Por Fjordman
Alguns comentadores gostam de vincar que muitos dos defensores
apaixonados e corajosos do Ocidente são mulheres, citando a escritora Oriana Fallaci bem como outras como exemplo.
Mas mulheres como a senhora Fallaci, por mais corajosas que elas sejam,
não são representativas das mulheres Ocidentais. Se olharmos com mais
atenção, iremos observar que, em média, as mulheres Ocidentais são, na
verdade, mais apoiantes do Multiculturalismo e da imigração em massa do
que os homens Ocidentais o são.
Obtive muitos comentários nos meus posts em torno da violência islâmica anti-mulher que ocorre na
Escandinávia. Muitos dos meus leitores perguntaram o que é que os
homens estavam a fazer em relação a isso. Sinceramente, o que foi que
aconteceu com os Vikings? Será que eles beberam demasiado hidromel em
Valhalla? Apesar da mística romântica que existe em seu redor, os
Vikings eram, em larga maioria, bárbaros selvagens. No entanto, duvido
muito que eles olhassem para o lado enquanto as suas filhas eram
assediadas por muçulmanos. De certa forma, isto faz com que os
Escandinavos actuais sejam mais bárbaros do que os Vikings alguma vez foram.
Um dos motivos por trás desta falta de reacção é a censura deliberada e pervasiva dos média mainstream,
feita com o propósito de ocultar dos olhos público geral a escala total
do problema. No entanto, eu acho que o motivo mais importante centra-se
com a variante extremista e
anti-masculina do feminismo que há várias décadas atrás permeou a
Escandinávia. O instinto protector masculino não opera porque as
mulheres Escandinavas trabalharam incessantemente para o erradicar, e
com ele erradicar tudo o que possa estar associado à masculinidade
tradicional. Devido a isto, o feminismo fragilizou de forma
considerável a Escandinávia, e talvez a civilização Ocidental como um
todo.
O único partido significativo na Noruega que tem vocalizado
uma oposição séria à loucura da imigração muçulmana é o partido de
direita Progress Party. Este
é o partido que recebe cerca de dois-terços, ou até 70% de votos
masculinos. Do lado oposto da escala temos o partido da Esquerda
Socialista, que dois-terços ou 70% de votos femininos. Os partidos mais
críticos da imigração actual são partidos tipicamente masculinos, ao
mesmo tempo que aqueles partidos que celebram sociedades multiculturais
são dominados por mulheres.
Do outro lado do Atlântico, se só as
mulheres Americanas votassem durante o 11 de Setembro, o presidente
Americano seria Al Gore e não George Bush [ed: quando o artigo foi
originalmente escrito, George Bush era o presidente].
A explicação oficial que existe no meu país, para esta disparidade
sexual nas escolhas de voto é que os homens são mais "xenofóbicos e
egoístas" que as mulheres - que são mais compreensivas e possuem uma
maior habilidade para demonstrar solidariedade para com os
estrangeiros. Essa é uma hipotese. Outra hipótese é que,
tradicionalmente, os homens é que tinham a responsabilidade de proteger
a "tribo" e detectar o inimigo - uma necessidade num mundo animal. As
mulheres são mais ingénuas e menos dispostas 1) a pensar profundamente
e racionalmente nas consequências a longo-prazo de se evitar confrontos ou 2) a lidar hoje com realidades pouco agradáveis.
Não foram as feministas que disseram que o mundo seria um lugar
melhor se as mulheres estivessem no controle, visto que não seria
preciso o sacrifício dos nossos filhos? Ora, não é isso que elas estão
a fazer nos dias de hoje, sorrindo e votando em partidos esquerdistas
que mantêm as portas abertas à imigração de muçulmanos - os mesmos muçulmanos que irão atacar os seus filhos amanhã?
Outra possibilidade é que as feministas Ocidentais recusam-se a
atacar a imigração muçulmana por motivos ideológicos.
Muitas delas
permanecem caladas perante o opressor tratamento islâmico das mulheres
porque abraçam sentimentos "Terceiro-Mundistas" e anti-Ocidentais.
Consigo observar algumas evidências em favor desta tese.
A escritora Americana Phyllis Chesler criticou de forma severa as suas irmãs nos seus livros tais como um com o titulo de The Death of Feminism.
Ela sente que demasiadas feministas abandonaram o seu compromisso com a liberdade e "passaram a ser cobardes animais de manada e pensadoras totalitárias cruéis",
e desde logo, falhando ao não confrontarem o terrorismo islâmico. Ele
elabora uma imagem das universidades Americanas como locais imersos "num novo e diabólico McCarthyismo", encabeçado pela retórica esquerdista.
Chesler tem razão. Levando em conta a retórica de muitas feministas,
toda a opressão do mundo tem as suas origens no homem Ocidental (que
tanto oprime a mulher como o homem não-Ocidental). Os imigrantes
muçulmanos são "colegas no sofrimento" causado por este viés. Na melhor
das hipóteses, os imigrantes muçulmanos podem ser porcos patriarcais,
mas nunca piores que o homem Ocidental. Muitas universidades Ocidentais
têm disciplinas carregadas de ódio contra os homens, algo que seria
impensável se a situação fosse inversa.
É por isso que as feministas
Escandinavas não apelam aos homens Escandinavos de modo a que estes
demonstrem uma masculinidade mais tradicional e lhes protejam da
agressão dos homens muçulmanos. A maior parte das feministas da Noruega
é também apaixonadamente anti-racista e alguém que se irá opor a
qualquer medida que vise limitar a imigração muçulmana, qualificando
tais esforços de "racistas e xenofóbicos".
As
feministas totalitárias da Noruega estão a ameaçar fechar companhias
privadas que se recusem a ter conselhos de Administração compostas com
pelo menos 40 porcento de mulheres
até 2007 - uma regulação da economia ao estilo Soviético em nome da
igualdade. Já li comentários feitos por políticos Socialistas e
comentadores esquerdistas em alguns jornais, tais como o jornal
pró-Multiculturalismo e feminista - alguns chamariam de Supremacista
Feminista - Dagbladet, alegando que deveríamos também ter quotas para os imigrantes muçulmanos.
O que começou como feminismo radical passou gradualmente a ser,
então, igualitarismo, a luta contra a "discriminação" de qualquer tipo,
a ideia de que todos os grupos de pessoas deveriam ter uma fatia igual
de tudo, e que é o papel do estado garantir que isso assim aconteça. Um
bom exemplo disto é o Ombud for Gender Equality da Noruega, que em 2006 passou a ser The Equality and Anti-discrimination Ombud.
As funções do Ombud são o de "promover a igualdade e combater a
discriminação feita com base no género, origem étnica, orientação
sexual, incapacidade e idade."
As feministas Ocidentais promoveram no
Ocidente uma cultura de vitimismo, onde se ganha poder político através do estatuto que se tem
dentro da hierarquia de vitimismo. De certa forma, é nisto que se
centra o Politicamente Correcto. Para além disso, elas exigiram, e em
larga escala conseguiram, a reescrição dos livros de história de modo a lidar com o alegado
viés histórico; a sua visão do mundo entrou nos currículos, obteve
hegemonia virtual nos média, e conseguiu caracterizar os seus críticos
de "intolerantes".De modo a torná-la menos "ofensiva", elas conseguiram
até alterar a própria língua que nós usamos. As feministas radicais são
a vanguarda do Politicamente Correcto.
Quando os muçulmanos, que mais do que todos gostam de se apresentar
como vítimas, entram nas nações Ocidentais, eles observam que a maior
parte do seu trabalho já foi feito. Eles podem usar a estabelecida
tradição de alegar ser uma vítima, exigir intervenção estatal, e até
quotas para lidar com isto, bem como uma total reescrição da história e
campanhas públicas contra a intolerância e o discurso de ódio. As
feministas Ocidentais pavimentaram assim o caminho para as forças que
irão desmantelar o feminismo Ocidental, e acabaram por se encontrar na mesma cama, e às vezes de
forma literal, com as pessoas que as querem escravizar.
Gudrun Schyman, política Sueca Marxista, sugeriu um projecto de lei que
iria taxar colectivamente os homens devido à violência contra as
mulheres. Num discurso feito em 2002, esta mesma famosamente alegou que
os homens Suecos são como os Talibãs. Um colunista do jornal Aftonbladet respondeu afirmando que Schyman estava certa: Todos os homens são como os Talibãs.
A ironia disto tudo é que num estado islâmico semelhante àquele que
os Talibãs estabeleceram no Afeganistão, certos grupos de pessoas pagam
um especial imposto punitório simplesmente por serem o que são, e não
devido ao dinheiro que ganham. As feministas radicais tais como a
senhora
Schyman estão, portanto, mais próximas dos Talibãs, embora eu esteja certo de que a ironia lhes passará completamente ao lado.
O grito de guerra de Schyman é "Fim à família nuclear!" Eu
já ouvi o mesmo slogan a ser repetido pelas jovens feministas
Norueguesas em anos recentes. Schyman alega fervorosamente que a actual
estrutura familiar encontra-se "fundamentada
nos papéis de género tradicionais onde a mulher se encontra subordinada
ao homem. A hierarquia do género, da qual a violência contra as
mulheres é a expressão maior, foi cimentada.” “Os conservadores querem fortalecer a família e eu acho isto gravemente preocupante.”
No ano de 2000, a feminista Sueca Joanna Rytel, do grupo activista
Unf**ked Pussy, entrou em palco durante uma programação ao vivo do concurso Miss Suécia. Ela escreveu também o artigo com o título I Will Never Give Birth to a White Man ["Nunca Darei à Luz um Homem Branco] para um grande jornal Sueco. Em 2004, Rytel
explicou o porquê de odiar os homens brancos - eles são egoístas,
exploradores, vaidosos, e obcecados com o sexo - e em caso dela não ter
deixado as coisas suficientemente claras, ela acrescentou, "não quero homens brancos, por favor..... Muito obrigada, mas eu vomito sobre eles.”
A misandria, o ódio aos homens, não é necessariamente menos comum
que a misoginia, o ódio às mulheres. A diferença é que a primeira é
socialmente muito mais aceitável.
Se toda a opressão tem as suas origens junto dos homens Ocidentais,
então é perfeitamente lógico tentar enfraquecê-los o mais possível. Se
assim agirmos, um paraíso de paz e igualdade espera por nós do outro
lado do arco-íris.
Os meus parabéns, mulheres da Europa Ocidental. Vocês foram bem sucedidas na vossa perturbação e ridicularização dos vossos filhos, o que causou a que eles suprimissem os seus naturais instintos masculinos. Para vossa surpresa, vocês não entraram numa Nirvana feminista, mas prepararam o caminho para um inferno islâmico.
Tal como as feministas alegam, está correcto dizer que uma sociedade
hiper-feminista não é tão destrutiva como uma sociedade
hiper-masculina. O problema é que uma sociedade demasiado "macia" não é
sustentável. Em vez disso, ela será esmagada mal ela se depare com uma
sociedade mais tradicional e mais agressiva. Em vez de "terem tudo", as
mulheres Ocidentais estão a perder tudo. O que é que as feministas
farão quando se depararem com um gangue de muçulmanos agressivos?
Queimar os sutiãs e lançar sobre eles as edições de bolso do livro "Monólogos da Vagina"?
Talvez as mulheres possam ser bem sucedidas em transformar os seus
homens em capachos, mas isso terá consequências negativas na
sobrevivência da sua nação, bem como da civilização Ocidental. Segundo
a feminista Italo-Americana Camille Paglia, "Se a civilização tivesse estado sob controle das mulheres, nós ainda estaríamos a viver em cabanas de palha." Isto pode ser um exagero, mas a energia masculina é definitivamente a força-motora de qualquer sociedade dinâmica.
A violência muçulmana anti-mulher que
ocorre no Ocidente é um sintoma da desagregação da Utopia
feminista.
As liberdades têm que ser impostas através da violência ou através duma
ameaça credível de violência, ou então essas liberdades não fazem
sentido. Embora as mulheres possam tomar medidas para se proteger, a
responsabilidade primária pela protecção das mulheres irá sempre
pertencer aos homens. Consequentemente, as mulheres só terão uma grau
de liberdade se os homens estiverem dispostos e capazes de a garantir. O facto das teorias feministas não reconhecerem isto é uma falha grava da sua parte.
A diferença entre os direitos das mulheres e as desilusões das mulheres é definido por uma [arma] Smith and Wesson, e não por uma Betty Friedan ou por uma Virginia
Wolf.
O escritor Dinamarquês Lars Hedegaard
não acredita na teoria de que as mulheres apoiam a imigração muçulmana
apenas e só devido à sua ingenuidade irracional ou crenças ideológicas.
Ele acredita que as mulheres simplesmente querem isso, tal como ele
escreveu numa coluna com o título de “O sonho da submissão.”
Tal como eu, ele repara que as mulheres são mais susceptíveis que os
homens de apoiar partidos que são mais abertos à imigração muçulmana.
Porque é que isto acontece, visto que não existe no mundo um país
com maioria muçulmana onde as mulheres têm os mesmos direitos que os
homens? E Hedegaard faz a pergunta provocante: São as mulheres mais
estúpidas e menos iluminadas que os homens visto que elas estão em
grande número a preparar o caminho para a sua própria submissão? Ele
responde duma forma igualmente provocante:
Quando as mulheres prepararam o caminho para a Sharia, é porque presumivelmente elas a querem.
Elas não querem a liberdade porque elas sentem-se atraídas à subserviência e à subjugação. A escritora inglesa Fay Weldon notou que "Para as mulheres, há algo de sexualmente atraente na submissão."
E tal como Hedegaard secamente ressalva, se a submissão é o que muitas
mulheres buscam, então os feminizados homens Dinamarqueses são
aborrecidos quando comparados com os sheiks dos desertos que não deixam
as mulheres sair de casa sem autorização.
Os muçulmanos gostam de
ressalvar que há mais mulheres Ocidentais que homens Ocidentais a
converter ao islão, e este facto é parcialmente verdadeiro. O islão
significa "submissão". Será que existe algo que é mais atraente para
algumas mulheres que para a maioria dos homens? Será que as mulheres se
submetem mais facilmente quando estão na presença de poder
[masculino]?
Num artigo de jornal centrado nas mulheres Suecas que se estão a converter ao islão,
o nível de atracção que elas têm pela vida familiar islâmica parece ser
um traço comum entre as mulheres que se convertem. Muitas delas
declaram que no islão, os homens são mais racionais e lógicos, enquanto
que as mulheres são mais emotivas e carinhosas. Isto significa que a
mulher é que deve cuidar das crianças e das tarefas domésticas,
enquanto que o homem deve ser quem trabalha e quem sustenta a família.
Muitas mulheres sentem que a sua vida não tem propósito, mas o
Cristianismo não parece ser uma alternativa para elas. [ed: Pelo menos não o "Cristianismo" feminista que existe no Ocidente]
A fixação que a sociedade moderna tem pela aparência, e as condições
de vida mais severas para as mulheres, a quem se exige que tenha uma
carreira profissional e seja a dona de casa, também são algumas das
causas. E isto não deixa de ser curioso, levando em conta que foram as
próprias mulheres - e não os homens -, encorajadas por programas tais
como o da Oprah Winfrey, que
falaram em "ter tudo". Os homens sabem que ninguém pode "ter tudo"
visto que tem que se abdicar de algumas coisas para se obter outras.
Será que as mulheres finalmente descobriram que a vida de trabalhadora
não é aquilo que lhes foi dito que era? Afinal de contas, e de modo
global, os homens morrem anos mais cedo que as mulheres.
O enredo do livro "O Código Da Vinci",
do novelista Dan Brown, defende que a história moderna do Cristianismo
é um gigantesco plano patriarcal para retirar às mulheres os direitos
que elas supostamente tinham antes da chegada do Cristianismo - durante
a era do "feminino sagrado" e da deusa da fertilidade que estava sempre
grávida e descalça. Mas se isto é verdade, porque é que as mulheres são
a maioria das pessoas dentro das igrejas Europeias? Porque é que as
mulheres livremente escolhem as religiões patriarcais e "opressoras"? É provável que os filósofo Francês Ernest Renan
estivesse no caminho certo quando qualificou as mulheres de "o sexo
devoto". Será que as mulheres precisam mais da religião que os homens?
Será que as feministas nada mais estão a fazer que a testar os
limites dos homens, na esperança de encontrar algum tipo de equilíbrio
entre os sexos, ou será que elas estão a testar os homens de modo a
apurar quem são os homens suficientemente fortes para oferecer resistência às suas exigências,
e desde logo, quais são os homens capazes de resistir a outros homens
em seu lugar? Ouvi uma feminista, que era um fervorosa feminista
durante os anos 70, a lamentar a forma como as famílias haviam sido
destruídas e separadas. Ela ficou surpreendida com a reacção, ou a
falta duma, por parte dos homens:
Nós fomos terríveis. Porque é que vocês não nos pararam?!
Em termos psiquiátricos, é mais frequente as pacientes [mulheres]
terem mais feridas auto-infligidas ou comportamento auto-destrutivo que
os homens; estes últimos tendem a direccionar a sua agressividade para
fora. Também é um facto amplamente conhecido que muitas mulheres se
culpam pelo comportamento violento dos maridos, e desculpam esse mesmo
comportamento. Será que o Ocidente absorveu alguns dos traços negativos
da psique feminina? O Ocidente recém-feminizado é atacado e agredido
pelos Árabes e pelos muçulmanos, mas o Ocidente continua a culpar-se a
ele mesmo, ao mesmo tempo que continua fascinado pelos seus abusadores.
O Ocidente está, portanto, a agir como uma mulher com ódio dela mesma
perante um marido violento.