sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Será que o marido precisa da permissão da esposa para fazer o que bem entender com o seu próprio corpo?

Aparentemente, sim, a julgar pelo incidente reportado aqui. Peter Lloyd narra os eventos.
....

Mulher britânica está a fazer campanha em favor do direito legal de vetar a escolha do marido de doar o seu sémen a um banco de esperma. A queixosa não identificada afirmou que o seu parceiro disponibilizou amostras do seu sémen a uma clínica registada depois de ter ficado stressado após o nascimento do filho de ambos.

Descontente, a mulher de Surrey contactou a "Human Fertilisation And Embryology Authority", alegando que as mulheres de Reino Unido (RU) deveriam poder negar o livre arbítrio dos maridos neste assunto, uma vez que o esperma é "um bem marital".

Ela está errada

Como activista pelos direitos dos homens [MRA] e alguém cuja mãe foi conselheira no "Liverpool's British Pregnancy Advisory Service", onde passei um tempo considerável da minha infância, eu dou grande importância [sic] à escolha. Mas a escolha é uma via de dois sentidos. A velha máxima "meu corpo, minha escolha" é uma que se aplica a ambos os sexos, e não só às mulheres.

O que o homem decide fazer com o seu esperma - a sua linhagem, ADN e personificação da sua liberdade reprodutiva - é decisão sua, e só sua, apesar do seu estado marital. E dado que a permissão do homem não é necessária para o término duma gravidez [assassinar o bebé], eu considero o pedido desta mulher particularmente ofensivo.

Sim, provavelmente ele tinha a obrigação moral de informar a sua esposa, mas certamente que ele não tinha - nem deve ter - qualquer tipo de obrigação legal. Afinal de contas, a mulher nunca deveria precisar da autorização do esposo para doar os seus próprios ovos [sic].

Claramente, este homem tomou a sua decisão livremente e dentro dos parâmetros rígidos do mundo médico. Paralelamente, ele nunca voltou atrás no seu consentimento, que é o cerne da questão. Bem, consentimento e controle do marido.

Esta mulher alega que está preocupada com o efeito psicológico que as crianças geradas pelo marido pode ter nela. Ela diz também que os tais filhos podem "perturbar" a sua família. Mas que razão horrível para negar alguém a chance de gerar de modo legítimo filhos: inconveniência.

Pessoalmente, eu [Peter Lloyd] suspeito que a mulher está zangada porque não pode aprisionar o marido. Há já algum tempo que a gravidez tem sido usada como trunfo na "guerra entre os sexos", como ela é conhecida. Mas, subitamente, há uma abertura jurídica na legislação.

Temos pena, mas isto não é motivo para alterar a lei, e alienar o direito do paciente em torno da confidencialidade, ou negar a oportunidade de gerar uma família, principalmente se levarmos em conta que os homens já sofrem de direitos insuficientes no que toca a paternidade. Normalmente, é negado aos homens o acesso aos seus filhos (embora sejam forçados a sustentá-los) e mesmo quando obtém aprovação legal para visitar os filhos, ela raramente é aplicada.

Do mesmo modo, levemos em conta o número de homens que são vítimas de fraude de paternidade [isto é, a mulher engravida de outro homem, mas mente e diz que o filho é do marido]. Os mesmos homens pedem teste de ADN aos recém-nascidos, apenas para o verem negado devido à falta de consentimento da esposa. Onde está a justiça nisto?

No ano passado, um homem viu o seu nome retirado da certidão de nascimento da sua filha apenas e só porque a mãe e a sua parceira [lésbica] queriam apagar qualquer vestígio do seu (crucial) envolvimento. Negar aos homens qualquer tipo de direito de paternidade é desumano. Obviamente que as mulheres também enfrentam os seus problemas no que toca à maternidade, mas ninguém está a tentar marginalizar os seus direitos.

Pessoalmente, eu suspeito que esta mulher quer controlar e limitar as escolhas do seu marido, quando ela se deveria questionar do porquê ele sofrer stress pós-traumático.

Se esta mulher for bem sucedida em alterar a lei, onde é que as coisas terminarão? Que outras partes do corpo é que o parceiro alegará co-possuir? Pode um homem impedir a mulher de ser barriga de aluguer? Pode uma mulher impedir o marido de fazer uma vasectomia?

O casamento ou se centra na possessão ou não se centra na possessão. Pessoalmente, eu acho que se centra na parceria, mas não creio que esta mulher acredite nisso. Por diversas vezes esta mulher foi citada a explicar como esta situação lhe afecta, e como isto não afecta o marido. Isto é um mau sinal.

Sim, isto pode ter repercussões nela, mas, para o bem ou para o mal, ela escolheu casar-se com ele. Simpatizo com o facto da decisão do marido poder afectá-la emocionalmente, mas a vida é assim. Isto não significa que alteremos a lei por causa disto. Mais importante ainda, a verdade mantém-se: o corpo do homem é escolha sua. E eu atirar-me-ei em frente do cavalo do (futuro) rei se isto algum dia mudar.

* * * * * * *

Peter Lloyd está errado ao equivaler a escolha do homem em doar o seu sémen com a "escolha" da mulher em fazer um aborto pelo simples facto do aborto matar outro ser humano, e a doação do sémen ser só isso: doar algo que é seu. Além disso, a doação do sémen é uma porta aberta para uma futura vida, enquanto que o aborto é o término duma vida. Não há equivalência nenhuma entre estas "escolhas."

Segundo, a notícia ressalva mais uma vez o que o autor dos vídeos do site ManWomanMyth.com alegou: algumas mulheres sentem-se intimidadas com a possibilidade dos homens possuírem áreas da sua vida que não podem ser influenciadas e manipuladas por elas. Para além delas já terem o controle total sobre a vida e a morte do filho de ambos, aparentemente algumas querem agora controle sobre o que o homem faz com o seu próprio corpo.

Neste caso, o motivo provavelmente prende-se com o aspecto financeiro:; quanto mais filhos o homem tiver, menos vai sobrar para ela e para o seu filho.


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Elly Tams: Feminista em recuperação

Um grupo de feministas do Reino Unido (RU) publicou recentemente um livro com o nome "The Lightbulb Moment", que é uma colecção de histórias em torno do preciso momento em que as escritoras "viram a luz" e se tornaram feministas. Deixando de lado o imaginário religioso ao estilo "Estrada Para Damasco", este livro ressoa em mim uma vez que eu também já tive os meus momentos "light bulb" [lampada eléctrica] em relação ao feminismo - especialmente nos últimos dois anos.

No entanto, o que eu descobri, e as minhas iluminações, foram de natureza totalmente diferentes daquelas descritas no livro, uma vez que, apesar da minha caminhada envolver o meu abandono da irmandade, eu escrevo isto depois de ter sido criada, educada e - sim - indoutrinada durante mais de 40 anos com o dogma feminista. E a irmandade, aquele clube adoravél, "feminino" , sensível, tipo mulheres-unidas, puniu-me severamente pela minha decisão.

Em 2010 comecei a escrever um blogue sob o pseudónimo de Quiet Riot Girl. Tenho participado em algumas comunidades online durante os anos, e sempre adorei a forma como elas nos dão a chance de 1) brincar com a nossa identidade, 2) desenvolver personalidades e 3) explorar ideias e prácticas que podem nunca ter sido adoptadas sob o "nosso nome verdadeiro." No entanto, quando criei a "Quiet Riot Girl", nem sabia o quão impactantes as minhas explorações seriam.

Eu era ainda uma feminista quando comecei a blogar (e a twitar) em 2010. Como uma feminista analítica, encontrava-me bem ciente das divisões e das incoerências que existiam entre as feministas em questões em torno do sexo, economia e autonomia física. Mas mesmo assim, eu era uma "irmã". Se vocês derem uma vista de olhos ao meu primeiro blogue QRG, observarão o quão claramente eu me identificava como uma feminista. Mas passado que estava um ano, eu havia-me já separado do feminismo e estava a escrever como uma "anti-feminista - como por exemplo, no meu controverso ensaio com o nome de "Against Feminisms."

O que foi que mudou? E porquê? A minha rejeição do feminismo (e vice-versa) não é apenas uma questão de eu escolher identificar-me com outro nome, e escolher identificar as minhas escolhas políticas com outro nome, mas sim uma mudança gigantesca em mim - o que significa que eu vejo o mundo de uma forma completamente diferente. Existiram algumas curvas e retrocessos na minha "revolução" pessoal. Estes são os mais determinantes.

1) Cultura de Violação [estupro] e Outros Mitos Feministas

A bloguesfera feminista está cheia de artigos e discussões descrevendo o que as feministas qualificam de "cultura de violação". Segundo elas, as mulheres não são capazes de andar numa rua ou desfrutar duma bebida num bar sem serem objecto de avanços amorosos, assédio e violações por parte dos homens, esses cães sujos. Quando comecei a interagir com as feministas online fui imediatamente atingida pelo facto de não reconhecer o fenómeno da "cultura de violação" que elas falavam.

Certamente que não reconheci os homens como os vilões que elas descreviam. Reparei que os homens, como um todo e individualmente, eram demonizados pelas feministas. Por exemplo, Julian Assange ainda nem foi formalmente acusado, mas as blogueiras feministas já o marcaram como um "violador."

Em 2010 escrevi o artigo com o nome "Why Rapist Is A Dirty Word" e a reacção das feministas foi reveladora. Como vocês podem ver na caixa de comentários desse post, algumas feministas disseram que eu não tinha o direito de falar sobre a violação visto que nunca tinha sido violada [?!!!] . Outras disseram que eu era uma "apologista da violação" enquanto outras disseram que eu era uma “rapey!”

O meu estatuto como mulher foi colocado em causa, e as "irmãs" apelaram para que o meu cartão de feminista fosse revogado. Quando tentei que o meu trabalho em torno da cultura da violação fosse disponibilizado em sites feministas e publicações online, deparei-me com um silêncio sepulcral. Aparentemente eu tinha violado um "tabu".

Sem me deixar afectar com isso. continuei a explorar o tópico; em Setembro de 2011, e depois de desistir de desafiar o conceito da "cultura de violação" dentro do feminismo, o meu artigo "Rape Culture And Other Feminist Myths" [Cultura de Violação e Outros Mitos Feministas] foi publicado no "Good Men Project." Nesse artigo eu afirmei:
Quando oiço a palavra "violador", penso num homem com capacidade de reflexão - e não num homem incapaz de mudar. Se nós queremos reduzir a violência sexual, e a violência entre duplas íntimas, temos que falar deste assunto, e falar com os homens que levam a cabo a violência sexual como se eles fossem capazes de mudar. Para além disso, temos que aceitar que os homens não são os únicos perpetradores. A Cultura da Violação é um mito, e como tal, rejeito-a por completo.
Como consequência disto, as feministas, que ainda olham para a violação como violência sexual primariamente levada a cabo pelos homens, rejeitaram-me.

2) Guerra entre os Sexos

Quando finalmente me apercebi da forma horrível como o feminismo trata os homens e a masculinidade, não fui mais capaz de me identificar com o feminismo. O sexo, obviamente, é complexo, e universalmente complexo. A minha própria sexualidade e a minha política sexual variaram com o tempo. Uma das razões que me levou a cortar os laços com o feminismo é a "guerra dos sexos." Apesar de todo o puritanismo que emana do feminismo, aquelas miúdas estão extraordinariamente interessadas no sexo, especialmente nas maldades dos homens heterossexuais.

Durante o ano de 2010 escrevi um post com o nome de "Sex For Sale". Embora hoje em dia discorde comigo mesma em relação a muito do que se encontra lá escrito, o artigo é importante para mim porque revela a forma como me recusei a aceitar o pânico feminista em torno do trabalho sexual. Tal como disse no artigo, "Quando falo do trabalho sexual, incluo-me na discussão. Também te incluo. Se nós não falamos do sexo como participantes, então estamos a levar a cabo um “othering” [da palavra "other" que significa "outro"] das mulheres que abertamente trocam o sexo por dinheiro." (Se fosse hoje, eu diria "homens e mulheres!")

O termo-chave aqui é “othering”. As feministas ADORAM falar da objectivação - que, para elas, significa a objectivação sexual das mulheres. Mas eu sei que no século 21 os homens são também objectos de desejo; os homens mais jovens em particular são colocados em cartazes e ecrâns de televisão, usando pouco mais que nada. Mas esta sexualidade metrossexual masculina é ignorada pelas feministas.

As feministas afirmam que, na nossa cultura, são as mulheres, e não os homens, que são objectivados. Elas adoram atribuir culpas à industria do sexo e aos desejos dos homens heterossexuais pelo estatuto "other" das mulheres como "objectos sexuais", vítimas dos "olhares masculinos", e, essencialmente, como vítimas da violência sexual levada a cabo pelos homens.

Mas na minha opinião, são as feministas que objectivam tanto os homens como as mulheres. Quer elas sejam feministas "sex positive", ou feministas "anti-sexo" e "anti-indústria do sexo", elas simplificam e objectivam as pessoas de modo a que elas se tornem caricaturas de "vítimas" e caricaturas de "perpetradores."

Eu recuso ambas as qualificações e devido a isso, não me ajustei aos moldes feministas.

3) Mas a Sério, e Então e os Homens?

A primeira vez que eu ouvi o termo "misandria" foi há apenas alguns anos atrás. Eu era directora duma organização feminista sem fins lucrativos que providenciava treino a mulheres da indústria musical. Estávamos num dia de treino em torno da "igualdade de oportunidades" quando um homem sugeriu que a minha organização poderia ser sexista. Para além de ter ficado zangada, rejeitei o homem e a posição que ele havia tomado. Eu pensava que a "misandria" da qual ele falava não existia.

Não quero uma medalha por me ter apercebido que existe. Estou a contar este episódio como forma de sublinhar o quão raro o sexismo contra os homens é levado a sério pelas feministas. Durante o tempo em que tirava o meu PhD em estudos de género, usava com frequência um "dicionário da teoria feminista." O termo "misoginia" era longo e detalhado, mas o termo "misândria" não se encontrava presente.

Quando me apercebi da forma cruel como o feminismo trata os homens e a masculinidade, não fui capaz de continuar a identificar-me como feminista. No artigo presente no blogue "Good Men Project", escrevi em torno da expressão horrível que as feministas e os seus aliados usam quando se falam de assuntos masculinos: “whatabouttehmenz?”.

Incidentalmente, acho que mereço uma medalha pelo facto de ter sido banida do site com o nome "No, Seriously, What About Teh Menz?". Supostamente NSWATM é um fórum feito para as pessoas que se preocupam com os homens, com a misandria e com a masculinidade, mas eu fui banida por ter desafiado a Sady Doyle, a proeminente blogueira feminista americana, activista e . . . er . . . alguém com ódio aos homens!

A lista de feministas conhecidas que dedicam uma boa parte do seu tempo e energia a demonizar e a rebaixar os homens é longa. Todos temos as nossas favoritas - estou-me a lembrar de Amanda Marcotte, Melissa McEwan, Cath Elliott, Jill Filipovic e Gail Dines. Mas eu dei por mim a identificar a jornalista do UK Guardian Suzanne Moore como particularmente culpada de misandria. Numa das suas colunas semanais, Moore conta a história da forma como a filha lhe perguntou do porquê dela ser uma feminista. A sua resposta? "Porque os homens fazem coisas horríveis."

4) Quem é Que Está a Silenciar Quem?

As feministas, especialmente as que se encontram online, frequentemente falam no "silenciamento." Alegam elas que os homens tentam silenciar as feministas usando uma variedade de técnicas malignas. Entre estas incluem-se o “mansplaining,” “gaslighting” e o “bullying sexual.” Não vou explicar os conceitos - os leitores do blogue A Voice For Men certamente que estão familiarizados com os mesmos, e tenho a certeza que eles já foram usados contra eles em discussões com feministas.

Há algum tempo atrás, numa estranha discussão no blogue Feministe, fui acusada de todas as coisas que alegadamente os homens fazem para silenciar as feministas. De facto, elas chamaram-me de "homem", e galardoaram-me com um "pénis honorário" - que guardo até hoje. Para além disso, as adoráveis senhoras do blogue Feministe baniram do deu blogue.

Em Abril de 2011 fiz uma lista de todas as pessoas que me baniram e bloquearam (online). O nome da lista foi retirado dum blogue feminista com o mesmo nome, 101 Wankers. Actualmente atingi e ultrapassei o meu "alvo" e deixei de contabilizar.

Mas isto não me silenciou, e como tal, em Março de 2012 Julie Bindel, a conhecida feminista que milita contra a indústria do sexo, juntamente com as suas amigas, "revelaram-me". O meu pseudónimo Quiet Riot Girl foi revelado como pertencendo a mim, Elly Tams,e fui qualificada de "anti-feminista", "homofóbica" e uma "troll."

O termo "troll" é particularmente eficaz uma vez que é aceite de modo geral - muito para além da bloguesfera feminista - como uma palavra que significa que alguém é "mau", "não fiável", e até "sub-humano." Fui chamada de troll em várias ocasiões, e embora a expressão seja usada com intenções políticas, o mesmo magoa. Quando existem programas de TV com o nome de "RIP trolls", e que seguem o rasto no Facebook por tributos a pessoas recentemente falecidas, e então desfiguram-nos e assediam de forma horrível os familiares, é difícil ser chamada de "troll" e permanecer firme e orgulhosa.

Mas levando em conta o tratamento que as feministas, e outros que não gostam do que eu tenho a dizer, me deram, fico com uma pergunta: Quem é que está a silenciar quem?

5) "Lies, Damn Lies and Statistics"

Uma das coisas que sempre achei difícil de aceitar acerca do feminismo é a forma incoerente o mesmo é, e a forma como usa dados adulterados - bem, chamemos-lhe de mentiras - para promover e justificar as suas declarações. Eu estudei o género até ao nível de PhD e para além, e como tal fundamentei o meu trabalho na teoria feminista e nas pesquisas influenciadas pelo feminismo. Será que estava tudo errado? A resposta é "sim" e "não."

No meu ensaio "Against Feminisms" eu demonstro que rejeito TODAS as pressuposições feministas bem como as suas posições básicas. Mas eu não alego que tudo o que foi escrito por uma feminista é inútil. As teóricas e escritoras feministas cujo trabalho eu não abandonei de todo incluem nomes como Camille Paglia, Judith Butler e Gayle Rubin. No entanto, eu penso que elas focam-se demasiado na mulher e nos assuntos que se centram na mulher, fragilizando os seus argumentos.

Preciso de outro artigo, ou se calhar um segundo PhD, para demonstrar a forma como as feministas são inconsistentes nas suas posições, e como as suas pesquisas são frequentemente muito pobres. Mas eis alguns exemplos recentes:
  • No seu livro recentemente publicado "The Sex Myth", Brooke Magnanti, mais conhecida como Belle de Jour, mostrou como as feministas que são contra a indústria do sexo usam dados erróneos e análises pobres para emitirem o que eu só posso qualificar de "misoginia" e mentiras em torno do entretimento adulto.
Magnanti mostra como as activistas feministas basearam uma parte do seu activismo em estatísticas erradas em torno da relação entre o número de clubes de "danças de colo" na área, com o nível das violações na mesma área. Organizações sediadas no Reino Unido, tais como Object UK e a Fawcett Society, normalmente apresentam "factos" em torno da violência contra as mulheres que, após inspecção mais pormenorizada, revelam-se como tudo menos factos, ou dados incompletos.
  • A Fawcett Society fornece-nos um exemplo dos dados erróneos feministas. Actualmente, eles têm uma campanha em torno da forma como, durante uma recessão, as mulheres são mais afligidas economicamente que os homens.
Eu acho os números que eles usam particularmente insultuosas para a nossa inteligência uma vez que elas ignoram o "facto" que todos nós sabemos do nosso dia a dia, isto é, que, na esmagadora maioria dos casos, os homens e as mulheres vivem juntos - quer seja em famílias nucleares ou estendidas - e sustentam-se mutuamente.
  • Outro facto ignorado pelas feministas é a forma como os pais que não vivem com os seus filhos, e que muitas vezes nem têm acesso a eles, tendem a pagar consideráveis somas de dinheiro em pensão alimentícia.
6) A Visão Completa

A questão dos pais e dos direitos dos pais é um que me traz para o último ponto.

Nos meus conflitos mais recentes com as feministas, particularmente através da internet, descobri que elas são incrivelmente mesquinhas, de visão limitada, e particularmente insensíveis às questões mais amplas da sociedade que não lhes afectam directamente. A bloguesfera feminista encontra-se dominada por mulheres jovens, brancas e da classe média que não têm que se preocupar com o facto de terem ou não terem permissão para ver os seus filhos, se serão chamadas para combater numa guerra, ou de onde virá a próxima refeição.

De modo global, quando se fala em crises tais como fomes, desastres naturais e conflitos armados e desemprego, todos - e não só as mulheres - sofrem. Mesmo nos EUA o alistamento militar é compulsório para os jovens homens - não para as mulheres - mas as feministas descartam isso como um importante assunto de género.

O choramingar constante de feministas endinheiradas em torno do "privilégio masculino" foi a gota de água final no meu relacionamento com o feminismo. Privilégio? Qual privilégio?

[Conclusão:]

No título deste artigo eu identifico-me como uma "feminista em recuperação." Embora eu ache que eu nunca tenha sido "viciada" no feminismo, essa frase foi propositada. Abandonar o dogma que tem dominado a minha vida até hoje não tem sido fácil. Existem até paralelos com a forma como o álcool e as drogas podem servir de, digamos, "adereços" e "redes de segurança", uma forma de tentar evitar alguns dos aspectos mais duros da realidade, e o que o feminismo me ofereceu.

Hoje, sem a confortável desilusão do feminismo encontro-me mais vulnerável. Por vezes, sem o "gang", o "clube" (a "seita"?) sinto-me sozinha. Mas não tenho arrependimentos. Para além da misandria, das mentiras, das tácticas de silenciamento, e das políticas sexuais opressoras do feminismo, ao escrever este artigo lembrei-me de que, mesmo quando ainda era uma feminista que pensava pela sua própria cabeça, eu fui expulsa e ridicularizada. Para mim, ser uma feminista foi estar numa irmandade mas não ter irmãs. Nunca mais voltarei para lá.


Agradeço ao Dean Esmay por me encorajar a escrever isto. Agradeço também à minha própria irmã que nunca se deixou convencer pelo feminismo e que agora passa o seu tempo a dizer "Eu bem te disse!"

O meu corrector
ortográfico não reconhece a palavra "misandria". Talvez o meu pc seja feminista.


terça-feira, 28 de agosto de 2012

Homem honrado salva duas meninas e morre

"És a minha vida e agora tornaste-te, para todos nós, herói", diz à imprensa inglesa a mulher de Marco Araújo, português de 33 anos emigrado em Inglaterra, que "não hesitou" quando, a 26 de Julho, viu duas meninas, de quatro e dez anos, a afogarem-se junto ao porto de Portsmouth.

Lançou--se ao mar e salvou-as. Depois desapareceu e o seu corpo só deu à costa duas semanas mais tarde. Foi a enterrar neste fim-de--semana. A emoção apoderou-se de Tracey Hall, mulher de Marco Araújo, e da mãe e irmã da vítima, que só conseguiram viajar de Portugal até Inglaterra para assistir ao funeral após terem sido doados cerca de dois mil euros. Centenas de pessoas estiveram nos serviços fúnebres.

Marco Araújo, que no dia a seguir à tragédia ia começar a trabalhar como segurança nos Jogos Olímpicos de Londres, passeava com a mulher junto ao porto de Portsmouth quando viu as meninas em dificuldades. Atirou-se ao mar e, com um jovem de 17 anos, conseguiu colocar as vítimas a salvo. Mas acabou ele arrastado pela forte corrente. Apesar das buscas da polícia marítima, só a 8 de Agosto o corpo da vítima foi descoberto. O reconhecimento foi possível graças às impressões digitais.

Fonte

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Numa era onde a masculinidade está a ser alvo de críticas constantes - principalmente por parte das pessoas que mais beneficiam com ela - é sempre bom ler notícias destas.

« Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. »
João 15:13


Sósia de Angelina Jolie esfaqueia taxista a quem exigiu sexo

Um taxista romeno queixa-se que uma mulher parecida com a Angelina Jolie o esfaqueou depois de se ter recusado a satisfazê-la sexualmente pela terceira vez, divulgou o ‘Daily Mail’ na segunda-feira.

Nicolae Stan disse à polícia que Luminita Perijoc, de 30 anos, o ameaçou com uma faca, convencendo-o a ter relações sexuais e fazer-lhe sexo oral.

Segundo o taxista, tudo começou quando a passageira lhe pediu para ajudá-la a carregar as malas. Quando já estavam dentro do apartamento, ela exigiu sexo.

Nicolae recusou-se a fazê-lo, pelo que Luminita ameaçou-o com uma faca e obrigou-o a despir-se e a manter relações sexuais. "Mas ela não estava satisfeita e queria sexo outra vez", disse o homem, casado e com três filhos.

O taxista voltou a recusar e foi então que Luminita forçou-o a fazer-lhe sexo oral, mas ainda assim o agrediu. Só conseguiu escapar quando conseguiu fechar-se no quarto e telefonou para o número de emergência.

O homem diz que a sua vida foi arruinada, porque os seus colegas questionam como é que se recusou a fazer sexo com uma mulher tão parecida com a estrela de Hollywood.

"Não percebem porque é que eu a recusei, mas não sabem o que é ter uma mulher a gritar e a apontar uma faca", referiu o taxista, acrescentado que "acho que qualquer um não conseguiria fazê-lo com uma faca junto à garganta, nem que fosse a Miss Roménia".

Fonte


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Pussy Riot: Banda musical ou manobra de propaganda?


"Pelo que correu David, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha, e o matou, e lhe cortou com ela a cabeça"
1 Samuel 17:51

Isto não é algo que vêmos todos os dias: todos os média internacionais, estrelas da pop como Sting, Madonna e MacCartney, unidos em favor duma obscura banda punk russa. O jornal esquerdista The Guardian disse que "Isto é pior do que na era soviética", e as suas palavras ecoaram num dos bastiões neoconservadores (neocons) da América, a Freedom House, através da sua directora Susan Corke.

O grupo chama-se Pussy Riot, e elas foram presas por hooliganismo e profanação da Catedral de Moscovo - onde elas cantaram versos blasfemos atacando o presidente Putin. Na semana passada, elas foram condenadas a dois anos de prisão; elas não foram condenadas pela sua visão política, que elas haviam já expressado inúmeras vezes.

Pussy Riot não são uma banda. Elas nunca gravaram um CD e nunca deram um espectáculo. Na verdade, elas são um grupo comunista radical que adora Karl Marx e actua em honra do aniversário de Che Guevara. Elas são um dos ramos do grupo extremista "Voina" (que em russo, significa "guerra"), conhecido pelas imensas acções de propaganda nojentas e perigosas (desde 2002). ( ... )

Existem inúmeras evidências de que elas foram apoiadas pela elite ocidental. É interessante notar que a maior parte dos países possui leis similares contra ofensas às religiões, incluindo a Inglaterra - onde a pena é ainda mais severa - os EUA e até o Brasil, onde a acção pode resultar num ano de cadeia.

Campanha global contra a moralidade e a religião [ = Cristianismo]

Pussy Riot junta-se agora ao desnudado grupo ucraniano Femen, aos grupos "Marcha das Vadias", e às paradas gays que têm estado recentemente nas notícias. Sempre muito bem financiados, a sua agenda inclui o feminismo extremo, marxismo cultural e a destruição de todas as religiões tradicionais e valores familiares. O uso de "pontas de lança", agentes provocadores que acabam por se tornar em "vítimas" depois de confrontos intencionais. é uma táctica marxista cultural antiga.

A Rússia é agora um alvo especial desde que o país se tornou, de certa forma, mais nacionalista e mais conservador. Recentemente, a Rússia proibiu as paradas gays durante os próximos 100 anos, e São Petersburgo não permite propaganda que pode expor as crianças ao estilo de vida homossexual. Eles regulam e controlam também as ONGs que são financiadas por grupos estrangeiros, e, desde modo, cortando os braços da influência estrangeira na Rússia.

A evidência de que os órgãos de informação estrangeiros não se importam com a liberdade de expressão é que, virtualmente ao mesmo tempo, Julian Assange, que atingiu fama depois do incidente "Wikileaks", foi atirado aos cães. Houve até alguns rumores de que as forças inglesas iriam invadir a embaixada do Equador como forma de o prender. A Madonna certamente que não emitiu uma só palavra em sua defesa.

Putin, o enigma

Putin herdou um país em ruínas. A Rússia tinha uma expectativa de vida comparável a alguns países africanos pobres. Conhecido como um país com alguns prémios Nobel, a Rússia encontra-se agora atrás da Turquia em questões de níveis educacionais, e produz menos de 1.7% de todas pesquisas científicas publicadas no mundo.

A situação demográfica no país é abismal. A Rússia é o maior país do mundo, em termos de área geográfica, mas a sua população continua a decair diariamente. Considerando que a Rússia está em primeiro lugar no que toca a reservas naturais de gás, podemos ver que a Rússia é como um urso ferido, pronto para ser atacado pelas hienas.

É do conhecimento geral que Gorbatchev tinha planos para entregar a União Soviética nas mãos da elite da Nova Ordem Mundial (NOM). Sendo ele mesmo um ocultista, ele colocou virtualmente toda a riqueza do país no bolso dos banqueiros maçónicos e oligarquias que eram uma fachada para os interesses da família Rothschild. No entanto, ele menosprezou a força do KGB e da estrela Putin. Gorbachev poderia se mudar para São Francisco, mas os oficiais do KGB queriam manter o poder.

A Rússia marxista era, afinal, mais russa do que marxista. Mesmo durante os tempos Estalinistas, os russos sempre quiseram que o seu país fosse o líder do mundo comunista. Eles construíram uma burocracia estatal tão forte que resistiu ao fim do marxismo materialista. Putin (e o seu mentor Aleksandr Dugin) acreditavam ainda na promessa dum império Euroasiático liderado pela Rússia - marxista ou não.

Aparentemente Putin apercebeu-se que a Rússia se encontrava numa encruzilhada e que era necessária uma acção forte para salvar o país de mais rapina, e impedir a destruição dos privilégios da burocracia governamental (KGB). Ele confrontou-se com a oligarquia, e mandou muitos deles para a prisão, alinhou-se com a Igreja Ortodoxa e com o espírito patriótico do povo; isso explica o porquê dele ser tão amado por muitos russos.

Actualmente, a Rússia está mais concentrada no seu poder como nação, e na sua burocracia estatal, do que na propagação do marxismo. O marxismo materialista já passou o prazo de validade, e o marxismo cultural foi adoptado pela NOM e pela elite ocidental. É desta forma que eles controlam as sociedades.

Finalmente, convém lembrar que Putin não é nenhum anjo. Ele é, sem dúvida, um líder autoritário e a KGB encontra-se ainda activa em muitos países do mundo. O seu perfil é fascista. Não deixa de ser irónico que o marxismo cultural esteja a ser usado para atacar a Rússia, a mesma ferramenta que este país usou contra o ocidente durante décadas.

Conclusão

A mesma elite ocidental satânica está a usar ONGs para desestabilizar países que resistem à NOM e para fragilizar qualquer valor que dê poder ao indivíduo - tal como a família, o patriotismo e a religião. Usando uma estratégia típica da Escola de Frankfurt, este tipo de acção opera junto de opinadores, dos órgãos de informação, dos negócios de entretenimento e junto do sistema de educação. Eles fazem os possíveis para gerar a impressão de que a mudança desejada tem origens na sociedade em si ["grassroots origins"]. Em países integrados, esta agenda usa o politicamente correcto e o eco-nazismo (Greenpeace, WWF).

Até hoje, a alegada "Primavera Árabe" foi sem dúvida a mais bem sucedida aplicação desta estratégia. Pequenos grupos financiados pela elite - muitas vezes, através de George Soros e as suas muitas organizações - espalharam a dissensão na sociedade (tácticas marxistas). Nos países islâmicos, isto resultou com a ascenção ao poder da Irmandade Muçulmana, uma organização maçónica que trabalha para a NOM.

Agora, esta mesma elite tenta a mesma coisa na Rússia.

Parece que entre os russos, e provavelmente entre os chineses, existe uma resistência a uma NOM com base no ocidente. Este países têm variado entre o descontrole e momentos de ordem, mas o seu patriotismo e o seu isolamento fazem deles casos especiais.

A geopolítica ainda é relevante. Infelizmente, ambos os países mantiveram a sua soberania da NOM ocidental através de regimes autoritários, e no caso chinês, através dum regime assassínio. Se a Rússia, através de Putin, desviou-se da NOM sediada no ocidente, então podemos estar seguros que, de agora em diante, o conflito vai escalar.


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Como diz o texto, não deixa de ser irónico que grupos esquerdistas ocidentais se tenham tornado tão fortes e tão seguros de si que realmente se julguem capazes de enfrentar a Rússia.

Quem tem acompanhado o incidente desde o seu início rapidamente se apercebeu que o ódio destas feministas não era só contra Putin mas sim contra tudo aquilo que a Igreja Ortodoxa representa: valores tradicionais, moralidade, santidade da vida, sexualidade responsável e tudo o mais.

A escolha duma igreja para esta acção de propaganda não se justifica apenas pelo facto de Putin se ter alinhado com a Igreja Ortodoxa, mas também pelo tradicional ódio que os marxistas culturais nutrem pelo Cristianismo.



sábado, 25 de agosto de 2012

O lamento de Paulina Porizkova

É normal os homens terem ouvido as mulheres declarar o quão felizes ficaram por terem recebido a atenção masculina. Um assobio, um olhar demorado ou um sorriso respeitoso, aparentemente podem fazer toda a diferença no dia duma mulher. Antigamente as mulheres mais jovens reuniam-se e gabavam-se da forma como o ocasional assobio havia mudado o curso do dia, especialmente se elas não estivessem a ter um bom dia.

Actualmente, graças ao movimento feminazi e a sua luta constante em manter uma "guerra de classes" entre homens e mulheres, tudo mudou. Hoje em dia as feministas encontram mais e mais motivos para gerar sentimentos de "ofensa" entre as mulheres, mesmo que as mulheres não se sintam "ofendidas" com aquilo que as feministas declaram ser ofensivo. O assobio está a ser olhado com desdém [pelas feministas, não pelas mulheres], e o sistema legal está a ser adulterado de modo que até a normal conversa gerada numa boleia possa ser motivo de histeria internacional. Aparentemente, ficar ofendida está na ordem do dia.

Mais embaixo poderão ler o que uma antiga super modelo internacional, que usava a sua beleza e sexualidade para ter o que desejava dos homens, declara em torno do facto da beleza já não operar em seu favor.

Não deixa de ser interessante. Por um lado temos as [auto-denominadas] vadias feministas a condenar a "atenção desnecessária" que as mulheres recebem, mas por outro temos mulheres que eram belas a lamentar o facto de não receberem mais essa mesma atenção. Provavelmente isso acontece porque, em média, as feministas são mais feias e horripilantes que as mulheres normais, é portanto, é normal que elas fiquem revoltadas com o facto das mulheres mais jovens receberem a atenção masculina enquanto as feministas são practicamente ignoradas.

Como dito em cima, o movimento feminazi tem avançado a sua agenda misândrica através do sistema legal, garantindo que muitas mulheres passem a ser virtualmente ignoradas pelos homens. Os homens irão fazer isto não porque as mulheres sejam genuinamente repulsivas [não são] mas sim como medida de protecção, visto bastar uma falsa acusação de "assédio" para destruir a reputação dum homem honrado. Talvez esta seja a forma que as feministas encontraram para garantir a sua promoção no local de trabalho: acusar de "assédio" os homens que podem estar à sua frente na lista de promoções.

Veja-se a forma como a Barbara Ellen escreve, e como ela está a ajudar no clima de histeria em torno da "atenção não requisitada":

No outro dia estava a ler uma pesquisa da YouGov em torno do número de mulheres londrinas que recebeu atenção sexual indesejada em locais públicos (43% daquelas com idades entre os 18-35, no ano passado) e reparei na confusão que alguns homens sentem que pensam que eles apenas estão a ser "amigáveis". Fiquei a pensar se um esquema igual ao cartão de dador de órgãos poderia ajudar.
(Sempre que uma feminazi usar números e estatísticas que "confirmem" alegações feministas, ou que perpetuem o estatuto de vítima à mulher, podemos estar seguros que são dados exagerados e/ou totalmente falsos)

É dito com frequência que o movimento feminazi matou - ou está a tentar matar - tudo o que envolve relacionamentos entre homens e mulheres, e as palavras de cima são uma evidência disso mesmo. Aparentemente a atracção heterossexual é "machista" e "opressora" para as mulheres, embora elas estejam a agir de forma que parece apreciar tal atenção.

Mas olhemos agora para o que a envelhecida super-modelo Paulina Porizkova diz:
Quando nos habituamos a um tipo de tratamento [atenção masculina] é muito difícil ser despromovida, mesmo que o novo tratamento seja melhor que a média. Boohoo! Sim, eu eu sei. A minha vida não presta.

Não sei quando é que a beleza máxima deixa de existir e o tempo da "já-foi-bonita" tem início. É verdade que não é aos 45 anos. Se eu me esforçar muito, ainda recebo alguma atenção, mesmo que essa atenção esteja bastante reduzida [quando comparada ao passado]. Mas quem diria que eu sentiria saudades do tempo em que eu não passaria perto dum local de construção civil sem receber algum tipo de atenção? Hoje em dia, quando alguém assobia, quase de certeza que é um mensageiro de bicicleta pronto a atropelar-me.

Havendo sido confiante na forma como a minha aparência afectava os outros, eu usei-a nessas pessoas para obter algo análogo a dinheiro extra. Sim, na maior parte das vezes, isso funcionava junto da população masculina, mas esse extra que eu poderia obter deles - quando lhes implorava para não me multarem, ou quando lhes pedia que mantivessem a porta aberta só por mais alguns instantes, ou ainda quando lhes pedia que se esforçassem um pouco mais para encontrar um lugar vazio no avião - eu assumia ser um dado adquirido.

Tal como tudo na vida, há o retorno e isso é terrível. A beleza, ao contrário dos outros dons conferidos à nascença, não requer dedicação, paciência e trabalho árduo para recompensar, mas é também o único dom que NÃO fica para sempre. Geralmente floresce numa idade quando nós estamos menos equipadas para lidar com os seus benefícios e recompensas, e em vez disso, assumimos isso como um dado adquirido, e quando começamos a entender o seu valor, ela esfuma-se.
O tempo não perdoa, mas mesmo assim a Paulina não se pode queixar. Comparando-a com as mulheres da sua idade, ela está muito acima da média.

Mas esse nem é o ponto do texto. A questão aqui é demonstrar como o movimento feminista está a gerar um ambiente de tal modo opressivo que a beleza feminina será ignorada pelos homens devido ao receio destes de serem acusados de "assédio" ou "violação".

Não é preciso dizer isto, mas existe o assédio e existe o "assédio". Uma coisa é um grupo de homens da construção civil assobiar a uma mulher que passa, e outra é fazer avanços sexuais desrespeitosos e ofensivos. Embora seja obrigatório combater a segunda, o que as feministas querem fazer é criminalizar a primeira.

Como dito em cima, entende-se o ódio que as feministas têm pelas mulheres bonitas, uma vez que elas [as feminazis] costumam ser mais feias que as mulheres normais. No entanto, usar o sistema legal para garantir que NENHUMA mulher recebe qualquer tipo de atenção masculina só porque as feministas são ignoradas pelos homens, é uma atitude ditatorial a roçar o fascismo.

Mas destruir os relacionamentos é mesmo o plano do feminismo uma vez que a cooperação heterossexual é uma das forças estabilizadoras das sociedades funcionais. O feminismo, como umas das armas do marxismo cultural, tem como propósito destruir a unidade social como forma de garantir mais poder ao governo. Essa é uma das razões que faz com que os governos ocidentais sejam os principais financiadores da agenda feminista; quanto maior for a influência deste movimento, maior vai ser o poder do governo junto da sociedade.

Mas como em tudo o que envolve o esquerdismo, embora isto seja bom para quem tem planos ditatoriais, isto é mau para a sociedade. Primeiro, isto põe uma camisa de forças na atracção masculina. Segundo, isto vai isolar ainda mais a mulher - já de si rodeada de leis e éditos governamentais que a tornam virtualmente intocável. Por fim, isto é mau para os casamentos uma vez que muitos deles tem início precisamente em momentos onde a mulher atrai o homem através da sua beleza.

Modificado a partir do original


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Filhos segundo o feminismo

Numa popular página do facebook foi colocada no mural a imagem que se segue:


Os comentários foram o que se esperava, com a excepção do primeiro que se vê, e o último.

"Clássica" ou não, não deixa de ser verdade que muitas mulheres que caíram no engodo do feminismo descobrem mais tarde que foram enganadas.



O tradicional egocentrismo da mulher feminista.

Segundo esta idiota, querer ter filhos é uma "imposição social" e não algo que a esmagadora maioria das mulheres naturalmente deseja.


Esta frase resume em si a necessidade de se lutar contra o feminismo. Esta mulher acha que é um "conceito ignorante" uma mulher querer dar continuidade à raça humana. Como se lê nesta tradução, "Os inimigos da cooperação heterossexual, e os inimigos da procriação, são inimigos da raça humana." O feminismo é inimigo da raça humana porque indoutrinou milhares de mulheres a ver a natalidade não como algo de importante mas sim como uma "imposição social."


Quem diz que a mãe é mais importante que o pai são as próprias feministas. O resto da sociedade sabe que tanto o pai com o a mãe são importantes para o desenvolvimento da criança.


Esta idiota parece afirmar que o motivo por trás do crescente número de mães solteiras prende-se com as as "imputações sociais" que são colocadas sobre os ombros das mulheres. Isto e facilmente refutado se nos apercebermos que no passado as mães solteiras eram em menor número, mas as supostas "imposições sociais" era tão ou mais fortes do que são agora.

Porque será?


Não se sabe bem quando é que uma mulher tinha que ter filhos para ter valor como ser humano.


Esta idiota qualifica um filho de "apêndice".


Sim, "libertem-se". Os gatos agradecem.


Segundo esta jovem, uma mulher que resolve não ter filhos está a ter uma atitude "desafiadora" como ser-se negro, gay ou transsexual. Só que ninguém escolhe ser negro; é-se negro mesmo antes de sair do útero materno. Além disso, o que há de "desafiador" em não querer ser mãe? Isso é a mesma coisa que dizer que o homem que não quer trabalhar está a ser "desafiador".


Só que ninguém defende que a mulher nasceu exclusivamente para ser mãe.




Egoísmo, feminismo e ódio a Deus manifesto neste comentário.



Mas no meio deste satanismo, houve uma mulher que disse coisas importantes:

"A melhor coisa em ser mulher é poder ser mãe".



Reino Unido financia 9.500.000 Esterilizações Forçadas na Índia para "Deter o Aquecimento Global"


Os principais membros de proeminentes ONGs indianas acusaram de "racismo" o governo do Reino Unido em função de "dezenas de milhões de libras" para esterilizar pobres da Índia no que eles dizem ser uma tentativa equivocada de combate ao aquecimento global.

O governo do Reino Unido tem financiado agências que prometem realizar um certo número de esterilizações, uma quota que foi aparentemente cumprida com crueldade total e uma insensibilidade chocante, de acordo com a matéria do canal internacional de notícias, Russia Today:

A reportagem do canal Russia Today visitou a Índia e falou à polícia local que lhes disseram que eles invadiram os escritórios das agências de ajuda locais e confiscaram vídeos que mostram os maus-tratos terríveis nas mulheres. Em alguns casos, isso envolveu mais de 80 esterilizações sendo realizadas em apenas 3 horas em ambientes sem nenhuma higiene, numa escola local.

O jornal Britânico The Guardian também detalhou relatos de que as mulheres foram operadas deitadas na palha em dependências e saiam gritando de dor de acordo com as ONGs e defensores dos direitos humanos:

"Activista dos direitos humanos, Devika Biswas disse ao tribunal que "esterilizações desumanas, particularmente nas áreas rurais, continuam com descaso pela vida das mulheres pobres". Biswas afirmou que 53 mulheres pobres e de baixa casta foram caçadas e esterilizadas em operações realizadas por tochas que deixou três sangrando muito e levou a um aborto, uma mulher que estava grávida de três meses. "Após as cirurgias, todas as 53 mulheres estavam chorando de dor. Embora tivessem necessidade desesperada de cuidados médicos, não apareceu ninguém para ajudá-las", disse ela.

Numa entrevista ao Canal de Notícias, o Dr Abhisit Das, director do Centro de Saúde e da Justiça Social, disse que o programa inteiro fedia a mentalidade de velho imperialismo do "colonialismo" e "racismo" onde os pobres foram responsabilizados pelos excessos dos ricos. Relatado no Russia Today.

Um documento recém-lançado mostra que o governo britânico está interessado em reduzir a população da Índia para reduzir gases de efeito estufa para combater o aquecimento global.

As agências recebem 1.500 rúpias por esterilização do Governo Britânico que, de acordo com um documento de trabalho publicado no combate ao aquecimento global, "argumentou que a redução do número da população iria cortar gases de efeito estufa". 1.500 rúpias é um pouco mais de 17 libras esterlinas e o Governo Britânico destinou 166 milhões de libras para o esforço, que significa aproximadamente a nove milhões e meio de esterilizações.

Hoje, ambos, a reportagem do canal Russia Today e do The Guardian concordam que as esterilizações eram muitas vezes realizadas por força ou engano, e frequentemente em condições horríveis, medievais e demonstravam uma preocupação apenas com o cumprimento de quotas e um desprezo pelo bem-estar das mulheres operadas.

No entanto, como o Governo Britânico financiou apenas as agências em sua "batalha contra o aquecimento global", eles negaram qualquer conhecimento sobre isso, e - é claro - emitiram uma condenação. Um pouco tarde demais, porém, para as dezenas de milhares de vítimas desta última batalha contra o aquecimento global.


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Três funcionárias de creche detidas por forçarem crianças a lutar

Três funcionárias de uma creche em Dover, no estado norte-americano de Delaware, foram detidas e acusadas de promover lutas entre as crianças que eram filmadas.

Tiana Harris, Estefania Myers e Lisa Parker são acusadas de promover um «clube de combate» para crianças.

Alegadamente, as funcionárias riam enquanto filmavam as crianças de três anos a lutar.

A polícia apreendeu vídeos das lutas.

As imagens mostram que as crianças não se estavam a divertir e, num dos vídeos, uma das crianças chora e tenta abandonar a luta mas é empurrada de volta pelas funcionárias, relatou Tim Stump, comandante da polícia de Dover.

A creche foi encerrada e a sua licença cancelada.

Os pais das crianças que frequentavam a creche estão indignados e chocados.

Fonte

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Se nós não vivêssemos numa cultura 100% vaginocêntrica, incidentes como este (e muitos outros que envolvem violência contra crianças levada a cabo por mulheres) seriam alvo de investigação mais aprofundada, para além de um rol infindável de "estudos".

Como já foi dito por várias pessoas, as mulheres são tão violentas como os homens. A diferença é que a maior parte da violência feminina é dirigida a crianças, idosos e outras mulheres. Tentar colocar os homens como perpetuadores únicos, e as mulheres como vítimas exclusivas, não só é misândrico, como não está de acordo com os dados disponíveis.

Obviamente, quem ganha com esta visão unidireccional da violência são as instituições cujo financiamento depende do paradigma "mulher = vítima", "homem = agressor".


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Machismo causa que mulher tente matar filha de 6 anos

Quando os vizinhos encontraram Adrianna Harmon (6 anos) deitada sobre a sua cama, coberta de sangue e gravemente ferida, ela declarou à polícia que "A mãe tentou-me matar." Agora, a sua mãe, Tasha D. Harmon (30 anos), encontra-se aprisionada e acusada de tentativa de homicídio.

Documentos legais disponibilizados na Sexta-Feira revelaram que a mulher disse à polícia que "Enlouqueci e tentei matar a minha filha e cometer suicídio."

A filha de Harmon sofreu ferimentos gravíssimos, incluindo um pulmão perfurado causado pelo esfaqueamento do peito, mas espera-se que recupere.

Pouco depois das 2:30 a.m, Harmon dirigiu-se ao apartamento dos vizinhos e disse, "Acabei de esfaquear a minha filha e a mim mesmo," reportou o Channel 3000. Ela tinha ferimentos no peito e na garganta, causados por auto-esfaqueamento. A polícia acredita que Harmon esfaqueou a filha várias vezes com uma faca de carne quando a filha dormia. Desconhece-se o motivo por trás desta tentativa de assassínio.

Harmon foi levada para um hospital antes de ser conduzida a uma prisão. Os registos legais revelam que tinha já sido condenada em 2007 por colocar vidas em perigo e por emitir cheques sem provisão.


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Segundo se diz, apesar das mulheres serem as responsáveis primárias pela violência doméstica contra crianças, este tipo de violência raramente recebe o tipo de publicidade que merece. Não há só uma razão por trás deste silêncio selectivo, mas provavelmente isso deve-se - como sempre - ao dinheiro.

Uma vez que a indústria da violência doméstica é uma das formas através da qual a agenda feminista é financiada, não é do seu interesse colocar a mulher no papel de acusada quando a sua agenda depende do vitimismo feminino. Se mais vítimas precisarem de apoio financeiro, menos sobrará para as vítimas femininas. O seu propósito, portanto, não é ajudar as vítimas da violência doméstica, mas sim usar esses casos para avançar com a sua agenda política [feminismo].

Levando isto em conta, não é de todo interesse seu gerar outros perpetradores ou outros criminosos que não o homem. Consequentemente, a violência levada a cabo por mulheres é virtualmente ignorada pelo movimento feminista. Quem sofre com isso, obviamente, são as crianças. Mas, sendo o movimento feminista um dos motores do avanço da assassina agenda aborcionista, fica por demais óbvio que elas não se interessam por aí além com o bem estar das crianças.


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O feminismo como inveja do papel masculino



Voltemo-nos agora para o segundo ponto em torno do estatuto da mulher, nomeadamente, na implícita complementaridade e cooperação sexual. Isto significa que o seu estatuto não pode ser mantido mal a sua complementaridade é afastada por um ideal normativo de igualdade sexual e competição.
O movimento feminista, obviamente, tem levado a cabo tal afastamento e, desde logo, fragilizado o respeito dirigido às mulheres que elas [as feministas] dizem estar a promover. Tentarei agora explicar como é que isso aconteceu.
Um ponto a reter antes de continuar: a maior parte das críticas ao feminismo centra-se na refutação das suas doutrinas, tais como a atribuição de características femininas à educação ["socialização"] e não à natureza. Eu tomarei uma aproximação distinta.

Embora tal refutação formal das suas doutrinas tenha o seu valor, parece-me que a mesma não leva em consideração a característica fundamental do feminismo. Na sua essência, o movimento feminista não é um conjunto de ideais, mas sim um conjunto de atitudes - ou de emoções. A "teoria" feminista, tal como é grandiosamente conhecida, é simplesmente o que as mulheres do movimento inventaram como justificação post facto para as suas atitudes e emoções.

Um excessivo foco nas doutrinas feministas parece-me ser sintomático da falácia racionalista: a crença de que as pessoas são primariamente motivadas por ideais. Se elas de facto o fossem, sem dúvida que a melhor forma de combater uma doutrina estabelecida seria demonstrar que as suas crenças são falsas. Mas no caso do feminismo, mais até do que no caso do Marxismo ou outras ideologias políticas, são as crenças que são motivadas pelas várias necessidades pessoais e não-racionais. Devido a isto, proponho que o feminismo seja melhor entendido através duma consideração da feminista em si.

Uma feminista pode ser estritamente e propriamente definida como uma mulher que têm inveja do papel masculino. Por "papel masculino" eu defino, primariamente, como alguém que é protector, provedor e guia - em vez de cuidador ou assistente. Este papel masculino envolve:
  • 1) independência, acção e competição numa sociedade impessoal fora do ambiente familiar,
  • 2) o uso de linguagem de comunicação e análise (em vez de expressividade ou manipulação emocional),
  • 3) comportamento deliberado tendo em vista um fim objectivo (em vez de estados de satisfação subjectivos), e
  • 4) o uso da razão práctica (em vez dos impulsos emocionais).
Tanto a mulher feminista como a mulher não-feminista sentem que estas características tipicamente masculinas têm primazia natural sobre as suas. Eu prefiro usar o termo "primazia" em vez de "superioridade" uma vez que tanto as características masculinas como as características femininas são necessárias para a propagação da raça humana.

Um sinal da primazia masculina é o facto da inveja dirigida ao papel feminino ser virtualmente inexistente - mesmo, segundo sei, entre os homens homossexuais.

As mulheres normais sentem-se atraídas por características masculinas e desejam fazer parceria com o homem que as possui. As sociedades saudáveis caracterizam-se por uma reciprocidade cooperativa entre os sexos, mas uma reciprocidade desigual no sentido de envolver a liderança masculina sobre a fêmea - algo análogo a danças de salão.

Por outro lado, a resposta feminista à primazia masculina, tem sido um sentimento de inadequação em relação ao homem - um sentimento mal disfarçado com o uso de termos defensivos como "igualdade." Ela anseia possuir a masculinidade directamente, na sua pessoa, em vez de fazer parceria com um homem. É precisamente isto que a arrasta para o beco sem saída da inveja.

Provavelmente mais do que invejar o papel masculino, a feminista cobiça as recompensas externas associadas à performance bem sucedida: estatuto social, reconhecimento, riqueza e a hipótese de poder controlar directamente a riqueza (em vez de ser suportada por ela). A feminista não dá muita atenção ao vasto número de homens que batalham (sem sucesso) para realizar as exigências do seu papel masculino.

Inveja.

Consideremos primeiramente, a inveja. Ela envolve algo bom e desejável na outra pessoa. Até aqui, isto é análogo à emulação. A diferença consiste no facto do emulador estar primariamente interessado no aumento do seu poder, enquanto que a inveja, que deseja reduzir a pessoa invejada e não elevar o invejoso, é uma característica negativa. O invejoso normalmente não admite isto de modo explícito, preferindo afirmar ter sido "enganado" - quer seja pela pessoa por quem sente inveja, quer seja pela sociedade em que ambos estão inseridos.

O invejoso esconde a sua inveja com um [falso] zelo por "justiça." Normalmente, o invejoso declara que quer "regras justas na competição" ao mesmo tempo alega que o sistema está "adulterado."

A inveja, no entanto, é um sentimento distinto da justiça uma vez que é fundamentalmente impossível satisfazer uma pessoa invejosa. A pessoa com uma indignação justa quer genuinamente chegar a um acordo final e avançar com a sua vida. Por contraste, se o invejado concede algo ao invejoso, isto apenas revela ainda mais a superioridade do invejado, causando assim ainda mais raiva e inveja por parte do invejoso.

Uma das razões por trás do avanço das exigências feministas deve-se ao facto dos homens não se perturbarem com a inveja. Estes homens não entendem a psicologia [de inveja] por trás das acções das feministas. O facto de genuinamente se preocuparem com as mulheres, e desejarem promover o seu bem estar, faz com que os homens não poupem esforços nas suas tentativas de se chegar a um acordo ou a um compromisso. Eles realmente pensam que algumas limitadas concessões podem persuadir as feministas, e mostrar que os homens não são assim tão maus como elas pensam.

Mas é metafisicamente impossível "conceder" aquilo que as feministas invejam: a performance bem sucedida do papel masculino, incluindo a superação dos riscos, a transposição dos obstáculos, e conquistas objectivamente verificáveis. O que os apaziguadores na verdade concedem às mulheres é parte das aparências externas e dos prémios dessa conquista. É isso que está por trás da admissão corporativa e das preferências promocionais.

Mas uma análise mais cuidada revela o porquê de tais concessões nunca poderem satisfazer uma mulher feminista uma vez que ela sente-se humilhada precisamente pela realização de que o seu avanço mais não é que um não-merecido acto de cavalheirismo por parte do odiado "patriarcado". É difícil imaginar um meio mais eficiente de agitar a sua frustração e exacerbar o seu ressentimento. (A situação das preferências rácicas, incidentalmente, é precisamente análoga. Devido a isto, um livro em torno dos beneficiários negros da "acção afirmativa" é correctamente intitulado de "A Raiva da Classe Privilegiada" - The Rage of a Privileged Class.)

De facto, as concessões são entendidas como sinal de fraqueza, gerando assim uma atmosfera para mais concessões - um ciclo que só pode ser terminado com a destruição total do invejado. Dito de outro modo, a alegação feminista de que elas são motivadas pelo amor à justiça é pura fantasia. O feminismo não é uma demonstração de indignação justa, mas sim um dos mais bem sucedidos movimentos baseados no ódio. [É importante ressalvar que todos os movimentos baseados no ódio - nazismo, comunismo, supremacismo branco, supremacismo negro, etc - alegam sempre estar a lutar motivados pelo "amor à justiça"]

Na prática, como uma feminista nunca pode ser igual ao homem no papel masculino, ela concentra os seus esforços na sabotagem desse papel. Ou seja, como ela não consegue o nivelamento por cima. ela contenta-se com o nivelamento por baixo. [O que também demonstra o porquê das mães feministas fazerem todos os possíveis para que os seus filhos - machos - cresçam o menos másculos possível - "gender neutral"]

A consequência práctica do poder político feminista é a elevação máxima de barreiras aos homens que tentam "fazer o que sabem" (cumprir o seu papel). Por exemplo, as mulheres podem não ter as carreiras profissionais glamorosas e bem sucedidas que imaginaram, mas basta uma acusação de "assédio" para destruir a carreira dum homem cujo sucesso ela nunca poderia imitar. Não há qualquer dúvida que muitas mulheres obtém algum tipo de gratificação sádica ao exercerem tal poder sobre os homens. Eu mesmo já ouvi uma mulher a gabar-se de ter causado o despedimento de 3 homens.

Uma completa indústria legal, fortemente baseada em crimes recentemente inventados - onde só os homens podem ser culpados e só as mulheres podem ser vítimas - germinou no espaço duma geração. Perante a propagação de tal comportamento, obviamente que a tradição ocidental de nutrir uma estima elevada pela mulher não irá sobreviver indefinidamente. As mulheres que se questionam do porquê os homens não as "respeitarem como antigamente" podem muito bem procurar a resposta no espelho mais próximo.

A inveja do papel masculino tem, também. consequências devastadoras para a performance da mulher no seu próprio papel. Embora o seu papel possa ser secundário ou de apoio em relação ao papel do homem, ele é igualmente importante. A mulher dá à luz, cuida, e, em larga parte, educa a próxima geração. De forma geral, a feminista recusa-se levar a cabo o seu papel natural, ou então exerce-o de um modo ressentido, fraco e pobre. Devido a isto, o feminismo não pode de maneira nenhuma ser tratado como uma folia pessoal por parte de mulheres mimadas, mas sim como inimigo mortal da sociedade onde essa ideologia parasita.

Os inimigos da cooperação heterossexual, e os inimigos da procriação, são inimigos da raça humana.

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A primeira parte deste artigo pode ser lida aqui.