domingo, 29 de junho de 2014

Varela, Cravo e Canela


"Raquel Varela é bem representativa de um modo de pensar e agir profundamente enraizado – e ainda mais institucionalizado – em Portugal. 
Se alguma coisa a distingue, não será o ser mais radical, mas antes o ter um discurso mais articulado e publicamente apresentável do que muitos dos seus pares que, pensando basicamente o mesmo, são ainda assim incapazes de o transmitir de uma forma minimamente compreensível e persuasiva. 
Nesse sentido, compreender quem é Raquel Varela é também um importante contributo para compreender o país que temos e o estado a que chegamos." - André Azevedo Alves in «Quem é Raquel Varela ?»

Raquel Varela, uma comunistóloga encartada, é hoje uma das melhores, senão mesmo a melhor, propagandista e contadora de estórias da carochinha que o regime abrileiro dos cravos falidos tem ao seu serviço. 

Colocada no altar da glória merdiátic@ pelos intelectualóides marxistas que desde 1974 têm tentado sequestrar as ciências sociais em Portugal, a Raquel Varela para além de ser uma contadora de estórias da carochinha e uma propagandista, é também uma excelente comediante que me faz rir a bandeiras despregadas de cada vez que abre a boca.

Desta vez a Raquel Varela surge num video (onde também surge o historiador Valério Arcary, mais um marxista lunático...) intitulado Quando o Impossível foi Inevitável 2014 a afirmar sem rodeios que "em 1961" começaram "as revoluções coloniais".[1] 

Mas quais "revoluções coloniais" pergunto eu?

Seriam mesmo "revoluções coloniais" como afirma Raquel Varela ou seriam, ao invés, operações de guerrilha apoiadas, financiadas e preparadas a partir de Moscovo e/ou Washington?

Qualquer historiador que seja intelectualmente honesto quanto baste e que se tenha debruçado sobre a temática da Guerra do Ultramar, sabe que nunca existiram quaisquer "revoluções coloniais" na África Portuguesa. O que existiu, isso sim, foram movimentos de guerrilha criados, financiados, treinados e operados a partir da União Soviética e dos Estados Unidos, superpotências estas que à época estavam a degladiar-se pelo controle de África e queriam a todo o custo arrastar os povos africanos para as suas respectivas órbitas de influência, independentemente dos custos sociais e humanos que tal pudesse acarretar.

Uma revolução implica sempre e necessariamente um levantamento em massa da população contra um dado regime. Ora, tal nunca sucedeu em nenhuma ex-província ultramarina portuguesa. Com excepção de alguns protestos e manifestações provocadas por exigências de índole económica, nunca existiu nenhum levantamento de massas na África Portuguesa que visasse a independência dos territórios que compunham a mesma.

Se Raquel Varela considera mesmo que existiu um tal movimento de massas, condição sempre necessária para uma revolução, então porque é que não nos mostra a todos alguns filmes ou fotografias desses levantamentos revolucionários?

Não mostra porque os mesmos simplesmente nunca existiram e a Raquel Varela sabe disso mesmo. O que se passou na África Portuguesa a partir de 1961 foi um complô soviético e estado-unidense que tinha como objectivo final arrastar os povos africanos para as respectivas órbitas de influência dessas mesmas superpotências.

O que se passa hoje na Ucrânia, foi precisamente o que se passou na África portuguesa a partir de 1961. A propaganda suja, os guerrilheiros inflitrados que surgem não se sabe bem de onde, a guerra da informação, os massacres, uns reais, outros fabricados para servirem de propaganda. Tudo isto vimos em África e hoje são estas mesmas tácticas (agora modernizadas...) que vemos em prática na Ucrânia, tanto por parte dos Estados Unidos e da União Europeia, como por parte da Rússia.

Pensem um pouco nisto tudo e não tardarão a perceber que a cassete abrileira e politicamente correcta sobre a guerra do Ultramar está cheia de mentiras e falsidades inomináveis que apenas continuam em circulação graças ao péssimo trabalho de informação prestado pelos merdi@ nacionais.

Tudo isto é triste, mas o mais triste ainda é sermos obrigados a sustentar com o dinheiro dos nossos impostos os centros de investigação e institutos espalhados de norte a sul do País, onde estes comunistólogos encartados actuam impunes e sem a devida oposição.

No fundo, Raquel Varela é mais um fruto da época delirante em que nasceu. Estávamos então em 1978, o País já estava em pós-PREC mas a propaganda marxista continuava fortíssima e muito infiltrada em tudo o que era estabelecimento de ensino. As lavagens cerebrais faziam-se com grande intensidade desde o ensino primário até ao ensino superior. Não foi por mera coincidência que a União Soviética investiu largamente no desenvolvimento da guerra psicológica e de propaganda, eles sabiam perfeitamente bem o que estavam a fazer...

Um dia no futuro, quando houver historiadores que queiram perceber a actual tragédia de Portugal, os mesmos terão de ter em especial conta esta geração nascida na década de 1970 e inícios dos anos 1980 que foi formatada pelos assim-chamados "valores de Abril" dos "amanhãs que cantam" que nos arrasaram económica e demográficamente e condenaram as gerações futuras a uma lenta descida ao inferno enquanto o seu País vai sendo progressivamente desmantelado de dia para dia.

Se Portugal hoje é uma Nação de rastos e incapaz de resistir à demência neoliberal que nos tomou a todos de assalto, é graças em grande parte à escumalha marxista que destruiu os alicerces económicos da soberania nacional logo durante o PREC. Pessoas que não tinham a mínima noção de como um País se governa ou de como se gere uma economia, foram de um momento para o outro projectadas para o poder. Mercenários e traidores à Pátria que num outro qualquer País decente seriam presos ou fuzilados, não tardaram a apossar-se de cargos-chave essências ao funcionamento da Nação.

Tudo isto foi feito em nome de uma "revolução" que começou numa madrugada em Abril e não tardou a encher a pança dos verdadeiros interessados na mesma, ou seja, os Estados Unidos e a União Soviética que de um só golpe viram assim satisfeita a sua antiga cobiça pela África Portuguesa, aniquilaram Portugal como País relevante no concerto das nações e garantiram décadas de guerra civil devastadora, mas muito lucrativa para os industriais do armamento nas antigas províncias ultramarinas.

Arrasados assim os alicerces económicos da soberania nacional, Portugal tornou-se uma presa fácil dos ditos "mercados" e "agências de rating" que já nos vêm consumindo lentamente desde então. Por outras palavras, o neoliberalismo apátrida está hoje a completar o trabalho que os marxistas portugueses já começaram em 1974, mas sobre estas coisas já não escreve Raquel Varela..
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Notas: 
[1] - YOUTUBE - Quando o Impossível foi Inevitável 2014. 26 de Junho de 2014. Link: http://www.youtube.com/watch?v=SX0PD3WVAlk



Por João José Horta Nobre

Junho de 2014




sábado, 28 de junho de 2014

O ataque aos Húngaros

O Primeiro Ministro Húngaro Viktor Orbán foi atacado pelos média esquerdistas Alemães, que descreveram como um "escândalo" o facto dele ter sido recentemente honrado com o discurso de abertura no fórum "WDR Europa" em Berlim. O motivo pelos ataques prende-se com o facto de, no seu discurso, Orbán ter-se oposto à política suicida de imigração em massa para a Europa, e também pelos seus comentários prévios onde era dito que a sua nação iria introduzir políticas fiscais que iriam encorajar os jovens Húngaros, normais e heterossexuais, a ter mais filhos.

Segundo o artigo escrito por Barbara Rosenkranz (Partido Austríaco da Liberdade - Freiheitliche Partei Österreichs, FPÖ) no órgão de informação Austríaco com o nome de Unzernsuriet, Orbán disse no seu discurso que..

 ....a imigração em massa não é uma forma ajustada de resolver os problemas demográficos da Europa. A História já mostrou que uma civilização que não pode ser biologicamente mantida, desaparece. 

Devido a isto, o governo Húngaro tomou medidas para encorajar as famílias heterossexuais normais a ter filhos.

Criamos um novo sistema tributário que apoia as famílias.

O líder do partido Fidesz disse também que já esperava "resistência enorme" contra a sua política pró-família, anti-imigração junto da "classe política" da Europa. Há 3 anos atrás, num discurso feito no "Konrad Adenauer Foundation" na Alemanha, Orbán delineou desta forma a sua política familiar:

Quero deixar isto bem claro: o problema demográfico da Europa prende-se com o facto da sociedade estar a envelhecer, e estarem a nascer cada vez menos crianças. Consequentemente, inicialmente não seremos capazes de manter os nossos resultados económicos actuais. Depois, não seremos mais capazes de pagar impostos suficientes. Finalmente, não seremos mais biologicamente capazes de sustentar a nossa comunidade. Este é o problema que está, portanto, à nossa frente e que nós já sabiamos há muito tempo. Visto que a imigração não é solução e o governo Húngaro é contra a política da imigração em massa, nós propomos uma política familiar que irá permitir aos jovens superar os obstáculos de ter famílias grandes, de modo a que as gerações mais jovens sejam capazes de sustentar a comunidade.

A senhora Rosenkranz, que tem 10 filhos, prosseguiu descrevendo os comentários de Orbán de "plausíveis e razoáveis":

No entanto, ou devido a isso, os nossos vizinhos [Húngaros] são quase catalogados de 'estado pária' dentro da União Europeia(UE). Isto significa que quem quer que se coloque de modo firme do lado do futuro do seu país, pode, agora, esperar fazer inimigos dentro da UE.

A senhora Rosenkranz disse também que a política familiar do governo Austríaco está cheia de perigos:
A família tradicional não tem muita procura. Outros estilos de vida são publicidatos como "exemplares". Basta olhar para a imprensa e para a televisão para se ver o quanto que a imagem da família é vítima de caricaturas.

As palavras de Rosenkranz são uma óbvia referência ao homossexual travesti "Conchita Wurst", que é actualmente muito popular junto dos média sob controle.
Rosenkranz conclui dizendo:

Uma comparação entre as palavras de Orbán com o debate actual a decorrer na Áustria torna bastante claro que por aqui não está a ser promovida uma política familiar sustentável.


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Dentro da União Europeia, medidas que visem manter a estrutura religiosa e étnica dos Europeus não é bem vinda visto que isso joga contra o poder dos poderosos banqueiros internacionais (que preferem uma Europa sem identidade étnica e sem identidade religiosa).



terça-feira, 24 de junho de 2014

Destruindo a família para consolidar o poder do Estado


Durante a última semana, tenho estado envolvido em alguma leitura, mergulhando no tópico da história Bíblica e da arqueologia no Médio Oriente. Esta é uma área que inspira uma quantidade imensa de literatura e controvérsia devido às paixões que ela envolve, e como tal, pode ser difícil de separar o trigo do joio, mas a boa parte lá presente faz parte do que melhor há no género.

Um dos livros que tenho lido tem o título de "Mythic Past: Biblical Archaeology and the Myth Of Israel". O título foi feito como forma de gerar controvérsia, e o autor, Thomas L. Thompson da Escola de Copenhague, há já muito tempo que tem o hábito de provocar os poderes estabelecidos, desafiando a precisão histórica da Bíblia. Durante os anos 60, quando ele estudava numa universidade Católica, a sua tese de doutoramento foi rejeitada pelo recentemente aposentado Benedito XVI (na altura conhecido como Joseph Ratzinger). Segundo o antigo papa, a sua dissertação não era um projecto Católico no verdadeiro sentido do termo.

Thompson atraiu a ira de muitos outros tais como os Israelitas, os Evangélicos Americanos, e alguns eruditos Bíblicos conservadores tais como William Dever. Com o passar do tempo, no entanto, algumas das suas ideias, que foram consideradas heréticas nos anos 60 e 70, têm sido aceites pelo establishment académico [ed: o que não quer dizer que estejam correctas visto que a veracidade de uma teoria não depende da validação académica mas das evidências em seu favor]. Depois de passar anos no deserto, o mundo académico finalmente chamou-o de volta, e nos finais dos anos 80 e pelos anos 90 era já era professor da Universidade de Copenhague.

No entanto, eu não estou interessado nos argumentos de Thompson relativos à historicidade da Bíblia da mesma forma que estou interessado na história regional que ele usa para os construir. Embora eu esteja curioso, quer o Rei David tenha ou não existido não é um tópico importante para mim. O que é muito interessante no livro - pelo menos para mim - é a descrição de Thompson da situação caótica durante o primeiro milénio Antes de Cristo na parte do Médio Oriente que hoje tem o nome de Israel.

Apanhados no meio de múltiplos e concorrentes impérios, os povos da região foram assolados por invasões sucessivas e conquistas territoriais. Como uma localização economicamente e estrategicamente importante, essa região não poderia escapar aos exércitos dos Assírios, dos Persas, dos Egípcios, dos Macedónios e dos Romanos. Quase todos os séculos testemunharam a ascensão e o varrimento da região por um poder militar emergente.

Este foi o contexto dentro do qual a Bíblia foi compilada, e como tal, não admira que haja tanta preocupação com a guerra e o exílio no mais importante Livro Sagrado do mundo.

Cada novo conquistador chegava com o propósito de consolidar o seu domínio; para forçar a sua vantagem, ele iria levar a cabo políticas feitas com o propósito de esmagar a resistência e, sempre que possível, obter o apoio das várias facções. Tipicamente, o novo governante iria acusar o poder antecessor de ter ignorado a tradição, ter profanado a religião, e ter oprimido as pessoas. Isto era propaganda imperial não muito diferente da actual.

Para além da propaganda, a transferência populacional e o trabalho forçado eram amplamente usados como forma de controlar os nativos. Os residentes de cidades tais como Jerusalém e Samaria eram reunidos e enviados para outras regiões, sendo a Babilónia um deles. Pessoas de zonas distantes eram então transportadas para ocupar o seu espaço. Os Elamitas, por exemplo, foram transportados do Afeganistão, que se encontra bem bastante longe de Israel (será que foi por isso que Aristóteles pensou que os Judeus eram originários da Índia?).

Estas pessoas deslocadas estavam dependentes do governante para tudo, e o seu apoio podia ser contabilizado junto das forças que apoiariam o novo governante contra as populações nativas dscontentes. Para além disso, havendo sido removidos das suas terras, eles eram indivíduos atomizados sem uma rede familiar que lhes servisse de apoio.

Para justificar esta práctica, os poderes imperiais pregariam uma forma de democracia, e practicariam a redistribuição. A ideia era a de que, embora as pessoas tivessem sido arrancadas e colocadas num estado de dependência estatal, muitas vezes num estado de escravatura, Nabucodonosor, Ciro ou quem quer que fosse o seu senhor por essa altura, era o seu salvador. Ele e só ele poderia proteger estas pessoas indefesas das malignas, xenofóbicas forças inimigas, prontas para lhes cortar o pescoço a qualquer momento. Só ele poderia implantar a igualdade entre os súbditos.

É precisamente por este motivo que o Partido Democrata Americano [esquerdistas] se encontra enamorado com os imigrantes ilegais (bem, pelo menos enamorados com a ideia dos imigrantes, se não com as pessoas em si) visto que eles são, para todos os efeitos, uma população cativa e dependente que pode ser contabilizada para aumentar o apoio político das esquerdistas Americanos.

A partir desta história do Médio Oriente torna-se claro que fomentar a dependência é um truque político antigo, e a forma mais fácil de fazer isso é destruir as redes de apoio social que são independentes do governo. Primeiro, sujeita-se a comunidade através das forças das armas. Depois, tiram-se as casas das pessoas.

Finalmente, destroem-se as redes familiares através do conscrição, trabalho forçado e escravatura. Por vezes, tal como no regime da Alemanha do Leste, pode ser até encorajado que os membros familiares que se acusem mutuamente. O propósito é o de impedir as pessoas de viver de uma forma independente do governo visto que tais pessoas são fortes e podem oferecer resistência.

Tudo isto é bastante familiar.

Quando olhamos para o regime legal do direito familiar a partir de tal perspectiva, é difícil não ver algo mais que um programa sistemático de dependência forçada. As mães solteiras dependem do governo em larga escala, os pais divorciados fazem o papel de conscritos ou trabalhadores sob regime de escravatura, e as crianças, para todos os efeitos e propósitos, pertencem ao Estado. Os homens são lançados para fora das suas casa através de decretos que são aplicados por capangas armados; o seu ordenado é apreendido sem que eles tenham hipótese de ser ouvidos, e entregue ao Estado como despesa. E tudo isto em nome da igualdade.

O direito familiar nos EUA é uma expressão da lógica do poder e o feminismo é apenas uma ferramenta conveniente. O propósito não é dar poder às mulheres - afinal, as mãees solteiras são das pessoas mais financeiramente miseráveis entre todos os cidadãos - mas sim destruir o poder da sociedade através da destruição da família.

Pode nem ser uma decisão consciente, mas também não tem que ser. Se um burocrata descobrir uma forma de espremer mais um porcento do dinheiro dos homens através da promulgação duma lei, eles assim farão. Se um político pode de modo mais eficaz criar uma base de apoio promovendo a dependência, ele alegremente agirá dessa forma. As consequências que essas acções têm sobre as pessoas não interessam; o que interessa é que as pessoas em ascenção actuem de uma forma que faça com o que o sistema funcione para elas.

Ainda dentro do contexto Bíblico, talvez os pais que tenham sido lesados pelo sistema possam reconhecer o sentimento por trás da seguinte passagem do Salmo 123, que é do período do Exílio:

Tem piedade de nós, ó Senhor, tem piedade de nós, pois estamos assaz fartos de desprezo.

A nossa alma está sobremodo farta da zombaria daqueles que estão à sua vontade, e do desprezo dos soberbos.



sexta-feira, 20 de junho de 2014

Será que o filme "O Internacional" previu a morte dos banqueiros?


Nas análises cinematográficas que são encontradas nas fontes noticiosas alternativas é frequentemente a norma buscar por símbolos ocultos e códigos malignos omnipresentes, como se todos os trabalhos artísticos estivessem sob o controle de black ops sombrios e ocultistas. Temos que evitar este negativismo e deixar de lado esta visão tão míope do mundo. Alguns filmes são boa propaganda e disponibilizam uma mensagem positiva.

Uma dessas mensagens positivas encontra-se no filme "The International", de 2009. Este filme de Tom Tykwer é uma assombrosa revelação do criminoso sindicato que é o sistema bancário global, também conhecido como a Nova Ordem Mundial. E uma questão ainda mais interessante é: será que o filme de Tykwer previu ou prenunciou a morte de vários banqueiros de alto nível que ocorreu nos dias actuais?

O filme tem como protagonistas Naomi Watts, como a Procuradora-Assistente Distrital “Eleanor Whitman”, e Clive Owen como o agente da Interpol “Louis Salinger”, ambos seguindo a pista do(s) assassino(s) dum proeminente banqueiro que a Interpol está a tentar aliciar para fora da IBBC, a "International Bank of Business and Credit".

A IBBC do filme corresponde a dois bancos genuínos, tais como o "Bank for International Settlements", the BIS, ou o BCCI, o "Bank of Credit and Commerce International". O primeiro é o Banco Suiço de elite sentado sob o topo do império bancário mundial em Basle, na Suíça.

Produto do último século de globalização, o historiador do "Council on Foreign Relations" o Dr. Carroll Quigley dá-nos um vislumbre para o seu interior no seu livro "Tragedy and Hope", e discute os "Round Table Groups" de Lord Milner, nos quais o RIIA, o "Council on Foreign Relations", o BIS da elite se baseia. Quigley escreve:

Os poderosos do capitalismo financeiro tinham um plano de longo alcance, e este era nada menos que a criação dum sistema mundial de controle financeiro sob governo de entidades privadas capazes de dominar o sistema politico de todos os países, bem como a economia do mundo como um todo... O seu segredo é que eles tomaram para si, e das mãos dos governos, das monarquias e das repúblicas do mundo, o poder de criar o dinheiro  mundial .... (página 324).

O BCCI foi o conhecido banco-fachada do CIA usado para "lavar" dinheiro envolvido em operações terroristas, tais como o famoso escândalo "Iran Contra". Por essa altura, ele era o 7ª maior banco do mundo e estava envolvido em tudo desde o tráfico de drogas até à burla em massa como forma de financiar operações sombrias por todo o mundo.

O BCCI dificilmente tinha algum tipo de regulamentação, que é precisamente o propósito de qualquer instituição internacional em conjunto com serviços secretos de informação que precisam de financiamento não registado em documentos oficiais. O clipinformativo que se segue sumariza os eventos dos anos 80 que foram o "Iran Contra" e o BCCI:


Portanto, quer o filme esteja a usar o IBBC como o BCCI ou como o BIS, isto é claramente simbólico do sistema bancário mundial que é admitido pelo Dr Quigley como sendo nada mais que um cartel que existe para controlar tudo e todos.

No enredo, Salinger e Whitman localizam o assassino que foi contratado pelo IBBC para matar, inicialmente, um delator bancário, e depois um bilionário traficante de armas Italiano e candidato político, Umberto Calvini. O IBBC monta o assassinato de Calvini de modo a que as "Brigadas Vermelhas" sejam responsabilizadas por ele, algo que ecoa a famosa Operação da NATO com o nome de "Operation Gladio", que incluía operações de rectaguarda onde a responsabilidade dos actos de terrorismo seria atribuída aos comunistas. Tom Tykwer parece estar a criar a alusão de que Gladio e o terrorismo Euro são, na verdade, actos encobertos da elite bancária.

No entanto, os bancos não estão apenas a financiar "o terrorismo de direita"; no centro das intrigas da narrativa é revelado que a IBBC está também a financiar os comunistas do "Revolutionary Freedom Front" da “Nibéria” (Libéria) como forma de lucrar com a desestabilização. Antes de ser assassinado, Calvini revela isto de forma secreta aos investigadores:

O IBBC está para se tornar no único corrector do Terceiro Mundo. Tudo isto resume-se ao controle. O objectivo é controlar a dívida. O valor real do conflito encontra-se na dívida. Controlas a dívida, e tu controlas tudo.

Salinger descobre então que o IBBC contratou o mesmo atirador para assassinar em Bruxelas o chefe do FMI [Fundo Monetário Internacional] Stefan Heuss antes da sua investigação, o que gera um padrão. Através destas conexões, Salinger descobre o atirador bem como e o consultor que o banco contratou para lidar com ele. O Coronel Wexler, ex-Stasi e ex-Comunista, revela a Salinger a forma de pensar do IBBC, o seu suposto inimigo.

A justiça é uma ilusão. O sistema garante a segurança do IBBC. Todos estão envolvidos. Hezbollah, CIA, os cartéis de droga Colombianos, o crime organizado russo, o  Irão, a Alemanha, a China, todos os governos - o teu governo, todas as instituições internacionais precisam dum banco como o IBBC de modo a que possam operar dentro das latitudes cinzentas e negras [da lei].

Raramente se vê uma declaração tão sucinta e tão realista por parte dum enredo de Hollywood. O que o Coronel Wexler diz é precisamente o que acontece e é desta forma que o mundo real funciona. O IBBC e os seus afiliados financiam ambos os lados do conflito de modo a que possam lucrar com a desestabilização através da dívida e da reconstrução. Isto é o que os EUA têm feito em todas as nações-alvo desde o Iraque até a Ucrânia, buscando, em última análise, formas de colocar essas nações sob o controle total do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, ambos sujeitos ao BIS.

Quando Salinger descobre que Jonas Skarssen, presidente do IBBC, tem planos para investir em ambos os lados do conflito Israelo-Árabe através dum traficante de armas Turco, Salinger planeia expor Skarssen e revelar os segredos dos planos de Skarssen aos seus inimigos e à máfia Italiana. Os filhos de Calvini matam o sr White do IBBC, aumentando ainda mais o número de banqueiros mortos. À medida que Salinger localiza Skarssen para o matar, o atirador de Skarssen chega para matar o Coronel Wexler ao mesmo tempo que o atirador dos Calvini, havendo, afinal, usado Salinger para localizar Skarssen, dispara sobre Skarssen.

No total, cinco banqueiros morrem no filme, mas o seu enredo foi escrito por Eric Warren Singer durante os anos 80 e 90, o que revela que ele foi presciente do colapso e socorro bancário de 2008. No entanto, o mais impressionante é a possibilidade do filme de Tywker ter previsto a recente erupção de dezenas de oficiais banqueiros de elite morrerem de um modo súbito e misterioso, supostamente por "suicídio". Max Keiser reportou em Março que mais de 20 banqueiros haviam morrido até então, ao mesmo tempo que ZeroHedge narrou em Março mais das mortes que haviam sido notícia por essa altura:

Não passa uma semana sem que algum banqueiro ou comerciante cometa suicídio. Hoje obtivemos notícias do mais recente e trágico evento desse tipo: no dia 12 de Março do ano corrente Kenneth Bellando, de 28 anos e antigo banqueiro da JP Morgan, actual empregado da Levy Capital e irmão do principal director de investimentos da JPM, saltou para a sua morte do 6º andar do seu apartamento em East Side.

E mais uma jovem vida é tragicamente retirada antes do seu tempo, o 11º profissional da área financeira a cometer suicídio em 2014, e o 3ª em 3 semanas. Quantos mais ainda virão? 

Sumariando, eis aqui a lista das mortes prematuras dos profissionais da área financeira que testemunhamos nos meses mais recentes:

1 – William Broeksmit, 58 anos, e antigo executivo do Deutsche Bank AG, foi encontrado morto na sua casa no dia 26 de Janeiro depois dum aparente suicídio em South Kensington, centro de Londres.

2 – Karl Slym, 51 anos, director-gerente da Tata Motors, foi encontrado morto no quarto andar do hotel Shangri-La em Bangkok no dia 27 de Janeiro.

3 – Gabriel Magee, 39 anos, empregado da JP Morgan, morreu depois de cair do telhado da sede Europeia da JP Morgan European, em Londres, no dia 27 de Janeiro.

4 – Mike Dueker, 50 anos, economista-chefe dum banco de investimento americano, foi encontrado morto perto da Tacoma Narrows Bridge no Estado de Washington.

5 – Richard Talley, 57 anos e fundador da "American Title Services" em Centennial, Colorado, foi encontrado morto no princípio deste mês depois de aparentemente disparar sobre ele mesmo com uma pistola de pregos.

6 – Tim Dickenson, director de comunicação da Swiss Re AG, sediado no Reino Unido, morreu também no mês passado mas as circunstâncias da sua morte ainda são desconhecidas.

7 – Ryan Henry Crane, um executivo da JP Morgan de 37 anos morreu alegadamente por suicídio há apenas algumas semanas. Não foram disponibilizados detalhes alguns sobre a sua morte com a excepção do anúncio orbituário no Stamford Daily Voice.

8 – Li Junjie, banqueiro de 33 anos de Hong Kong, saltou para a sua morte na sede da JP Morgan em Hong Kong.

9 – James Stuart Jr, antigo CEO do "National Bank of Commerce", foi encontrado morto em Scottsdale, Arizona, pela manhã do dia 19 de Fevereio. O porta-voz familiar não disse o que causou a sua morte.

10 – Edmund (Eddie) Reilly, negociante de 47 anos do "Midtown’s Vertical Group", cometeu suicídio saltando para frente dum comboio LIRR.

11 – Kenneth Bellando, negociante de 28 anos que trabalhava para a "Levy Capital", antigo analista da banca de investimento da JP Morgan, saltou para sua morte do 6º andar do seu apartamento em East Side.

Aqui no JaysAnalysis levei em conta a conexão entre os numerosos filmes e os mais recentes eventos como incidentes de "programação predictiva", revelações dos métodos e segredos de comunicação dos serviços secretos. Embora eu não tenha conhecimento certo de que Tykwer e do seu roteiro cinematográfico estavam certamente a prever uma erupção de mortes suspeitas de banqueiros, posso dizer que a ligação é digna de ser ressalvada. Mesmo que a afinidade seja uma coincidência, a mensagem do filme não é: o cartel bancário internacional que controla o mundo foi planeado há muito tempo, e neste caso, a realidade supera a ficção.





domingo, 15 de junho de 2014

O verdadeiro propósito do movimento homossexual

Porque é que nas últimas décadas os esquerdistas que controlam os meios de informação governamentais (isto é, os maiores) estão constantemente a avançar com o homossexualismo e até com o transsexualismo para a arena pública? O que é que eles ganham com isso? Uma pergunta mais fácil de responder é: O que é que os esquerdistas ganham com a supressão do Cristianismo, que durante os momentos mais sombrios do século 20 se distinguiu por ser um baluarte contra a tirania colectivista por toda a Europa?

O que existe de mais censurável por parte dos esquerdistas é a noção Cristã que considera todas as almas como um ser único e individual (e não como um dispositivo intercambiável definido por algum atributo superficial), bem como o facto dos Cristãos responderem a Uma Autoridade Moral acima dos burocratas e acima dos média esquerdistas de maiores dimensões.

Respondendo à segunda pergunta obtemos a resposta para a primeira. A perversão sexual foitransformada num "direito civil" não só para avançar com a estratégia marxista "divide-e-conquista", mas também para atacar a religião Cristã. A campanha contra a Trinity Western University (TWU) Canadiana é bem ilustrativa:
No dia 24 de Abril, a sociedade legal da maior província do Canadá votou contra a admissão de graduados da Trinity Western University, pelo motivo único da aliança comunitária da escola, que os alunos (e os professores) voluntariamente assinam quando são admitidos ou contratados, reservar a intimidade sexual para o casamento heterossexual [ed: o único casamento que existe]. Nova Scotia seguiu o mesmo caminho, vocalizando a sua rejeição sob a condição da TWU alterar a sua aliança comunitária ou permitir que os alunos tenham escolha de não assiná-la. Em British Columbia, que é onde a escola se encontra sediada, a sociedade legal votou no dia 11 de Abril de modo a permitir a admissão de graduados da TWU, mas está-se a gerar um ímpeto de modo a forçar a sociedade a reverter a sua decisão no encontro especial que ocorrerá no dia 10 de Junho.
Forçar a TWU a renunciar o seu pacto sob pressão seria o mesmo que ela renunciar a fé sobre a qual a escola se baseia, o que seria um suicídio moral. É precisamente por isso que os esquerdistas estão a forçar para que isso aconteça. É bem provável que a TWU seja destruída - quer como instituição Cristã ou como universidade.
Com a legalização do casamento [sic] homossexual, o debate público está fortemente voltado contra os Cristãos que acreditam no casamento tradicional [isto é, todos os Cristãos genuínos], e eles enfrentam agora um escalar de intolerância irracional. Durante o debate do dia 11 de Abril por parte da sociedade legal (leiam a  transcrição online), alguns advogados qualificaram o pacto da TWU de discriminatório porque ele exige que os estudantes homossexuais se abstenham de intimidade "mesmo dentro dum casamento [sic] legal," e porque impede os estudantes homossexuais "de se casarem [sic] pelo Estado, um direito pelo qual se batalhou muito e se obteve uma vitória suada".
Nada poderia ser mais quintessencialmente esquerdista que o uso hipócrita das palavras "discriminatório" e "tolerância" como forma de justificar a discriminação intolerante feita aos Cristãos.
À medida que os direitos iguais [isto é, privilégios homoeróticos] têm avançado, a liberdade religiosa [dos Cristãos] tem estado em retirada. Muitos advogados alegam que até as escolas privadas tais como a TWU não deveriam receber permissão para "discriminar" através das suas políticas de contratação ao escolherem professores que vivam segundo os seus princípios morais, ou ao esperarem que os alunos conformem o seu comportamento com as crenças que a escola defende.
De modo ameaçador, o caso segue para o Tribunal Supremo do Canadá, onde os esquerdistas esperam obter uma vitória significativa contra o Cristianismo.
Se o Tribunal Supremo decidir contra a TWU, então certamente que outros ramos profissionais seguirão o exemplo de Ontário e Nova Scotia ao rejeitarem os graduados da TWU. Em 2001 os professores tentaram fazer isso, e encorajados pela nova decisão, certamente que tentarão de novo. Enfermeiras, dentistas, contabilistas, e outros profissionais se seguirão. 
As outras escolas Cristãs têm que se preparar para o efeito dominó. Existem várias escolas religiosas independentes no Canadá, e muitas delas têm pactos.
O que isto significa é que a vitória da agenda homoerótica levará a que um diploma obtido numa instituição Cristã perca todo o se  valor alguma - um passo gigantesco para a marginalização oficial do Cristianismo. Estaline e Hitler tentaram marginalizar directamente o Cristianismo, mas sem sucesso; os novos tiranos estão a tentar fazer isso de outra forma.

O propósito final de Estaline, Hitler e dos Novos Esquerdistas é o mesmo; por mais que os esquerdistas tenham um gosto imenso em reverenciar o homoerotismo, de maneira nenhuma a motivação dos esquerdistas está relacionado com os homossexuais, mas sim com o Cristianismo. O que os move não é compaixão para com os homossexuais, algo notório pelo silêncio universal dos esquerdistas perante o tratamento que os homossexuais islâmicos recebem, mas ódio ao Cristianismo e a tudo o que essa fé religiosa representa (liberdade, singularidade e dignidade humana, Deus acima do Estado, etc).

Quem quer escravizar a humanidade tem primeiro que destruir a fé no Deus da Bíblia, porque enquanto houver pessoas que tenham essa fé, o grito pela liberdade sempre se fará soar.

Modificado a partir do original.

O símbolo que melhor descreve o esquerdismo




quarta-feira, 11 de junho de 2014

A verdade sobre a Sociedade Fabiana


“A Sociedade Fabiana tem como propósito o avanço do Socialismo.”
Fabian Tract No. 3, 1885

A verdadeiro origem, intenção e propósito do Socialismo

Poucos Britânicos estão cientes da existência da Sociedade Fabiana e menos ainda estão familiarizados com a sua ideologia, os seus objectivos, a sua influência e o seu poder. Tal como os seus próprios documentos revelam, a Sociedade sempre teve como plano estabelecer um regime Socialista controlado pela própria Sociedade. Ao contrário da mitologia (ou desinformação) política actual que afirma que o Socialismo era um movimento da classe operária, o facto é que este movimento teve as suas origens dentro das classes médias liberais capitalistas onde a Sociedade Fabiana se sentia em casa.

As figuras principais do capitalismo liberal - homens de negócios, industrialistas e banqueiros - que haviam amassado uma fortuna enorme às custas da revolução industrial, tinham como plano fortalecer a sua posição de poder e influência através de duas formas: (1) monopolizando a finança, a economia e a política; e (2) controlando a crescente classe operária urbana.

Embora o monopólio da finança, da economia e da política só pudesse ser atingido através da centralização do capital, dos meios de produção, etc., a classe operária só poderia ser controlada através da organização e de promessas de uma maior fatia dos recursos. Estas medidas formaram o cerne do livro de Karl Marx e de Friedrich Engels com o título de "O Manifesto do Partido Comunista" (1848). Ambos os autores eram da classe média, e Engels, o financiador de Marx, era um abastado industrialista do ramo têxtil.

A conexão entre a Sociedade Fabiana e os interesses financeiros subversivos.

Os fundadores, os líderes e os financiadores da Sociedade Fabiana estavam intimamente ligados com o mesmos interesses:

* Hubert Bland, um empregado bancário convertido em jornalista, trabalhou para o Sunday Chronicle (Londres), jornal cujo o dono era o magnata do mundo jornalístico Edward Hulton, que havia pertencido ao Liberal Manchester Guardian. Bland foi um dos co-fundadores da Sociedade Fabiana em 1884 e tornou-se membro do seu executivo e tesoureiro de longa data. Foi também ele que recrutou o colega jornalista Bernard Shaw.

* Bernard Shaw trabalhava para o Pall Mall Gazette de Londres, onde o Liberal renomeado William T. Stead ocupava a posição de editor e Alfred (mais tarde Lorde) Milner era o seu assistente. Tanto Stead como Milner tinham relações próximas com o magnata dos diamantes e associado dos Rothschild Cecil Rhodes, e ambos estiveram envolvidos na formação da organização secreta influente com o nome de "Grupo Milner". Havendo sido recrutado para a Sociedade Fabiana pelo seu amigo Hubert Bland, Shaw recrutou em 1885 e em 1886 Annie Besant e os seus amigos Sidney Webb, Sydney Olivier e Graham Wallas.

Para além da sua intriga política, os Fabianos trabalhavam também formas de assegurar uma posição social e financeira mais elevada para eles próprios. O amigo e companheiro de Shaw, e líder da Sociedade Fabiana, Sidney Webb casou-se com Beatrice, filha de Richard Potter, um financista rico com conhecimentos internacionais e alguém que foi presidente da "Great Western" e "Grand Trunk Railways of England and Canada". Beatrice era também amiga próxima de Arthur Balfour, associado dos Rothschild e Primeiro Ministro do Partido Conservador.

O próprio Shaw casou-se com Charlotte, filha de Horace Payne-Townshend, um rico investidor da Bolsa de Valores. Ele foi contratado pelo milionário William Waldorf (mais tarde Lorde) Astor, dono do Pall Mall Gazette, e tornou-se amigo próximo de filho deste último (e líder do Grupo Milner) bem como da sua esposa Nancy. Entrevistas a Shaw e a Webb (provavelmente escritas pelo próprio Shaw) foram publicadas pelo Pall Mall e pelo St. James’s Gazettes (Ratiu, 2012).

Á medida que Shaw, Webb, Olivier e Wallas se tornaram no dominante "Big Four" dentro da Sociedade Fabiana, tornou-se claro que a Sociedade era uma organização privada dirigida por elementos no emprego de meios de comunicação representando os interesses dos capitalistas liberais. De facto, na lista de financiadores da Sociedade estavam nomes como John Passmore Edwards - associado de Richard Cobden, fabricante têxtil e líder da Liberal “Escola de Manchester”. Disto se deduz que tanto Karl Marx como a Sociedade Fabiana foram financiados por interesses industriais com ligações à esquerdista Escola de Manchester e ao mundo dos média.

Estes interesses já de si poderosos eram aliados do Grupo Rothschild, que tinha ligações duvidosas não só com os média e a indústria esquerdista de Manchester, mas também ao mundo da finança da mesma cidade; o primeiro porto de escala dos Rothschild na Inglaterra foi em Manchester, onde o patriarca do grupo Nathan Meyer Rothschild deu início à sua carreira de comerciante têxtil.

A Sociedade Fabiana estava em contacto permanente com os Rothschild, mas usava também intermediários como Lorde Arthur Balfour. Os Balfours encontravam-se entre os principais representantes do poder financeiro da Grã-Brtanha, e estiveram envolvidos na criação de organizações que avançavam com os interesses dos poderosos financeiros, desde a Liga Anglo-Americana e a Sociedade dos Peregrinos, até à Liga das Nações. Ao mesmo tempo que o seu irmão era o Presidente do "Board of Trade",  Arthur Balfour serviu como o Presidente do "Local Government Board" e mais tarde como Primeiro Ministro e  Ministro dos Negócios Estrangeiros. Enquanto se encontrava nestas posições, ele estava em comunicação regular tanto com Lorde Rothschild como também com Sociedade Fabiana, e usou a sua posição para avançar com os interesses de ambos.

A Sociedade Fabiana tem também estado próxima dos Rockefellers, que são Socialistas Fabianos dissimulados. David Rockefeller escreveu uma tese simpatética ao Socialismo Fabiano quando se encontrava em Harvard, e estudou economia esquerdista na Fabiana "London School of Economics". Sem surpresa alguma, desde os anos 20 que os Rockefellers têm financiado inúmeros projectos Fabianos, incluindo a "London School od Economics" (Ratiu, 2012).

A Sociedade Fabiana continua a ser financiada por entidades subversivas tais como a Comissão Europeia e a "Foundation for European Progressive Studies" (FEPS), uma operação levada a cabo por toda a União Europeia por parte do Parlamento Europeu, que trabalha para a Europa Socialista. E isto ocorre em parceria com companhias globais tais como a Pearson, uma associada de longa data da Lazard e dos Rothschild (desde os início do século 20 que Pearson tem sido um accionista principal no banco Lazard, que faz parte dos Grupo Milner, e é, juntamente com os Rothschilds, co-proprietário do "The Economist Group").

A Sociedade Fabiana, o Partido Trabalhista, e o controle Fabiano da classe operária

Os Rothschild, os Rockefeller e uma aliança de interesses foram as forças motoras por trás de iniciativas "liberais" (isto é, esquerdistas) tais como "comércio livre", "paz mundial", "fraternidade universal", e "organização mundial", o que inexoravelmente leva à abolição da soberania nacional e à imposição do governo mundial. Eles estiverem também por trás do Socialismo como forma de subornar e controlar a classe operária através de operações tais como a Sociedade Fabiana e o Grupo Milner.

Que a classe operária Britânica não iria "correr de braços abertos para o Socialismo" era algo que a liderança da Sociedade Fabiana já havia descoberto - tal como o admitiu de forma cândida o Secretário da Sociedade Fabiana Edward R. Pease. Devido a isto, o primeiro passo para a Sociedade era o de conquistar a classe operária para os seus próprios fins. Um passo rumo a isto foi a formação do Partido Trabalhista Independente ("Independent Labour Party" - ILP).

O ILP foi fundado durante uma conferência Fabiana em 1893, e foi formado com a união de 70 sociedades Fabianas locais e liderado pelo Fabiano Keir Hardie, que antes disso tinha co-fundado a Segunda Internacional com Friedrich Engels. O propósito do ILP de controlar o movimento laboral e Socialista para os seus próprios fins é algo evidente a partir do livro de Beatrice Webb com o título de "Diary", bem como outros documentos Fabianos (Ratiu, 2012).

Outra organização política que tem em vista o mesmo propósito Fabiano é o Partido Trabalhista. 
 criado em 1900 por Keir Hardie e por outros Socialistas, durante os primeiros dois nos da sua existência o Partido Trabalhista era conhecido como o “Labour Representation Committee”.

Que este partido não representava os trabalhadores é evidente pelos número de Fabianos da classe média envolvidos na sua formação - que iam desde Bernard Shaw, Sidney Webb até Edward R. Pease. Desde o princípio, Pease, como um dos fundadores da Sociedade Fabiana, instalou-se como o Executivo do Partido Trabalhista, seguido de Sidney Webb e outros.

Desde então, a Sociedade Fabiana mantém o controle sobre o Partido Trabalhista: a constituição deste Partido, bem como o manifesto e a política do mesmo, foram todos escritos por vários Fabianos tais como Arthur Henderson e Sidney Webb; todos os governos Trabalhistas desde 1924 a 1997-2000 eram compostos quase exclusivamente por membros da Sociedade Fabiana; isto também se aplica aos Primeiros-Ministros do Partido Trabaalhista, com a única excepção sendo Ramsay MacDonald (que se demitiu da Sociedade em 1900 devido a discórdias em torno da Guerra Boer; mas mesmo assim, permaneceu como colobarador próximo e nomeou colegas Fabianos para posições importantes dos seus governos).

A Sociedade Fabiana e o seu controle da sociedade moderna

O impulso dos Fabianos para o controle total não se limitou à classe operária. O propósito declarado da Sociedade era o de conquistar e controlar os cidadãos Britânicas, "para lucro seu, e para o seu próprio bem" (Fabian News, Setembro de 1897). Tendo em vista este propósito, e para não ser só falar a política, a Sociedade determinou-se a controlar a educação, a cultura, a economia, o sistema legal e até a medicina e a religião. Isto foi realizado através duma vasta gama de organizações sociedades e movimentos interligados:
  • Educação: sociedades universitárias e escolas tais como a "London School of Economics"
  • Cultura: o movimento Nova Era, a "Central School of Arts and Crafts", a "Leeds Arts Club", o "Fabian Arts Group" e a "Stage Society"
  • Economia: a "London School of Economics" e a "Royal Economic Society"
  • Sistema Lega: a Sociedade Haldane
  • Medicina: a Liga Médica Socialista
  • Religião: o movimento de Igrejas Trabalhista (mais tarde, Socialista), a "Christian Socialist Crusade", a "Christian Socialist League" e a "Christian Socialist Movement", etc. (Ratiu, 2012).
A Sociedade Fabiana e a ditadura

Apesar de todo o seu discurso hipócrita em torno da "democracia", as intenções ditaturiais da Sociedade Fabiana foram revelados bastante cedo através de declarações e acções da sua liderança. No ano de 1927, o líder Fabiano Bernard Shaw declarou abertamente que os Fabianos têm que libertar o movimento Socialista "das suas antiquadas amarras democráticas", e que eles "não tinham qualquer tipo de relação com a liberdade", que a democracia era "incompatível com o Socialismo" - tal como provado pelo Estalinismo, uma sub-corrente do Socialismo muito admirada pela liderança Fabiana.

Os Webbs e os Shaws juntamente com os Astors visitaram a Rússia Soviética no início dos anos 30 e voltaram cheios de elogios para com Estaline e para com o seu regime assassino. Os Webbs escreveram um enorme documento de propaganda, listando as "conquistas" do Comunismo Russo, com o título de  "Soviet Communism: A New Civilization". Em 1948, dois anos antes da sua morte, Shaw disse que "Estaline era um bom Fabiano."

A Sociedade Fabiana e o Governo Mundial

Fora da Grã-Bretanha, o objectivo final da Sociedade Fabiana - que é buscado através do Partido Trabalhista e através de outras organizações de fachada tais como a Internacional Socialista e as Nações Unidas - tem sido o de estabelecer um Governo Mundial Socialista (Ratiu, 2012).

As Nações Unidas foram criadas em 1944 como sucessora da Liga das Nações Milner-Fabiana, e com o envolvimento dos Fabianos Socialistas Rockefellers e o seu "Council on Foreign Relations" (CFR); desde o princípio que a organização Nações Unidas se encontrava dominada por Socialistas com ligações à Internacional Socialista tais como Paul-Henri Spaak, Trygve Lie, Dag Hammarskjold e muitos outros. A própria Internacional Socialista foi criada em 1951 pela Sociedade Fabiana Londrina como sucessora da Primeira Internacional de Karl Marx. A sua função principal tem sido a de coordenar o movimento Socialista por todo o mundo em particular, tendo em vista o estabelecimento do governo mundial e promovendo as Nações Unidas como um instrumento central para que isso seja levado a cabo:

O objectivo final dos partidos da Internacional Socialista é nada menos que um governo mundial. Como passo inicial rumo a isto, buscamos formas de fortalecer as Nações Unidas de modo a que isto se torne cada vez mais eficaz .... A adesão às Nações Unidas tem que ser tornada universal. (“The World Today: The Socialist Perspective,” Declaration of the Socialist International Oslo Conference, 2-4 June 1962).

Isto foi repetido pelos partidos (e governos) Socialistas por todo o mundo, tendo o Partido Trabalhista Britânico estado na linha da frente:

O Partido Trabalhista permace fiel à sua crença a longo prazo de estabelecimento duma co-operação Este-Oeste como base para que uma reforçada Nações Unidas se desenvolva rumo ao governo mundial ... Para nós, o governo mundial é o objectivo final e as Nações Unidas são o instrumento escolhido....  (Labour Party manifesto 1964).

A Sociedade Fabiana e o Grupo de Bilderberg

É interessante ressalvar o que os membros mais importantes do Grupo Bilderberg disseram acerca do Grupo. David Rockefeller escreve que,

.... as reuniões Bilderberg têm que induzir visões apocalípticas de banqueiros internacionais omnipotentes conspirando com oficiais governamentais sem escrúpulos para impor esquemas ardilosos sobre um mundo desconhecedor e confiante. (Rockefeller, pp. 410-1).

Denis Healey escreve:

Nos EUA eles [os membros do Grupo Bilderberg] foram atacados como um esquema esquerdista criado para subverter os EUA, mas na Europa eles foram atacados como um esquema capitalista feito para fragilizar o socialismo.  (Healey, p. 196)

Na verdade, ambas as declarações estão correctas, exceptuando a estranha ideia - sem dúvida, criada pelos Socialistas como manobra de diversão - de que as actividades do Grupo iriam, se alguma forma, "fragilizar o Socialismo". A realidade dos factos é que o Grupo Bilderberg tem sido uma operação Socialista desde a sua criação: levando em conta tudo o que se sabe, o Grupo Bilderberg é uma ideia do Socialista Polaco Joseph Retinger, que era um colaborador próximo da Sociedade Fabiana. 

Sediado em Londres, Retinger havia sido responsável pela co-ordenação de vários ministros Europeus que se encontravam no exílio durante a guerra. Depois da guerra, ele foi nomeado como secretário-geral de várias organizações que promoviam projectos Socialistas tais como a "Independent League for European Co-operation" (ILEC) e a "European League for Economic Co-operation" (ELEC). Estas organizações foram financiadas por David Astor, e por interesses associados, e elas tornaram-se na força motora por trás do movimento por uma Europa unida (Ratiu, 2012).

O envolvimento de figuras de topo do mundo financeiro revela que Grupo Bilderberg foi de facto a criação de interesses financeiros. A diferença é que estes interesses não eram "capitalistas" mas Socialistas. David Astor, que se tornou membro, era um dos líderes do pró-Socialista Grupo Milner.

Outras figuras do mundo financeiro que participaram nos encontros Bilderberg desde a primeira conferência (1954) eram Socialistas Fabianos de longa data tais como David e Nelson Rockefeller; Joseph E. Johnson, presidente do "Council on Foreign Relations" (CFR), criado pelos Rockefellers, e presidente do "Carnegie Endowment for International Peace", também controlado pelos Rockefellers; e Dean Rusk, director do CFR, director da Fundação Rockefeller, co-presidente do Grupo Bilderberg e (começando em 1961) Secretário de Estado Democrata.

A única pessoa mais ou menos capitalista presente era o presidente do Grupo, o Príncipe Bernhard da Holanda. No entanto, ele era controlado por Retinger que, como um antigo membro dos serviços secretos, tinha na sua posse informação relativa à vida pessoal Bernhard (de Villemarest, p. 15) e claramente o tinha escolhido para esconder a trilha socialista.

O lado político era também dominado por Socialistas tais como Denis Healey e Hugh Gaitskell do comité executivo da Sociedade Fabiana. Healey era também membro e mais tarde presidente do "Fabian International Bureau Advisory Committee" bem como conselheiro do "Chatham House" (RIIA). O seu colega "Conservador" no comité de liderança era Reginald (“Reggie”) Maudling, Secretário do Tesouro de Churchill, e alguém que havia sido um apoiante chave do programa de nacionalização do Partido Trabalhista. Membros Franceses incluíam pessoas como Guy Mollet, Vice-Presidente da Internacional Socialista controlada pela Sociedade Fabiana, líder da Secção Francesa do Partido Internacional (mais tarde, Socialista) dos Trabalhadores (SFIO), e alguém que mais tarde se tornou Primeiro Ministro de França, e o seu assistente Jacques Piette comité executivo do SFIO.

A Sociedade Fabiana ocupou uma posição dominante na cena Socialista internacional não apenas devido às suas ligações com os Rockefellers e com outros aliados poderosos Americanos, mas também graças ao facto de ter sido uma das poucas organizações Socialistas na Europa que permaneceu intacta durante a ocupação Alemã.  Esta posição única permitiu que ela desse início à Internacional Socialista depois da guerra, e isso claramente se reflectiu dentro do Grupo Bilderberg.
Igualmente clara é a relação entre os líderes Socialistas Fabianos e os interesses financeiros envolvidos. Enquanto que Retinger era subsidiado por David Astor, tal como já dito, Healey e Gaitskell desfrutavam de favores tais como incursões no estrangeiro pagas por organizações controladas pelos Rockefeller (associado de longa data dos Astors), nomeadamente, a Fundação Ford, a FundaçãoRockefeller, e a CIA.

Os interesses dos Rothschild também não estavam ausentes do comité de liderança do Grupo Bilderberg. Eles têm sido fortemente representados por figuras tais como Sir Evelyn de Rothschild da "N. M. Rothschild & Sons", e o seu primo Edmond de Rothschild, líder do grupo bancário privado "Edmond de Rothschild Group", com filiais em Paris e em Genebra.

David Rockefeller alega que o Grupo Bilderberg discute assuntos importantes "sem atingir qualquer tipo de consenso". Healey, que qualificou as conferências Bilderberg  de "muito valiosas", explica que o valor real de tais encontros está "nos contactos pessoais fora das salas de conferência".

De facto, estes contactos levam as coisas para outro lado, onde o consenso é de facto atingido. Foi num dos encontros Bilderberg que David Rockefeller se encontrou com o presidente do "Royal Dutch Petroleum", John Loudon, a quem ele nomeou presidente do "Chase Bank International Advisory Committee" (IAC) nos finais dos anos 60.

Oportunidades para se atingir consensos são também disponibilizadas pelos encontros anuais da Comissão Trilateral, outra operação Rothschild-Rockefeller que, para alegria expressa de Rockefeller, é um "vigoroso e eficaz colaborador na cena mundial" (Rockefeller, p. 418).

Isto leva-nos a inferir, então, que a função principal de Grupo Bilderberg é o de servir de fórum preliminar para os encontros da Comissão Trilateral e eventos relacionados. Mas isto não quer dizer que as conferências Bilderberg são só conversa. Elas já produziram projectos favorecidos pelos interesses financeiros internacionais, tais como o Tratado de Roma de 1957, que criou a Comunidade Económica Europeia (CEE), isto é, "mercado comum" (Aldrich, p. 216). e continua a ser um ponto de encontro importante onde projectos similares (que levam ao governo mundial) são discutidos sem a participação ou conhecimento do público geral.

O papel do Grupo Bilderberg nos esforços feitos rumo ao governo mundial foi confirmado pelo importante Fabiano Healey, co-fundador da Internacional Socialista e do Grupo Bilderberg, que admitiu que o grupo tem como propósito atingir “um governo mundial unido” (Birrell, 2013).

À luz dos factos mencionados em cima, a identidade e os objectivos da Sociedade Fabiana representados pela Internacional Socialista e pelos partidos tais como o Partido Trabalhista, por um lado, e os objectivos e interesses financeiros internacionais representados pelas Nações Unidas e pelo Grupo Bilderberg, por outro lado, tornam-se indisputáveis. (Ratiu, 2012)

Referências na fonte: "The truth about the Fabian Society" http://bit.ly/SKpx0x



segunda-feira, 9 de junho de 2014

Vladimir Putin desafia a elite banqueira


Os banqueiros internacionais querem a cabeça de Putin, e eles têm $20,000,000,000 motivos dolorosos para tal. Uma recente revelação por parte duma fonte Francesa detalha o incrível golpe duplo que fez com que Rússia ganhasse $20 bililões no espaço de alguns dias, e recuperasse a maioria das acções nas maiores companhias de energia Russas que eram propriedade de investidores Americanos e Europeus ocidentais.

O facto dos donos da maior parte das acções da indústria energética Russa serem Europeus e Americanos significava que quase metade de todas as receitas da indústria do gás e do petróleo iam para os bolsos dos "tubarões" financeiros Ocidentais, e não para os cofres da Federação Russa, afirmou o comentador Francês.

No princípio da crise na Crimeia, o rublo começou a cair mas o Banco Central da Rússia nada fez para conter essa queda. Começaram a surgir rumores de que a Rússia simplesmente não tinha as reservas necessárias para suster o rublo.

Estes rumores e as declarações de Putin feitas com o propósito de apoiar a população Russa da Ucrânia levaram a uma queda nos preços das acções das companhias energéticas Russas; isto fez com que os "tubarões" se apressassem a vender as suas acções antes que elas perdessem todo o seu valor.

Putin esperou uma semana inteira, aparentemente não fazendo outra coisa senão sorrir durante as conferências de imprensa, (o que foi interpretado como alguém a tentar manter uma postura valente), mas quando as acções atingiram o ponto mais baixo, Putin deu instruções para que elas fossem rapidamente compradas dos donos Europeus e Americanos.

Quando os "tubarões" se aperceberam que eles haviam sido enganados, era tarde demais: todas as acções já se encontravam em mãos Russas.

Não só Rússia ganhou $20 biliões em alguns poucos dias, como trouxe também para casa as quotas de mercado das suas indústrias. Agora, as receitas do petróleo e do gás ficarão na Rússia e não no estrangeiro, e o rublo foi restaurado sem que fosse necessário tocar nas reservas de ouro (para além do facto dos planos dos "tubarões" terem sido frustrados).


* * * * * * *
Putin está muito longe de ser um democrata, mais longe ainda de ser um Cristão, para não falar no seu neo-conservadorismo altamente suspeito. Mas no entanto, uma coisa ele parece ter que o distingue da maioria dos líderes Europeus: ele quer o bem para a sua nação, e não quer que a Rússia seja mais uma vítima do império Rothschild (FMI, etc), tal como aconteceu com a Rússia durante a presidência de Ieltsin.

É precisamente por isso - ou também por isso - que a Rússia tem recebido um ódio especial por parte dos média Ocidentais (controlados pelas mesmas pessoas cujas acções foram compradas pelos Russos), que tentam com todas as suas forças usar a cultura (P---y Riot, activismo homoerótico, etc) para fazer na Rússia o que já foi feito na maior parte dos países da Europa Ocidental - isto é, destruir a sua espinha dorsal conservadora.

Resistir aos banqueiros internacionais é uma declaração de guerra (algo já demonstrado pela História) mas resta saber se o exército armado dos banqueiros internacionais (o exército americano) estará disposto a dar inicio a uma confronto bélico com a Rússia como forma de esmagar a petulância do seu líder de não deixar que financiadores estrangeiros lucrem com o sangue e suor dos Russos.