Se tu és uma mulher inglesa com qualificações universitárias, é bem provável que venhas a ter filhos numa idade avançada da vida - se é que chegues a ter filhos:
Mulheres com cursos superiores estão a atrasar a idade do primeiro filho até cerca dos 35 anos - quase uma década depois, quando comparadas com as mulheres que não obtiveram qualificações universitárias.A tendência das mulheres com cursos superiores em atrasar a formação de famílias era já aparente em Melbourne quando eu [Mark] estava na casa dos 20, no princípio dos anos 1990. Lembro-me de pensar que as minhas colegas eram doidas por deixar para o fim algo tão importante, e estava certo que algumas delas lamentariam tal decisão.
Hoje em dia chegamos, então, ao tal ponto do arrependimento. Uma das últimas é a jornalista Claudia Connell:
Com 46 anos de idade, aceito que as minhas oportunidades para ter uma família chegaram ao fim, e as probabilidades de conhecer um homem decente não se afiguram animadoras.
A Claudia fez o que era suposto ser
feito: manteve a sua autonomia dedicando-se a ser independente e
solteira durante os anos 20-30
Quando ela era jovem, ela tinha confiança suficiente para estabelecer as regras nos romances. Mas, como é normal nas carreiristas, ela não olhou para o futuro:
Se uma mulher de 45 anos passou 10/15 anos da sua vida com uma fama de briguenta, mandona, machona e carreirista, invariavelmente os homens em seu redor assimilam a mensagem e param de lhe cobiçar. E quer se queira quer não, a fama do mau comportamento de algumas mulheres propaga-se rapidamente (muito graças a outras mulheres).]
Para mim, o estilo de vida de solteira que adoptei e celebrei com entusiamo durante os anos 80 e 90 perdeu muito do seu brilho, e começa a parecer-me vazia. Eu fazia parte da geração "Sex in the City" - mulheres bem sucedidas, briguentas, que geravam o seu próprio dinheiro e não davam satisfações a ninguém. Em relação aos homens, a nossa atitude perante eles era a mesma atitude que mantinhamos na presença da última pulseira: só a melhor servia; não se fazia qualquer tipo de compromisso e mesmo quando se fazia, eles eram rapidamente colocados de lado.Enquanto ela era jovem, e enquanto avaliava os homens como se eles fossem pulseiras, Claudia não pensou muito no futuro e nas consequências da adopção do comportamento promovido pela sociedade actual:
O que nenhuma de nós passou muito tempo a pensar quando tinhamos 20 anos, ou mesmo 30 anos, era como é que o nosso estilo de vida nos afectaria quando chegassemos à meia-idade. (. . . .) Quando olho para as minhas amigas solteiras - e hoje há muitas - nenhuma delas se encontra realmente feliz por estar sozinha. De repente, todas aquelas mulheres que nós desdenhávamos por abdicar da liberdade em favor do casamento e dos filhos são as mesmas que agora nos desdenham.Ela ainda assume que liberdade é autonomia individual e não oportunidade para realizar aspectos importantes da sua vida.
A liberdade é excelente, se tu a podes explorar; mas se tu tens liberdade a mais que não sabes o que fazer com ela, então as coisas tornam-se sem sentido.
Quando ela era jovem, ela tinha confiança suficiente para estabelecer as regras nos romances. Mas, como é normal nas carreiristas, ela não olhou para o futuro:
O que eu nunca considerei, no entanto, foi que um dia eles [os homens] parariam de vir. Quem me dera que eu soubesse na altura que quando estás na parte final dos anos 30, os homens são uma raridade. E quando chegas as 40, é como se eles tivessem sido varridos da Terra.[ed: Isto é uma forma de pensar tipicamente característica neste tipo de mulheres. Ela realmente assume que há uma "seca" de homens só porque eles já não lhe cobiçam como antigamente. A verdade dos factos é que não há uma "escassez" de homens; o que há é uma escassez de homens interessados nela. Como já foi dito várias vezes, os homens estão biologicamente construídos para terem atracção física pelas mulheres mais próximas do ponto mais alto da sua fertilidade (biologia não perdoa) e psicologicamente construídos para buscarem as mulheres menos complicadas.
Se uma mulher de 45 anos passou 10/15 anos da sua vida com uma fama de briguenta, mandona, machona e carreirista, invariavelmente os homens em seu redor assimilam a mensagem e param de lhe cobiçar. E quer se queira quer não, a fama do mau comportamento de algumas mulheres propaga-se rapidamente (muito graças a outras mulheres).]
Um mulher para lá dos 45 anos num site de encontros fica com a sensação de ser tão bem vinda como uma multa. Os sites podem estar cheios de homens nos seus 40 anos, mas eles não buscam mulheres da mesma idade!Parece que ela passou os seus anos mais jovens a ter relacionamentos com um certo número de homens enquanto esperava pelo senhor Alfa. Ela apercebeu-se agora que tais homens preferem esposas mais doces e menos complicadas do ela alguma vez foi:
Acho . . . que é uma verdade desconfortável saber que o tipo de macho alfa bem sucedido que nós esperávamos não quer mulheres como nós. Todos os homens de sucesso que conheço casaram-se com mulheres doces e descomplicadas que ficam perfeitamente satisfeitas em deixar de lado as suas carreiras para apoiar o marido.Convém ressalvar que a solução para as mulheres não é entrar em pânico e casar com o primeiro homem que aparece. O ponto político que estou a fazer é que as mulheres modernas têm à sua frente dois propósitos difíceis de harmonizar:
- Autonomia máxima
- Formação de família.
O "arranjo" de ser uma mulher
petulante e independente durante os anos 20-30, confiante de que sempre
haverá homens compatíveis e disponíveis e, como tal, um compromisso
decisivo pode ser adiado perpetuamente, não é um passo inteligente. A
mulher tem que escolher o que é mais importante, e como a Claudia
descobriu, liberdade sem comprimisso pode não fazer sentido algum.
* * * * * * *
Quem fica a ganhar com o facto de existir mais uma mulher que deixou de lado a função mais importante da sua existência - gerar vida humana (existe algum curso universitário mais importante que um ser humano?) - em favor duma carreira profissional, foi o Governo; quanto menos mulheres existirem a gerar filhos, mais mulheres haverá no mercado de trabalho e, desde logo, mais pessoas haverá a quem se extrair impostos. (Para além disso, a ideologia do "controle populacional" tem um peso maior do que muitos de nós imagina (dai a importância do aborto); portanto, mulheres que não geram filhos é sempre "bom".)
Uma das coisas mais irónicas do movimento que domina as mulheres actuais é o facto do mesmo só subsistir porque um leque de homens poderosos quer que ele subsista. Por mais que as feministas ergam os punhos fechados, e andem com os seios à mostra como forma de se "manifestarem", a verdade dos factos é que o seu movimento é controlado e financiado por homens interessados em ter o maior número possível de mulheres no mercado de trabalho. Quando, por fim, o feminismo deixar de ser relevante para a elite masculina esquerdista, eles imediatamente cortarão o financiamento, e as mulheres descobrirão que foram enganadas.
O que é trágico no feminismo não é só o facto de existirem pessoas que literalmente trabalham para a sua própria destruição - as pessoas que subscrevem a religião Cristã sabem que a maior parte do mundo faz precisamente isso - mas sim o facto das evidências estarem plenamente disponíveis às mulheres, mas elas continuarem a entregar a sua alma a um movimento que não tem os seus genuínos interesses em vista.
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Quem fica a ganhar com o facto de existir mais uma mulher que deixou de lado a função mais importante da sua existência - gerar vida humana (existe algum curso universitário mais importante que um ser humano?) - em favor duma carreira profissional, foi o Governo; quanto menos mulheres existirem a gerar filhos, mais mulheres haverá no mercado de trabalho e, desde logo, mais pessoas haverá a quem se extrair impostos. (Para além disso, a ideologia do "controle populacional" tem um peso maior do que muitos de nós imagina (dai a importância do aborto); portanto, mulheres que não geram filhos é sempre "bom".)
Uma das coisas mais irónicas do movimento que domina as mulheres actuais é o facto do mesmo só subsistir porque um leque de homens poderosos quer que ele subsista. Por mais que as feministas ergam os punhos fechados, e andem com os seios à mostra como forma de se "manifestarem", a verdade dos factos é que o seu movimento é controlado e financiado por homens interessados em ter o maior número possível de mulheres no mercado de trabalho. Quando, por fim, o feminismo deixar de ser relevante para a elite masculina esquerdista, eles imediatamente cortarão o financiamento, e as mulheres descobrirão que foram enganadas.
O que é trágico no feminismo não é só o facto de existirem pessoas que literalmente trabalham para a sua própria destruição - as pessoas que subscrevem a religião Cristã sabem que a maior parte do mundo faz precisamente isso - mas sim o facto das evidências estarem plenamente disponíveis às mulheres, mas elas continuarem a entregar a sua alma a um movimento que não tem os seus genuínos interesses em vista.
Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o Seu galardão. Salmo 127:3
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