quarta-feira, 27 de maio de 2015

O Dólar Maçónico

Por Laura Wood

Embora a implantação da educação pública e secular tenha sido historicamente um dos propósitos do movimento secreto anti-Cristão com o nome de Maçonaria, que reclama para si figuras tão importantes tais como George Washington e Benjamin Franklin, é interessante notar que as crianças sejam ensinadas quase nada sobre esta seita poderosa e sobre a sua influência junto dos fundadores dos Estados Unidos.

Quantos estudantes aprendem sobre o Grande Selo e o simbolismo presente na nota do dólar? Nunca fui ensinada nada sobre isso. Mas, também, essa é a forma como supostamente as coisas devem funcionar.

A construção da Nova Ordem Mundial, ou da Novus Ordo Seclorum, tal como ela chamada no dólar - uma ordem onde a religião  genuína é abolida e onde todas as nações do mundo são combinadas numa irmandade universal segundo os princípios Maçónicos, uma ordem onde os dias de festa em honra de heróis da santidade tais como São José são uma memória distante - requer sigilo.

Consequentemente, quase todos os dias, o Grande Selo passa pelas nossas mãos e nós estamos ignorantes do seu sinistro significado. Os Maçons gostam de chamar de "teóricos da conspiração" qualquer pessoa que realmente veja o significado - uma repreensão bem eficaz visto que os Americanos bem intencionados e sociáveis não querem ser vistos como malucos.

Os símbolos do Grande Selo, que estão presente na nota do dólar, claramente têm o propósito de incorporar as crenças daqueles que fundaram os Estados Unidos da América. O actual design do Grande Selo foi aprovado pelo congresso no dia 20 de Junho de 1782, e o selo foi introduzido na nota do dólar em 1935. O uso contínuo e  oficial dos símbolos Maçónicos nos dias actuais indica que estas crenças continuam a estar no coração do establishment dos Estados Unidos.

Quais eram as crenças dos fundadores dos Estados Unidos? Numerosas fontes [aparentemente] externas à Maçonaria reportam que a maioria dos fundadores Americanos e signatários da Constituição dos Estados Unidos eram Maçons. O material anti-maçónico alega repetidamente que quase todos os pais fundadores dos Estados Unidos eram membros duma Ordem Maçónica.

Fontes oficiais que se encontram dentro da Maçonaria alegam, em oposição, que alguns dos fundadores da América eram Maçons, mas que nem todos o eram - para além de afirmarem que o estatuto de Maçons de muitos alegados Maçons fundadores dos Estados Unidos não pode ser provado de forma conclusiva.

A escola de pensamento mencionada em cima é confirmada por relatórios muito bem documentados provenientes de fontes Maçónicas autoritárias; logo, Manly Palmer Hall, um Maçon de 33º Grau, escreveu: "Dos cinquenta e cinco membros da Convenção Constitucional, todos, exceptuando cinco, eram Maçons.”[3]

Um dos lados do Grande Selo mostra uma antiga pirâmide Egípcia, por baixo dum triângulo que tem um olho. O brilhante olho dentro do triângulo certamente que é um símbolo Maçónico famoso e comum, embora as fontes Maçónicas prefiram negar isto.

O Olho Que Tudo Vê ..... é um dos símbolos espirituais Maçónicos mais importantes, e o distinto Maçon George Washington, o primeiro presidente ds Estados Unidos da América, usava-o orgulhosamente estampado sobre o seu avental Maçónico.

A parte frontal do Grande Selo exibe um Águia, que também é um símbolo importante dentro da tradição Maçónica. O uso do olho brilhante no triângulo, rodeado de raios de luz, no selo oficial do Ordo Templi Orientis, confirma o significado oculto deste símbolo

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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Sexodus - Os homens estão a desistir das mulheres e abandonar a sociedade

Por Milo Yiannopoulos

"A minha geração de rapazes está totalmente lixada", diz Rupert, um jovem entusiasta de jogos de vídeo Alemão que eu tenho estado a conhecer durante os últimos meses.

O casamento está morto. O divórcio significa que serás prejudicado para o resto da tua vida. As mulheres abandonaram a monogamia, o que faz com que elas sejam pouco interessantes para quem de entre nós quer ter um relacionamento sério ou estabelecer uma família. É assim que as coisas estão. Mesmo que nós corramos o risco, há grandes chances dos filhos não serem nossos. Na França, nós temos que pagar pensão para crianças que a mulher gerou em adultério.

Na escola os rapazes são prejudicados constantemente. As escolas foram estruturadas para as mulheres. Nos Estados Unidos, os rapazes são obrigados a ingerir Ritalin como se fossem Skittles como forma de os calar. E ao mesmo tempo que as raparigas são favorecidas com quotas, os homens estão a ficar num distante segundo lugar.

Ninguém da minha geração acredita que terá uma reforma significativa. Nós temos cerca de 1/3 a 1/4 da riqueza da geração anterior, todos estão a fugir para a educação superior como forma de fugir do desemprego e da pobreza visto que não há empregos.

Tudo isto seria suportável se ao menos pudéssemos acalmar a dor com as raparigas, mas somos tratados como pedófilos e potenciais violadores só por mostrarmos interesse.

Ele dá um suspiro profundo, e diz que "as pessoas da minha geração são Os Bonitos", referindo-se a uma experiência dos anos 60 levado a cabo com ratos que supostamente previu um futuro sombrio para a raça humana.

Depois da sobrepopulação de ratos ter ficado fora de controle, as fêmeas dos ratos do "universo de ratos" de John Calhoun pararam de procriar, e os ratos machos retiraram-se da sua companhia por completo - comendo, dormindo, alimentando-se, limpando-se e nada mais. Eles tinham pele brilhante mas vidas vazias. “O paralelo é espantoso", diz Rupert.

* * * *

Nunca antes na história a relação entre os sexos se exibiu com tanta ansiedade, animosidade e falta de entendimento. Para as feministas radicais, que têm sido a força motora por trás das tectónicas mudanças durante as décadas mais recentes, isto é um sinal de sucesso: elas querem destruir as instituições e as estruturas de poder que consolidam a sociedade sem se importarem com as consequências. A destruição niilista faz parte do seu mapa.

Mas para o resto de nós, o vislumbre da sociedade a entrar em colapso, com os homens e as mulheres comuns a serem afastados para cantos igualmente tristes graças a um pequeno mas altamente organizado grupo de agitadoras, é deprimente - particularmente se, como já foi notado por um crescente número de observadores, levarmos em conta que uma geração inteira de jovens - na maior parte homens - está a ficar para trás junto aos destroços deste projecto de engenharia social.

Os comentadores sociais, os jornalistas, os académicos, os cientistas e os próprios homens já repararam numa tendência: entre os homens com idades que vão do 15 aos 30 anos, um sempre-crescente número deles está a abandonar por completo a sociedade, a desistir das mulheres, do sexo e dos relacionamentos, e a recuar para junto da pornografia, dos fetiches sexuais, dos vícios químicos, dos jogos de vídeo e, em alguns casos, para a aborrecida cultura lad - tudo isto situações que os insulam do debilitante ambiente social criado, segundo alguns, pelo moderno movimento feminista.

É difícil culpa-los. Cruelmente ridicularizados como homens-crianças e chorões por se oporem às absurdamente injustas condições das universidades, dos bares, dos clubes, e assim por diante, os homens são culpados por fazerem e culpados por não fazerem: ridicularizados por viverem nos porões evitando mulheres agressivas e exigentes com expectativas irrealistas, ou chamados de violadores e misóginos por expressarem interesse sexual.

Jack Rivlin é editor-chefe do tablóide estudantil com o nome de The Tab, um sucesso enorme cuja strapline diz, "Iremos para de escrever quando vocês pararem de nos ler."

Como a inteligência orientadora por trás de mais de 30 jornais estudantis, Rivlin é muito provavelmente a pessoa melhor colocada do país para observar a tendência em acção. E ele também concorda que a geração actual de homens jovens acha particularmente difícil interagir com as mulheres.

Os adolescentes sempre foram desastrados com as meninas, mas existe o medo concreto de que ter boas intenções não é suficiente, e que se pode ter problemas só por se ser desajeitado. Por exemplo, inclinar-se para um beijo pode ser o suficiente para se ser qualificado de canalha [inglês: "creep"] e não de alguém simplesmente inepto.

As novas regras que se esperam que sejam adoptadas pelos homens nunca foram explicadas de modo claro, diz Rivlin, o que deixa os rapazes sem noção e neuróticos no que toca a interagir com as meninas.

Isto pode soar como algo de bom porque encoraja os homens a assumir a abordagem não-romântica mas práctica de perguntar às mulheres de que forma é que eles se devem comportar perante elas, mas isto causa a que muitos deles optem pela exclusão deste jogo, e retirem-se para o seu santuário dos seus grupos de lads,  onde ser rude para as mulheres é aprovado, e onde se pode evitar por completo a socialização cara-a-cara com o sexo oposto. Há também muitos rapazes que ignoram as mulheres porque eles não sabem como agir perante elas. Escusado será dizer isto mas os rapazes que não passam tempo com as mulheres não são muito bons nos relacionamentos.

Rivlin notou também num aumento da dependência de substância - normalmente o álcool - que os rapazes usam para acalmar os nervos:

Já ouvi muitos estudantes masculinos a gabarem-se de nunca terem tido relações sexuais enquanto estavam sóbrios. Claramente, eles estão com medo, mas eles estariam com muito menos medo e menos disfuncionais se eles entendessem "as regras".

As consequências?

Muitos homens gentis mas desajeitados estão a escolher não abordar as mulheres porque não há oportunidade de se fazerem erros sem sofrer o pior embaraço de sempre. E mais perturbador ainda, este efeito sente-se de forma mais vincada junto das comunidades mais pobres e com menos educação, onde os recursos do pacote de apoio são escassos para os homens. Na minha alma mater, a Universidade de Cambridge, e segundo o presidente da União social Tim Squirrell, este fenómeno mal é detectado.

Acho que não notei mudanças nos tempos mais recentes. Este ano começou com a introdução de workshops obrigatórios relativos ao consentimento, o que eu acredito ser algo de bom, e há também um grande esforço por parte da Campanha das Mulheres em particular para combater a cultura lad na universidade.

A atmosfera por aqui é a mesma que era há um ano atrás - na sua maioria, rapazes geeks que têm demasiado medo para abordar as mulheres, e uma minoria de homens que têm confiança suficiente para avançar.

Obviamente que as mulheres têm também capacidade de decisão, e elas abordam os homens aqui da mesma forma que abordam noutros lados. Certamente que não tem havido histórias de seca sexual na universidade. Acho que as pessoas estão a ter o mesmo sexo que sempre tiveram.

Obviamente que em Cambridge, isso pode não significar muito, e por uma variedade de motivos socioeconómicos e motivos de classe, as tribos de Oxford e Cambridge encontram-se de alguma forma isoladas do efeito da desistência masculina. Mas mesmo numa universidade com tanto prestígio com uma população largamente da classe média-alta, estas paternalistas e obrigatórias aulas em torno do "consentimento" são implementadas.

Squirrell, que admite ser um feminista com uma visão política centro-esquerda, acha isto uma boa ideia, mas académicas tais como Camille Paglia há já alguns anos que têm avisado que as “rape drives” nas universidades têm colocado as mulheres sob riscos maiores, se é que essas iniciativas fazem alguma.

Hoje em dia, as mulheres são ensinadas a agir como vítimas, ensinadas a ser agressivamente vulneráveis, e convencidas de que a mais pequena das infracções, abordagem ou o mais inofensivo  e desajeitado mal-entendido por si entendidos são uma "agressão", um "abuso", e "assédio". Isto pode funcionar bem dentro da universidade, onde os homens podem ver as suas carreiras académicas destruídas devido a um diz-que-disse duma aluna.

Mas segundo Paglia, quando a mulher entra no mundo real sem a rede de segurança das comités de violação das universidades, ela está totalmente despreparada para a ocasionalmente violenta realidade da sexualidade masculina. E o pânico e a fomentação do medo não estão de maneira alguma a ajudar os homens. De forma geral, a educação está a passar a ser uma experiência miserável para os rapazes.

* * *

Nas escolas por toda a Grã-Bretanha e Estados Unidos, os rapazes são implacavelmente patologizados, tal como os académicos começaram a avisar em 2001. Atitudes de rapaz e o comportamento tempestuoso passaram a ser "problemáticos", sendo o comportamento das raparigas o padrão dourado usado para aferir estes rapazes deficientes. Quando os rapazes são apurados como estando em falta, a solução são frequentemente as drogas.

Um em cada sete rapazes Americanos foi diagnosticado com "Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade" [inglês: "Attention Deficit Hyperactivity Disorder" (ADHD)] a dada altura da sua carreira estudantil. Milhares serão prescritos com um poderoso estabilizador de humor, tal como o Ritalin, pelo crime de ter nascido macho. Os efeitos colaterais desta droga podem ser hediondos e eles incluem morte súbita.

Entretanto, academicamente, os rapazes estão a ficar cada vez mais para trás das raparigas, muito provavelmente devido ao bem-financiado foco que foi colocado no sucesso das raparigas durante as últimas décadas, e pouco tem sido feito em favor dos rapazes que hoje em dia estão a obter notas mais fracas, notas inferiores, menos honras académicas, e menos habilidades comerciáveis de economia da informação. A alfabetização dos rapazes em particular encontra-se em crise por todo o Ocidente.

Temos estado tão obcecados com as raparigas que nem temos notado na forma como os rapazes têm caído para dentro dum problema académico sério.

Então, o que foi que aconteceu com estes rapazes que, em 2001, estavam a perder terreno para as raparigas nas escolas, eram menos susceptíveis de entrar numa universidade, estavam a receber drogas que não precisavam, e cuja auto-estima e questões em torno da sua confiança foram ignoradas, mas que foram activamente ridicularizados pelo Establishment feminista que tem um domínio estrangulador sobre os sindicatos de ensino e sobre os partidos políticos de inclinação Esquerdista? Basicamente, eles cresceram disfuncionais, mal servidos pela sociedade, profundamente miseráveis, e, em muitos casos, totalmente incapazes de se relacionarem com o sexo oposto.

Os rapazes que foram traídos pelo sistema de educação e pela cultura como um todo em vastas quantidades entre 1900 e 2010 são aqueles que representam a primeira geração do que eu chamo de sexodus - um abandono em larga-escala da sociedade mainstream por parte de homens que decidiram que simplesmente não conseguem enfrentar ou darem-se ao trabalho de formar um relacionamento saudável e participar nas comunidades locais, nas democracias nacionais e noutras estruturas do mundo real.

Uma segunda geração do sexodus está a gestar nos dias de hoje, potencialmente com um maior mal a ser feito a ela devido ao surgir de leis absurdas, inoperacionais,  hipócritas e claramente misândricas tais como a legislação "Yes Means Yes" da Califórnia - e pela terceira vaga do feminismo, que domina jornais tais como o The Guardian e companhias tais como Vox e Gawker, mas que actualmente desfruta dum último fôlego antes das próprias mulheres a rejeitarem por margens ainda maiores que as actuais 4 em cada 5 mulheres que não querem ter qualquer tipo de associação com a temida palavra F [Feminismo].

* * *

O sexodus não chegou do nada, e as mesmas pressões que forçaram tantos milenares [ed: pessoa que atingiu a idade adulta em meados do ano 2000] a abandonar a sociedade, também exerceram pressões sobre a geração dos seus pais. Um pesquisador profissional que se encontra no final dos 30, e com quem eu já converso sobre este tópico há alguns meses, coloca as coisas de modo particular:

Durante os últimos 25 anos, foi-me dito para fazer mais e mais para manter uma mulher, mas ninguém me disse o que é que elas estão a fazer para me manter. Posso-vos dizer como um homem heterossexual que se encontra numa posição profissional relativa à gestão, e alguém que não abandonou a sociedade, a mensagem que nos chega das mulheres é: "Não só é preferível que desapareças, mas imperativo. Tens que pagar por tudo e fazer com que tudo funcione; mas tu mesmo, e as tuas preferências, podem desaparecer e morrer."

Durante as últimas décadas as mulheres têm enviado mensagens confusas aos homens, deixando os rapazes totalmente confusos em torno do que é suposto eles serem para as mulheres, o que talvez explique a linguagem forte que eles usam para descrever a sua situação. Visto que o papel de ganha-pão lhes foi retirado pelas mulheres, que podem ganhar mais e ter melhores notas nas escolas, os homens ficam com a missão de intuir o que fazer - tentando encontrar uma forma virtuosa de ser o que as mulheres dizem que querem e o que as mulheres realmente perseguem (que pode ser algo totalmente diferente).

Os homens dizem que a diferença entre o que as mulheres dizem e o que elas fazem nunca foi maior. É dito constantemente aos homens que eles têm que ser delicados, companheiros de viagem sensíveis durante o percurso feminista. Mas as mesmas mulheres que dizem que querem um namorado simpático e não ameaçador, levam para casa e ficam caídas pelo homens simples, de peito grande e garanhões cheios de testosterona do filme Game of Thrones.

Os homens sabem disto, e, para alguns, esta inconsistência gigantesca faz com que o todo este jogo tenha a aparência de ser demasiado trabalhoso. Para quê levar em conta o que a mulher quer quando se pode practicar desporto, masturbar, e jogar jogos de vídeo a partir do conforto do quarto?

Jack Donovan, escritor sediado em Portland que já escreveu vários livros sobre homens e sobre a masculinidade, cada um deles tornando-se um sucesso de culto, diz que o fenómeno já se encontra endémico dentro da população adulta:

Vejo muitos homens jovens que de outra forma estariam a ter encontros e a casar, a desistir das mulheres. Ou então a desistirem da ideia de ter uma esposa e uma família. Isto ocorre tanto junto dos homens que seriam tradicionalmente desajeitados com as mulheres como também junto daqueles que não são de maneira nenhuma desajeitados com as mulheres.

Eles fizeram uma análise custo-benefício e aperceberam-se que é uma péssima ideia. Eles sabem que se investirem num casamento, a sua esposa pode levar tudo o que é deles apenas e só devido a um capricho.

Quase todos os homens tomaram parte em seminários anti-violação e seminários anti-assédio sexual obrigatórios, e eles sabem que podem ser despedidos, expulsos ou presos tendo como base a palavra de qualquer mulher. Eles sabem que, na maioria das situações, eles são culpados até prova em contrário.

Donovan coloca as culpas pelo que os homens sentem às portas do actual movimento feminista e pelo que ele vê como a sua falta de sinceridade:

Os homens jovens que estão a batalhar imenso estão também confusos porque eles operam sob a presunção de que as feministas estão a batalhar em boa fé. Na verdade, elas estão envolvidas numa luta sexual, social, política e status económico de tudo-ou-nada - e elas estão a vencer.

Os média permitem que as feministas radicais definam todos os debates em parte porque o sensacionalismo atrai mais cliques do que qualquer tipo de discurso equilibrado. As mulheres podem dizer virtualmente qualquer coisa sobre os homens - independentemente do quão humilhante for - e receber um misto de aplausos e vaias de apoio.

Certamente que esta tem sido a experiência de várias coligações masculinas nos média recentemente, quer tenham sido cientistas enraivecidos pelas denuncias feministas ao Dr  Matt Taylor, ou jogadores de jogos de vídeo a fazer campanha sob a bandeira de ética de imprensa que viram o seu movimento atacado e qualificado de "grupo de ódio misógino" por parte dum mentiroso grupo de feministas guerreiras e por parte dos assim chamados "guerreiros da justiça social".

Donovan tem alguns pontos de vista que explicam o porquê de ter sido fácil para as feministas triunfar nas batalhas mediáticas:

Devido ao facto dos homens instintivamente quererem proteger as mulheres e assumir o papel de heróis, se um homem escreve algo que tentativamente é uma crítica, ele é criticado tanto pelos homens como pelas mulheres como um tipo de canalha extremista.

A maior parte dos "estudos masculinos" e livros e blogues centrados nos "direitos dos homens" que não são explicitamente pró-feministas encontram-se carregados de desculpas e apologias dirigidas às mulheres.

Livros tais como "The Myth of Male Power" e sites tais como "A Voice for Men" são os monstros favoritos das feministas mas só porque eles salientam a hipocrisia feminista na sua busca pela "igualdade"

Ao contrário das feministas modernas, que estão a criar um fosso entre os sexos os "Activistas dos Direitos dos Homens" ["Men’s Rights Activists"] "realmente parecem querer igualdade sexual", diz ele. Mas os autores focados nos direitos dos homens e os académicos masculinos estão constantemente a caminhar com cuidado como forma e garantir que não dêem a impressão de serem radicais.

Do lado feminino, não há existe este tipo de cuidado, obviamente, com aquilo que ele chama de “feministas hipster” tais como Jessica Valenti do The Guardian a andar por todo o lado com uma t-shirt onde se ê: "Eu banho-me nas lágrimas masculinas".

“Eu sou uma pessoa crítica do feminismo,” diz Donovan. "Mas nunca andaria por aí com uma t-shirt a dizer, “EU FAÇO AS MULHERES CHORAR.” Isso daria a impressão de eu ser um patife e alguém que quer intimidar os outros."

É opinião dos académicos, dos sociólogos e de escritores como Jack Donovan que uma atmosfera de hostilidade implacável e jocosa dirigida aos homens por parte de figuras mediáticas privilegiadas da classe média, mais uns poucos colaboradores masculinos dentro do projecto feminista, que tem sido parcialmente responsável por uma geração de rapazes que simplesmente já não se importa.

Na segunda parte iremos conhecer alguns homens que "abandonaram", desistiram do sexo e dos relacionamentos, e mergulharam na vida solitária ou na cultura lad cheia de álcool. E iremos descobrir também que as verdadeiras vítimas do feminismo moderno são obviamente, as próprias mulheres, que estão mais sozinhas e mais insatisfeitas que alguma vez estiveram.

- http://goo.gl/V5oRGU



segunda-feira, 18 de maio de 2015

Homem feminista descobre que as feministas não toleram diferenças de opinião

Por InsideMAN

Em Fevereiro último, Tanveer Ahmed, um psiquiatra e um comediante, e alguém que foi escolhido para ser uma das 2,000 celebridades masculinas para a campanha feminista White Ribbon (criada com o propósito de lidar com a violência contra as mulheres na Austrália), escreveu um artigo salientando o facto dos homens serem esquecidos no debate em torno da violência doméstica.

O artigo provocou uma ofensa junto das feministas, gerando uma furiosa e, em última análise, bem sucedida campanha para a sua demissão como embaixador da White Ribbon. A InsideMAN foi a primeira publicação do Reino Unido a reportar a história, e aqui Tanveer descreve nas suas palavras o que acontece quando um homem feminista se atreve a falar contra a irmandade. Este artigo apareceu pela primeira vez na edição imprensa da revista "The Spectator", Austrália.

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Tenho sido consideravelmente enfraquecido desde que falei sobre o enfraquecimento dos homens. Vadeando pelas águas traiçoeiras, virulentas, e carregadas de estrogénio do feminismo moderno, aprendi que a guerra dos géneros são vistas por muitos como uma guerra do tudo-ou-nada, algo parecido ao poker ou à negociação de derivados.

Depois de escrever para o Australian durante o mês passado sobre a limitada discussão que existe em torno do enfraquecimento masculino no contexto da violência doméstica, fui vítima de uma orgia de abuso, ameaças e total má-representação dos meus pontos de vista. Estes ataques foram dissiminados nos órgãos mediáticos convergentes - online, sistemas móveis e pela televisão.

‘Fui chamado de misógino’

O artigo foi parcialmente uma resposta às minhas próprias experiências de ver parentes e pacientes que haviam sido violentos para os parceiros. Eu desprezava-os enquanto era criança e enquanto era adolescente, mas com mais maturidade e educação, vim a entender que a sublevação social que havia sido forçada sobre eles devido à migração era uma forma de humilhação.

Fui chamado de misógino e culpador de mulheres. Mensagens ameaçadoras foram deixadas no local onde exerço a minha profissão. Devido aos ataques públicos ao meu carácter, as enfermeiras do meu hospital psiquiátrico em Sydney ocidental chamaram-me à parte para aplicar sobre mim as técnicas de aconselhamento. "Você irritou algumas pessoas, doutor. Você está bem?" Este encontro ocorreu no preciso momento em que alguns pacientes reais ameaçavam causar danos a si próprios na enfermaria.

Depois de sugerir que a violência é uma expressão de stress subjacente, fui transformado num agressor de mulheres e misógino que ainda se agarrava ao patriarcado. Está tudo bem quando se tenta entender aqueles sancionados como vítimas bona fide oprimidos pelo poder, mas aqueles que são vistos como opressores privilegiados não têm o direito de serem alvo de acções de esclarecimento.

A saga recebeu mais atenção devido ao facto de eu estar intimamente associado ao movimento "White Ribbon", uma campanha onde os homens usam uma fita em forma de loop em torno do seu peito, e encorajam outros homens a não atacar as mulheres. A minha cara foi uma das cinco a estar presente nesta campanha.

Eu cheguei a ir para o Paquistão, há alguns anos atrás, como forma de expandir a campanha por lá, financiada pela AusAid. Encontrei-me com furtivos activistas masculinos na cosmopolita cidade de Lahore, com vítimas femininas na bastião do Sufismo em Multan, e com radicais que foram agitados  com a noção da violência contra a mulher chegar a ser estigmatizada na capital da madrasah do Paquistão, a cidade do deserto com o nome de Bahawalpur.

Uma ‘aparência de racionalidade’

Entretanto, as feministas Ocidentais continuam focadas em tópicos da elite tais como o pagamento das mulheres que fazem parte de conselhos directivos, ou os salários de actrizes milionárias de Hollywood, tal como lamentado pela Patricia Arquette durante os Óscares.

A polemista da Fairfax, Clementine Ford, descrita por Andrew Bolt como "uma feministas qualquer com tatuagens visíveis", criticou os meus pontos de vista por usar a mais engenhosa e mais privilegiada ferramenta do patriarcado, a "aparência de racionalidade". Ela ilustrou o ridículo do feminismo moderno quando este é criticado por ser um movimento com ódio aos homens escrevendo:

Não tenho tempo para os sentimentos coitadinho-de-mim dos homens.

Duas noites depois do meu artigo ter sido publicado, Tim Watts falou no Parlamento federal em favor da minha demissão. Eu observei surpreso com tudo isto. Uma tele-conferência de emergência foi levada a cabo com os administradores da White Ribbon. Eles exigiram uma declaração de esclarecimento, apenas para publicarem um comunicado de imprensa no dia seguinte delineando a forma como a CEO Libby Davies se encontrava chocada e lamentava os meus pontos de vista.

Eu não lamentava os meus pontos de vista, mas sim que eles haviam sido totalmente mal-representados. A contradição foi salientada ainda mais pelo conselheiro científico-chefe da White Ribbon da Austrália, o Dr Michael Flood, que havia co-escrito vários artigos por toda a região confirmando a fragilização dos homens como um factor em crescimento por trás da violência contra as mulheres.

Traidor de classe e colaborador

Um grupo Britânico que milita pelos direitos dos homens publicou uma história com o título ‘Global feminism goes into meltdown as male supporter reveals he has a mind of his own.’

Um grupo paralelo, e derivado, também chamado de White Ribbon (focado na violência contra ambos os sexos) e iniciado pela fundadora global dos abrigos para mulheres, Erin Pizzey, escreveu no seu site uma carta aberta de apoio. Fiquei a saber mais tarde que o movimento White Ribbon local se encontrava envolvido numa batalha legal com o site Canadiano por este usar o nome sem permissão. Senti-me como uma criança recém-adoptada no meio de discussões de divórcio.

As vítimas masculinas de violência enviaram-me as suas histórias de abuso e convidaram-me para falar na vindoura conferência em Toronto focada na masculinidade moderna - todas as despesas pagas. Vários académicos locais escreveram-me, sob condições estritas de anonimato, para me dizerem o quão difícil era falar abertamente e cientificamente em torno deste assunto nos seus departamentos.

O colega psiquiatra e escritor Marxista, o Dr Tad Tietze, disse-me que eu era visto por algumas secções da Esquerda como o "Tio Tom", termo usado para qualificar traidores raciais. Isto causou algum impacto porque a minha esposa e a minha família haviam feito piadas em torno do facto da minha crescente intolerância para com comida carregada de chilli ser um sinal de que eu me estava a tornar num coco: escuro por fora, branco por dentro.

Fui condenado por me fazer amigo de outros traidores da minha estirpe, Judeus com ódio a si mesmos, Negros domésticos e bananas - aquelas pessoas exteriormente Chinesas mas que estão desejosas por adoptar os maneirismos da classe média Branca como forma de suavizar a sua ascensão social.

O site da White Ribbon continuou a ser alvo de ataques com posts a exigir a minha demissão. Apesar o grupo ser sobre homens, as centenas de posts enraivecidos vinham exclusivamente de mulheres. No dia seguinte, a White Ribbon emitiu um comunicado afirmando que os apelos para a minha demissão eram tão persistentes que eu havia sido contactado para sair.

Num reviravolta final em perfeito acordo com a natureza totalitária de todo o episódio, para que eu fosse readmitido, eu teria que me submeter a um programa de recompromisso para garantir que os meus pontos de vista estavam de acordo com o movimento. Eu guardei a minha fita branca numa gaveta no porão, e timidamente voltei para o meu emprego, não mais como embaixador da causa, e voltei a escrever prescrições para drogas psico-activas.


Dr Tanveer Ahmed é um psiquiatra, comentador mediático, e autor
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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Kim Philby e a grande traição

Por

No crepúsculo da espionagem internacional, um nome mais do que outros invoca uma imagem de traição paciente e magistral, a insidiosa presença do inimigo no interior do santuário.

Independentemente do país que sirvam, espera-se que gerações de estagiários de espionagem e de  contra-espionagem saibam o seu nome: Philby. Por mais de meio século até aos dias de hoje, Harold Adrian Russell “Kim” Philby (1912-1988) continua a ser, tanto na história da espionagem bem como na literatura popular, a toupeira por excelência, o agente de penetração profunda que escavou o seu caminho até ao topo dos serviços secretos Britânicos como forma de disponibilizar os segredos mais bem guardados da Coroa à Rússia Soviética.

O choque da traição de Philby reverberou por todo o establishment Britânico, embora, em retrospectiva, o incidente nos diga mais da depravação social, cultural e espiritual de toda a elite governante do que apenas as explorações sórdidas dum espião.

Uma nova visão sobre esta notória história de espiões, A Spy Among Friends: Kim Philby and the Great Betrayal, salienta não só o trabalho concorrente de Philby pelo MI6 e pela KGB, mas examina também o rasto de vidas quebradas que ele deixou. Usando entrevistas e material de arquivo, o jornalista Ben McIntyre criou um relato cativante da forma e do porquê um Inglês da classe alta ter, com sangue frio, enviado imensos agentes Ocidentais para além da Cortina de Ferro e para a sua desgraça, ter trazido a infelicidade e a ruína para muitos conjugues, e ter destruído as carreiras dos seus colegas e dos seus amigos íntimos,

Philby foi um traidor com uma causa; ele não espiou pr amor ou pela emoção, mas sim porque ele acreditava sinceramente na criação dum futuro brilhante prometido pelo Comunismo. Começando em 1934, quando ainda era um recém-graduado do Trinity College de Cambridge e na altura em que foi recrutado pelos serviços secretos Soviéticos, até à sua dramática deserção em Beirute (em 1963), Philby manteve uma sólida fé interior na sua missão, uma crença que ele manteve até à sua morte.

A conversão juvenil de Philby ao Marxismo dificilmente foi algo de extraordinário - por toda a Europa do período entre as duas Grandes Guerras, a ideologia Comunista  estava en vogue junto dos intelectuais, e a União Soviética parecia ser uma experiência promissora para a criação duma nova sociedade. De facto, outros 4 colegas de turma de Philby iriam também jurar lealdade ao Centro de Moscovo, formando o grupo que recebeu o nome de The Cambridge Five, uma rede de agentes que ainda hoje é celebrada pela organização secreta que sucedeu a KBG, a SVR, como um exemplo duma infiltração de longo prazo.

A causa imediata para a atracção rumo ao Marxismo por parte das classes educadas do Ocidente pode ser encontrada na crise económica que afligiu primeiro a Grã-Bretanha, a América, e o Continente no início da década 30, com o consequente empobrecimento, instabilidade política e a ascenção do fascismo. 

Embora o privilegiado Philby e os seus amigos não tenham sido directamente afligidos pela depressão, a moda intelectual olhava para o materialismo dialéctico e para o revolucionário estado Socialista como resposta ao falhanço da civilização capitalista. A democracia liberal já se tinha revelado como uma fraude à medida que oligarcas vorazes expandiam as suas posses de maneira proporcional à miséria dos trabalhadores comuns. Sendo dificilmente uma sistema de pensamento que havia ascendido nas estepes Eurasianas, a tentação totalitária havia nascido das filosofias governantes do Ocidente moderno.

Nascido em Lahore [Paquistão], e havendo recebido o nome do herói do livro de Rudyard Kipling com o nome de "Great Game", Kim Philby era uma criança do Império Britânico. E estando  milhares de milhas longe de Punjab, Londres geria um empreendimento global fundamentado no liberalismo clássico de Locke, no poder científico-industrial, e na tradição marítima-comercial de Cartago, Atenas e Veneza. O largamente ausente pai de Philby, St. John Philby, havia construído a sua carreira como um altamente respeitado orientalista ao estilo de Lawrence da Arábia, e iria servir de "conselheiro" do Rei Ibn Saud.

O jovem Philby recebeu uma educação clássica, tendo visto a sua educação moldada em grande parte dentro das mais prestigiadas escolas públicas. Embora "Deus, Rei e Nação" possa ter sido o credo de serviço junto da elite administrativa do Império, poucos - se algum - destes homens realmente acreditava em Deus da forma que os seus ancestrais acreditavam, ao mesmo tempo que o rei e a nação se haviam tornado numa fachada retórica para os planos das predatórias dinastias banqueiras. Em vez disso, e tal como o melhor amigo de Philby e companheiro do MI6 Nicholas Elliott declarou, eles serviam "o rei, a classe, e o clube" - dificilmente uma fórmula inspiradora.

A vápida e auto-gratificante ideologia do liberalismo humanista do Iluminismo presente no Império, aliadas à doutrinas empiristas ainda mais consistentes de Hume, Bentham, e Darwin, haviam esvaziado as instituições sociais - e o Cosmos - de todo o significado transcendental. Não é de estranhar, portanto, que um jovem aristocrata como Philby tivesse buscado uma nova revelação junto do Marxismo, a narrativa de salvação dum reino terrestre tornado perfeito através da revolução do proletariado.

No seu trabalho secreto para o Partido, Kim Philby aplicou as conclusões lógicas dos princípios materialistas que a filosofia liberal haviam, em última análise, criado; ele buscou formas de destruir uma Grã-Bretanha já decadente a partir do seu interior como forma de materializar o alvorecer duma transformadora nova era. Tal como o ascético Ortodoxo Padre Seraphim Rose diagnosticou tão bem, o jovem radical só estava a consumar um processo que havia começado muito antes de por parte dos defensores da "liberdade" e da "razão".
O Liberal, o homem mundano, é o homem que perdeu a sua fé; e a perda da fé perfeita é o princípio do fim da ordem erguida com base nessa fé. Aqueles que buscam preservar o prestígio da verdade sem no entanto acreditar nela, estão a dar uma arma poderosa a todos os seus inimigos; uma fé meramente metafórica é suicida. O radical ataca a doutrina Liberal em todos os pontos, e o véu da retórica não é protecção contra o forte impulso da sua espada afiada. 
O Liberal, perante este ataque persistente, vai cedendo ponto a ponto, forçado a admitir a verdade das acusações contra ele sem ser capaz de contrapor esta verdade negativa e crítica com a sua verdade positiva; até que, depois duma longa e normalmente gradual transição , de repente ele acorda só para descobrir que a Antiga Ordem, sem defesa e aparentemente indefensável, foi derrubada, e que uma nova e mais "realista" - e mais brutal ordem tomou o seu lugar.
A espionagem é o negócio da traição, e até o momento em que os seus camaradas e amigos e agentes de Cambridge Guy Burgess e Donald Maclean fugiram para Moscovo em 1951, o negócio correu bem para Philby. Promovido depois da Segunda-Guerra para o papel de líder das operações anti-Soviéticas e depois enviada para  Washington  como o contacto do MI6, a toupeira amigável e laboriosa ganhou amigos com facilidade. Ele foi também nobilitado, a Ordem do Império Britânico, conferido pela Rainha Elizabeth. A menos que pensemos que a honra é uma mera aberração, convém lembrar o sentido lamento de Edmund Burke:
A era do cavalheirismo acabou. - A era dos sofistas, economistas e calculadores sucedeu-lhe; a glória da Europa está extinta para sempre.
Que Philby e Anthony Blunt, outro membro do Cambridge Five e Agrimensor das Imagens do Rei, tenham sido nobilitados antes da sua traição ter sido exposta por parte do MI5 perdoa-se, mas eles eram sintomas duma aflição mais profunda. Na nossa era, o cavalheirismo, tal como todo o outro valor digno, foi sistematicamente sujeito à lógica da inversão. De que outra forma é que se explica o facto de títulos nobres terem sido conferidos aos mestres da usura, fornecedores de anti-cultura, e estrelas da música rock dissolutas?

"Cambridge Five"
E o que dizer do “Sir” Jimmy Savile, disc-jockey da BBC e famoso confidente da Família Real, que durante décadas levou a cabo violações contra um número incontável de crianças um pouco por toda a Grã-Bretanha, ou o que dizer dàs várias dúzias de MPs [Membros do Parlamento Britânico] e oficiais do governo que estão agora a ser implicados a anéis de pedofilia e de assassínio de crianças? Muito para além da espionagem, este tipo de maldade tem o claro selo satânico; quem nos dera que Deus trouxesse à vida o Rei Artur e os seus cavaleiros como forma de varrer tal imundice da esverdeada e agradável terra da Inglaterra.

Guerreiro frio até ao fim, Philby demarcou o seu papel dúplice no confronto bipolar entre o capitalismo e o comunismo. No entanto, sem o conhecimento dos soldados rasos de cada um dos lados, o resultado planeado deste confronto dialéctico era a tirania universal. Tal como os Marxistas apelavam à inevitabilidade da História, também a superclasse plutocrática Ocidental - e de forma bem aberta através de teóricos tais como HG Wells e Aldous Huxley a Bertrand Russell e Zbigniew Brzezinski – propagou a supremacia da "ciência" como forma de justificar o seu desejo de poder total.

Comparativamente, o Estado Mundial tecnocrata, o sonho dum louco que ameaça transmutar-se para a realidade, faria com que o projecto Soviético parece-se uma brincadeira de crianças. Sem dúvida que Kim Philby era um traidor; níveis acima dele, criminosos muito mais grandiosos têm arquitectado a aniquilação da família, da herança nacional e religiosa, e a própria essência da identidade humana.

É aqui que se encontra a grande traição. 


* * * * * * *

Como todos os idiotas úteis, mal ele passou a viver dentro dele, Philby eventualmente ficou a saber da verdadeira natureza do Marxismo:

Mais tarde, a sua esposa Rufina Ivanovna Pukhova descreveu Philby como uma pessoa "desapontada de muitas maneiras" com o que ele viu em Moscovo. "Ele viu as pessoas a sofrer tanto," mas consolou-se alegando que "as ideias estavam certas mas estavam a ser levadas a cabo da maneira errada. A culpa era das pessoas que se encontravam a dirigir as coisas." Pukhova disse ainda que, "ele foi atingido pela desilusão, o que lhe trouxe lágrimas aos olhos. Ele disse 'Porque é que as pessoas vivem de forma tão má por aqui? Afinal, eles ganharam a guerra.'" Philby bebia muito e sofria de solidão e depressão; segundo Rufina, durante os anos 60 Philby tentou o suicídio cortando os seus pulsos.

A maior tragédia da vida de Philby (e de todos os idiotas úteis como ele) é que muito provavelmente ele nunca ficou a saber que quem criou, financiou e propagou o comunismo foi a mesma elite capitalista que controla o Ocidente. Philby, tal como a grande maioria dos Comunistas,  foi motivado a promover o Marxismo na sua luta contra o capitalismo, sem se aperceber que essa luta é uma fachada dialéctica que tem como propósito a concentração do poder nas mãos da mesma elite que criou essa guerra falsa.

Há sempre uma aparência "nobre" alegar que se vai retirar o poder do "grande capital" e entrega-lo ao auto-nomeado "representante do povo" - o governo - sem no entanto, se mencionar que esse "representante" é controlado pelo mesmo grande capital contra quem os Marxistas alegam estar a "lutar".

Por fim, e como dito várias vezes, a forma de combater os planos da elite capitalista tecnocrata é a reinstalação do Cristianismo como fundamento moral do Ocidente porque, como disse o Padre Rose, "O Liberal, o homem mundano, é o homem que perdeu a sua fé; e a perda da fé perfeita é o princípio do fim da ordem erguida com base nessa fé."

"Na verdade que já os fundamentos se transtornam; que pode fazer o justo?" - Salmo 11:3



segunda-feira, 11 de maio de 2015

Lista de desculpas que algumas mulheres usam para justificar o facto de serem mães solteiras

Por Dalrock

"Mãe solteira", "mãe de bebés", "mãe por escolha", "fracassada"

O título é uma questão de escolha, mas se não estás casada com o pai dos teus filhos, e não és viúva, então não tens desculpas. Podes culpar o feminismo por isso.

Não, eu não quero com isto dizer que podes culpar o feminismo pelo facto de teres falhado e teres desfavorecido severamente os teus filhos. Tal como escrevi em cima, tu não tens qualquer desculpa por isso. O que podes culpar o feminismo é o facto de não teres qualquer desculpa credível para o enorme dano que causaste aos teus filhos.

Mas sinto algum tipo de cepticismo da tua parte, e como tal, vamos analisar as desculpas possíveis. As mães solteiras, obviamente, têm uma vasta gama de desculpas, e como tal, a lista que se segue não é curta:
  1. "Eu não tive escolha: Eu não podia [inserir aqui patética desculpa vitimista]. O feminismo centra-se no acto da mulher ter escolhas. Hoje em dia, as mulheres licenciam-se das universidades em número superior que os homens, os as mulheres jovens estão a ganhar mais dinheiro que os homens jovens. As mulheres têm também mais escolhas em termos de controlo da natalidade e adopção. As mulheres chegaram até a batalhar duramente pela escolha de matar o seu próprio filho em segredo, desde quem ninguém veja a cara do bebé.

  2. "Não sabia que tinha escolhas". Uma das desculpas para as mães solteiras que ainda tem uma elevada dose de nostalgia é a ideia de que as mulheres se tornam mães sem saber que tinham outra escolha. Histórias em torno do passado dos Happy Days são frequentes, onde as mulheres não sabiam que se deixassem que o homem inserisse a Tabulação A na Ranhura B, elas ficariam grávidas.

    Os leitores frequentes deste site já sabem que eu tenho um ponto fraco pelos clássicos, mas nem eu consigo dizer isto sem perder a minha seriedade. As feministas têm estado ocupadas colocar um ponto final neste bicho-papão patriarcal há pelo menos 50 anos. Se ainda não sabias, é porque não tens estado a prestar atenção.

  3. "Eu era muito jovem". Mais uma resposta clássica, que, no entanto, saiu de moda com as calças-boca-de-sino e o tie-dye. As feministas garantiram que as mulheres se sentissem livres para adiar a gravidez durante décadas (depois de se tornarem sexualmente maduras). Elas foram tão bem sucedidas que hoje em dia estão focadas em fazer com que as mulheres se sintam confortáveis em serem mães durante a depois da menopausa.

  4. "Eu estava aborrecida e/ou sentiam-se aprisionada [dentro do casamento]. Não queres que eu seja feliz?"  Eu gostaria que fosses feliz. Mais ainda, eu gostaria que não fizesses os teus filhos passar pelo moedor de carne. Tu és a única pessoa que pode escolher com que homem casar. Era responsabilidade tua escolher alguém com quem tu pudesses ser feliz, mas em vez disso, tu escolheste ser feliz com a pessoa que escolheste.

  5. "O pai [da criança] não queria casar comigo". O feminismo removeu a maior parte do estigma das mulheres promiscuas, mas não te forçou a ter sexo com o homem com quem não estavas casada. A menos que tenhas sido violada (não, não a nova definição de violação, mas a verdadeira definição), tu tomaste a decisão de ter relações sexuais com um homem com quem não estavas casada.

  6. "O homem que escolhi para ser pai do meu filho é um viciado/abusivo/irresponsável". Vejam em cima. Tu és a pessoa que o escolheu, e tal como a desculpa das mulheres não saberem como é que os bebés são feitos, o feminismo tem sido bem sucedido em remover toda a negação plausível desta desculpa. Se por acaso não sabias que alguns homens são assim, e que eles eram um risco para ti e para os vossos filhos, então não tens estado a prestar atenção.

    Acidentalmente, o feminismo tornou as coisas piores. Os "pickup artists" [PUAs] são o resultado natural da guerra feminista contra o estigma das mulheres promiscuas (vejam a desculpa patética #5).

    Graças aos PUAs, nós sabemos hoje que as mulheres sentem atracção por homens com esses traços negativos. Antes, tu poderias culpar isto a má relação com o teu pai, ou com os homens no geral, que ninguém iria saber do vosso segredo.

    Hoje em dia toda a gente sabe que tu só estavas a pensar com os teus órgãos genitais.  Ouch.
  7. "A minha mãe deixou-me um mau exemplo ao gerar-me fora do vínculo do casamento, ou por se ter divorciado do meu pai". Sim, é verdade que uma das muitas formas através das quais tu falhaste foi ao causares a que os teus netos e até os teus bisnetos sejam menos susceptíveis de virem a ter também um pai. Mas mesmo assim, tu fizeste as tuas escolhas. No entanto, o feminismo fez força para que tu e a tua mãe tivessem à sua disposição as escolhas empoderadoras mencionadas em cima, e como tal, podemos culpar o feminismo por isso.

  8. "Eu não posso de maneira nenhuma ser responsável. Não sabes que eu sou uma mulher?" Embora seja verdade que o feminismo criou uma cultura onde as mulheres têm as opções mas os homens têm as responsabilidades, a realidade é que as escolhas chegam sempre associadas a responsabilidades. Mas no fundo, no fundo, tu já sabias disso certo?

  9. "Eu não sabia que com as escolhas chegam as responsabilidades". Sim, o feminismo tem uma quantidade enorme de responsabilidade neste ponto, mas no fundo, já sabias a verdade. Estou a tentar ajudar as mulheres a entender isto, e este post é um passo nessa direcção. Tu agora tens a escolha de admitir a verdade dolorosa, e ajudar as outras mulheres, ou escolher os teus sentimentos em detrimento do bem-estar das outras mulheres e de crianças inocentes. Eu não posso fazer essa escolha por ti.
http://wp.me/pXWyH-2RU.



sábado, 9 de maio de 2015

O choro das idiotas úteis feministas

Os relatos que se seguem chegam-nos de duas feministas que se sentiram mal por verem um homem que se identifica como "mulher" a tomar parte dum evento feminista, e, segundo se sabe, se ter identificado como "transsexual lésbico", e ter-se envolvido amorosamente com uma mulher (??!).

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LESBOFOBIA E SILENCIAMENTO DE MULHERES NO EME.

Algumas moças já fizeram relatos ao voltarem do EME ontem a noite, eu cheguei tão exausta psicologicamente que não consegui escrever sobre, mas vamos lá.


O EME deveria ser um espaço acolhedor e seguro para as mulheres que lá estavam presentes, eu imaginei que seria um espaço trans-inclusivo, e foi.

Havia um homem, que vive como homem, que é lido como homem socialmente, e que usava barba até chegar no evento, e que decidiu, após chegar no evento que era mulher-trans e lésbica.


Quando eu cheguei ao evento, eu não vi essa pessoa, algumas mulheres me procuraram dizendo "tem um homem aqui! isso é absurdo" até que eu o vi. Ao chegar lá, ele tirou a barba, e decidiu que o nome dele era Helena, depois parece que ele não gostou do nome e mudou o nome pra Luisa, depois pra Heloisa, e enfim, as amigas dele o chamavam de Luis.




Muitas mulheres lésbicas que estavam comigo estavam desconfortáveis com a situação, depois descobrimos que a saia que ele usava era de uma moça do próprio alojamento que havia emprestado, pois fora dali, Luisa/Helena/Heloisa/Luis não usava saia, nem batom, fora dali Luisa/Helena/Heloisa/Luis era um homem branco, classe média, universitário que namorava uma menina, que estava presente no evento, porem até então não sabiamos que esse homem se dizia lésbica, as coisas foram aparecendo conforme o tempo foi passando la dentro.

Muitas mulheres com que eu tive contato lá dentro, expuseram seu desconforto, mas tinham MEDO de falarem qualquer coisa e parecerem preconceituosas, algumas se sentiram culpadas por se sentirem desconfortáveis dentro do banheiro aonde 1.000 mulheres tomavam banho e trocavam de roupa e deveriam se sentir seguras, porque Luisa/Helena/Heloisa/Luis estava lá dentro, tomando banho com elas, trocando de roupa com elas. Mulheres heterossexuais também se sentiram invadidas e expostas, mulheres lésbicas se sentiram coagidas, e ridicularizadas com aquela situação.

Durante o evento eu e algumas feministas radicais discutimos o quão problemático era aquilo.

Eu queria ressaltar, que ao chegarmos no evento, eu e minha noiva estávamos arrumando nossas coisas, e uma moça da organização do EME veio até ela, supondo que ela era trans - o que eu achei absurdo, ela não é obrigada a performar feminilidade, ela é lésbica, ela NÃO é trans- e disse que havia um banheiro EXCLUSIVO para trans, e explicou pra ela como ela faria pra usa-lo. Haviam cerca de 10 pessoas trans no evento, inclusive um "homem-trans" que nasceu como mulher, foi socializado como mulher, e corria risco de ser estuprada tanto quanto as outras mulheres do evento, e essas pessoas usaram o banheiro exclusivo para elas, pessoas aparentemente transicionadas, enquanto Luisa/Helena/Luis o homem que estava com uma saia emprestada de uma das companheiras do evento, e que fez a barba somente ao chegar ao evento, insistia em usar o mesmo banheiro e alojamento que as outras mulheres do evento (por que será né?) enfim.

Ouve um sarau na noite de sabado 2/05/2015 aonde esse homem estava presente, e de repente quando vimos ele estava beijando uma mulher lá dentro, não foi um selinho, não foi um simples beijo, ele estava beijando ela loucamente, aquilo foi desesperador para A MAIORIA DAS MULHERES, mulheres que eu nem conhecia se revoltaram, mulheres que estavam no mesmo alojamento, que trocaram de roupa na frente desse homem, se sentiram invadidas, nós lésbicas, e feministas radicais tentamos intervir de forma pacífica, cantando alto, pra que todas soubessem que aquilo não iria passar em branco, e Luisa/Helena/Heloisa/Luis, RIU da nossa cara, quando isso aconteceu, rolou um conflito, e algumas moças vieram conversar conosco, não quiseram nos ouvir, disseram que ele sofria mais que todas nós, que ele era "lesbica" e que a gente devia parar com o preconteito e transfobia, mulheres lésbicas se desesperaram, choraram, gritaram com toda força que aquilo ali era lesbofobia, que dizer que existe falo-lésbico é cultura de estupro, é discurso que propaga a violência, que estavamos nos sentindo com medo, coagidas, não quiseram ouvir, não quiseram ouvir !!! Afinal, um homem que decidiu se identificar como mulher dentro do evento, sofria mais que todas nós.

Durante esse conflito dentro do Sarau, VARIAS, VARIAS, VARIAS mulheres vieram até nós, lésbicas,feministas radicais, feministas partidárias, feministas anarquistas, feministas que seguem correntes divergentes ao feminismo radical prestar apoio, dizer que tambem não concordavam com aquilo,, e quando vimos eramos cerca de 50 mulheres expondo o medo e o desconforto com esse homem. 50 mulheres mostraram sua indignação com aquilo, a maioria era lésbica, 50 MULHERES FORAM IGNORADAS E SILENCIADAS.

Uma moça foi ameaçada no banheiro, por outra mulher que estava defendendo Luisa/Helena/Heloisa/Luis. Uma mulher negra e lésbica foi chamada de desumana. Mandaram eu, e mais algumas compas lésbicas "irmos tomar no cú".

Conseguimos nos organizar politicamente, fomos pra fora do sarau, e fizemos uma plenária, expomos o quanto estávamos coagidas ali dentro, expomos que nos sentimos invadidas e decidimos que faríamos uma intervenção no dia seguinte, domingo 03/05/2015. Chamamos a organização do evento, e uma das organizadoras nos disse que teríamos um espaço pra falar, que queria por escrito um texto, pautando o desconforto daquelas mulheres, para que ela pudesse levar pra mesa do EME, e que nós teríamos local de fala.

Nós ficamos a madrugada inteira discutindo, e tendo cuidado em como elaboraríamos esse texto, durante a madrugada algumas meninas foram dormir, eu, Andressa e Fernanda ficamos até as 7 da manhã concluindo os textos, fizemos um texto geral, que englobava todas as mulheres, e fizemos um texto falando sobre a lesbofobia e a cultura de estupro que tava rolando. Nós não dormimos, nós estávamos exaustas, mas não podíamos deixar que aquilo passasse em branco, que mais uma vez lésbicas fossem silenciadas e agredidas num espaço que deveria ser feminista.

De manhã, todas nós nos reunimos de novo, revisamos os textos de forma coletiva, procuramos a organização pra mostrar, conforme o combinado, e mais uma vez prometeram um local de fala para nós. Depois de toda a organização ler os textos, decidiram que supostamente não teria mais plenária, os ônibus das companheiras envolvidas na nossa auto-organização, decidiram sair mais cedo. Fomos silenciadas, mais uma vez.

50 mulheres que tiveram coragem de expor seu medo, foram silenciadas, sendo a maioria lésbica, eu tenho certeza que haviam mais mulheres desconfortáveis e não tinham coragem de falar. Chegaram relatos até nós de mulheres que não estavam conosco, mas que pediram "pelo amor de deus" pra que não falássemos nada, porque não queriam ser vistas como preconceituosas.

O medo é a arma do patriarcado, UM homem, silenciou 50 mulheres, precisou de UM homem, pra que 50 mulheres, a maioria sendo lésbica se sentisse com medo, e tivesse a necessidade de nos organizarmos num evento para que ele fosse retirado de lá, 50 mulheres unidas, não conseguiram tirar UM HOMEM de um espaço FEMINISTA. UM homem, colocou a vida e a segurança de 1.000 mulheres em risco.


- https://goo.gl/rKSPuZ

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Essa postagem é uma crítica a UNE, ao EME e toda a organização.

Inicio esse texto já citando que foi uma irresponsabilidade da UNE e um descaso com a vida das mulheres e das crianças que estavam presentes no EME permitirem que um homem, branco, heterossexual, que defende pedofilia em rede social ( no seu perfil pessoal) , que é racista,que coage mulheres a se relacionarem com ele, que agride mulheres psicologicamente, entrasse e permanecesse no evento, mesmo com várias mulheres expondo seu desconforto e seu medo.


A UNE deveria NO MÍNIMO ter investigado quem era esse homem antes de permitir a entrada dele no espaço, no alojamento aonde tinham mulheres e crianças, e no banheiro.

Quando nós saímos do EME revoltadas, nossa denuncia era de lesbofobia e de propagação de cultura de estupro, nossa denuncia era focando em como mulheres se sentiram desconfortáveis e invadidas, e tiveram suas denúncias legitimas ignoradas, depois de nossas denuncias com relação a isso, chegaram até nós, e publicamente no facebook outras denúncias, com provas, aonde Luisa/Heloisa/Helena/Luis DEFENDE PEDOFILIA, aonde Luisa/Heloisa/Helena/Luis SE DIZ NEGRA. Aonde Luisa/Heloisa/Helena/Luis COAGE UMA MULHER A SE RELACIONAR COM ELE.

A UNE não teve a menor preocupação com a segurança das mulheres e crianças presentes no EME, pois bastou um homem dizer que se auto-identificava como mulher, que a UNE abriu os braços pra ele, pois ele chegou ao evento de BARBA, ele chegou ao evento com suas vestimentas normais, e DENTRO do alojamento uma moça emprestou uma saia pra ele. O nome, ou melhor, os nomes que ele usou no evento alegando ser "seu nome social" nem poderia ter sido usado.

De acordo com o Decreto 51.180, que dispõe a inclusão e o uso do nome social de pessoas TRAVESTIS e TRANSEXUAIS (uma vez que a aparência das pessoas TRAVESTIS e TRANSEXUAIS não corresponde ao nome civil das mesmas), o nome social só se torna válido com o documento/carteira de nome social adquirido no Posto Central de de Identificação Civil. a Une é ligada ao Mec e o Mec aprovou a lei de nome social em universidades e escolas, porem a UNE não se preocupou em verificar se Luisa/Heloisa/Helena/Luis realmente era uma mulher trans e se tinha um nome social.

Agora imaginem, QUALQUER HOMEM que chegasse até o EME e dissesse que se auto-identificava como mulher IRIA ENTRAR NO EVENTO, IRIA DIVIDIR O ALOJAMENTO E O BANHEIRO, QUALQUER HOMEM, o que faz a UNE pensar que estupradores e pedófilos não mentiriam sobre serem trans pra estar num espaço aonde mil mulheres estão? aonde mil mulheres tomam banho e trocam de roupa? O que faz a UNE pensar, que Luisa/Heloisa/Helena/Luis não fez isso?

Crianças também foram postas em risco com a presença desse homem que diz que sexualização infantil é um conceito criado, que defende pedofilia. Eu exijo um pronunciamento da UNE que colocou a vida de 1.000 mulheres e de várias crianças em risco, e que nos silenciou quando reclamos e nos unimos em 50 mulheres alegando medo e desconforto.


- https://goo.gl/kRZREs

* * * * * * *

Basicamente o que nós temos aqui são duas feministas que aparentemente não se apercebem das consequências lógicas da sua filosofia de vida. Se ser mulher é algo que a pessoa pode declarar (independentemente da biologia), então não há nada de errado no facto dum homem com barbas, que se veste como homem e que tem namorada, passar a identificar-se como "mulher" dentro dum evento feminista.

Claro que as lésbicas podem não gostar da presença dum homem no meio delas (porque as lésbicas normalmente e correctamente olham para os homens com interesse por  mulheres como concorrentes pela atenção feminina), mas, obviamente, os sentimentos são irrelevantes. Se o "género" é algo que pode ser declarado, então qualquer pessoa pode-se declarar o que ela bem quiser.

E porquê parar no "género"? Segundo se sabe, este homem branco também se declarou como "mulher negra", e como tal, passou automaticamente a fazer parte de dois "grupos protegidos": mulheres e minorias étnicas.

Neste processo todo, pode-se dizer que a única pessoa que entendeu bem a estrutura do esquerdismo cultural foi precisamente o homem que 1) se identificou como "mulher negra", 2) invadiu o evento e 3) se envolveu posteriormente com uma feminista. Pensando bem, se calhar o motivo que levou as feministas lésbicas a não ver com bons olhos a presença do homem no evento pode muito bem ter sido o facto dele ser um concorrente sexual.

As mulheres que se identificam como feministas e que dão o seu apoio à causa lgbt estão, literalmente, a cavar a sua cova porque, numa guerra entre o movimento feminista e os activistas homossexuais, as feministas perdem facilmente.

Entretanto, os comentários das feministas foram mais ou menos o que se poderia esperar:








Conclusão:

Parece que as feministas não gostam do desconstrucionismo quando o mesmo é usado contra elas e contra a sua ideologia, mas isso é algo que elas têm que resolver entre si.

Entretanto.....

quarta-feira, 6 de maio de 2015

A destruição dos valores morais e a mercantilização do amor romântico

Por Deep Strenght

No meu post com o título de "Destruction of morals and the idolization of romantic love", falei um pouco da mercantilização do sexo.
Se o sexo foi criado para o romance, então ele pode ser, de modo incremental, mercantilizado e usado como uma arma viável num mercado mais extensivo (fora do casamento). A mercantilização do sexo torna-se associado ao capitalismo. Um aumento da prostituição, da pornografia, da prostituição por atenção ("attention whoring"), e do apelo sexual nos média só aumenta estas coisas.
O sexo foi criado para o romance. Logo, se a mulher sente romance, ela irá ter sexo. A moralidade do sexo é assim lançada pela janela fora. Isto é excepcionalmente mau porque um dos factores que mais motivava os homens a casar era o sexo. Se o homem consegue obter sexo fora do casamento, não há motivo para "comprar a vaca se pode ter o leite de graça".

A larga maioria das mulheres tenta trocar a "atracção sexual" pelo sexo, que, a curto prazo, lhes parece bom. No entanto, à medida que estas mulheres começam a envelhecer e a ver que não conseguem forçar os homens a assumir um compromisso através do sexo, elas começam a ter ataques de raiva e a tentar envergonhar os homens, (algo que é manifestado através dum vasto leque de projecções).

A moralidade do sexo coloca o sexo fora de discussão como item de comércio que pode ser mercantilizado e usado como arma. De facto, tanto os homens como as mulheres têm que casar se por acaso querem ter sexo, e dentro do casamento o sexo está associado ao compromisso e à família. Sou de opinião que esta é uma das facetas mais interessantes do porquê Deus ter criado o sexo da forma como criou: para que ele só fosse manifestado dentro dos limites do casamento.

Note-se que isto assemelha-se ao post "Identity Part 6 — performance and desire". A performance encontra-se associada à troca: Eu tenho uma performance em troca do amor [de Deus], ou eu tenho uma boa performance em busca de aprovação, ou eu tenho uma boa performance como forma de ser desejado. A performance fundamenta-se em fazer algo em troca de outra coisa, quer seja da parte de Deus, dos homens, ou de nós mesmos. Por outro lado, o desejo baseia-se na excelência porque isso é o que queremos fazer.

A transladação do acto sexual fora dos limites da moralidade para o romance é uma troca do ponto de vista do desejo para a da performance. Dentro dos limites do romance, é sempre preciso fazer alguma coisa para se ter sexo. Tem que se ser sexualmente atraente (machos alfa), ou tem que se oferecer compromisso (machos beta), ou tem que se trocar por dinheiro (prostituição), ou tem que se usá-lo como arma para se obter o que se quer (manipulação), entre outras coisas.

No final disto tudo, acabamos por ficar com a mercantilização do sexo na sociedade geral, que é o que Rollo salienta no seu mais recente post que Wives hate sex ["Esposas Odeiam o Sexo"]. As mulheres utilizam o sexo como forma de fazer com que os homens se comprometam a casar. Mal a expectativa de que o sexo pode ser mercantilizado, ele pode também ser retirado mal alguém obtenha o que quer: mal a mulher assegura o casamento com o sexo, elas já não têm que fazer sexo.

Esta mercantilização coloca uma importância primária na aparência: as mulheres só podem mercantilizar o sexo como forma de assegurar um casamento se elas forem suficientemente bonitas para levarem o homem a comprar o que elas estão a vender. Normalmente, isto ocorre com prejuízo e detrimento da beleza e do valor das características internas, e é por isso que as Escrituras lançam o aviso contra isto [1 Pedro 3:1-6]:

SEMELHANTEMENTE vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que, também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte das suas mulheres sejam ganhos, sem palavra, Considerando a vossa vida casta, em temor.

O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos, Mas o homem encoberto no coração, no incorruptível trajo de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus; Porque assim se adornavam também, antigamente, as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos, Como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós sois filhas, fazendo o bem, e não temendo nenhum espanto.

Logo, a mercantilização do sexo gera uma vasta gama de desfuncionalidades visto que ele encontra-se fora dos limites da moralidade e desde logo, fora da bênção de Deus.

~ http://bit.ly/1GcoMDY.