herbert Marcuse, pessoa que foi largamente responsável por trazer o Marxismo Cultural para os Estados Unidos quando ele se mudou para New York City (para escapar à perseguição Nacional Socialista dos anos 30). Durante os anos 60 ele tornou-se no guru da Nova Esquerda durante o período em que era professor na Universidade da Califórnia, San Diego.
Marcuse era um acérrimo revolucionário social que contemplava a
desintegração da sociedade Americana da mesma forma que Karl Marx e
Georg Lukacs contemplavam a destruição da sociedade Alemã. No seu
livro, "An Essay on Liberation",
Marcuse proclamou os meios de transformar a sociedade Americana. Ele
acreditava que todos os tabus, especialmente os sexuais, deveriam ser
relaxados. "Make love, not war!" foi o seu grito de guerra e o mesmo ecoou por todas das universidades por toda a América.
A sua metodologia para a rebelião incluía a desconstrução da linguagem, o famoso "o que é que 'é' significa?" que
fomentou a destruição da cultura. Ao confundir e ao obliterar o
significado das palavras, Marcuse ajudou a causar a destruição do
conformismo social da nação, especialmente junto dos jovens Americanos
menos informados. Ele deliberadamente exacerbou as relações raciais ao
colocar ênfase na ideia de que o homem branco era culpado pela
escravatura e que os negros não poderiam fazer mal algum.
Estes revolucionários culturais depararam-se com uma questão séria
levantada pela mudança Gramsciana: se o proletariado não era a base
para a revolução, então quem era? Marcuse disse que as mulheres
deveriam ser o proletariado cultural que transformaria a sociedade
Ocidental, e elas serviriam como catalisadoras para a Revolução
Marxista.
Se as mulheres pudessem ser persuadidas a abandonar os seus papéis
tradicionais como transmissoras de cultura, então a cultura tradicional
não poderia ser transmitida para a geração seguinte. A ideia de que "a mão que balança o berço governa o mundo"
não é uma declaração vazia. Que melhor forma de influenciar as gerações
futuras do que através da subversão dos papéis tradicionais da mulher?
Os Marxistas correctamente assumiram que a fragilização da mulher
poderia ser um golpe fatal na cultura.
Uma das herdeiras desta estratégia cultural foi Betty Friedan (Naomi Goldstein). O seu livro "The Feminine Mystique"
serviu como o livro escolar da acção de sabotagem da família Americana.
Friedan descreveu a dona-de-casa tradicional como uma "parasita", que
era forçada a negar a sua verdadeira natureza. Para Friedan, a
mãe-doméstica era um robô sem inteligência. Embora ela não tenha sido
membro da Escola de Frankfurt, o ódio e o desdém que Friedan nutria
pelos homens e pelo patriarcado fizeram dela "a madrinha do feminismo radical."
A subversão da família e o declínio no respeito pelo patriarcado levou
à uma maior feminização das instituições culturais da nação, incluindo
igrejas, escolas, universidades, partidos políticos, e até mesmo das
forças militares e das forças policiais. O "homem moderno" parece-se mais com a
sensibilidade sacarina de Alan Alda do que com o bravado vigoroso dum
John Wayne. Segundo o livro "Domestic Tranquility" de Carolyn Graglia, os "editores da Playboy não poderiam ter orquestrado melhor o movimento das mulheres."
Se as mulheres eram o alvo, então os Marxistas Culturais acertaram bem
no centro do alvo. Hoje em dia as mulheres aspiram de modo irrealista
fazer tudo o que os homens fazem, desde pilotos de caça, soldados de
combate, polícias, bombeiros, padres, pugilistas, e muitos outros trabalhos
que requerem força masculina ou disposição masculina (até presidência).
Elas rebaixaram-se dos seus pedestais elevados e sacrificaram a sua
natural superioridade moral sobre os homens perante o altar da
igualdade e da escolha. As mulheres trocaram a tranquilidade doméstica
da família e da casa pela onda de poder da sala de reunião e pelo
libertador e transpirado sexo casual. As estatísticas do divórcio, o
abandono das mulheres e das crianças, o aborto e até o assassinato
matrimonial podem ser, em larga medida, depositados aos pés de Betty
Friedan.
Isto não aconteceu como o Bíblico "ladrão na noite" mas tem sido um
processo gradual à medida que os Americanos se encontram descansados e
gordos nos seus lírios, assistindo ao programa da Oprah ou o próximo
jogo grande. Parafraseando T. S. Eliot, e se entretanto não fizermos
nada em relação a isso, a nossa civilização não irá acabar com um
estrondo, mas com um leve coaxar.
- http://bit.ly/SiKqPF