quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

A auto-valorização das mães a tempo inteiro

Dados oficiais recolhidos recentemente sugerem que as mães que colocam de lado as suas carreiras profissionais em prol dos filhos e da vida doméstica têm uma sentimento  de "vida mais digna" mais forte que o resto da sociedade. Dados extraídos do índex nacional de "bem estar" no Reino Unido revelam que aquelas que foram classificadas como "economicamente inactivas" (porque se encontravam a cuidar da família ou da casa) eram também as pessoas mais felizes da Grã-Bretanha.

Estes dados, publicados pelo Office for National Statistics, apurou também que por todo o Reino Unido, as pessoas têm ficado progressivamente mais felizes, menos ansiosas e mais satisfeitas com a sua vida durante o último ano. Pensa-se que esta melhoria esteja ligada à recuperação económica e à queda das taxas de desemprego - mesmo que as pessoas no geral não estejam melhores do que estavam há um ano atrás.

O ONS disse que a melhoria parecia estar ligada ao optimismo e às melhoras nas situações pessoais de cada um, embora em termos reais os rendimentos típicos dos lares sejam inferiores. Os dados mais recentes sugerem também que o período que vai dos 60 aos 70 anos seja a década dourada para a vida, com a maior proporção das pessoas a qualificar a sua felicidade pessoal no topo da escala.

Entretanto, estes dados confirmam também que a Irlanda do Norte é o local mais feliz do Reino Unido, ficando no topo da liga das tabelas nacionais tanto a nível regional como local. Quatro das cinco áreas mais felizes do Reino Unido encontram-se na província - Antrim, Fermanagh, Omagh e Dungannon - com Babergh em Suffolk a ser o único local do continente Britânico a conseguir fixar-se entre os cinco primeiros.

Como parte do programa com o apoio de David Cameron para medir o bem-estar da nação, foi perguntado às pessoas para classificar as suas vidas numa escala de 1 a 10. Foi-lhes perguntado para fazer isto em relação a quatro questões:

1) Quão satisfeitas elas estavam com a sua vida no geral.
2) Se elas sentem se o que fazem tem valor.
3) O quão felizes elas se encontravam no dia anterior.
4) O quão ansiosas elas se encontravam no dia anterior.

A avaliação média para a satisfação de vida por todo o Reino Unido foi de 7.5  (1 a 10) - mais de 0.06 pontos do que no ano passado - ao mesmo tempo que a avaliação típica pelos sentimentos de valor subiu para 7.7. As pontuações médias para o quão felizes as pessoas se sentiam no dia anterior também subiram para 7.4 ao mesmo tempo que a ansiedade do dia anterior caiu para a média de 2.9.

A ONS analisou também os dados apurados com base nas características pessoais tais como o estatuto marital, a saúde, ou a situação laboral. Quando os resultados foram analisados segundo o estatuto laboral, os pensionistas emergiram como os mais felizes no geral, com uma pontuação de 7.73 de 10, mas os estudantes e as mães caseiras [sem emprego fora de casa] ou cuidadoras, também obtiveram resultados visivelmente mais elevados que a média.

Mas quando as respostas à questão do quão "valorosa" as pessoas consideravam o que faziam na vida foram analisadas [a 2ª pergunta], as mulheres que olhavam pela casa ou pela família emergiram à frente de todos os outros grupos, obtendo em média o resultado de 8.03 de 10. Mais de 83 porcento das mães-a-tempo-inteiro classificou o seu sentido de valor como elevado ou muito elevado.

Laura Perrin, advogada que passou a ser mãe a tempo inteiro e que faz campanha a partir do grupo Mothers At Home Matter, disse que os números revelam que as políticas governamentais criadas para encorajar mais pais a trabalhar a tempo inteiro podem fazer mais mal que bem:

Isto só revela que a ideia de que todas nós estamos deprimidas e infelizes em casa, a olhar pelos nossos filhos - que é o que muitos políticos querem que se pense - está pura e simplesmente errada. Claramente, a nossa vocação tem valor, caso seja essa a escolha de cada uma. 

O grupo faz campanha por um maior reconhecimento do casamento e da família tradicional no sistema fiscal, ao mesmo tempo que alega também que os cortes fiscais para os casais levados a cabo pela Coligação que está no poder no Reino Unido, penaliza as famílias onde um dos pais deixou de trabalhar para cuidar das crianças.

David Cameron voltou-se contra o arranjo mais tradicional onde a mãe está em casa a cuidar dos seus filhos, mas os seus próprios dados revelam que não só elas estão felizes, como reconhecem o quão valorosas as suas vidas são. Não só [estas mulheres] estão fazer a sua família feliz, como estão a fazer uma contribuição para a sociedade como um todo. Eles [pessoas que são contra as mães a tempo inteiro] deveriam parar com as campanhas que são feitas contra o arranjo familiar mais tradicional.

Dawn Snape, co-autora do relatório, disse que a consistentemente elevada felicidade e satisfação de vida extraídos da classificação das pessoas da Irlanda do Norte não podem ser explicadas só em termos económicos:

Não são eles fantásticos? São um enigma para nós. O desemprego é elevado no entanto eles perturbam a tendência. Actualmente, não temos resposta para isto. Pode ser que a razão se encontre na conectividade social, a um maior sentido de comunidade, ou talvez seja devido à forma como a vida está a decorrer por lá, se a comparamos com a vida de há 15 anos. As coisas ainda não estão totalmente claras para nós, e temos que fazer mais [pesquisas], mas parece bem consistente o facto das pessoas da Irlanda do Norte classificarem o seu bem-estar duma forma bem elevada. Eles realmente têm uma perspectiva positiva.

Modificado a partir do original: http://bit.ly/1xCnkn0

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O que se pode extrair deste estudo é que, contrariamente ao que nos é dito pelos actuais "mandadores sem lei", as mulheres que escolhem ficar na sua casa, a cuidar dos seus filhos e do seu marido, sabem que estão a levar a cabo uma função de importância social extrema.

Quem erradamente declara que as mulheres do passado eram "oprimidas" por "serem obrigadas" a ficar na sua casa, cuidando dos seus filhos enquanto o marido lhe pagava todas as contas, desconhece por completo a natureza da mulher, e não sabe o quanto que as mulheres valorizam estar junto dos seus filhos (em vez de estarem num escritório frio, à mercê de patrões e patroas que olham para ela como nada mais que uma peça descartável do sistema laboral).

O feminismo, ao promover o carreirismo junto das mulheres, está a plantar as sementes que germinarão numa maior infelicidade para as mulheres. Talvez seja por isso que a mulher actual tenha níveis de felicidade e de auto-valorização inferiores aos níveis das mulheres do passado - aquelas que supostamente eram "oprimidas pelo patriarcado".





domingo, 22 de fevereiro de 2015

As mulheres são mais felizes?

Por José António Saraiva

Lídia Jorge dizia há quinze dias, em entrevista ao SOL, que no tempo da sua infância “havia a ideia que a mulher tinha que ser como a galinha, útil em tudo”. E revelava que, ainda em criança, a mãe, a avó e a tia lhe pediam para ler alto romances portugueses, enquanto elas “ficavam a bordar, a costurar, a fazer cestos…”

Tenho muita estima por Lídia Jorge. Uma estima que herdei do meu pai, que me falava dela com muito entusiasmo depois de ler o seu livro O Cais das Merendas. O meu pai não era uma pessoa de elogio fácil, pelo que, quando se entusiasmava com alguma coisa em matéria literária, o elogio era para ser levado a sério. 

Ao longo dos anos, o meu pai foi-me falando de escritores e de livros que estava a ler ou que o tinham marcado. Além de Lídia Jorge, referia com frequência Agustina Bessa-Luís, por cuja escrita se apaixonou após ler A Sibila. De Nuno Bragança, ofereceu-me um dia A Noite e o Riso. Gostava pessoalmente de José Cardoso Pires, que chegou a ser visita de nossa casa, mas dizia que, depois O Hóspede de Job, passara a escrever sempre o mesmo livro. 

Nunca me falou de António Lobo Antunes e não gostava de José Saramago, cuja escrita considerava rude e com falta de elegância. Dos mais antigos, deu-me (num aniversário) a História de Portugal de Alexandre Herculano, encadernada. Venerava Oliveira Martins e o seu Portugal Contemporâneo. Deliciava-se com Eça de Queirós, tendo-me emprestado A Cidade e as Serras anotado a lápis. 

Não gostava muito de A Selva, de Ferreira de Castro, mas adorava A Lã e a Neve. Dos poetas, endeusava positivamente Fernando Pessoa e não poupava elogios a Herberto Hélder. 

Dos estrangeiros, falava recorrentemente de James Joyce e do seu Ulisses (no qual eu nunca consegui passar da página 30), e lembro-me de me ter oferecido, entre muitos outros, o Grande Sertão, Veredas, de João Guimarães Rosa, e o Cem Anos de Solidão, de García Márquez. Certo dia emprestou-me O Pacto, de James A. Michener, uma grandiosa epopeia da entrada dos boers na África do Sul.

Inversamente, detestava o neo-realismo, rejeitando com vigor a escrita como veículo de propaganda política. Desconsiderava, por exemplo, Soeiro Pereira Gomes e o seu celebrado Esteiros. A sua ruptura com o PCP, consumada em meados dos anos 60, reforçou esta aversão. O que o entusiasmava na literatura era a criatividade, a capacidade para reinventar a escrita, a invenção das palavras, a originalidade.

Mas tudo isto veio a propósito de uma frase de Lídia Jorge sobre as mulheres nos anos 50. 

Já escrevi várias vezes sobre o feminismo, que a meu ver seguiu um caminho errado. Em vez de falar na ‘igualdade de oportunidades’ para todos, homens ou mulheres, apostou numa ‘igualdade’ pura e dura, sem distinção de género – convocando as mulheres para queimarem os soutiens, cortarem o cabelo curto, vestirem-se à homem e usarem pasta à executivo. 

Este tipo de feminismo conduziu a um beco sem saída, porque as mulheres não queriam – com toda a razão – parecer-se com os homens. Queriam continuar a parecer mulheres, embora com direitos iguais. Acontece que esses direitos iguais, inquestionáveis, abanaram a sociedade de alto a baixo, revolvendo-lhe as entranhas. 

A entrada das mulheres no mercado de trabalho deu-lhes independência económica, permitindo-lhes libertarem-se das garras de maridos exploradores ou tirânicos, ou da ‘escravidão do lar’, como algumas lhe chamavam. Mas teve enormes consequências na estabilidade das famílias. Na sociedade matriarcal as mulheres eram o pilar da família: efectuavam os trabalhos domésticos, transmitiam segurança aos filhos através da presença em casa, garantiam o equilíbrio familiar.

Quando as mulheres começam a sair de casa para irem trabalhar, todo este equilíbrio naturalmente desaba. 

A casa fica vazia durante o dia inteiro e há tarefas que não se executam. As crianças não têm com quem ficar e vão para creches. As mulheres chegam a casa estafadas ao fim do dia de trabalho, não tendo paciência para os filhos nem para fazer nada. Muitos maridos protestam – e elas reclamam (justamente) com eles por não ajudarem. Só que os homens resistem, pois nunca viram os seus pais dividir as tarefas caseiras. O mal-estar no casal instala-se. Todos nós conhecemos situações destas.

A juntar a isto, o facto de as mulheres passarem mais tempo no trabalho do que em casa tem obviamente consequências. 

Passam a preocupar-se muitas vezes mais com as carreiras do que com a família, começam a ter filhos mais tarde e têm menos filhos. Os filhos beneficiam menos da presença das mães. As mulheres conversam mais tempo com alguns colegas do que com os maridos, criando relações de cumplicidade. A família relativiza-se, passa a segundo plano. Os adultérios, concretizados ou apenas idealizados, tornam-se mais frequentes.

Vendo o colapso de muitos casamentos, os jovens começam a hesitar em casar. As uniões tornam-se mais frágeis, mais efémeras, menos estáveis. Vive-se agora com uma pessoa e logo a seguir com outra. As mulheres têm hoje filhos de um companheiro e amanhã doutro – passando-se o mesmo com os homens. Os filhos sofrem com as separações dos pais, entram em instabilidade emocional – e daí ao consumo de drogas ou às tentativas de suicídio pode ir um pequeno passo. 

A crise da família traz às sociedades contemporâneas problemas infindáveis. Problemas que ninguém quer ver e de que ninguém quer falar porque não tem solução para eles. 

Sabe-se que a História não anda para trás, que a conquista de direitos por parte das mulheres é irreversível, que as fadas não regressarão ao lar. Mas ninguém sabe como resolver os problemas que o progresso levantou.

Entretanto, há uma pergunta fatal, embora muito politicamente incorrecta, que não pode deixar de ser feita: as mulheres são hoje mais felizes?

Mulheres que se levantam de madrugada para ir levar os filhos à escola, que vão a correr para o emprego, que vêm a correr do emprego para chegarem a horas de ir buscar os filhos, que vão a correr para casa para fazer o jantar (contando ou não com a ajuda dos maridos) terão uma vida melhor do que as que ficavam em casa a tratar dos filhos?

Mais independentes são, sem dúvida. Mas serão mais felizes?

Curiosamente, Lídia Jorge, que sempre lutou pelos direitos femininos, quando fala dos seus tempos de infância revela nostalgia e saudade por essa sociedade que já não existe. 

À pergunta “Em que sítio escreve?”, Lídia Jorge responde: “No Algarve, na casa da minha mãe. No sítio onde a minha avó amassava o pão”. É uma imagem caseira, de um tempo que passou. Mas é essa imagem que, ainda hoje, transmite segurança e paz à escritora. A avó a amassar o pão para a família.

O passado não volta. Não vale a pena chorar sobre o leite derramado. Mas devemos ter consciência de que o progresso não traz só coisas boas e de que há sempre um preço a pagar. A escritora Maria Lamas, uma grande lutadora pelos direitos femininos, que também foi amiga do meu pai e esteve exilada em Paris ao mesmo tempo que ele, dizia que as mulheres tinham passado a ser “duplamente exploradas” – porque trabalhavam fora de casa e tinham de continuar a fazer em casa os mesmo trabalhos que faziam antes...


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Sem dúvida que esta é uma pergunta fundamental: as mulheres são mais felizes hoje? Ao se ler os comentários no site do Jornal Sol, e na página do Facebook, muito poucas mulheres responderam à pergunta de forma directa, preferindo dizer que "agora somos livres!", o que é falso.

Pode ser que as mulheres portuguesas sintam um misto de raiva e frustração por se aperceberem que foram enganadas com a canção da "liberdade", mas não queiram admitir isso sem perderem algo que elas valorizam. A raiva pode vir também do facto delas não saberem a quem acusar pela sua infelicidade. 

Ninguém sabe, mas uma coisa é certa: a resposta à pergunta do autor do texto condena (ou valida) toda a experiência social com o nome de "feminismo".



quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

10 motivos que fazem das falsas acusações de violação algo comum

Por Jonathan Taylor

As feministas e os seus aliados ideológicos frequentemente rejeitam e trivializam as experiências dos homens que são falsamente acusados de violação, alegando que "só 2% das acusações de violação são falsas - a mesma percentagem de falsas acusações para os outros crimes". Eles invocam também esta alegação como forma de racionalizar a  erosão do tratamento justo através do sistema judicial - especialmente no mundo académico, onde os estudantes masculinos são efectivamente culpados até que consigam provar a sua inocência.

A alegação em torno dos 2% é mais do que um dado incorrecto; é uma mentira. Existem evidências substanciais que - tomadas como um todo - confirmam o facto das falsas acusações de violação ocorrerem mais frequentemente que as falsas acusações de outros crimes. Dadas as falhas inerentes na métrica do comportamento criminólogo, a taxa de falsas acusações de violação não podem ser ditadas por apenas um critério individual. Em vez disso, temos que triangular vários múltiplos factores.

Dez desses factores são listados mais em baixo. Este é um post-compilação ao estilo da AVFMS [A Voice For Male Students] repleto de citações referenciadas. Que ele seja um recurso para alguém interessado em alertar as pessoas para o problema das falsas acusações, e que ele sirva para colocar em causa as pessoas que repetem a mentira de que só 2% das alegações e violação são falsas.

Os Motivos.

1. Peritos a trabalhar nas trincheiras do sistema judicial criminal reportam que, à luz da sua experiência, as falsas acusações de violação são muito mais elevadas.

Os profissionais da justiça criminal têm o poder para investigar a violação com um grau de exactidão maior que os académicos. Estes últimos frequentemente dependem de pesquisas de opinião para os dados criminológicos, que normalmente envolvem nada mais que pegar nas respostas dos inquiridos às suas questões (muitas dessas questões são feitas com o propósito de levar as pessoas a responder duma forma específica) e considerar isso como algo precioso.

Para além disso, os académicos evitam levar a cabo uma investigação independente ao local do crime, analisar as declarações das testemunhas, cruzar estas declarações com as declarações da acusadora, entrevistar o acusado, e assim por adiante. Os profissionais da justiça criminal fazem isto tudo, e como tal, a sua experiência não pode ser tomada de ânimo leve (algo que é especialmente verdade quanto mais experientes forem os profissionais de justiça criminal). Tomemos como exemplo as palavras de Craig Silverman, veterano Procurador de crimes sexuais:

Durante mais de 16 anos, fui um Promotor de justiça implacável, havendo construído a minha reputação acusando de modo vigoroso os violadores. Não conheço outro Promotor do Colorado que tenha colocado tantos violadores na cadeia como eu coloquei durante a minha carreira no Ministério Público. Várias dúzias de violadores estão actualmente a cumprir milhares de anos de cadeia devido aos meus esforços.

No entanto, durante o meu tempo como Promotor com uma carreira construída com base em decisões que levaram ao encerramento de casos, fiquei surpreendido com o número de falsas acusações de violação que foram reportadas ao Departamento Policial de Denver. Isto foi algo surpreendente para mim. Vocês têm mesmo que ver para crer.

Qualquer investigar de crimes sexuais, veterano e honesto, irá dizer que a violação é um dos mais comuns crimes falsamente reportados que existe. Um oficial de comando da unidade de agressão sexual da Polícia de Denver disse-me recentemente que o número de falsas acusações de violação chega aos 45%. Estudos objectivos confirmaram isto mesmo. Vejam o estudo de nove anos do Professor Kanin publicado em 1994 concluindo que mais de 40% das alegações de violação são falsas.

As declarações feitas em cima são heresia para serem ditas em públicos por parte de muitos Promotores politicamente correctos. Isto é especialmente verdade se eles querem manter uma boa relação com a comunidade que olha pelos direitos da vítima. [1]

Note-se que não só Silverman diz que as falsas acusações são coisas comuns, como diz que existe uma cultura que reprime as pessoas que se atrevem a vocalizar esta verdade inconveniente. Frequentemente, quando a polícia ou os promotores falam a verdade em torno da taxa das falsas acusações, as feministas e os grupos de interesse relacionados exigem que eles se submetam a "treino de sensibilidade".

O que isto significa é que eles têm que ser intimidados, agredidos até à submissão, ameaçados, e coagidos a pedir desculpas por afirmar uma verdade inconveniente. Estes grupos tendem também a propor definições da palavra "violação" que se encontram em oposição às definições legais e que estão totalmente desligadas da forma como os crimes são investigados.

No entanto, apesar disto, a polícia irá ocasionalmente exibir franqueza espontânea. Depois de investigar a alegação duma mulher que se revelou falsa, o Capitão Randy Lewis do Departamento Policial de Rexburg disse aos repórteres que "isto é algo com acontece com frequência” [2]. Depois duma investigação semelhante,  a Capitã Lynn Mitchell disse o seguinte:

A violação é um crime feio e violento, um que as forças policiais e a comunidade levam muito a sério. No entanto, existem muitas alegações fraudulentas de violação todos os anos. [3].

Depois duma mulher acusar falsamente um homem de violação em Orlando, Flórida, a polícia local disse aos repórteres noticiários que as falsas acusações "atingiram níveis epidémicos" [4]. Eles fizeram então a questão de pedir à comunidade que parasse de fazer tantas falsas acusações de violação visto que as mesmas estavam a drenar os recursos do sistema de justiça criminal. [5]

A Sargenta Sandra Tomeo, do Departamento de Polícia de Plano, disse que as repórteres do Plano Star Courier que as falsa acusações de violação eram "ocorrência comum", citando números que indicam que ~47% das acusações de violação feitas à polícia de Plano, Texas, eram claramente falsas. [6].

Falando para o Warrington Guardian, o detective Dougie Shaw afirmou:

Nós temos cerca de quatro ou cinco alegações de violação todo os fins de semana, mas um largo número de queixas revela-se como sendo algo mais, com algumas pessoas a não pensarem nas consequências duma falsa alegação de violação. Mas nós sempre levamos a sério todas as acusações de violação e fazemos tudo o que podemos para recolher as evidências.

Durante a maior parte dos fins-de-semana nós temos também alegações de alguém dizer que a sua bebida foi adulterada com rohypnol [medicamento sedativo potente]  - ao mesmo tempo que os casos onde as mulheres foram realmente drogadas são extremamente raros. Na realidade, nós temos um número significativamente inferior de violações legítimas do que o número de casos reportados, e como tal, é importante considerar a percentagem de alegações bona fide quando se analisam as estatísticas em torno das condenações, que parecem ser bem inferiores porque eles englobam todas as alegações. [7]

Barbara C. Johnson, antiga advogada com cerca de 20 anos de experiência, e conselheira do Massachusetts Bar Association’s Bicentennial Committee, descreve também a taxa das falsas acusações como sendo excessivamente elevada no seu livro "Behind the Black Robes: Failed Justice" [10].

2. As falsas alegações de violação são feitas por uma gama de motivos muito mais alargada que as falsas acusações dos outros crimes.

A natureza das falsas acusações é diferente da natureza das falsas acusações dos outros crimes duma forma que facilita de modo distinto as falsas alegações de violação. Acusar alguém de violação não requer virtualmente qualquer tipo de prova física, e devido a isto, as mentiras em torno da violação podem ser lançadas por vários motivos.
As mentiras em torno da violação são maquinadas como forma de vingança para lançar ex-namorados e ex-maridos na prisão, ou como forma de se ver livre dor parceiro actual. Uma mulher pode mentir em torno dum violação como forma de ocultar o facto de estar a trair o marido, o que por vezes pode resultar no facto do marido matar o amante. Às vezes o marido está a ter um caso extra-conjugal, e a mulher com quem ele está a ter o caso acusa-o de violação se por acaso ela é apanhada pela esposa do homem..
Algumas estudantes acusam falsamente o professor de violação porque recebem notas finais pobres, e isso serve-lhes de desculpa por chumbarem nos exames. Outras mulheres fazem falsas alegações como forma de obter atenção, ou porque se arrependem do seu encontro sexual consentido. Em alguns casos, as mulheres mentem em torno duma violação como forma de obterem um aborto (ver aqui e aqui). Existe também uma gama de Feministas que faz falsas acusações de violação (especialmente no mundo académico) como forma de "consciencializar" as pessoas em torno do problema da violação.
Por vezes, grupos inteiros de homens são falsamente acusados, que foi o que aconteceu Duke [11] e na Universidade Hostra. Embora ambos os casos tenham recebido publicidade e tenham sido acompanhados pelo público, nenhumas das falsas acusadoras foi acusada pelo sistema judicial. Uma mulher acusou um homem de violação porque ele esqueceu-se do nome dela.
Não existe qualquer tipo de limite até onde algumas mulheres estão dispostas a ir para fabricar uma falsa acusação de violação. Algumas mulheres encontros S&M/bondage  e usam o sexo violento como "evidência" contra os homens que acusam falsamente. Algumas mulheres causam olhos roxos a elas próprias, ou rasgam as suas roupas e arranham as suas faces, ou cortam-se a elas mesmas, or amarram-se a elas mesmas como "evidência" contra os homens que elas falsamente acusam.
Existem também mulheres que usam a falsa acusação de violação como forma de extorquir dinheiro dos homens. Em alguns lugares, as mulheres que alegam terem sido violadas podem-se candidatar imediatamente para receber uma "compensação de vítima", o que gerou casos onde algumas mulheres mentem sobre a violação como forma de receberem dinheiro.
Quando foi a última vez que alguém ouviste alguém a ser falsamente acusado de assassinato por tal gama vasta de motivos?
3. As falsas acusações de violação raramente são punidas, o que retira o desencorajativo às falsas acusadoras

Porque é que as pessoas fazem coisas más? Frequentemente é porque podem. A ausência da lei e dos agentes que aplicam a lei tende a encorajar os corruptos, e a corromper os bons.

Oiçam este excerto da minha entrevista de Abril de 2012 com a A&M-Commerce’s Title IX Coordinator, Michele Vieira, em torno da sistemática falta de castigo às falsas acusadoras do mundo académico. Não se esqueçam que o Title IX Coordinator é a pessoa que, juntamente com o pessoal do Dean of Students/Student Affairs, investiga as acusações de má-conduta sexual nas universidades.

Nem em casos que recebem um elevado grau de atenção pública as falsas acusadoras são acusadas. No infame caso da falsa acusadora Crystal Mangum no caso de 2006, na Universidade Duke lacrosse, a falsa acusadora não foi acusada de nada apesar das sobrepujantes evidências de que ela mentiu. Esta fonte noticiosa fala dum mulher que evitou a prisão apesar de fazer não uma, não duas, mas oito falsas acusações de violação [8]. Outra mulher foi finalmente colocada na prisão devido a uma falsa acusação de violação, mas só porque era a terceira vez [9].

Na Universidade Hofstra, Danmell Ndonye falsamente acusou cinco homens de a terem violado em grupo como álibi para o namorado dela, depois dela ter tido relações sexuais consentidas com vários homens na casa de banho. Embora um dos jovens tenha gravado o incidente com o seu telemóvel e ter provado que ela mentiu, ela nunca foi acusada de crime algum.

Mesmo quando a polícia admite a elevada taxa de falsas acusações (tal como documentei no princípio de post), as falsas acusadores não são acusadas. E quando elas são acusadas, com frequência a acusação baseia-se no mau uso dos recursos policiais ou na destruição da credibilidade das vítimas de violação, e não porque elas causaram a que os homens passassem por um inferno.

O que é que a ausência de menção alguma aos danos causados aos homens falsamente acusados - nas raras ocasiões em que as falsas acusações são punidas - nos diz do quanto que a sociedade valoriza a humanidade?

4. Numerosos estudos concluíram que as falsas acusações de violação são significativamente mais elevados que as falsas acusações de outros crimes.

Todas as pesquisas têm falhas - maiores ou menores - e as pesquisas em torno das falsas acusações de violação não são excepção. No entanto, as pesquisas que já temos são perturbadoras. O Dr. Eugene Kanin é um sociólogo aposentado da Universidade de Perdue. Como um feminista primordial, ele foi pioneiro e promoveu o estudo do conceito com o nome de "date rape".

Durante os anos 90 ele foi autor dum estudo em torno do predomínio das falsas acusações de violação, que concluiu que 41% das acusadoras - que foram, de facto, todas as acusações que foram feitas a um departamento policial duma pequena área metropolitana durante um período de 10 anos - eram falsas.

Os motivos primários que ele citou por trás das falsas acusações foram "disponibilizar um álibi, buscar vingança, e obter simpatia e atenção." Isto é consistente com a cobertura mediática de muitas falsas acusações de violação, tal como mencionado na secção 3 mais em cima. Aqueles que lançam críticas ao estudo normalmente tentam distrair os outros das implicações dos dados, apontando para elementos irrelevantes do estudo. Por exemplo, os críticos irão salientar o facto de testes de polígrafo terem sido administrados às acusadores, como se isto tivesse algum impacto nos dados, sem no entanto mencionar que tais testes foram também administrados aos acusados.

Os criticos de Kanin irão também frequentemente ignorar a evidência mais poderosa do estudo: A polícia só levou em consideração a acusação falsas depois das próprias acusadoras o admitirem durante o caso. Dado que muito provavelmente houve numerosas falsas acusadoras que não alteraram a sua história, isto significa que os 41% apurados são na realidade o mínimo, e que a percentagem real pode ser muito maior.

O estudo de Kanin é também citado por profissionais da justiça criminal como sendo consistente com as suas experiências, tais como o Promotor-público Craig Silverman já  citado neste artigo. No entanto, este não é o único estudo; o Dr. Charles McDowel investigou também as falsas alegações que decorreram no mundo militar. Eis o que ele apurou:

Uma análise a 556 acusações de violação reportadas contra o pessoal da Air Force apurou que 27% das mulheres retrataram-se mais tarde. Foi então que foram desenvolvidos 25 critérios tendo como base o perfil dessas mulheres, sendo posteriormente submetidos a três revisores independentes para que eles analisassem os casos restantes. Se os três revisores qualificassem uma alegação como falsa, então a acusação era categorizada como falsa. 

Como resultado, 60% de todas as alegações foram apuradas como falsas. De todas as mulheres que mais tarde se retrataram, muitas só admitiram que alegação era falsa depois de terem sido submetidas a um teste de polígrafo. Outras admitiram depois de falhado durante o teste de polígrafo.[12].

Embora o elemento mais problemático destes estudos seja a forma de determinar o quão representativas estas amostras são da população geral das acusadoras, as implicações ds dados são perturbadores, até mesmo se forem interpretados de forma caridosa em favor das acusadoras. Se a taxa média das falsas acusações de outros crimes é de mais ou menos de 2%, o que é que significa quando é generoso afirmar que as taxas de falsas acusações de violação são pelo menos dez vezes mais elevadas, e talvez mais elevadas ainda?

Um relatório de 1996 emitido pelo Departamento de Justiça reportou que "em cerca de 25% dos casos de agressão sexual referenciados ao FBI..... o suspeito primário havia sido excluído devido a testes forenses ao ADN" [23]. Dito de outra forma, o ADN encontrado na acusadora não estava de acordo com o acusado. É possível (mas pouco provável na maioria dos casos) que a discrepância no ADN seja o resultado de uma má-identificação e que a violação realmente tenha acontecido. No entanto, segundo nos dizem as feministas, a maior parte das violações não envolvem estranhos a aparecerem dos arbustos, mas sim cometidos por pessoas que a vítima conhecia.

É importante lembrar que estes números só representam os casos que foram referidos ao FBI - algo limitador. No entanto, temos também que levar em conta que mesmo que houve uma equivalência  no ADN, isso não provaria que a violação aconteceu, mas sim que um relacionamento sexual ocorreu. Um significativo número de acusações que envolvem ADN  idêntico são também falsas, significando que mais que 25% dos casos referenciados ao FBI em 1996 (no relatório do Departamento de Justiça) eram falsas acusações.

5. Os "estudos académicos" que "provam" que as falsas acusações de violação são cerca de 2% de todas as acusações de violação são pouco mais que uma fraude intelectual sem base alguma em investigações genuínas.

Tal como Edward Greer, J.D. sdeclara no Loyola of Los Angeles Law Review, “nenhum estudo foi alguma vez publicado que disponibilize uma base evidencial para a tese dos 'dois porcento de falsa acusações de violação'” e que "sem excepção, todas fontes académicas ou semi-académicas que utilizam a falsa alegação dos dois porcento podem ser, em última análise, rastreados até ao livro Against Our Will.”

Against Our Will é um livro em torno da violação escrito pela feminista Susan Brownmiller e publicado durante a década 70. Brownmiller alega que recebeu esses números dum profissional do sistema de justiça criminal. Não temos qualquer outra evidência para além dela mesma de que isto é verdade. Mesmo assim, a alegação de Brownmiller foi citado por uma professora feminista a seguir a outra.

Uma vez que citar uma professora e não uma fonte inverificável duma única feminista dá um ar mais meritório, uma professora cita a fonte, a próxima professora cita a professora anterior, e assim por adiante. No final, ficamos com uma rede labiríntica de citações, mas que, obviamente, apontam todas para esta fonte única - a tal que é claramente enviesada e sem verificação.

Vale a pena mencionar que, como grupo, as professoras feministas comportam-se mais como uma seita do que como uma comunidade académica.  Não só elas tendem a favorecer o obscurantismo e militar contra a objectividade (vejam o famoso ateu Richard Dawkins a descrever este fenómeno), como tendem também a só citar apenas aqueles que se encontram dentro do seu círculo reduzido e insular, e silenciar as vozes externas.

Tal como  as acusações de "blasfémia" presentes entre os religiosos mais zelosos, quando os argumentos das professoras feministas falham, elas frequentemente recorrem aos ataques pessoais contra aqueles com quem elas discordam (“misoginia!”).

Esta falta de qualidade tem gerado uma enorme quantidade de fraudes académicas entre a comunidade feminista -  algumas dessas fraudes são hilariamente más. O número "2% de falsas alegações" é mais um exemplo desta falta de rigor académico.

6. Quanto mais elevada for a taxa de violações não-reportadas, maior será a taxa de falsas acusações de violação reportadas.

Faz parte da natureza da violação que ele seja um crime sub-reportado. Quando se fala em falsas acusações de violação, o contrário é verdadeiro. De facto, uma falsa queixa e violação deriva o seu poder do próprio facto de ser reportado.

Quando a sub-reportação ocorre, ela diminui o número de casos de violação genuínos. Isto significa que uma maior percentagem de violações irão se revelar como falsas, visto que aquelas alegações são sub-reportadas à polícia. O vídeo que se segue explica este fenómeno de forma mais clara:


7. É mais difícil provar que uma acusação de violação é falsa do que as outras acusações, e como tal, há menos desincentivo para acusar falsamente.

Dito de forma, é mais difícil provar uma negativa ("prova que tu não fizeste isto!") em casos em que é a palavra de uma contra outro. As acusadoras podem também acusações falsas de violações que supostamente ocorreram há anos, e manchar a reputação dos acusados. A falta de evidências dificulta o avanço do caso dela, mas também causa problemas na construção dum caso contra ela.

8. As estudantes são sistematicamente ensinadas de que o sexo é uma forma de violação quando não é, o que significa que elas estão a ser ensinadas a fazer falsas acusações de violação.

As acusações que se encontram fora do âmbito da definição legal do crime são falsas acusações de violação.  No entanto, os administradores de muitas escolas pensam que eles são a lei sempre que qualificam este ou aquele estudante de "violador" tendo como a sua definição "extra-legal" de "violação" - definição essa que eles normalmente adoptam sob pressão das feministas. Eles estão errados.

Eles estão também errados sempre que encorajam as estudantes a acusar os estudantes de violação fundamentando-se nestas definições extra-legais. Basicamente, o que eles estão a fazer é a encorajar as estudantes a fazer falsas acusações de violação.

O Colégio Goshen instalou uma nova forma de violação com o nome de "violação psicológica", dizendo que "a violação psicológica consiste em assédio verbal, assobios, ruídos de beijos, respiração pesada, comentários engraçados e olhares. Tudo isto são agressões levados a cabo contra o bem estar de qualquer mulher." [14].

E isto é só o princípio. Seguem-se alguns exemplos levados a cabo por outras escolas, armazenados aqui. Algumas escolas:
  • Declaram que, em relação ao consentimento, "o não significa sempre não" mas que "nem sempre o sim significa sim", e consideram que a linguagem corporal, o contexto, o tom de voz, etc - mesmo que contradigam as palavras que expressam o consentimento - podem ser usados para condenar o estudante, mas não podem ser usados para o ilibar.  Occidental College.
  • Declaram que as acusadas que estão bêbadas são incapazes de agir de forma responsável, mas os acusados que se encontram bêbados são (isto é, só punindo os estudantes quando ambos se encontram bêbados e têm relações sexuais de forma consentida). Examplo: Mississippi State University (ver aqui e aqui).
  • Adoptam uma política de "consentimento afirmativo", que declara que o acusado tem que provar que a acusada verbalizou de modo explícito o consentimento ao afirmar "sim" durante todos os níveis do encontro sexual. Por exemplo, se a mulher disse "sim" quando o homem a beijou mas não disse "sim" quando ele tocou nos seus seios, isto é um acto de agressão sexual. Acenos de cabeça afirmativos, piscar de olhos, e outros gestos não contam como consentimento. St. Louis UniversityElon University, e Gettysburg College.
  • Adoptam uma política onde o consentimento não é válido se a pessoa que ela acusou de violação "é entendida como mais poderosa" que a acusadora. Duke UniversityVassar College e Loyola Marymount University.
  • Por fim, as escolas são continuamente forçadas a adoptar medidas mais abrangentes e draconianas em adição às que já existem. Exemplo: o padrão do “consentimento entusiástico” adoptado em Harvard, onde uma agressão sexual ocorre se o consentimento da mulher não é suficientemente "entusiástico" (segundo os extremistas padrões de "entusiástico" das feministas). Esta política foi por fim adoptada no Vassar College e na Loyola Marymount University.
9. A comunidade que se opõe a reconhecer o problema das falsas acusações de violação ao mesmo tempo que dá o seu apoio à tese dos 2% tem uma agenda ideológica que é notoriamente intolerante e anti--homem.

Quanto mais vocalmente uma ideia é resistida por parte dum grupo de pessoas dogmáticas, intolerantes e de pensamento mesquinho, maiores são as probabilidades da ideia ser verdadeira. Isto é especialmente genuíno quando se fala da forma como as feministas e os seus aliados ideológicos tratam os homens falsamente acusados de violação.

Wendy Kaminer, feminista e antiga membro do grupo [anti-Cristão e anti-liberdade de pensamento e de expressão] com o nome de ACLU, é famosa por dizer que:

É um artigo de fé primário entre muitas feministas que as mulheres não mentem em relação à violação; nunca. Elas têm a falta do gene da desonestidade.

Claro que isto é claramente falso. Não só as feministas olham para as falsas acusações de violação como algo menor, como olham também para elas como vingança que tem que ser infligida aos homens. Muitas feministas são claramente contra o processo legal devido, algo que as torna mais parecidas aos caçadores de bruxas medievais do que aos progressistas iluminados.

Muitas feministas proeminentes adoptam também uma definição de violação radicalmente vasta. Estas feministas, que afirmam que "todo o sexo entre um homem e uma mulher é uma violação", inevitavelmente incluem muitos homens inocentes dentro da gama daqueles que elas falsamente acusam de violadores. Eis aqui algumas citações de feministas académicas, que se encontram armazenadas (entre outras) aqui:

O feminismo encontra-se construído sobre o acto de acreditar nas histórias das mulheres em relação ao uso e abuso sexual por parte dos homens. (Catharine MacKinnon, Feminism Unmodified, p. 5.)

Eles [as vítimas duma falsa acusação de violação] sofrem muito com isto, mas não é um sofrimento que eu os pouparia. Acho que de modo ideal, esse sofrimento dá início a um processo de auto-exploração. "Como é que eu olho para as mulheres?", "Se eu não a violei, será que seria capaz de o fazer?", "Será que tenho o potencial de fazer o que eles dizem que eu fiz?" Tudo isto são boas perguntas. (Dr. Catherine Comins, reitora-assistente dos estudantes em Vassar College. Revista TIME)

Estou realmente cansada com o facto das pessoas sugerirem que tu és de alguma forma anti-Americana por não respeitar a presunção de inocência. Sabes o que isso significa para a vítima? Presunção de que ela é uma mentirosa. - (Wendy Murphy, professora-adjuntaa de Direito e defensoras das vítimas de agressão sexual, falando do caso da falsa acusação de violação de Duke lacrosse false rape case. National Public Radio.)

Se uma mulher faz uma falsa acusação de violação contra um homem, ela pode ter tido os seus motivos para tal. Pode ser que ela não tinha sido violada, mas ele pode tê-la violado de alguma forma. - Ginny, universitária de último ano entrevistada pela revista TIME (Fonte).

É claro que isso [a falsa acusação de violação] é uma das grandes consequências, caso ela resulte na condenação duma pessoa inocente. Mas acho que o abuso sexual é um tópico de dimensão tal que vale a pena o risco. - Steph Winters, aluna do primeiro ano da Universidade de Maryland, falando do facto da escola baixar o padrão de evidências necessárias para "condenar" os estudantes de violência sexual. The Diamondback (jornal escolar).

Tantas mulheres vêem as suas vidas totalmente arruinadas devido ao facto de terem sido vitimizadas e ninguém faz nada em relação a isso. Portanto, se um homem vê a sua vida arruinada, é provável que isso equilibre um bocado as coisas. - Emily Lloyd, estudante do segundo ano de Oberlin, depois das estudantes feministas terem sido criticadas por colocar cartazes por toda a universidade com o título "Violador do Mês", e por baixo desse título o nome dum aluno masculino do primeiro ano escolhido aleatoriamente no registo da universidade Toledo Blade.

Não existe distinção clara entre o acto sexual consentido e a violação, mas só um contínuo de pressão, ameaça, coerção, e força. O conceito dum continuum valida este sentido de abuso que as mulheres sentem quando elas não consentem livremente o acto sexual. - Dr. Liz Kelly, The Hidden Gender of Law, p. 350.

Politicamente, eu chamo de violação sempre que a mulher tem uma relação sexual e sente que foi violada. - Dr. Catharine MacKinnon, Feminism Unmodified, p. 82.

A violência sexual inclui qualquer acto físico, psicológico, visual, verbal ou sexual que é experimentado pela mulher ou pela menina, no momento ou mais tarde, como uma ameaça, invasão ou agressão que tem como consequência magoá-la ou denigri-la, ou retirar a sua habilidade de controlar o contacto íntimo. - Dr. Liz Kelly, Surviving Sexual Violence, p. 41.

Neste livro vamos usar o termo vítima em referência às pessoas que alegam terem sido vítimas de agressão sexual. - Drs. Carol Bohmer e Andrea Parrot, Sexual Assault on Campus, p. 5.

Isto é uma pequena amostra das atitudes que muitas feministas têm em relação aos homens erradamente acusados. Para se lerem todos os posts AVFMS em relação à histeria em torno da violação, vejam aqui.

10. As falsas alegações de violação são o lado sombrio da natureza/socialização feminina.


algo biológico, legal e cultural que parece fazer das falsas alegações algo inevitável. Se por acaso a violação fosse uma experiência vitimizadora nos homens, se os homens pudessem sentir a ansiedade duma possível gravidez devido a um caso amoroso ilícito, se os homens tivessem uma base cultural que desse apoio à sua confiança no uso da falsa acusação como forma punitiva, e se os homens pudessem estar seguros de que a vitimização geraria atenção e simpatia, então os homens também fariam falsas alegações de violação.

Mas eles não fazem.

Escrevendo para o Washington City Paper, a feminista Amanda Hess alegou que a mulher que tem relações sexuais de forma consentida, mas que mais tarde se arrepende mal esse encontro se torna público, “tem que defender a sua feminidade dizendo que ela foi coagida a fazer sexo.” Os homens, no entanto, não inventam falsas acusações de violação quando se arrependem dum encontro sexual com uma mulher pouco atraente.

Isto não quer dizer que os homens sejam todos uns anjos. Existem formas de fazer o mal que são claramente (mas não unicamente) masculinas. Mas a falsa acusação de violação não é uma delas; pelo contrário, as falsas acusações de violação são maciçamente (e quase exclusivamente) do domínio feminino.

Algumas pessoas podem dizer:

Então estás a dizer que as mulheres têm um lado sombrio nelas. De que forma é que isso é diferente das  feministas que tu criticas?

Isto é bastante simples. As feministas dizem que os homens são maus e que as mulheres são boas. Dentro da sua visão do mundo, as mulheres são incapazes de fazer algo de errado - ou se são, isso é porque elas estão a espelhar o mal dos homens (tal como Hess alega mais adiante no seu artigo). Eu defendo que tanto o homem como a mulher são ambos bons e maus, embora demonstrem isso de maneiras distintas.

No fundo, todas as pessoas são responsáveis pelo bem e pelo mal que fazem. Vocês não irão encontrar muitas feministas a propor ideias como esta.

Mas mesmo que o número de 2% [de falsas acusações de violação] esteja certo....

É por demais óbvio que a alegação de que "só 2% das acusações de violação é que são falsas" é claramente uma mentira. Mas mesmo que fosse verdade, será que isso faria alguma diferença? Será que isso justificaria colocar de lado as experiências sofridas pelos homens falsamente acusados, algo que é feito pelas feministas e pelos seus aliados ideológicos? Olhemos para isto sob outro prisma.

Estudos médicos reportam que entre as mulheres que são violadas, 5% delas engravidam. Em Junho de 2013 Trent Franks alegou que as mulheres que engravidam após uma violação não deveriam receber permissão para buscar abortos devido ao facto da gravidez resultante duma violação ser extremamente baixa.

As feministas não contestaram a estatística dos 5% mas ficaram lívidas com o facto de alguém desrespeitar as experiências de tais mulheres, mesmo que elas sejam só 5%  do número total de mulheres abusadas.

Fica então a pergunta: qual é a diferença entre os 2% e os 5%? Se 2% é assim tão trivial - quase nada - porque é que os 5% merecem um furor nacional? Se por acaso nós agíssemos como as feministas, não deveríamos nós tratar essas 5% que engravidam após uma violação da mesma forma que os 2% que (elas erradamente alegam) são falsamente acusados de violação?

Será que as feministas aceitariam tal acordo? Acho que vocês sabem a resposta.

Notas:


[1] Craig Silverman. Link to ABC article here. See the backup screenshot here.
[2] Link here. See the backup screenshot here.
[3] Captain Lynn Mitchell, the Daily Utah ChronicleLink to article here. See the backup screenshot here.
[4] Link here. See the backup screenshot here.
[5] Link here. See the backup screenshot here.
[6] The Plano Courier. Link here. See the backup screenshot here.
[7] Link here. See the backup screenshot here.
[8] Link here.
[9] Link here.
[10] Barbara C. Johnson, Behind the Black Robes: Failed Justice, p. 128-29. Some quotes (including those in question) can be found at The False Rape Society.
[11] See Until Proven Innocent by Dr. KC Johnson. Also, see this video on the 2006 Duke lacrosse false rape case.
[12] McDowell CP. False allegations. Forensic Science Digest, Vol. 11, No. 4, December 1985.
[13] Connors E, Lundregan T, Miller N, McEwen T. Convicted by juries, exonerated by science: Case studies in the use of DNA evidence to establish innocence after trial. June 1996. http://www.ncjrs.gov/txtfiles/dnaevid.txt. A backup text has been preserved at AVFMS here.
[14] Goshen College. Link here, screenshot here, AVFMS article here.
[15] Kaminer, W. (1993, October). Feminism’s identity crisis. The Atlantic Monthly, p. 67.