quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Aprendendo a mentir como uma feminista


Olá. Eu sou Hugh Hess, e mais uma vez tenho ao meu lado a autora feminista Mary Hinch. Hoje ela vai-nos ensinar a mentir como uma feminista.

Ola, Mary, e bem vinda.

Obrigado Hugh, e se posso dizer, esta é a segunda vez que nos encontramos e tu ainda não me violaste nem me espancaste. Muito bem.

Ainda vamos a tempo.

De qualquer maneira, o que achas deste tempo agradável que tempos tido ultimamente?

Bem, quando se trata do recente tempo deixa-me dizer que as mulheres são as verdadeiras vítimas.

Esquece o que perguntei!

Com que então vai-nos ensinar mentir como uma feminista.

Sim, desde que, antes disso, eu tenha a hipótese de promover o meu último livro.

Outro livro? Se não me engano, acho que já escreveste para aí uns 200, não?

Na verdade, Hugh, já foram 223, mas eles são essencialmente todos iguais e como tal, entendo o porquê de teres perdido a conta. Ou isso, ou então tu tens uma péssima memória.

Deve ser da minha memória. Há muitos anos atrás um génio da lampada mágica deu-me a escolher entre ter uma memória longa ou um órgão sexual longo.

O que é escolheste?

Já não me lembro.

Mas, diz-me, qual é o tema do teu último livro?

A mesma lenga-lenga de sempre: como as mulheres são vítimas, como ser uma mulher é uma luta, como os homens são responsáveis por tudo de mau que existe ao mesmo tempo que as mulheres são responsáveis por tudo de bom que existe.

Já estou aborrecido. Qual é o título do livro ?

Chama-se "A Essência da Feminidade Feminina: O Percurso da Mulher Através da Feminidade e dos Seus Desejos Femininos. Um Livro Escrito por Uma Mulher Para as Mulheres".

"Para as Mulheres"? Então é bem provável que eu não goste do livro.

É provável que não. Não há mulheres nuas dentro do livro. E além disso, as livrarias não têm autorização para o vender aos homens.

Que pena. Venderias mais livros se colocasses fotos de mulheres nuas dentro do livro. Obviamente, desde que não sejam fotos tuas.

Isso é assédio! É uma falta de respeito não me achar atraente. Típico homem.

Peço desculpa.

Mentindo como uma feminista

Vamos lá então dar início à lição "Como mentir da forma que as feministas mentem". Diz-me, Mary, como é que mentes como uma feminista?

É fácil. Nós usamos a táctica de transformar pequenos montes em montanhas, especialmente em torno de assuntos que, na sua maioria, afectam as mulheres. Por exemplo, se uma mulher é violada, nós dizemos que quarenta mulheres foram violadas.

Portanto, as feministas exageram em torno do assunto da violação?

Constantemente. Nós também gostamos de exagerar quando falamos da violência doméstica que aflige as mulheres ao mesmo tempo que ignoramos por completo os homens que se encontram na mesma situação.

Porquê exagerar em torno da violência doméstica ou da violação? Qual é o propósito? Será isso para colocar as mulheres como vítimas e os homens como malignos?

Suponho que tenho que te explicar isto de forma que o teu pequenino cérebro masculino entenda.

Se não te importares.

Certamente que caracterizar as mulheres como vítimas e os homens como malignos é apenas uma pequena fracção do nosso objectivo. O objectivo maior é bem mais interessante, mas a melhor forma de sumarizar é dizer que tudo gira em torno vil metal.

Dinheiro? Como é que a feminista mediana, que propaga mentiras, ganha dinheiro com essas mentiras?

Ela não ganha. Sem ser da sua vontade, ela trabalha para aquelas que ganham. Elas usam a credulidade da mulher comum, bem como a sua enorme necessidade de estatuto de vítima, em seu favor.

De que forma?

Simplesmente alimentando as mentiras que conferem às mulheres o seu estatuto de vítima. A sua credulidade garantirá que elas acreditam nas mentiras sem as questionarem. A sua necessidade desesperada por estatuto de vítima garantirá que elas propaguem as mesmas mentiras junto de outras mulheres crédulas. Isto prossegue o seu curso e as mentiras propagam-se como um virus.

Mas quem é que ganha dinheiro com tudo isto?

Existem muitos grupos de mulheres, organizações de mulheres, e abrigos de violência doméstica que precisam de financiamento governamental. E é mais fácil obter fundos do governo se tu criares a impressão de que pertences a um grupo-vítima. É precisamente por isso que todas as feministas mentem para caracterizar as mulheres como vítimas.

O que é que a feminista comum ganha com essas mentiras?

Estatuto de vítima e uma desculpa pelos falhanços da sua vida. Repara, é mais fácil culpar uma mentira como o "telhado de vidro" como razão pelos seus falhanços do que admitir que elas não são tão boas como os homens têm que ser.

Agora sabemos o motivo por trás das mentiras e quem lucra com elas. Podes me dizer mais algumas mentiras que são usadas?

As feministas mentem em torno de tanta coisa que a lista de mentiras é demasiado grande para listá-las todas. Devido a isso, vou-me restringir às mentiras mais comuns.

Diferenças Salariais.

A mentira mais popular, e a minha favorita, é a mentira em torno das diferenças salariais.

Explica-a.

Típico homem. Sempre a precisar que lhe expliquem as coisas.

A mentira em torno das diferenças salariais é aquela que afirma que as mulheres recebem menos que os homens - às vezes menos 18%, às vezes menos 22%; sempre dependendo do nosso estado espírito no momento em afirmamos estas coisas. Obviamente que só podemos convencer mulheres crédulas de que isto é verdade se só usarmos as médias. Não digam a estas mulheres que, em média, o oceano só tem 91 centímetros de profundidade senão muitas mulheres crédulas afogarão quando tentarem viajar para outro país.

Então as mulheres são pagas de forma justa, e não existe diferença nenhuma no dinheiro que se recebe quando todos os factores são levados em consideração?

As únicas pessoas que acreditam na mentira das diferenças salarias são as pessoas que têm a cabeça cheia de lixo. É por isso que tantas mulheres acreditam nessa mentira.

Porque é que esta mentira é a tua favorita?

Eu gosto da maneira como pode ser usada para ignorar os problemas que os homens enfrentam na sociedade. Por exemplo, se alguém levanta uma questão em torno do que os homens têm que enfrentar na sociedade actual, nós podemos dizer "Isso pode ser discutido mal nós estejamos a receber o mesmo."

Também gosto dela porque é uma mentira que durará para sempre uma vez que, em média, as mulheres sempre receberão menos que os homens visto que os homens fazem os trabalhos mais sujos e mais perigosos, e que pagam mais, ao mesmo tempo que muitas mulheres escolhem fazer trabalhos mais fáceis onde podem ficar sentados sobre os seus traseiros. Para além disso, elas fazem grandes pausas nos empregos, e frequentemente molengam quando se dão ao trabalho de aparecer para trabalhar.

Telhado de vidro

Verdade. Tens algum outro exemplo?

Como ja disse há pouco, a mentira em torno do "telhado de vidro", que afirma que as mulheres são impedidas de chegar ao topo da sua carreira devido a existência duma invisível barreira. Esta mentira é usada pelas mulheres que não se importam assim tanto com a sua carreira, ao mesmo tempo que preferem ficar em casa a ver novelas, ocasionalmente dando a luz uma criança como forma de impedir que elas voltem a trabalhar. Elas podem assim dizer que foram impedidas de atingir o seu objectivo devido ao "telhado de vidro", ou, como é às vezes conhecido, "a rede dos amigos."

Essa mentira só é usada para esconder os seus fracassos?

Não. Às vezes as mulheres da politica usam essa mentira como forma de levar as mulheres crédulas a votar nelas, sendo a Hillary Clinton um exemplo perfeito. Ele repetiu de forma consistente que o telhado de vidro existia ao mesmo tempo que tentava ser a presidente dos EUA. Isto foi feito para que as mulheres mais crédulas sentissem que existia uma injustiça contra as mulheres que precisava de se reparada, e que só ela poderia fazê-lo.

Ironicamente, se o telhado de vidro realmente existisse, ela nunca se poderia candidatar a presidente dos EUA. Mas, claro, aqueles que têm a inteligência dum balde de medusas nem se aperceberam dsta ironia.

Violência Doméstica e Abuso Sexual

Que tipo de mentiras são usadas para exagerar nos números em torno da violação e da violência doméstica?

Quando estamos em dúvidas, usamos a mentira 1-em-4. Isto significa que usamos a estatística "uma em cada quatro". É por isso que as feministas dizem "uma em cada quatro mulheres sofrerá um abuso sexual" ou "uma em cada quatro mulheres sofrerá violência doméstica." Tudo mentira, mas "uma em cada quatro" é mais ameaçador. Certamente é mais ameaçador que a verdade.

As feministas parecem obcecadas com a violação. Porquê?

Porque é um crime que na sua maioria, afecta as mulheres, e é maioritariamente feito pelos homens. O problema para as feministas é que, não só a violação é um crime muito raro, como é na maior parte das vezes feito por alguém que a mulher conhece. É precisamente por isso que temos que mentir.

É um problema para as feministas o facto da violação ser um crime raro? De que forma?

Porque para as feministas, o mundo ideial seria um mundo cheio de violadores por todos os cantos, e mulheres sexualmente abusadas a amontarem-se nas ruas. De facto, a utopia feminista seria uma onde as mulheres só engravidariam através da violação e fizessem um aborto.

De que outras formas é que vocês mentem em torno da violação?

Basicamente, nós inventamos as mentiras à medida que vamos andando. A mentira mais recente é a de que 85% das violações não são reportadas à polícia, "facto" que foi amplamente propagado pelos órgãos de informação. Mas, claro, isto é um engenhoso monte de mentiras uma vez que não há forma de saber o que não é reportado. As mulheres seriam as primeiras a protestar se alguém disse que 85% de abuso infantil feito por mulheres não é reportado. No entanto, elas acreditam automaticamente quando essa estatística é usada contra os homens. É por isso que é tão fácil propagar as nossas mentiras e ninguém questioná-las. As mulheres são tão crédulas.

Entendo o que dizes.

Existem muitas outras mentiras, mas há uma coisa que tem que ser esclarecida: sempre que uma mulher disser alguma coisa que, de alguma forma, coloca as mulheres como vítimas, podes ter a certeza que ela está a mentir. E se ela cita uma estatística que fomenta o estatuto de vítima nas mulheres, de certeza que foi uma pesquisa manipulada que produziu a estatística desejada, ou a estatística será de alguma forma modificada.

Isso é muito trabalho nos esforços de se caracterizar as mulheres como vítimas.

Bem, Hugh, se vocês homens vivessem de acordo com o esteriótipo violento que nós feministas vos atribuímos, e começassem a cometer mais abusos sexuais, nós não teríamos de mentir. Portanto, enquanto vocês homens preguiçosos não se levantarem dos vossos traseiros, e começarem a fornecer o que nós feministas queremos - mais vítimas de violação - seremos obrigadas a continuar a mentir.

Achas que as vossas mentiras serão algum dia expostas?

Isso só acontecerá se as mulheres inteligentes se tornarem mais vocais, e começarem a questionar o que elas ouvem. Isso será o pior pesadelo das feministas.

Mas, felizmente, as mulheres inteligentes tendem a ficar caladas e raramente confrontam as feministas. Começo a ter suores frios quando penso na possibilidade das mulheres começarem a questionar o que elas ouvem em vez de deixarem as coisas tal como elas estão agora, e aceitarem cegamente tudo o que elas ouvem.

Bem, temos que terminar antes que a Mary desmaie. Gostaria de agradecê-la por nos ensinar a mentir como uma feminista. Obrigado pela entrevista, Mary.

Dispõe, Hugh. Bem, dispõe sempre que eu tiver alguma coisa para vender.



segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Prémio Nobel para o Esquerdismo


No dia 10 de Outubro último o Comité Nobel Norueguês  nomeou a União Europeia como a vencedora do prémio Nobel da Paz para o ano de 2012. Muitos observadores acharam estranha esta escolha, especialmente se levarmos em conta que a União Europeia é tudo menos pacífica, com o valor do Euro em queda livre, o nível de desemprego a aumentar, e com a presença de manifestações regulares em Atenas, Madrid, Bruxelas e em muitas outras importantes cidades Europeias durante a maior parte dos dois últimos anos. 

De facto, muitos analistas questionam seriamente se todo o "Projecto" (nome que os arquitectos da UE dão ao sempre-em-evolução super-estado Europeu) se pode desmoronar em breve.

No entanto, este é precisamente o ponto: o Comité Nobel tomou a consciente decisão de dar à União Europeia um muito necessitado impulso âs suas relações públicas. "De certa forma, isto é uma mensagem à Europa de que nós devemos fazer tudo para nos mantermos unidos e avançarmos," disse Thorbjen Jagland, membro do Comité Nobel Norueguês. Ele acrescenta ainda:

Queremos lembrar a todos os Europeus tudo o que já conquistamos neste continente e que não devemos deixar que a desintegração ganhe forma outra vez, e mergulhemos no nacionalismo e no extremismo uma vez que sabemos onde isso acaba.

O que não foi dito pela maior parte dos órgãos de informação que cobriu a entrega do Prémio Nobel é que Thorbjen Jagland não só é um dos directores do  Comitê Nobel Norueguês, como é secretário-geral do Concílio Europeu. Esta instituição opera como a mais importante instituição de propaganda e máquina facilitadora do avanço e unificação da União Europeia. O Conselho Europeu e a UE, bem como os seus predecessores, têm estado umbilicalmente unidos desde a década 1950.

Outra coisa que também não foi reportada pela copiosa cobertura da entrega do Nobel é a ainda-por-responder alegação de que Jagland, um ex-Primeiro Ministro Norueguês, foi um agente/informador ao serviço da KGB (nome de código "Jurij") durante a década 70 do século passado.

Se levarmos em conta o pedigree político de Jagland, esta acusação não é de todo extraordinária. Ele foi membro da Workers’ Youth League, uma organização comunista Norueguesa (formada em 1927 com a união entre a Left Communist Youth League e a Socialist Youth League of Norway). Jagland ascendeu na hierarquia do partido até se tornar o presidente nacional da Workers’ Youth League entre 1977 a 1981. 

(Nota: O actual primeiro ministro Norueguês, Jens Stoltenberg, é também um antigo presidente da Worker’s Youth League, e foi também identificado como um antigo agente da KGB com o nome de código “Steklov.”)

Jagland é também o líder do Labor Party Norueguês, que oficialmente é membro da Internacional Socialista, uma coligação global de partidos socialistas e comunistas que tem como um dos objectivos anunciados o fim da soberania nacional e a criação dum governo mundial.

José Manuel Barroso, presidente da Comissão Europeia - o corpo executivo da UE - disse que o prémio demonstrou que o corpo Europeu é "algo muito precioso."

O Comité Nobel pelo Prémio da Paz, bem como a comunidade internacional, enviaram agora uma mensagem importante à Europa, e esta mensagem é a de que a União Europeia é algo muito precioso que devemos preservar para o bem de todos os Europeus e para o bem de todo o mundo, (...)  O prémio entregue hoje pelo comité Nobel mostra que mesmo nestes tempos difíceis, a União Europeia continua a ser uma inspiração para países e povos de todo o mundo, e que a comunidade internacional precisa duma União Europeia.

Um mês antes, no dia 12 de Setembro, Barroso fez o Discurso do Estado da União de 2012, onde para além de abertamente apelar à total remoção dos vestígios restantes das soberanias nacionais, apelou também à transformação da UE numa federação unificada, objectivo que, desde o princípio, os arquitectos da UE sempre perseguiram mas que só ultimamente o deixaram de negar publicamente. Mesmo agora a decepção continua uma vez que Barroso e companhia alegam que os planos para a "federação" não transformarão a UE num "super-estado."

Mas é precisamente nisto que a UE se está a tornar visto que regularmente suplanta as leis e as legislaturas nacionais. No seu discurso de Estado da União Barroso declarou:

A realidade dos factos é que, num mundo interligado, os Estados Membros da Europa, por si sós, não mais são capazes de eficazmente dirigir o curso dos acontecimentos. Mas ao mesno tempo, eles ainda não equiparam a sua União - a nossa União - com os instrumentos necessários para lidar com esta nova realidade. Nós estamos agora numa transição, num momento de definição.  Este momento requer decisões e liderança.

Sim, a globalização requer mais união Europeia

Uma maior união requer mais integração

Mais integração exige mais democracia, democracia Europeia.

Tradução: "mais democracia, democracia Europeia" significa que os estados-membros que votam contra um aumento de poder para os burocratas da UE acampados em Bruxelas serão submetidos ao mesmo referendo vez após vez até que eles votem da "forma certa" - isto é, até que o resultado da votação seja aquele que Bruxelas exige.

Barroso prosseguiu: 

Uma união monetária e económica profunda e genuína, uma união politica, com uma políca externa e de defesa coerente, em termos gerais significa que a actual União Europeia tem que evoluir.
Não tenhamos medo das palavras: temos que avançar rumo a uma federação de estados-nação. Isto é o que nós precisamos. Este é o nosso horizonte politico.

Hoje, apelo a uma federação de estados-nação. Não a um super-estado. Uma federação democrática de estados-nação que podem lidar com os nossos problemas comuns através da partilha da soberania duma forma que cada país e cada cidadão se encontrem melhor equipados para controlar o seu destino. Na era de globalização, soberania conjunta significa mais poder e não menos.

Nigel Farrage, Membro do Parlamento Europeu [MEP] para o "UK Independence Party" (UKIP), atacou Barroso por este ter apelado para a formação duma federação, oferecendo ao mesmo tempo evidências que demonstram como Barroso e os seus companheiros Eurocratas de Bruxelas planeaim impor uma tirania ao estilo Soviético sobre os povos Europeus. Os comentários do MEP Nigel Farrage podem ser visto no vídeo presente aqui.

Numa aparência na FOX News (ver vídeo no final), Farrage mencionou também que Barroso é um antigo comunista

Embora Farage não tenha entrado em detalhas na sua aparência televisiva, deve ser notado que Barroso, um antigo primeiro ministro de Portugal, foi um membro do Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (MRPP), força política de inspiração maoísta e uma organização revolucionária violenta que emulava a China de Mao Tse Tung.

As suas actividades desde a sua suposta conversão para o moderanismo indicam que ele não deixou o seu radicalismo para trás. No dia 18 de Novembro de 2008 Nigel Farage atacou Barroso quando lhe foi dada a oportunidade de contradizer a suposta "qualidade" da equipa que este havia nomeado para a Comissão da UE. Farrage declarou: 

[...] O senhor Barroso disse 'Acho que a minha equipa é de elevada qualidade'. Bem, vamos levar a cabo uma auditoria humana. Estou bem ciente que as auditorias não são muito populares na Comissão Europeia, e que os auditores  - se fizerem o seu trabalho de forma correcta - serão despedidos, mas, mesmo assim, vamos a isso:

Da França temos o sr Barrot; que será responsável pela pasta dos transportes. Em 2000 ele recebeu uma pena suspensa de 8 meses devido ao seu envolvimento num caso de desfalque e foi banido de cargos públicos durante dois anos.

Da Hungria temos o sr Kovács, responsável pela tributação. Durante muitos anos ele foi um apparatchik Comunista, amigo do sr Kádár, o ditador da Hungria, e um grande opositor dos valores que nos são tão queridos no Ocidente. O seu novo império produzirá uma política fiscal e ele olhará pelas alfândegas desde Cork a Vilnius. Será que o "PPE Group" e os Conservadores Britânicos realmente votarão em favor disso?

Da Estónia temos o sr Kallas, que durante 20 anos foi o apparatchik do Partido Soviético até que o seu recentemente adquirido gosto pelo capitalismo o colocou em problemas. No entanto, ele foi ilibado das acusações de abuso e fraude, mas condenado por disponibilizar informação falsa. Ele será responsável pela equipa anti-fraude! Não dá para inventar estas coisas!


Estas são as pessoas que o Comité Nobel decidiu honrar com o Prémio da Paz de 2012, juntando-se a recipientes distintos como: Al Gore e aos seus desacreditados alarmistas do aquecimento global da "Intergovernmental Panel on Climate Change" (ONU); o "antigo" ditador comunista Mikhail Gorbachev; a "equipa da Paz" da ONU cujas mãos estão cobertas de sangue , a UNICEF; e o Presidente Barack Obama.


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Em relação ao "passado" comunista de José Barroso:





domingo, 28 de outubro de 2012

Não existe igualdade nas penas de prisão



Se és um criminoso condenado, a melhor coisa que podes ter a teu favor é o teu sexo. Um estudo recente levado a cabo pela professora assistente da Universidade de Michigan, Sonja Starr, apurou que, nos tribunais federais, os homens são alvo de penas de prisão mais longas, mesmo que eles tenham levado a cabo crimes iguais aos cometidos pelas mulheres.

O estudo reportou que, em média, os homens recebem penas de prisão 63% mais elevadas que as penas de prisão conferidas às mulheres.

Sonja Starr descobriu também que as mulheres que são presas por um crime, são significativamente mais susceptíveis de evitar acusação formal e condenação, e duas vezes mais susceptíveis de evitar encarceramento, se condenadas.

Outra pesquisa descobriu evidências do mesmo fosso entre os sexos, embora Starr afirme que a disparidade possa ser ainda maior do que a previamente suspeitado uma vez que outros estudos não levaram em conta os acordos feitos antes dos julgamentos e outros passos jurídicos dados pelos sistemas de justiça criminal antes das condenações.

Um estudo de 2009 sugere que esta diferença existe porque "os juízes tratam as mulheres de uma forma mais permissiva por motivos prácticos, tais como as acrescidas responsabilidades no cuidado de crianças."

[...]

Fonte

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Curioso que cuidar de crianças seja motivo suficiente para conferir às mulheres penas mais reduzidas, mas as mesmas crianças já não sejam razão suficiente para explicar a disparidade existente nos salários. Dito de outra forma: se alguém alega que um dos motivos que gera a diferença salarial entre homens e mulheres é o facto das mulheres serem as principais responsáveis pelas crianças e, devido a isso, escolherem ficar mais tempo junto dos seus próprios filhos, essa explicação não é suficiente.

Isto revela a tradicional duplicidade do esquerdismo: as mulheres são as principais responsáveis pelas crianças se a alternativa a isso é ir para a prisão, mas já não são as principais responsáveis pelas crianças se a alternativa é passar 9 horas fechada num escritório. As crianças parecem ser, assim, peões neste jogo de poder e nesta guerra cultural sem trincheiras.

Pondo de parte este tratamento preferencial dado à "mulher oprimida", seria importante saber se as mulheres sem filhos recebem penas de prisão análogas às recebidas pelos homens no geral. Não tendo neste momento qualquer forma de confirmar ou refutar esta hipótese, pode-se especular e afirmar que a disparidade provavelmente se mantém porque o que causa a que as mulheres recebam penas mais leves não é o facto de terem filhos mas o facto de serem mulheres.

Escusado será dizer isto, mas o movimento misândrico com o nome de "feminismo" não se envolve na luta pela "igualdade nas penas de prisão" porque o feminismo não têm em mente a igualdade entre os sexos, mas - entre outras coisas - tratamento preferencial para as mulheres. Pior ainda, este movimento que supostamente luta pela "igualdade" não tem problemas alguns em defender publicamente que as mulheres não deveriam ir para a prisão precisamente por serem mulheres.

Portanto, quando uma feminista fala em "igualdade entre homens e mulheres", ela não fala em igualdade de responsabilidades  entre os sexos, mas só na "igualdade" de privilégios. Para uma feminista, "igualdade" significa tratamento preferencial sempre que possível, e tratamento idêntico, se for proveitoso.

Outra coisa que convém notar é o que as feministas pensam das mulheres: quando as feministas se esforçam para separar a mulher das consequências dos seus actos (ao desenvolver esforços que visam prevenir que a mulher cumpra penas de prisão), não estão elas a dizer que as mulheres não devem ser responsabilizadas pelo que fazem? Se sim, então o que é que esse movimento realmente pensa das mulheres?
A mulher, segundo o feminismo




sábado, 27 de outubro de 2012

Autonomia multicultural

 
Membros da tribo colombiana Wayuu escondeu três homens que alegadamente "violaram uma turista britânica" de 23 anos, afirmando que eles se regem pelas suas próprias leis, e como tal, não há necessidade de entregar os alegados violadores à polícia colombiana. Estes 3 membros da tribo estão a ser mantidos em local seguro - escondidos da polícia - dentro da comunidade indígena do norte da Colômbia.

Segundo reportagens locais, no fim de semana passado a mulher de 23 anos, proveniente de Londres, foi sexualmente abusada por três membros da tribo Wayuu na aldeia de Cabo de la Vela na região Guajira do país.

Segundo o site "Terra", pensa-se que a turista tenha tido uma discussão com os parceiros de viagem e se tenha perdido depois de se aventurar sozinha. Segundo ela, quando chegou à vila Wayuu, pediu ajuda, mas em vez disso, foi sexualmente abusada.

O comandante de polícia de La Guajira, o Coronel Elber Velasco Garavito, disse que os alegados violadores foram já identificados:

Ela deu entrada ao processo legal e descreveu os três homens que [diz ela] participaram na violação. Ela recebeu assistência e foi acompanhada pela polícia até que voltou para Londres.

Ele [Elber Velasco Garavito] acrescentou ainda que a tribo estava a perturbar os esforços dos oficiais de justiça para deter o trio.

A Constituição da Colômbia garante aos Wayuu certa liberdade e autonomia - possuem a sua própria soberania e certas heranças culturais - mas apesar disso, Velasco acrescenta:

Eles [os membros da comunidade local] alegam que possuem o poder para punir os responsáveis. Nós, por outro lado, afirmamos que, neste caso, não só a autonomia não se aplica, como nós temos que avançar com a investigação.

O governo colombiano tem tentado alterar a imagem do país e deixar para trás todas as associações que são feitas entre ele e os problemas relacionados com a droga e aos raptos. A Colômbia é o 4º maior país da América do Sul, e um produtor de relevo de ouro, prata, esmeraldas e carvão.  A diversificada cultura da Colômbia reflecte as suas raízes indígenas, espanholas e africanas.

Fonte

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Fica aí um dilema importante para os multiculturalistas: devem estes 3 índios ser legalmente punidos com as leis dos não-índios, ou são eles livres para serem "julgados" segundo as leis tribais? Velasco diz que neste caso, a autonomia não se aplica. Porque não? Quem decide quais as áreas onde os Wayuu se podem reger com as suas leis, e quais as áreas que não podem?



terça-feira, 23 de outubro de 2012

Politicamente Correcto - A Vingança do Marxismo


Fonte

FrontPage Magazine: Você faz a perspicaz observação da forma como o politicamente correcto gera o mal "devido à violência que leva a cabo nas almas das pessoas ao forçá-las a afirmar ou a aludir coisas que não acreditam, mas que não podem questionar." Pode falar um pouco mais disto?


Theodore Dalrymple:
O politicamente correcto é propaganda comunista em ponto pequeno. Durante o meu estudo das sociedades comunistas, cheguei à conclusão de que o propósito da propaganda comunista não era persuadir ou convencer . . . . mas humilhar e desde logo, quanto menos estiver de acordo com a sociedade, melhor é. Quando as pessoas são forçadas a permanecer caladas quando lhes é dita a mais óbvia das mentiras, ou pior ainda quando são obrigadas a repetir elas mesmas a mentira, elas perdem o seu sentido inquisitor. Concordar com mentiras óbvias é co-operar com o mal, e em menor escala, tornar-se ela mesma também maligna.  A capacidade da pessoa de resistir a qualquer coisa é corroída e até destruída. Uma sociedade de mentirosos emasculados é mais fácil de controlar. Eu acho que se examinarmos o politicamente correcto, ele tem o mesmo efeito e é suposto que tenha.
Eu ouvi pessoas que cresceram em países comunistas a afirmar que nós, no Ocidente, somos tão indoutrinados pelo Multiculturalismo e pelo Politicamente Correcto tal como eles o eram sob o comunismo, ou até mais. Mesmo nos tempos áureos do Bloco do Leste existiam grupos dissidentes nestes países. O mais assustador é que eu acho que ele tem razão.

Mas como é isso possível? Não temos nós liberdade de expressão aqui? Não estamos nós livres de sermos enviados para um Gulag?

O problema é que nós nunca chegamos a vencer a Guerra Fria da forma decisiva que deveríamos ter vencido. Sim, o Muro de Berlin caiu e a União Soviética entrou em colapso. Isto retirou a ameaça militar sobre o Ocidente, e a economia Marxista mais hardcore sofreu um golpe na sua credibilidade como alternativa credível. No entanto, um dos maiores erros que nós fizemos depois da Guerra Fria foi declarar que o Socialismo encontrava-se agora morto, e como tal, não tinhamos mais com o que nos preocupar.

No entanto, eis-nos aqui agora, uma geração depois, a descobrir que a retórica e a forma de pensar Marxista penetrou todos os estratos da nossa sociedade, desde as universidades até aos média. O terrorismo islâmico é explicado como sendo um fenómeno causado pela "pobreza, opressão e marginalização," uma interpretação Marxista clássica.

O que aconteceu foi que, embora o Marxismo "rígido" da União Soviética possa ter entrado em colapso, pelo menos por agora, o Marxismo "soft"  da Esquerda Ocidental na verdade tornou-se mais forte, em parte porque nós o consideramos menos ameaçador. Os Marxistas "rígidos" possuíam mísseis nuclear intercontinentais e abertamente afirmavam que nos iriam "enterrar".  Os Marxistas "soft" falam de tolerância e aparentam ser menos ameaçadores, mas o seu propósito de subverter o maligno Ocidente capitalista continua a ser o mesmo. Aliás, os Marxistas "soft" são mais perigosos porque escondem o seu propósito por trás de qualificações distintas. Se calhar o melhor seria chamarmos a isto de "Socialismo oculto" em vez de Marxismo "soft".

Um dos leitores do blogue Fjordman ressalvou uma vez que, depois da Guerra Fria, nunca chegamos a ter um processo de des-Marxização semelhante ao processos de des-Nazificação que ocorreu depois da 2ª Grande Guerra. Ele tinha em mente a antiga União Soviética e os países da Europa do Leste, mas provavelmente ele deveria ter incluído os acompanhantes dos marxistas, os seus simpatizantes e apologistas do Ocidente.

Nós nunca chegamos a confrontar a ideologia Marxista, e nem demonstramos que o sofrimento causado a centenas de milhões de pessoas era consequência directa das ideias Marxistas. Nós apenas assumimos que o Marxismo estava morto, o que permitiu que muitos dos seus ideiais sofressem mutações e surgissem com nova roupagem, permitindo que os seus advogados prosseguissem ininterruptamente com o seu trabalho, às vezes com um sentimento de vingança e um renovado zelo no seu ataque ao Ocidente capitalista.

Hoje em dia estamos a pagar o preço disso. Não só o Marxismo sobreviveu, como está a prosperar e tornou-se mais forte. As ideias esquerdistas em torno do  Multiculturalismo e das fronteiras abertas practicamente adquiriram a hegemonia no discurso público, ao mesmo tempo que os seus críticos são atacados e demonizados.

Ao esconderem as suas intenções por trás de nomes como "anti-racismo" e "tolerância, os Esquerdistas adquiriram um grau de censura no discurso público que nunca poderiam ter imaginado adquirir se tivessem decarado abertamente as suas intenções de transformar radicalmente a civilização Ocidental e destruir os seus fundamentos.

A Esquerda tornou-se orfã ideológica após o fim da Guerra Fria; se calhar o termo mais apropriado é mercenários ideólogos. Apesar da alternativa económica viável ao capitalismo não ter funcionado, o seu ódio pelo sistema nunca acalmou; apenas se transformou em outras coisas. O Multiculturalismo é apenas outra palavra para "dividir e conquistar", colocando os vários grupos étnicos e culturais uns contra os outros, destruindo a coerência da sociedade Ocidental a partir do seu interior.

As pessoas que viviam nos antigos países Comunistas sabiam e admitiam que faziam parte duma gigantesca experiência social, e que os média e as autoridades lhes serviam propaganda como forma de alcançar apoio para os seus projectos. No entanto no Ocidente supostamente livre, nós fazemos parte da gigantesca experiência social com o nome de Multiculturalismo e imigração Muçulmana que é tão radical, utópica e potencialmente tão perigosa como o Comunismo - buscando formas de transformar toda a nossa sociedade de cima a baixo - no entanto nos recusamo-nos a aceitar que essa experiência está a decorrer.

Na Noruega, um pequeno país que até há pouco tempo tinha uma população 99% branca e Cristã Luterana, os nativos noruegueses serão em breve uma minoria na capital do seu país, e mais tarde uma minoria em todo o país. Mesmo assim, os políticos, jornalistas e professores universitários Noruegueses insistem que não existe motivo para preocupação.

O Multiculturalismo e a imigração não são coisas novas. De facto, há cerca de um século atrás o nosso rei de então havia nascido na Dinamarca, portanto ter uma capital dominada por Paquistaneses, Curdos, Árabes e Somalis não é nada de anormal. A transformação mais colossal do país em mil anos, e provavelmente a maior transformação registada pela História, é, portanto, tratada como algo natural. Sugerir que pode haver algo de errado com isto é suficiente para se ser silenciado debaixo de acusações de "racismo."

Eric Hoffer ressalvou que

É perfeitamente óbvio que o movimento de massas que tenta converter os outros tem que destruir todos os laços de grupo existentes, se é propósito seu fazer-se rodear por uma considerável massa de seguidores. O potencialmente ideal convertido é aquele que se encontra sozinho, que não faz parte de qualquer corpo colectivo onde se possa misturar, e perder-se no seu interior como forma de mascarar a sua mesquinha, insignificante e superficial existência. Nos sítios onde os movimentos de massas encontram um padrão corporativo de família, tribo, nação, etecera, num estado de perturbação e decadência, o movimento de massa muda-se para o seu interior e recolhe os dividendos. Onde ele encontra um padrão corporativo em boa forma, ele têm primeiro que atac-lo e perturbá-lo.

Isto corresponde na perfeição com o comportamento da Esquerda Ocidental actual.

Na Alemanha, Hans-Peter Raddatz no seu livro “Allahs Frauen” (As Mulheres de Alá) expõe a destrutiva atitude do Multiculturalismo que é partilhada por muitos funcionários civis, jornalistas, políticos e advogados na Alemanha e na União Europeia (UE). Ele documenta particularmente a forma como o Partido "Os Verdes" Alemão possui um plano para dismantelar e dissolver a “Leitkultur” Cristã, ou a cultura comum, que até agora tem sido a base da Alemanha e o Ocidente.

Raddatz é de opinião de que as décadas de imigração Muçulmana estão a ser usadas como um instrumento com o qual destruir as instituições, as normas e as ideias que a Esquerda tentou no passado destruir através da economia. Através de posições poderosas nos média, nas instituições públicas e no sistema de educação, estes Multiculturalistas estão a trabalhar num projecto de larga escala que visa renovar a civilização Ocidental que, segundo eles, falhou.

Um jornal norueguês com o nome de Dagens Næringsliv expôs o facto da maior organização "anti-racista" do país, SOS Rasisme, estar fortemente infiltrada por Comunistas e membros da extrema-Esquerda. Eles infiltraram-se na organização nos finais dos anos 1980 e princípios dos anos 1990, isto é, durante o período da queda do Comunismo na Europa Oriental. 

Eles passaram directamente do Comunismo para o Multiculturalismo, o que pode indicar que pelos menos alguns deles viam o Multiculturalismo como uma continuação do Comunismo, mas por outros meios. Para além disso, isto revela-nos muito acerca da íntima ligação entre o Marxismo económico e o Marxismo cultural; estas ideologias são apenas caminhos distintos que visam atingir os mesmos objectivos.

A maior parte da Esquerda política está determinada em expor  os seus adversários como malignos, em vez de discutir de forma racional os seus argumentos. Atribuir qualificações tais como "racista" ou mesmo "Fascista" a alguém que critica a imigração em massa ou o Multiculturalismo tornou-se tão comum que os anti-Islamistas noruegueses cunharam um novo termo para isso: “Hitling,” que, em sentido lato, pode ser traduzido como "fazer como Hitler."  A lógica por trás do “hitling” é mais ou menos assim:

Tu tens uma barba. Adolf Hitler também tinha pêlos faciais, portanto tu deves ser como Hitler. Adolf Hitler gostava de cães. Tu também tens animais de estimação, portanto tu deves ser como Hitler. Adolf Hitler era vegetariano. Tu gostas de cenouras, tu és exactamente como Hitler.

Qualquer "direitista" pode ser atacado com tais acusações. Curiosamente, o reverso quase nunca é verdade. Embora o Marxismo tenha morto 100 milhões de pessoas durante o século 20, e tenha falhado em todas as sociedades onde quer que tenha sido instalado, não parece haver qualquer estigma em ser um Esquerdista. O facto dos Esquerdistas poderem sair ilesos com alegações de superioridade moral demonstra de forma ampla que nós não vencemos a Guerra Fria. Nós baixamos a guarda depois da queda do Muro de Berlim e nunca chegamos propriamente a denunciar a ideologia por trás dela. Isto agora voltou para nos assombar.

Um membro dum partido anti-imigração do Reino Unido disse que ser chamado de racista no século 21 é "o mesmo que ser chamado de bruxa durante a Idade Média." Ele provavelmente ele tem razão, o que significa que o anti-racismo tornou-se na moderna caça às bruxas.

Naomi Klein, activista canadiana e autora do livro No Logo, é figura querida da Esquerda Ocidental. Ela alega que o verdadeiro motivo por trás do terrorismo Islâmico é o racismo Ocidental, directamente ligados às experiências pessoais de Sayyid Qutb - teórico da Jihad Islâmica moderna - durante o período em que ele viveu nos EUA dos anos 1940. “O verdadeiro problema,” conclui ela, “não é a existência de demasiado Multiculturalismo mas o facto de haver pouco.” O aumento do Multiculturalismo, alega ela, “tiraria aos terroristas o que sempre foi a sua melhor arma de recrutamento: o nosso racismo.”

Robert Spencer, no entanto, não está muito impressionado com a lógica ou o conhecimento histórico de Klein:

“A raiva de Qutb que mudou o mundo?” Será que essa raiva é mesmo de Qutb? Será que o terrorismo Islâmico moderno pode ser atribuído a ela e às suas experiências racistas que ele sofreu no Colorado? Seria de esperar que, se isto fosse verdade, não existissem evidências do Islão político e violento antes de 1948.  Mas de facto, a Irmandade Muçulmana, da qual Qutb fazia parte, foi fundada não em 1948 mas em 1928, e não por Qutb, mas por Hasan Al-Banna.

Foi Al-Banna, não Qutb, que escreveu: “Na Tradição [Islâmica] existe um claro indicador em favor da obrigação de lutar contra os Povos do Livro [Judeus e Cristãos], e o facto de Deus duplicar a recompensa daqueles que lutam contra eles. A Jihad [guerra santa aprovada pela tradição islâmica] não é só contra os politeístas, mas contra todos os que não aceitam o Islão
.

Paul Berman também não partilha da interpretação de Klein. Segundo ele, o livro que Qutb escreveu nos anos 1940 com o nome de 'Social Justice and Islam' [Justiça Social e o Islão] demonstra que, mesmo antes da sua viagem para EUA, Qutb “encontrava-se firme no seu fundamentalismo Islâmico,” embora possa ter piorado depois de ele se deparar com a "imoralidade" Ocidental.

Segundo Berman, o elemento realmente perigoso da vida Americana, segundo as estimativas de Sayyid Qutb, “não era o capitalismo, a política externa, o racismo ou a infeliz veneração da independência feminina. O verdadeiro elemento perigoso dos EUA encontrava-se na separação entre a Igreja e o Estado - o legado moderno da antiga divisão Cristã do sagrado e do secular. Os verdadeiros proponentes do Islão tinham que se unir em torno do que Qutb, no seu livro  Milestones chamou de vanguarda. Esta vanguarda de genuínos Muçulmanos iria restaurar o califado e levar o Islão para todo o mundo, tal como Muhammad o havia feito.

Tanto o livro Milestones como partes do livro provavelmente mais importante de Qutb, In the Shade of the Qur’an, encontram-se disponíveis online e em inglês. No livro Milestones, ele escreve como a Jihad continuará até que todo o mundo responda ao Islão, que “o Islão veio ao mundo para estabelecer o domínio de Deus na Terra de Deus.” “O Islão tem o direito de remover todos os obstáculos que se encontram no caminho,” tem o direito de destruir todos os obstáculos, quer sejam instituições e tradições,” por tudo o mundo. “O domínio de Deus na terra que Lhe pertence só pode ser estabelecido através do sistema Islâmico.

De que forma é que isto está relacionado com o racismo Ocidental? Porque é que a Jihad teve início mil anos antes do colonialismo Ocidental ter entrado em contacto com terras Islâmicas? E o que dizer dos milhões massacrados na Índia através da Jihad Islâmica? Foi também isso o resultado do racismo Ocidental?  Disto Naomi Klein não fala. Ela só culpa o ocidente. E ela não é a única a sofrer desta desilusão.

Comentando os tumultos-Jihad ocorridos em França no Outono de 2005, o filósofo Alain Finkielkraut afirmou:

Em França, muito gostariam eles de reduzir este confrontos à sua dimensão social e olhar para eles como uma revolta de jovens dos subúrbios contra a sua situação, contra a discriminação que sofrem, contra o desemprego. O problema é que estes jovens são, na maioria, negros ou árabes com identidade islâmica. Reparem numa coisa: em França existem outros imigrantes também eles numa  situação difícil — Chineses, Vietnamitas, Portugueses — e eles não estão a tomar parte das manifestações. Devido a isto, torna-se claro que esta é uma revolta com características etnico-religiosas. 

Estas pessoas são tratadas como rebeldes, como revolucionários. (…) Eles são "interessantes." Eles são os "desprezados do mundo."

Imaginem por um momento que eles eram brancos, tal como em Rostock na Alemanha. Imediatamente, todos diriam coisas como "o fascismo não será tolerado." Quando um Árabe incendia uma escola, isso é qualificado de rebelião. Quando um branco faz o mesmo, isso é fascismo. O mal está errado, independentemente da cor de quem o faz.

Numa entrevista com o semanário dinamarquês Weekendavisen, Finkielkraut disse que:

O racismo é a única coisa que ainda pode gerar raiva entre os intelectuais, entre os jornalistas e entre as pessoas da área do entretenimento, isto é, as elites. A cultura e a religião entraram em colapso; apenas o anti-racismo permanece, e funciona como uma idolatria intolerante e desumana.

Um dos líderes duma das organizações contra o racismo teve a audácia de se referir às acções da polícia dos subúrbios de Paris como "limpeza étnica." Este tipo de terminologia usada em torno da situação Francesa indica um deliberada manipulação da linguagem.

Infelizmente, estas mentiras malucas convenceram o público de que a destruição dos subúrbios deveria ser vista como um protesto contra a exclusão e contra o racismo. Acho que esta elevada ideia de "guerra ao racismo" gradualmente se está a tornar numa ideologia horrível. E este anti-racismo será no século 21 o que o comunismo foi no século 20: uma fonte de violência.

Será que os franceses tornaram-se vítimas do niilismo de Jean-Paul Sartre? Roger Scruton escreveu em torno desta continuada influência do The Spectator:

Os franceses ainda não se recuperam de Sartre e provavelmente nunca se irão recuperar uma vez que tiveram que viver com um establishment intelectual que repudiou as duas coisas que unem o país: o Cristianismo e a ideia da França.

A postura anti-burguesa dos intelectuais da esquerda entrou dentro do processo político e deu forma a uma elite para quem nada é seguro excepto o repúdio da ideia nacional.  É graças a esta elite que o projecto louco da União Europeia se tornou indelevelmente inscrito no processo político Francês, embora o povo Francês o tenha rejeitado. É graças a esta elite que a imigração em massa para França de comunidades Muçulmanas não-assimiláveis foi encorajada e subsidiada e é graças a esta elite que o socialismo se tornou embutido no estado Francês de forma tão firme que ninguém o pode reformar.

Não só de negociação viverá o homem.

O próprio Karl Marx declarou que “O significado de paz é a total ausência de oposição ao socialismo,” um sentimento que se corresponde de modo quase exacto com a ideia Islamica de que a "paz" significa a ausência de oposição ao domínio Islâmico. O Marxismo Cultural - isto é, o Politicamente Correcto - e o Islão partilham da mesma visão totalitária, e instintivamente concordam na sua oposição à livre discussão e na posição de que a liberdade de expressão tem que ser controlada se a mesma for "ofensiva" para alguns grupos.


. . . as diferenças entre a esquerda e o Islão são mínimas. O que falta a ambos os credos é a aderência à Regra de Ouro. Tal como para muitos Muçulmanos tudo o que é Islâmico está à priori certo e é bom e tudo o que é não-Islâmico está à priori errado e é maligno, para a Esquerda, tudo o que é esquerdista é à priori oprimido e é bom, e tudo o que vem da direita é opressor e é maligno.  Os factos não interessam. A justiça é determinada por quem tu és e não por aquilo que tu fizeste. . . . . O politicamente correcto é uma doença intelectual que significa mentir de modo expediente quando dizer a verdade não é proveitoso. Esta práctica encontra-se tão disseminada que é considerada normal.

Sina cita também o historiador Christopher Dawson quando escreve:

É relativamente fácil o indivíduo adoptar uma atitude negativa de cepticismo crítico, mas quando a sociedade como um todo abandona todas as crenças positivas, ela fica sem forças para resistir aos efeitos desintegradores do egoísmo e do interesse egocêntrico. De modo lato, todas as sociedades dependem do reconhecimento de princípios e ideias comuns. Mas se elas não fazem nenhum apelo moral ou espiritual à lealdade dos seus membros, ela inevitavelmente entra em colapso.

Este será o resultado do Multiculturalismo, e suspeita-se que este era o objectivo desde o princípio.

Outro antigo Muçulmano, o escritor Ibn Warraq, visitou a Dinamarca aquando do lançamento do seu livro Why I am not a Muslim. Durante uma entrevista, Ibn Warraq declarou que entre a Esquerda existe um complexo de culpa pós-colonial que constitui um obstáculo quase intransponível para quem quer criticar o Islão ou as culturas do Terceiro Mundo. Portanto, a Esquerda colocou de lado os seus valores universais em favor do perigoso relativismo.

Ibn Warraq notou que mesmo depois de terem decorrido mais de 50 anos desde o momento em que o Ocidente abandonou as colónias do Terceiro Mundo, os Esquerdistas continuam a culpar o Ocidente por todos os males existentes em África e no Médio Oriente. No entanto, passados que estão 10 anos depois da queda do Comunismo, eles culpam o capitalismo descontrolado pelos problemas da Rússia

A Esquerda recusa-se a buscar respostas em outros lugares. Ao mesmo tempo, e muito por culpa de Marx, eles estão habituados a procurar explicações económicas para tudo. Consequentemente, eles buscam explicações económicas para o terrorismo Islâmico. Mas é um mistério enorme como é que 200 mortos em Madrid podem de alguma forma ajudar os pobres do mundo Islâmico.

O Presidente da República Checa Vaclav Klaus, que tem experiência pessoal de viver sob o jugo do Socialismo, avisa-nos que o mesmo pode não estar tão morto como nós pensamos que está:

Podemos afirmar de modo confiante que a "versão rígida" - comunismo - acabou. No entanto, temo que quinze anos depois do colapso do comunismo estejamos a presenciar o início da sua versão mais suave (ou fraca), o social-democratismo, que - sob vários nomes como por exemplo: estado pensionista -  se tornou no modelo social e económico dominante da actual civilização Ocidental.  O mesmo baseia-se num governo condescendente e patronizador, numa extensiva regulamentação do comportamento humano, e numa redistribuição em larga escala dos rendimentos. O socialismo explicito perdeu o seu apelo e como tal, nós não o deveríamos ter como o rival principal das nossas ideias actuais.

Klaus avisa que estas ideias anti-liberais estão a regressar com formas distintas:

Estas ideias são, no entanto, semelhantes a ele. Existe sempre uma limitação (ou constrangimento) da liberdade humana, existe sempre uma ambiciosa engenharia social, existe sempre uma imodesta "implementação dum bem" por parte daqueles que são ungidos (Thomas Sowell) sobre outros contra a vontade destes últimos.

As ameaças actuais à liberdade podem usar "chapéus" diferentes, esconder melhor a sua natureza, e agir de uma forma mais sofisticada que em eras passadas, mas, em princípio, são as mesmas de sempre.
Estou a falar no ambientalismo (que tem como princípio colocar a Terra - e não a Liberdade - em primeiro lugar), no direito-humanismo radical (baseado - como defende de modo preciso de Jasay – em não distinguir os direitos do direitismo),  na ideologia da "sociedade cívica" (ou "communitarism"), que mais não é do que uma versão do colectivismo pós-Marxista que deseja privilégios para grupos organizados, e como consequência, uma refeudalização da sociedade.

Estou a falar também do multiculturalismo, do feminismo, do tecnocratismo apolítico (baseado no ressentimento contra a política e os políticos), o internacionalismo (e especialmente a sua variante Europeia, o Europeianismo) e um fenómeno em crescimento rápido que eu gosto de chamar de ONGismo. [ed: ONG = Organização Não Governamental]

The EUSSRVladimir Bukovsky é um antigo dissidente Soviético, para além de autor e activista pelos direitos humanos.

Ele foi um dos primeiros a expor o uso de aprisionamento psiquiátrico contra os prisioneiros políticos na URSS, e passou o total de 12 anos nas prisões Soviéticas. 

A viver actualmente em Inglaterra, ele lança avisos contra alguns impulsos anti-democráticos no Ocidente, especialmente os impulsos da União Europeia, que ele vê como herdeiros da União Soviética.

Em 2002 ele juntou-se a um protesto contra a obrigatória "TV licence" da BBC, facto que ele considera ser "um arranjo tão medieval que eu pura e simplesmente tinha que protestar contra ele."

Os Britânicos estão a ser forçados a subsidiar uma corporação que suprime a liberdade de expressão, e que publicita posições que nem sempre estão de acordo com as posições mantidas pelo público em geral

Ele atacou a BBC pelo seus "viés e propaganda", especialmente na sua cobertura de eventos em torno da UE ou do Médio Oriente.

Gostaria que a BBC se torna-se na sucessora da KGB e me lançasse na prisão por exigir liberdade de expressão. Nada os revelaria de modo mais óbvio aquilo que eles são.

Ele não é o único farto daquilo que ele pensa ser o viés Esquerdista da BBC. Michael Gove, um MP [Membro do Parlamento] Conservador, e Mark Dooley, comentador político, queixam-se da cobertura invertida de alguns assuntos.

Tomemos como exemplo a cobertura da BBC em torno do falecido Yasser Arafat. Numa emissão de 2002, ele foi caracterizado de "ícone", e "herói", mas nenhuma menção foi feita aos seus esquadrões de terror, à corrupção, ou à sua supressão brutal dos dissidentes palestinos. Semelhantemente, quando, em 2004, Israel assassinou o líder espiritual do Hamas, Sheikh Ahmed Yassin, um repórter da BBC descreveu-o como um homem "simpático, amável, espirituoso, e profundamente religioso." Isto apesar do facto de, debaixo da liderança de Yassin, o Hamas ter assassinado centenas de pessoas.

Um ligeira influência esquerdista na visão do mundo da BBC influencia demais o que a corporação produz. Temos o direito de esperar mais honestidade do serviço de emissão que nos é pedido que subsidiemos.

Vladimir Bukovsky é de opinão de que o Ocidente perdeu a Guerra Fria:

Nunca houve julgamentos ao estilo de Nuremberg em Moscovo. Porquê? Porque embora nós tenhamos vencido a Guerra Fria em termos militares, perdemos no contexto das ideias. O Ocidente parou um dia cedo demais, tal como na Tempestade do Deserto. Imaginem se os Aliados tivessem ficado satisfeitos com algo parecido com a Perestroika na Alemanha Nazi - em vez de rendição incondicional. Qual seria a situação da Europa então, isto sem falar na própria Alemanha? Todos os colaboradores Nazis teriam permanecido no poder, embora com um novo disfarce.

Foi exactamente isto que aconteceu na União Soviética em 1991. . . . O Comunismo provavelmente estava morto, mas os comunistas permaneceram no poder nos países do Pacto de Varsóvia, e os seus colaboradores Ocidentais ascenderam ao poder em todo o mundo (particularmente na Europa).

Isto é pouco menos que um milagre: a derrota dos Nazis em 1945 logicamente virou a política mundial para a Esquerda, ao mesmo tempo que a derrota do Comunismo em 1991 virou a mesma política também para a Esquerda - desta vez de forma bastante ilógica.  Não é surpreendente, portanto, que, apesar da derrota do Comunismo, a Esquerda radical ainda atribua si mesma um patamar moral superior.

Quando os Nazis perderam a Segunda Guerra Mundial, o ódio racial foi desacreditado. Quando os Soviéticos perderam a Guerra Fria, os pilares do ódio de classes permaneceram tão populares como sempre.

Bukovsky alega que embora o Ocidente tenha obtido uma vitória militar, ideologicamente o Socialismo prevaleceu como uma ideia popular por todo o mundo. Ele escreve:

Havendo falhado em acabar de modo conclusivo com o sistema comunista, encontramo-nos agora em perigo de integrar o monstro resultante no nosso mundo. Pode não ser chamado de comunismo, mas retém muitas das mesmas características perigosas . . . . . Enquanto os crimes do comunismo não forem sujeitos a um julgamento ao estilo de Nuremberga, o mesmo não está morto e a guerra ainda não acabou.

Marxismo Cultural

O Marxismo Cultural tem as suas raízes nos anos 1920, quando pensadores socialistas propuseram um ataque às bases culturais da civilização Ocidental como forma de pavimentar o caminho para a transição Socialista. O Marxismo Cultural, portanto, não é nada de "novo", mas sim algo que tem coexistido com o Marxismo económico há já algumas gerações, mas que recebeu um forte impulso no Ocidente a partir da década 60 e 70 do século passado.

À medida que a União Soviética ruia e a China abraçava o capitalismo, os Marxistas económicos juntaram-se também ao comboio "cultural" uma vez que, por esta altura, era o único jogo a decorrer. Eles não têm qualquer alternativa ao presente, mas eles não estão preocupados. Eles genuinamente acreditam que nós, o Ocidente, somos tão malignos e exploradores que virtualmente qualquer coisas seria melhor, mesmo o Califado Islâmico.

A "Free Congress Foundation" tem um livrete interessante online chamado Political Correctness: A Short History of an Ideology, editado por William S. Lind. Segundo Lind, o Politicamente Correcto. . .

. . . quer alterar o comportamento, o pensamento e até as palavras que nós usamos. De modo significativo, isto já está feito. Quem quer, ou o que quer, que controle a linguagem, controla o pensamento. O Politicamente Correcto é, de facto, Marxismo cultural. O esforço de traduzir o Marxismo da economia para a cultura não teve início na rebelião estudantil dos anos 60. Ela tem as suas origens, pelo menos, nos anos 1920 e nos escritos do Comunista Italiano Antonio Gramsci.

Em 1923, na Alemanha, um grupo de marxistas fundou um instituto dedicado a fazer esta tradução: O "Institute of Social Research" (mais tarde conhecida como a Escola de Frankfurt). Um dos fundadores, George Lukacs, declarou o seu propósito como sendo a resposta à questão:  "Quem nos salvará da Civilização Ocidental?"

Lind é de opinião de que existem paralelos significativos entre o Marxismo clássico e o Marxismo cultural:


Ambas as ideologias são totalitárias. A natureza totalitária do Politicamente Correcto pode ser visto nas Universidades onde o "PC" tomou conta da instituição: a liberdade de expresssão, a liberdade da imprensa, e até a liberdade de pensamento encontram-se eliminadas.

Hoje, com o Marxismo económico morto, o Marxismo cultural prosseguiu a sua missão. O método mudou, mas a mensagem é a mesma: uma sociedade de igualitarismo radical imposto através do poder do Estado.

Tal como no Marxismo clássico, certos grupos - operários e camponeses - são à priori bons, outros grupos - a burguesia e os donos do capital - são malignos. No Politicamente Correcto do Marxismo cultural certos grupos são bons, por exemplo, as mulheres feministas. Semelhantemente, os homens brancos são automaticamente maus, transformando-se no equivalente da burguesia no Marxismo económico.

Tanto o Marxismo económico como o cultural têm um método de análise que automaticamente lhes dá as respostas que eles querem. Para o Marxista clássico, é a economia Marxista. Para o Marxista cultural é a desconstrução. A desconstrução essencialmente pega num texto, retira todo o significado dele, e re-insere qualquer dos sentidos desejados.

Raymond V. Raehn concorda com Lind quando este diz que o "Politicamente Correcto é Marxismo, com tudo o que isso implica: perda da liberdade de expressão, polícia do pensamento, inversão da ordem social tradicional e, por fim, um Estado totalitário." Segundo ele,

. . . Gramsci tinha em mente uma longa marcha pelas instituições sociais, incluindo o governo, o sistema legal, os militares, as escolas e os média. Ele concluiu também que enquanto os trabalhadores tivessem uma alma Cristã, eles nunca responderiam ao apelo revolucionário.

Outro teórico Marxista cultural, Georg Lukacs, reparou que "Tal subversão mundial dos valores não pode ocorrer sem primeiro a aniquilação dos antigos valores e a criação de novos valores por parte dos revolucionários.” No encontro que decorreu na Alemanha, em 1923, “Lukacs propôs o conceito da indução do "Péssimismo Cultural" como forma de aumentar o estado de falta de esperança e alienação da sociedade Ocidental como pré-requisito necessário para a revolução.

William S. Lind ressalva que este Marxismo cultural teve início depois da Revolução Marxista da Rússia de 1917 não se ter espalhado para outros países. Os Marxistas tentaram analisar as razões para isso, e descobriram-na na civilização e cultural Ocidental.

Gramsci disse que os trabalhadores nunca se mentalizariam dos seus interesses de classe, tais como definidos pelo Marxismo, até que eles se vissem livres da cultura Ocidental, e particularmente da religião Cristã; os trabalhadores encontravam-se alienados dos seus interesses de classe devido à cultura e à religião. Em 1919, Lukacs, que foi considerado o mais brilhante teórico Marxista desde o próprio Marx, disse "Quem nos salvará da Civilização Ocidental?"

John Fonte descreve como esta guerra cultural está a ser levada a cabo nos EUA no seu poderoso artigo “Why There Is A Culture War: Gramsci and Tocqueville in America.” ["O Porquê de Existir Uma Guerra Cultural: Gramsci e Tocqueville na América"]

Segundo ele, “abaixo da superfície da política Americana um intenso confronto ideológico está a decorrer entre duas visões do mundo concorrentes. Eu chamo a isto "Gramsciano" e "Tocquevilliano", segundo os intelectuais e autores das ideias em confronto - o pensador Italiano do século 20 Antonio Gramsci e, claro está, o intelectual francês do século 19 Alexis de Tocqueville. O que está em jogo nesta batalha entre os herdeiros destes dois homens nada menos é que o tipo de país que teremos nas décadas que se seguem,"

Antonio Gramsci (1891-1937), intelectual e político Marxista,

 “acreditava que primeiro era necessário delegitimizar os sistemas de crença dominantes dos grupos predominantes e criar uma "contra-hegemonia" (i.e., um novo sistema de valores para os grupos subordinados) antes dos marginalizados poderem receber poder. Para além disso, uma vez que os valores hegemónicos permeiam todas as esferas da sociedade civil - escolas, igrejas, os média , associações voluntárias - a própria sociedade civil, disse ele, é o grande campo de batalha na luta pela hegemonia, a "guerra posicional." A partir deste ponto, também, seguiu-se um corolário pelo qual Gramsci deveria ser conhecido (que encontra-se presente no slogan feminista) - que toda a vida é "política".

Portanto, a vida privada, o local de trabalho, a religião, a filosofia, as artes, a literatura, e a sociedade civil no seu todo, eram campos de batalha contestados na luta para se atingir a transformação social.

Isto, segundo Fonte,

 . . é o cerne da mundivisão Gramsciana-Hegeliana - moralidade de grupo, ou a ideia de que o que é moralmente aceite é o que serve os interesses dos grupos étnicos, raciais e sexuais "oprimidos" ou "marginalizados".  A noção da "opressão internalizada" é igual à noção Hegeliana-Marxista da "falsa consciência" onde as pessoas dos grupos subordinados "internalizam" (e, como tal, aceitam) os valores e as maneiras de pensar dos seus opressores presentes nos grupos dominantes.  Esta forma de pensar é clássica do Hegelianismo-Marxismo - acções (tais como a liberdade de expressão) que "objectivamente" causam dano às pessoas das classes subordinadas são injustas (e deveriam ser ilegalizadas).

Ele documenta como as ideias de Gramsci e dos Marxistas culturais se propagaram por todas as Universidades Ocidentais. A professora de Direito Catharine MacKinnon escreve no seu texto Toward a Feminist Theory of the State (1989), “O estado de direito e o domínio do homem são a mesma coisa, indivisíveis" porque "o poder do Estado, incorporado na lei, existe através da sociedade como poder masculino." Para além disso, "O poder masculino é sistemático. Coercivo, legitimado, e epistémico, é o regime.

MacKinnon alegou que o assédio sexual é, na sua essência, "um assunto de poder exercido pelo dominador sobre o grupo subordinado.”  Numa conferência académica patrocinada pela Universidade do Nebraska, “os participantes articularam a visão de que 'os estudantes Brancos precisam desesperadamente  de "treino" formal em percepção racial e cultural. O objectivo moral de tal treino é eliminar a noção dos brancos em torno da privacidade e individualismo.'"

Por vezes isto transforma-se em simples lavagem cerebral mascarada de pensamento crítico. Fonte menciona que, na Universidade de Columbia, “os novos estudantes são encorajados a livrarem-se das 'suas crenças sociais e pessoais que fomentam a desigualdade.' Para se levar a cabo isto, o deão assistente para os caloiros, Katherine Balmer, insiste que 'treinamento' é necessário. No princípio da década 1990, na Bryn Mawr, e segundo o programa escolar, no final da orientação dos novos estudantes, os mesmos estavam a 'ver-se livres' do 'ciclo de opressão' e transformarem-se em 'agentes de mudança'. O programa multicultural da Universidade de Syracuse está construído para ensinar os alunos que eles vivem 'num mundo impactado por vários tópicos de opressão, incluindo o racismo.'"

John Fonte é de opinião de que a resistência primária ao avanço do Marxismo cultural nos EUA vem dum segmento que ele qualifica de “Tocquevillianismo contemporâneo". "Os seus representantes tomam a descrição empírica de Alexis de Tocqueville em torno do excepcionalismo Americano, e celebram as características desde excepcionalismo como valores normativos que devem ser abraçados."

Tal como Tocqueville ressalvou nos anos 1830, os Americanos de hoje "tal como no tempo de Tocqueville, são muitos mais individualistas, religiosos, e patrióticos que qualquer outra nação comparativamente avançada. O que era particularmente excepcional para Tocqueville (e para os Tocquevillianos contemporâneos) é o singular caminho Americano para a modernidade. Ao contrário de outros modernistas, os Americanos combinaram crenças religiosas e patrióticas fortes com uma energia entrepreneurial dinâmica e incansável que colocava ênfase na igualdade e na oportunidade individual, e desdenhava afiliações grupais hierárquicas e ascriptivas."

Esta batalha está agora a ser levada a cabo na maioria das instituições Americanas.

Os Tocquevillianos e os Gramscianos entram em rota de colisão em virtualmente tudo o que interessa. Os Tocquevillianos acreditam que as verdades morais objectivas existem e que elas são vinculativas para todo o ser humano, independentemente da linha temporal. Os Gramscianos acreditam que "verdades" morais são subjectivas e que as mesmas dependem de circunstâncias históricas. Os Tocquevillianos acreditam na responsabilidade pessoal. Os Gramscianos acreditam que "o pessoal é político".

Em jeito de análise final, os  Tocquevillianos são a favor da transmissão do regime Americano; os Gramscianos são a favor da transformação. Embora o Marxismo económico pareça ter morrido, a variedade Hegeliana articulada por Gramsci e outros não só sobreviveu à queda do Muro de Berlim, como avançou para desafiar a república Americana ao nível das suas ideias mais preciosas. Durante mais de dois séculos a América tem sido uma nação "excepcional", uma onde o dinamismo entrepreneurial tem sido temperado pelo patriotismo e um forte âmago religioso-cultural.

O triunfo final do Gramscianismo significaria o fim desta América muito "excepcional". A América tornar-se-ia mais Europeizada: estadista, amplamente secular, pós-patriótica, e preocupada com hierarquias de grupo e direitos de grupos onde a ideia da igualdade perante a lei, como tradicionalmente entendida pelo Americanos, seria finalmente abandonada. Por trás do nosso aparente tempo plácido, as consequências ideológicas, políticas e históricas são enormes.

O Britânico Anthony Browne escreve em The Retreat of Reason como o Politicamente Correcto é muito mais intolerante da dissidência que os liberais tradicionais ou os conservadores, visto que os Liberais de tempos idos . . "aceitavam a não-ortodoxia como normal. De facto, o direito à diferença de opinião era um pilar do liberalismo clássico. O Politicamente Correcto não confere a esse direito uma prioridade máxima uma vez que causa desconforto às suas mentes programadas. Aqueles que não se conformam [ao Politicamente Correcto] têm que ser ignorados, silenciados ou desacreditados. Existe um tipo de totalitarismo suave no Politicamente Correcto. Uma vez que os politicamente correctos não só acreditam que estão do lado da verdade mas também da virtude, logicamente segue que aqueles que se encontram na oposição não só estão errados, como malignos. Na mente PC, a busca pela verdade confere-lhes o direito de limitar as posições daqueles que discordam."  "As pessoal que transgridem as crenças politicamente correctas são vistas não só como erradas, dignas de serem debatidas, mas malignas, dignas de serem condenadas, silenciadas e abafadas. A ascenção do politicamente correcto representa um ataque à razão e à democracia liberal."

Browne define o Politicamente Correcto como "a ideologia que classifica certos grupos de pessoas como vítimas que precisam de ser protegidas do criticismo, e que faz com que os crentes acreditem que nenhuma voz contrária deve ser tolerada." Ele avisa também que "Boas intenções pavimentam a estrada para o inferno. O que não falta no mundo são boas intenções. O que falta são boas formas de raciocinar."

No entanto, Anthony Browne foca-se mais na situação geopolítica - e não na estratégia Marxista - para explicar a ascensão do PC:

Essencialmente, o Politicamente Correcto é o produto duma civilização poderosa mas decadente que se sente suficientemente segura para deixar de lado a razão e colocar no seu lugar a emoção, e de subjugar a verdade em favor do bem. No entanto, os ataques terroristas do 11 de Setembro de 2001, e aqueles que se seguiram em Bali, Madrid e Beslan, deixaram um sentimento de vulnerabilidade que fez com que as pessoas se sentissem mais assertivas em relação aos benefícios e defeitos da civilização Ocidental.

De alguma forma, a ascensão das potências do Este, China e índia, vai garantir que nas décadas que se seguem, a culpa ocidental murche: tendo agora poderes análogos com os quais se comparar, o Ocidente não mais se sentirá inclinado a mergulhar em auto-crítica, mas vai procurar formas de reafirmar a sua identidade.(…) a longo prazo, o politicamente correcto vai ser visto como uma aberração do pensamento Ocidental.

O produto da posição única e inquestionável do Ocidente, a sua afluência sem rival, o declínio comparativo do Ocidente, quando comparado com o Este, certamente que irá significar o fim do politicamente correcto.

No seu artigo “Why Isn’t Socialism Dead?” Lee Harris pondera se o Socialismo não se encontra vivo apenas e só porque não pode morrer. O economista Peruano Hernando de Soto alegou no seu livro, "The Mystery of Capital", que o fracasso das várias experiências socialistas durante o século 20 deixaram a humanidade com apenas uma escolha racional no que toca ao sistema económico a adoptar, nomeadamente, o capitalismo.

No entanto, alega Harris, "a vida dum socialista revolucionário é transformada porque ele aceita o mito de que um dia o socialismo triunfará, e a justiça geral prevalecerá." Devido a isto, existe "uma analogia entre a religião e o Socialismo revolucionário que aspira à aprendizagem, preparação, e até reconstrução do indivíduo - uma tarefa gigantesca. . . . . Pode até ser que o Socialismo não esteja morto porque não pode morrer. Quem é que não quer ver os maldosos e os arrogantes julgados? Quem, de entre os desprezados e entre os expulsos das suas terras, pode ficar imune à promessa dum mundo onde todos os homens serão iguais e onde todos terão o que precisam?"

Se calhar o Socialismo é como o virus da gripe: ele continua em mutação e mal o nosso sistema imunitário derrota um tipo de vírus da gripe, ele muda o suficiente para não ser reconhecido pelo nosso corpo, e depois volta a atacar.

O Politicamente Correcto pode atingir níveis absurdos. Em Junho de 2006 a polícia Canadiana prendeu um grupo de homens suspeitos de planearem um ataque terrorista. Alegadamente o grupo "estava bastante avançado nos seus planos" de atacar um certo número de instituições Canadianas, entre elas o Parlamento Canadiano - chegando ao ponto de  se colocar a hipótese da decapitação do Primeiro Ministro - e o Metro de Toronto.

No entanto, o parágrafo inicial da história como reportada pelo Toronto Star em torno da prisão dizia:

Nas instalações dos investigadores, um gráfico complexo exibindo as ligações entre os 17 homens acusados de serem membros duma célula terrorista local cobre pelo menos uma parede. Mas mesmo assim, afirma uma fonte, é difícil encontrar um denominador comum.

Mike McDonell (Comissário Assistente da "Royal Canadian Mounted Police") disse que os suspeitos são todos residentes Canadianos e que a maioria tem nacionalidade canadiana. Ele disse que “Eles representam um estrato alargado da nossa comunidade. Alguns são estudantes, alguns estão empregados, outros  desempregados." No entanto havia um denominador comum entre todos os suspeitos que não foi mencionado: Todos eles eram Muçulmanos.

De igual modo, o artigo do dia 4 de Junho presente na capa do New York Times era um estudo em torno da forma mais correcta de não usar a perversa palavra começada por "M", Os suspeitos eram referenciados como "residentes de Ontário", "residentes Canadianos", "o grupo", "em larga maioria, descendentes de imigrantes provenientes do Sul da Ásia." Tudo e mais alguma coisa, desde que não fossem "Muçulmanos."

O Chefe Policial de Toronto, Bill Blair, ressalvou orgulhosamente durante a conferência de imprensa que se seguiu à prisão dos suspeitos que "Por parte dos agentes de autoridade, não posso deixar de notar que não houve uma única referência feita a "Muçulmano" ou à comunidade Muçulmana." Antes do raid anti-terrorismo, a polícia Canadiana não só recebeu “treino de sensibilidade” como recebeu instruções cuidadosas em torno das tradições Islâmicas tais como o manuseamento do Alcorão, o uso dos tapetes durante as rezas, e a auto-explosão durante um decurso duma prisão. Como Charles Johnson do blogue "Little Green Footballs notou, “Será que a polícia Canadiana extende tais considerações quando apreende Cristãos, Judeus, Hindus ou membros de outras confissões religiosas? Se não, então os Muçulmanos já ganharam um reconhecimento importante ao serem tratados como "pessoas especiais."

Comentando a apreensão, o Globe e o Mail declararam que "este pode ter sido a operação anti-terrorismo mais politicamente correcta da história." O aparato da segurança secreta Canadina há já alguns anos que "desenvolvia esforços sérios para suavizar a sua imagem" junto dos Muçulmanos.

O governo federal do Canadá chegou a considerar alterações no Anti-Terrorism Act de modo a tornar claro que a polícia e os agentes de segurança não levam a cabo discriminação religiosa. O jornal The Calgary Sun entrevistou o criminólogo Canadiano Mahfooz Kanwar, que declarou que o "Multiculturalismo tem sido mau para a unidade do Canadá uma vez que leva a cabo uma ghettozação das pessoas, e fá-los acreditar, erradamente, que o isolamento e a não-adaptação na nova sociedade é perfeitamente aceitável.  Não é.  . . . . O politicamente correcto é uma ameaça porque nós não conseguimos combater algo que nos recusamos a identificar e entender."

Kanwar disse que a quantidade de politicamente correcto levada a cabo durante a prisão dos 17 Muçulmanos na área de Toronto foi "enjoativa." “O politicamente correcto já foi longe demais, e o mesmo ameaça a nossa sociedade," declarou Kanwar, nascido no Paquistão. “É responsabilidade das minorias adaptarem-se à maioria e não o contrário," acrescentou Kanwar. Entretanto, o Canadian Islamic Congress atribuiu culpas ao governo Canadiano por este não lhes dar dinheiro suficiente para lidar com o problema. Eles queriam mais financiamento de modo a que pudessem "cientificamente diagnosticar os problemas e elaborar soluções."

Para a nação inteira, eles queriam também um "Programa de Integração Inteligente", seja lá o que isso for. Uma vez que recentemente Muçulmanos Canadianos desenvolveram esforços para a implementação parcial das leis da Sharia no país, nós podemos suspeitar que a "integração inteligente" significaria que os não-Muçulmanos deveriam demonstrar uma atitude mais apaziguadora. Afinal, se as autoridades Canadianas prestaram atenção aos conselhos da compatriota  Naomi Klein, estes planeados assassinos em massa direccionados aos civis Canadianos tem como causa o racismo Canadiano e o facto deste país não ser suficientemente Multiculturalista. Os Muçulmanos querem matar os Canadianos, os Canadianos sorriem de volta, declaram como "os respeitam" e questionam de que forma é que eles [os Canadianos] os podem agradar.

O Politicamente Correcto conduz-nos a situações como esta. Não é engraçado e nem é uma piada. O Politicamente Correcto mata. Já matou milhares de civis Ocidentais e se não for controlado, ele pode vir a matar nações inteiras ou, no caso da Europa, continentes inteiros.

Tal como já disse previamente, o Islão é apenas uma infecção secundãria, uma que, de outro modo, nós poderíamos resistir. O Marxismo Cultural enfraqueceu o Ocidente e tornou-o pronto a ser tomado. O Marxismo Cultural é SIDA cultural, devorando o nosso sistema imunitário até que esteja demasiado fraco para resistir as tentativas de infiltração Islâmicas. O Marxismo Cultural tem que ser destruído antes que nos destrua a todos.

A aliança Esquerdista-Islâmica terá consequências profundas. Ou ela derrotará o Ocidente, ou ambos cairão juntos, Nós nunca chegamos a vencer a Guerra Fria do modo decisivo que a deveríamos ter vencido. O Marxismo recebeu permissão para perdurar e, sorrateiramente ou através dum proxy, levar a cabo outro ataque contra nós. No entanto, este namoro com os Muçulmanos pode potencialmente revelar-se mais devastador para os Marxistas que a queda do Muro de Berlim.

Como William S. Lind ressalva: “Embora estejamos atrasados, a batalha ainda não está decidida. Muito poucos Americanos se apercebem que o Politicamente Correcto é, na verdade, Marxismo com outra roupagem. À medida que a realização se propagar, a resistência vai-se propagar também. Actualmente, o Politicamente Correcto prospera ao se disfarçar. Através da resistência, e através da educação levada a cabo por nós mesmos (que deve fazer parte de todos os actos de resistência), podemos revelar a camuflagem e revelar o Marxismo por trás de termos como "sensibilidade", "tolerância" e "multiculturalismo."

O Politicamente Correcto é Marxismo com uma operação ao nariz. O Multiculturalismo não tem nada a ver com a tolerância e a diversidade; é, sim, uma ideologia de ódio anti-Ocidente criada com o expresso propósito de destruir a civilização Ocidental.

Se nós formos capazes de demonstrar isto, uma parte importante da batalha estará já vencida. .



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