quarta-feira, 16 de abril de 2014

Victoria Luckwell avisa os homens ricos para não casar

A filha dum dos homens mais ricos do Reino Unido avisou as mulheres ricas a não se casarem depois do seu marido "gold-digger" [interesseiro] ter recebido £1.2 milhão de pagamento após o seu divórcio. Victoria Luckwell, de 37 anos, cujo pai Mike fundou a "The Moving Picture Company", e cuja riqueza se estima que esteja na ordem dos £135 milhões, afirmou que o sistema legal  Britânico actual agia como um "desincentivo" para os ricos se estes tivessem planos para casar, visto que eles não tinham forma alguma de proteger os seus bens familiares.

Os seus comentários chegam depois do seu ex-marido, Frankie Limata, ter recebido £1.2 milhão em pagamentos por parte dum juiz, apesar dele ter assinado diversos acordos pré-nupciais abdicando do direito a qualquer parte do dinheiro da esposa. Victoria ouviu do juiz que ela tem que pagar ao ex-marido £900,000 para comprar uma casa, e mais £300,000 para pagar as suas dívidas, comprar um carro e mobilar a casa. Enquanto saia do tribunal, ela disse:

Infelizmente, chego à conclusão de que há um forte desincentivo financeiro para as mulheres ricas que queiram casar, visto não haver forma de garantir a protecção dos bens familiares. Dito de forma simples, isto é uma licença para os gold-diggers.

Mike Luckwell, seu pai, acrescentou:

Uma lei que premia os gold diggers depois de se terem assinado três acordos legais pré-nupciais merece críticas genuínas.

O casal, que tem três filhos, conheceu-se em 2005 e antes do casamento, o desempregado Frankie Limata assinou 3 acordos pré-nupciais comprometendo-se a não fazer qualquer tipo de exigência - quer seja durante ou depois do casamento - às posses da sua esposa ou aos presentes dados pela família dela. Mas quando eles se separaram em 2012, ele entrou deu entrada a um processo legal exigindo £2.2 milhões como forma de "manter o estilo de vida ao qual ele se havia habituado" [ed: O mesmo argumento que muitas mulheres usam para lançar as mãos nas posses do ex-marido].

Hoje, depois duma longa audiência no princípio deste mês, o juiz Holman ordenou que ela lhe desse £900,000 para comprar uma casa onde viver enquanto os seus três filhos, com 8, 3 e 2 anos de idades, estão em fase de crescimento. Para além disso, ela tem que lhe dar £300,000 para que ele possa mobilar a casa e pagar as suas dívidas. Actualmente. Victoria Luckwell vive na sua casa com o valor de £6.7 milhões na zona central de Londres, mas ela teme agora que tenha que vender a casa como forma de pagar ao ex-marido.

Depois da decisão do Juiz Holman, Victoria disse que a sua família estava "feliz" com o facto do juiz ter reconhecido que financeiramente Limata não havia contribuído em nada para o casamento (com toda a parte financeira a ser sustendada pela família dela). Ela disse:

Ficamos todos perturbados com o facto de hoje Frankie ter sido financeiramente recompensado com alguma coisa depois das falhas imperdoáveis nas suas promessas. Esta foi uma audiência pública dolorosa durante a qual Frankie fez críticas duras e injustificadas à minha família.

Deste caso, importantes considerações sobre a política publica emergem. A menos que o Parlamento coloque em acção a recente proposta da "Law Commission" em relação aos acordos nupciais, a lei irá permanecer num estado de incerteza. Isto causa audiências públicas dispendiosas bem como enormes angustias emocionais e incertezas financeiras. A minha experiência recente é precisamente o tipo de coisas que são evitadas com acordos pré-nupciais.

Frankie Limata alegou que ele havia sido forçado a viver como "um mendigo", com todas as suas possessões colocadas em sacos de lixo desde que se separaram. Antes desta decisão legal, Limata havia rejeitado uma oferta de £850,000 para se chegar a um acordo no caso, e o juiz criticou os custos legais causados pelo casal que se encontravam acima dos £657,000. Falando sobre o que havia apurado, o juiz disse:

Ambos precisam duma casa aceitável para viver. A Victoria tem uma. O Frankie não.

Ele disse ambos tinham um padrão de vida "elevado", o que lhes permitia ir de férias em países estrangeiros e dispendiosos, comer em restaurantes de topo e conduzir carros de luxo.

Telegraph

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Um homem desempregado casa-se com uma mulher rica, assina vários acordos pré-nupciais, e depois consegue que todos eles sejam invalidados, permitindo que ele consiga sacar um milhão da sua antiga esposa. Mas mesmo assim, esta decisão legal ainda valida o Imperativo Feminino que ainda domina os sistemas legais do mundo ocidental. Imaginem o quanto que Victoria não se revoltaria se ela tivesse que dar metade dos seus bens (tal como acontece com muitos homens) e não só UM PORCENTO deles.

Se o conselho de Victoria é verdade para as mulheres ricas, então deve ser CINQUENTA vezes mais importante que os homens ricos evitem o casamento.

Como é normal nos dias de hoje, a maior parte das mulheres só se apercebe da injustiça do sistema legal quando o mesmo lhes aflige pessoalmente.



2 comentários:

  1. Pimenta nos olhos dos outros é refresco.

    Casamento também está virando negócio para homens garimpeiros.

    Quando o tiro sai pela culatra das feministas, elas assumem um discurso, digamos, "machista", não? E foi só 1 % de prejuízo! Imagine os homens que perdem pelo menos 50%!!!

    Que essa moda se espalhe! Os frutos da igualdade já começam a aparecer...

    Greve de casamento!

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  2. Quando acontece do lado delas a gritaria é geral..( puro vitimismo nonsense )..
    Virei fã dese juiz....Toma feminazistas...rs.

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