"Raquel Varela é bem representativa de um modo de pensar e agir profundamente enraizado – e ainda mais institucionalizado – em Portugal.
Se alguma coisa a distingue, não será o ser mais radical, mas antes o
ter um discurso mais articulado e publicamente apresentável do que
muitos dos seus pares que, pensando basicamente o mesmo, são ainda assim
incapazes de o transmitir de uma forma minimamente compreensível e
persuasiva.
Nesse sentido, compreender quem é Raquel Varela é também um importante contributo para compreender o país que temos e o estado a que chegamos." - André Azevedo Alves in «Quem é Raquel Varela ?»
Nesse sentido, compreender quem é Raquel Varela é também um importante contributo para compreender o país que temos e o estado a que chegamos." - André Azevedo Alves in «Quem é Raquel Varela ?»
Raquel
Varela, uma comunistóloga encartada, é hoje uma das melhores, senão
mesmo a melhor, propagandista e contadora de estórias da carochinha que o
regime abrileiro dos cravos falidos tem ao seu serviço.
Colocada no altar da glória merdiátic@ pelos intelectualóides marxistas que desde 1974 têm tentado sequestrar as ciências sociais em Portugal, a Raquel Varela para além de ser uma contadora de estórias da carochinha e uma propagandista, é também uma excelente comediante que me faz rir a bandeiras despregadas de cada vez que abre a boca.
Desta vez a Raquel Varela surge num video (onde também surge o historiador Valério Arcary, mais um marxista lunático...) intitulado Quando o Impossível foi Inevitável 2014 a afirmar sem rodeios que "em 1961" começaram "as revoluções coloniais".[1]
Mas quais "revoluções coloniais" pergunto eu?
Seriam mesmo "revoluções coloniais" como afirma Raquel Varela ou seriam, ao invés, operações de guerrilha apoiadas, financiadas e preparadas a partir de Moscovo e/ou Washington?
Qualquer historiador que seja intelectualmente honesto quanto baste e que se tenha debruçado sobre a temática da Guerra do Ultramar, sabe que nunca existiram quaisquer "revoluções coloniais" na África Portuguesa. O que existiu, isso sim, foram movimentos de guerrilha criados, financiados, treinados e operados a partir da União Soviética e dos Estados Unidos, superpotências estas que à época estavam a degladiar-se pelo controle de África e queriam a todo o custo arrastar os povos africanos para as suas respectivas órbitas de influência, independentemente dos custos sociais e humanos que tal pudesse acarretar.
Uma revolução implica sempre e necessariamente um levantamento em massa da população contra um dado regime. Ora, tal nunca sucedeu em nenhuma ex-província ultramarina portuguesa. Com excepção de alguns protestos e manifestações provocadas por exigências de índole económica, nunca existiu nenhum levantamento de massas na África Portuguesa que visasse a independência dos territórios que compunham a mesma.
Se Raquel Varela considera mesmo que existiu um tal movimento de massas, condição sempre necessária para uma revolução, então porque é que não nos mostra a todos alguns filmes ou fotografias desses levantamentos revolucionários?
Não mostra porque os mesmos simplesmente nunca existiram e a Raquel Varela sabe disso mesmo. O que se passou na África Portuguesa a partir de 1961 foi um complô soviético e estado-unidense que tinha como objectivo final arrastar os povos africanos para as respectivas órbitas de influência dessas mesmas superpotências.
O que se passa hoje na Ucrânia, foi precisamente o que se passou na África portuguesa a partir de 1961. A propaganda suja, os guerrilheiros inflitrados que surgem não se sabe bem de onde, a guerra da informação, os massacres, uns reais, outros fabricados para servirem de propaganda. Tudo isto vimos em África e hoje são estas mesmas tácticas (agora modernizadas...) que vemos em prática na Ucrânia, tanto por parte dos Estados Unidos e da União Europeia, como por parte da Rússia.
Pensem um pouco nisto tudo e não tardarão a perceber que a cassete abrileira e politicamente correcta sobre a guerra do Ultramar está cheia de mentiras e falsidades inomináveis que apenas continuam em circulação graças ao péssimo trabalho de informação prestado pelos merdi@ nacionais.
Tudo isto é triste, mas o mais triste ainda é sermos obrigados a sustentar com o dinheiro dos nossos impostos os centros de investigação e institutos espalhados de norte a sul do País, onde estes comunistólogos encartados actuam impunes e sem a devida oposição.
No fundo, Raquel Varela é mais um fruto da época delirante em que nasceu. Estávamos então em 1978, o País já estava em pós-PREC mas a propaganda marxista continuava fortíssima e muito infiltrada em tudo o que era estabelecimento de ensino. As lavagens cerebrais faziam-se com grande intensidade desde o ensino primário até ao ensino superior. Não foi por mera coincidência que a União Soviética investiu largamente no desenvolvimento da guerra psicológica e de propaganda, eles sabiam perfeitamente bem o que estavam a fazer...
Um dia no futuro, quando houver historiadores que queiram perceber a actual tragédia de Portugal, os mesmos terão de ter em especial conta esta geração nascida na década de 1970 e inícios dos anos 1980 que foi formatada pelos assim-chamados "valores de Abril" dos "amanhãs que cantam" que nos arrasaram económica e demográficamente e condenaram as gerações futuras a uma lenta descida ao inferno enquanto o seu País vai sendo progressivamente desmantelado de dia para dia.
Se Portugal hoje é uma Nação de rastos e incapaz de resistir à demência neoliberal que nos tomou a todos de assalto, é graças em grande parte à escumalha marxista que destruiu os alicerces económicos da soberania nacional logo durante o PREC. Pessoas que não tinham a mínima noção de como um País se governa ou de como se gere uma economia, foram de um momento para o outro projectadas para o poder. Mercenários e traidores à Pátria que num outro qualquer País decente seriam presos ou fuzilados, não tardaram a apossar-se de cargos-chave essências ao funcionamento da Nação.
Tudo isto foi feito em nome de uma "revolução" que começou numa madrugada em Abril e não tardou a encher a pança dos verdadeiros interessados na mesma, ou seja, os Estados Unidos e a União Soviética que de um só golpe viram assim satisfeita a sua antiga cobiça pela África Portuguesa, aniquilaram Portugal como País relevante no concerto das nações e garantiram décadas de guerra civil devastadora, mas muito lucrativa para os industriais do armamento nas antigas províncias ultramarinas.
Arrasados assim os alicerces económicos da soberania nacional, Portugal tornou-se uma presa fácil dos ditos "mercados" e "agências de rating" que já nos vêm consumindo lentamente desde então. Por outras palavras, o neoliberalismo apátrida está hoje a completar o trabalho que os marxistas portugueses já começaram em 1974, mas sobre estas coisas já não escreve Raquel Varela..
Colocada no altar da glória merdiátic@ pelos intelectualóides marxistas que desde 1974 têm tentado sequestrar as ciências sociais em Portugal, a Raquel Varela para além de ser uma contadora de estórias da carochinha e uma propagandista, é também uma excelente comediante que me faz rir a bandeiras despregadas de cada vez que abre a boca.
Desta vez a Raquel Varela surge num video (onde também surge o historiador Valério Arcary, mais um marxista lunático...) intitulado Quando o Impossível foi Inevitável 2014 a afirmar sem rodeios que "em 1961" começaram "as revoluções coloniais".[1]
Mas quais "revoluções coloniais" pergunto eu?
Seriam mesmo "revoluções coloniais" como afirma Raquel Varela ou seriam, ao invés, operações de guerrilha apoiadas, financiadas e preparadas a partir de Moscovo e/ou Washington?
Qualquer historiador que seja intelectualmente honesto quanto baste e que se tenha debruçado sobre a temática da Guerra do Ultramar, sabe que nunca existiram quaisquer "revoluções coloniais" na África Portuguesa. O que existiu, isso sim, foram movimentos de guerrilha criados, financiados, treinados e operados a partir da União Soviética e dos Estados Unidos, superpotências estas que à época estavam a degladiar-se pelo controle de África e queriam a todo o custo arrastar os povos africanos para as suas respectivas órbitas de influência, independentemente dos custos sociais e humanos que tal pudesse acarretar.
Uma revolução implica sempre e necessariamente um levantamento em massa da população contra um dado regime. Ora, tal nunca sucedeu em nenhuma ex-província ultramarina portuguesa. Com excepção de alguns protestos e manifestações provocadas por exigências de índole económica, nunca existiu nenhum levantamento de massas na África Portuguesa que visasse a independência dos territórios que compunham a mesma.
Se Raquel Varela considera mesmo que existiu um tal movimento de massas, condição sempre necessária para uma revolução, então porque é que não nos mostra a todos alguns filmes ou fotografias desses levantamentos revolucionários?
Não mostra porque os mesmos simplesmente nunca existiram e a Raquel Varela sabe disso mesmo. O que se passou na África Portuguesa a partir de 1961 foi um complô soviético e estado-unidense que tinha como objectivo final arrastar os povos africanos para as respectivas órbitas de influência dessas mesmas superpotências.
O que se passa hoje na Ucrânia, foi precisamente o que se passou na África portuguesa a partir de 1961. A propaganda suja, os guerrilheiros inflitrados que surgem não se sabe bem de onde, a guerra da informação, os massacres, uns reais, outros fabricados para servirem de propaganda. Tudo isto vimos em África e hoje são estas mesmas tácticas (agora modernizadas...) que vemos em prática na Ucrânia, tanto por parte dos Estados Unidos e da União Europeia, como por parte da Rússia.
Pensem um pouco nisto tudo e não tardarão a perceber que a cassete abrileira e politicamente correcta sobre a guerra do Ultramar está cheia de mentiras e falsidades inomináveis que apenas continuam em circulação graças ao péssimo trabalho de informação prestado pelos merdi@ nacionais.
Tudo isto é triste, mas o mais triste ainda é sermos obrigados a sustentar com o dinheiro dos nossos impostos os centros de investigação e institutos espalhados de norte a sul do País, onde estes comunistólogos encartados actuam impunes e sem a devida oposição.
No fundo, Raquel Varela é mais um fruto da época delirante em que nasceu. Estávamos então em 1978, o País já estava em pós-PREC mas a propaganda marxista continuava fortíssima e muito infiltrada em tudo o que era estabelecimento de ensino. As lavagens cerebrais faziam-se com grande intensidade desde o ensino primário até ao ensino superior. Não foi por mera coincidência que a União Soviética investiu largamente no desenvolvimento da guerra psicológica e de propaganda, eles sabiam perfeitamente bem o que estavam a fazer...
Um dia no futuro, quando houver historiadores que queiram perceber a actual tragédia de Portugal, os mesmos terão de ter em especial conta esta geração nascida na década de 1970 e inícios dos anos 1980 que foi formatada pelos assim-chamados "valores de Abril" dos "amanhãs que cantam" que nos arrasaram económica e demográficamente e condenaram as gerações futuras a uma lenta descida ao inferno enquanto o seu País vai sendo progressivamente desmantelado de dia para dia.
Se Portugal hoje é uma Nação de rastos e incapaz de resistir à demência neoliberal que nos tomou a todos de assalto, é graças em grande parte à escumalha marxista que destruiu os alicerces económicos da soberania nacional logo durante o PREC. Pessoas que não tinham a mínima noção de como um País se governa ou de como se gere uma economia, foram de um momento para o outro projectadas para o poder. Mercenários e traidores à Pátria que num outro qualquer País decente seriam presos ou fuzilados, não tardaram a apossar-se de cargos-chave essências ao funcionamento da Nação.
Tudo isto foi feito em nome de uma "revolução" que começou numa madrugada em Abril e não tardou a encher a pança dos verdadeiros interessados na mesma, ou seja, os Estados Unidos e a União Soviética que de um só golpe viram assim satisfeita a sua antiga cobiça pela África Portuguesa, aniquilaram Portugal como País relevante no concerto das nações e garantiram décadas de guerra civil devastadora, mas muito lucrativa para os industriais do armamento nas antigas províncias ultramarinas.
Arrasados assim os alicerces económicos da soberania nacional, Portugal tornou-se uma presa fácil dos ditos "mercados" e "agências de rating" que já nos vêm consumindo lentamente desde então. Por outras palavras, o neoliberalismo apátrida está hoje a completar o trabalho que os marxistas portugueses já começaram em 1974, mas sobre estas coisas já não escreve Raquel Varela..
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Fonte: História Maximus
Notas:
[1] - YOUTUBE - Quando o Impossível foi Inevitável 2014. 26 de Junho de 2014. Link: http://www.youtube.com/watch?v=SX0PD3WVAlk
[1] - YOUTUBE - Quando o Impossível foi Inevitável 2014. 26 de Junho de 2014. Link: http://www.youtube.com/watch?v=SX0PD3WVAlk
Por João José Horta Nobre
Junho de 2014